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 O Lado Negro do Facebook

Por Alexandre de Santi

O Facebook é, de longe, a maior rede da história da humanidade. Nunca existiu, antes, um lugar onde 1,4 bilhão de pessoas se reunissem. Metade de todas as pessoas com acesso à internet, no mundo, entra no Facebook pelo menos uma vez por mês. Em suma: é o meio de comunicação mais poderoso do nosso tempo, e tem mais alcance do que qualquer coisa que já tenha existido. A maior parte das pessoas o adora, não consegue conceber a vida sem ele. Também pudera: o Facebook é ótimo. Nos aproxima dos nossos amigos, ajuda a conhecer gente nova e acompanhar o que está acontecendo nos nossos grupos sociais. Mas essa história também tem um lado ruim. Novos estudos estão mostrando que o uso frequente do Facebook nos torna mais impulsivos, mais narcisistas, mais desatentos e menos preocupados com os sentimentos dos outros. E, de quebra, mais infelizes.

No ano passado, pesquisadores das universidades de Michigan e de Leuven (Bélgica) recrutaram 82 usuários do Facebook. O estudo mostrou uma relação direta: quanto mais tempo a pessoa passava na rede social, mais infeliz ficava. Os cientistas não sabem explicar o porquê, mas uma de suas hipóteses é a chamada inveja subliminar, que surge sem que a gente perceba conscientemente. Já deve ter acontecido com você. Sabe quando você está no trabalho, e dois ou três amigos postam fotos de viagem? Você tem a sensação de que todo mundo está de férias, ou que seus amigos viajam muito mais do que você. E fica se sentindo um fracassado. “Como as pessoas tendem a mostrar só as coisas boas no Facebook, achamos que aquilo reflete a totalidade da vida delas”, diz o psiquiatra Daniel Spritzer, mestre pela UFRGS e coordenador do Grupo de Estudos sobre Adições Tecnológicas. “A pessoa não vê o quanto aquele amigo trabalhou para conseguir tirar as férias”, diz Spritzer.

E a vida em rede pode ter um efeito psicológico ainda mