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É notável que todo o percurso filosófico desenvolvido por Karl Popper trouxe grandes contribuições para a epistemologia da primeira metade do século XX, bem como críticas ao positivismo lógico, pensamento que era considerado na época como imperioso. Nas páginas das obras do filósofo austríaco, constata-se não só seu incômodo perante os problemas da indução e do verificacionismo, mas também a preocupação epistemológica, ética, social e política, isto é, formas de verificar e observar — empirismo — os objetos na natureza de modo racional. Essas questões pressupõem não somente seu modo de compreender e tentar solucionar problemas filosóficos, mas também o que foi enfatizado diversas vezes em seus escritos, que é esta a proposta da busca de um mundo melhor: a defesa de uma sociedade aberta, crítica e libertária. De início, vale considerar a análise da tolerância como fundamento do método falseacionista, do racionalismo crítico e da prática política no pensamento de Karl Popper.



Nancy Nunes de Souza e Bortolo Valle. Karl Popper:

conhecimento e tolerância. Curitiba: CRV, 2017 (com adaptações).

No que se refere às ideias e a aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item a seguir.



No contexto em que aparece, o termo “falseacionista” (último período) pode significar a propriedade de uma ideia, hipótese ou teoria se mostrar falsa.
  • A: Certo
  • B: Errado

Aprimorar a saúde mental e física, prevenir doenças, ajudar a suportar o estresse, lidar com sentimentos de impotência e racionalizar fracassos de modo mais positivo e produtivo: são essas as promessas de um amplo leque de técnicas que, baseadas na ciência, podem adequar-se a necessidades ou circunstâncias de qualquer um. Algumas visam alterar estilos cognitivos e emocionais — ou seja, como racionalizar as causas de sucessos e fracassos —, outras se concentram em repetir chavões de autoafirmação. Há ainda técnicas voltadas para treinar a esperança — pensamento orientado por objetivos em que as pessoas percebem que podem produzir itinerários para metas desejadas e a motivação necessária para segui-los —, praticar a gratidão e o perdão ou cultivar o otimismo — uma diferença individual variável que reflete em que medida as pessoas mantêm expectativas favoráveis sobre o futuro. Em síntese, todos esses métodos compartilham alguns atributos. De um lado, são feitos sob medida para um consumo rápido; de outro lado, dizem proporcionar retornos rápidos e mensuráveis em troca de pouco investimento e esforço.



Edgar Cabanas. Happycracia: fabricando cidadãos felizes.

Trad. Humberto do Amaral. São Paulo: Ubu Editora, 2022 (com adaptações).

Considerando as ideias e as propriedades linguísticas do texto precedente, julgue o item que se segue.



Estariam mantidas a correção gramatical e a coerência das ideias do texto caso fossem suprimidos do primeiro período, concomitantemente, os dois-pontos, empregados após “produtivo”, e o vocábulo “essas”.
  • A: Certo
  • B: Errado

Leia o texto para responder a questão.



Uma analogia frequentemente usada para falar de divulgação científica descreve o cientista como um ser enclausurado em uma torre de marfim isolada do resto da sociedade. A metáfora costuma ser a deixa para defender que ele tem o dever de descer da torre ou construir pontes para compartilhar o conhecimento produzido na academia com o cidadão comum. Essa história sempre me pareceu estranha por retratar a pesquisa acadêmica como uma torre de marfim: uma estrutura sólida, robusta e imaculada.

É óbvio que cientistas sabem algumas coisas com um grau muito alto de certeza. Computadores, celulares e bombas atômicas estão aí para provar o sucesso acachapante das leis da física em fazer previsões sobre a realidade. Da mesma forma, ninguém discutiria no meio médico que antibióticos são capazes de matar bactérias, ou que a insulina salvou a vida de milhões de diabéticos.

Ao mesmo tempo, porém, quase um século de estudos sobre nutrição não conseguiu responder a questões básicas, como saber se é melhor basear uma dieta em carboidratos ou lipídeos. Décadas de investimento na neurobiologia dos transtornos mentais tiveram um impacto raso na saúde mental das populações. E os bilhões de dólares investidos em pesquisa básica sobre Alzheimer que se converteram em praticamente nada de útil na clínica? Em algumas áreas da ciência, ao menos, a tal torre de marfim está mais para um castelo de cartas.

Os defensores da ciência serão rápidos em argumentar que o fracasso desses campos não se traduz necessariamente em uma mácula no currículo da pesquisa acadêmica. Alguns problemas são simplesmente difíceis, e é perfeitamente possível que, a qualquer momento, essas décadas de investimento em pesquisa comecem a trazer seu retorno para a sociedade.

Minha impressão é de que a pesquisa acadêmica tem muitos pontos a serem melhorados – e minha intenção, mais do que a propagandear, é me debruçar sobre suas mazelas. Que ninguém pense, porém, que estou descendo da torre de marfim para fazê-lo. Pelo contrário, sempre estive falando ao rés do chão: se há alguma torre nessa história, meu intuito é ajudar a construí-la.

(Olavo Amaral. Torres de marfim, castelos de cartas e telhados de vidro. www.nexojornal.com.br, 23.08.2022. Adaptado)

De acordo com informações presentes no texto, é correto afirmar que
  • A: uma comparação didática é feita para validar a visão do autor de que pesquisas feitas com rigor científico são irretocáveis.
  • B: a falta de respostas para algumas questões favorece a visão de que a ciência está fadada a desaparecer das práticas humanas.
  • C: o autor, apesar de não refutar a importância de certas pesquisas, acredita que é necessário analisar com afinco as falhas acadêmicas.
  • D: a estranheza que a analogia causa ao autor se deve à sua natureza complexa, que não ajuda a popularizar a função da ciência.
  • E: descer da metafórica torre de marfim é algo que o autor não está disposto a fazer, ainda que reconheça ser necessário falar com as massas.

OIT: desigualdades de gênero no emprego são maiores do que se pensava


Um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela que as diferenças entre os gêneros no acesso ao emprego e às condições de trabalho são maiores do que se pensava anteriormente. Um novo indicador, desenvolvido pela OIT, capta todas as pessoas sem emprego que estão interessadas em encontrar um emprego. Por esse motivo, ele reflete um quadro muito mais sombrio da situação das mulheres no mundo do trabalho do que a taxa de desemprego mais comumente usada. O documento “Novos dados esclarecem as diferenças de gênero no mercado de trabalho”, indica que 15% das mulheres em idade produtiva em todo o mundo gostariam de trabalhar, mas não têm emprego, em comparação com 10,5% dos homens.

A lacuna de postos de trabalho é particularmente grave nos países em desenvolvimento, onde a proporção de mulheres incapazes de encontrar uma vaga chega a 24,9% nos países de baixa renda. A taxa correspondente para os homens na mesma categoria é de 16,6%, um nível preocupantemente alto, mas significativamente inferior ao das mulheres.

A análise aponta que as responsabilidades pessoais e familiares, incluindo o trabalho de cuidados não remunerado, afetam desproporcionalmente as mulheres. Essas atividades se tornam um impedimento não apenas para uma contratação, mas também para procurar emprego ativamente ou para estarem disponíveis para trabalhos de última hora.



(ONU News. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2023/03/1810927. Adaptado)

O sinal indicativo de crase está corretamente empregado na alternativa:
Alternativas
  • A: A participação dos homens no mercado de trabalho deve ser semelhante à das mulheres.
  • B: As mulheres estão aptas à competir por qualquer vaga de emprego, contanto que a sociedade lhes dê oportunidades.
  • C: O direito ao trabalho é inerente à toda mulher, embora em muitos lugares a equidade de gênero ainda seja um desafio.
  • D: O trabalho à que as mulheres aspiram deve levar em consideração também seus direitos reprodutivos.
  • E: Muitas pessoas dedicam-se à pesquisas sobre o impacto do desequilíbrio de gênero na economia dos países.

OIT: desigualdades de gênero no emprego são maiores do que se pensava



Um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela que as diferenças entre os gêneros no acesso ao emprego e às condições de trabalho são maiores do que se pensava anteriormente. Um novo indicador, desenvolvido pela OIT, capta todas as pessoas sem emprego que estão interessadas em encontrar um emprego. Por esse motivo, ele reflete um quadro muito mais sombrio da situação das mulheres no mundo do trabalho do que a taxa de desemprego mais comumente usada. O documento “Novos dados esclarecem as diferenças de gênero no mercado de trabalho”, indica que 15% das mulheres em idade produtiva em todo o mundo gostariam de trabalhar, mas não têm emprego, em comparação com 10,5% dos homens.

A lacuna de postos de trabalho é particularmente grave nos países em desenvolvimento, onde a proporção de mulheres incapazes de encontrar uma vaga chega a 24,9% nos países de baixa renda. A taxa correspondente para os homens na mesma categoria é de 16,6%, um nível preocupantemente alto, mas significativamente inferior ao das mulheres.

A análise aponta que as responsabilidades pessoais e familiares, incluindo o trabalho de cuidados não remunerado, afetam desproporcionalmente as mulheres. Essas atividades se tornam um impedimento não apenas para uma contratação, mas também para procurar emprego ativamente ou para estarem disponíveis para trabalhos de última hora.



(ONU News. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2023/03/1810927. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a expressão em destaque está corretamente substituída pelo pronome na forma entre parênteses.
  • A: Capta todas as pessoas (capta-lhes).
  • B: Ele reflete um quadro (ele reflete-lo).
  • C: Novos dados esclarecem as diferenças (esclarecem-nas).
  • D: Incapazes de encontrar uma vaga (encontrar-na).
  • E: Afetam desproporcionalmente as mulheres (afetam- -as).

OIT: desigualdades de gênero no emprego são maiores do que se pensava

Um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela que as diferenças entre os gêneros no acesso ao emprego e às condições de trabalho são maiores do que se pensava anteriormente. Um novo indicador, desenvolvido pela OIT, capta todas as pessoas sem emprego que estão interessadas em encontrar um emprego. Por esse motivo, ele reflete um quadro muito mais sombrio da situação das mulheres no mundo do trabalho do que a taxa de desemprego mais comumente usada. O documento “Novos dados esclarecem as diferenças de gênero no mercado de trabalho”, indica que 15% das mulheres em idade produtiva em todo o mundo gostariam de trabalhar, mas não têm emprego, em comparação com 10,5% dos homens.

A lacuna de postos de trabalho é particularmente grave nos países em desenvolvimento, onde a proporção de mulheres incapazes de encontrar uma vaga chega a 24,9% nos países de baixa renda. A taxa correspondente para os homens na mesma categoria é de 16,6%, um nível preocupantemente alto, mas significativamente inferior ao das mulheres.

A análise aponta que as responsabilidades pessoais e familiares, incluindo o trabalho de cuidados não remunerado, afetam desproporcionalmente as mulheres. Essas atividades se tornam um impedimento não apenas para uma contratação, mas também para procurar emprego ativamente ou para estarem disponíveis para trabalhos de última hora.



(ONU News. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2023/03/1810927. Adaptado)

Há palavra empregada em sentido figurado na seguinte alternativa:
  • A: Um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela que as diferenças entre os gêneros no acesso ao emprego... (1o parágrafo).
  • B: Um novo indicador, desenvolvido pela OIT, capta todas as pessoas sem emprego que estão interessadas em encontrar um emprego. (1o parágrafo).
  • C: Por esse motivo, ele reflete um quadro muito mais sombrio da situação das mulheres no mundo do trabalho... (1o parágrafo).
  • D: ... 15% das mulheres em idade produtiva em todo o mundo gostariam de trabalhar... (1o parágrafo).
  • E: ... as responsabilidades pessoais e familiares, incluindo o trabalho de cuidados não remunerado, afetam desproporcionalmente as mulheres. (3o parágrafo).

OIT: desigualdades de gênero no emprego são maiores do que se pensava

Um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela que as diferenças entre os gêneros no acesso ao emprego e às condições de trabalho são maiores do que se pensava anteriormente. Um novo indicador, desenvolvido pela OIT, capta todas as pessoas sem emprego que estão interessadas em encontrar um emprego. Por esse motivo, ele reflete um quadro muito mais sombrio da situação das mulheres no mundo do trabalho do que a taxa de desemprego mais comumente usada. O documento “Novos dados esclarecem as diferenças de gênero no mercado de trabalho”, indica que 15% das mulheres em idade produtiva em todo o mundo gostariam de trabalhar, mas não têm emprego, em comparação com 10,5% dos homens.

A lacuna de postos de trabalho é particularmente grave nos países em desenvolvimento, onde a proporção de mulheres incapazes de encontrar uma vaga chega a 24,9% nos países de baixa renda. A taxa correspondente para os homens na mesma categoria é de 16,6%, um nível preocupantemente alto, mas significativamente inferior ao das mulheres.

A análise aponta que as responsabilidades pessoais e familiares, incluindo o trabalho de cuidados não remunerado, afetam desproporcionalmente as mulheres. Essas atividades se tornam um impedimento não apenas para uma contratação, mas também para procurar emprego ativamente ou para estarem disponíveis para trabalhos de última hora.



(ONU News. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2023/03/1810927. Adaptado)

A partir dos dados publicados no relatório da OIT, é possível concluir que
  • A: o acesso ao emprego foi dificultado para as mulheres nos últimos anos em comparação a períodos anteriores.
  • B: 24,9% das pessoas desempregadas nos países em desenvolvimento, atualmente, são mulheres.
  • C: os desequilíbrios de gênero no acesso ao emprego são maiores nos países desenvolvidos.
  • D: 15% das mulheres que não conseguem emprego nos países em desenvolvimento estão em idade produtiva.
  • E: o novo indicador considera como desempregadas um número maior de pessoas quando comparado a outros indicadores.

Assinale a alternativa em que a flexão do substantivo composto no plural é feita da mesma forma que ocorre com a palavra “flor-de-maio”.
  • A: beija-flor
  • B: estrela-do-mar
  • C: segunda-feira
  • D: cirurgião-dentista
  • E: bem-me-quer

Assinale a alternativa em que a introdução das vírgulas no trecho foi feita em conformidade com a norma-padrão de pontuação.
  • A: É assinada, pelo senhor diretor, do Jardim Botânico... (1o parágrafo)
  • B: ... e diz que, a partir do dia 27, vale a pena visitar o Jardim... (1o parágrafo)
  • C: Mas havia, ainda muita coisa, para ler e escrever... (2o parágrafo)
  • D: ... desconfio que, esse impulso que tive ao ler a notícia, ficará no que foi... (3o parágrafo)
  • E: ... às vezes, ainda vale a pena, escrever uma crônica. (5o parágrafo)

O trecho – No fundo, a minha secreta esperança é de que estas linhas sejam lidas por alguém... (4o parágrafo) – pode ser assim reescrito, em conformidade com a norma- -padrão de regência e emprego dos pronomes relativos:
  • A: No fundo, espero secretamente de que estas linhas sejam lidas por alguém...
  • B: No fundo, tenho secretamente o desejo cujas estas linhas sejam lidas por alguém...
  • C: No fundo, secretamente anseio por que estas linhas sejam lidas por alguém...
  • D: No fundo, tenho secretamente esperanças onde estas linhas sejam lidas por alguém...
  • E: No fundo, secretamente almejo de que estas linhas sejam lidas por alguém...

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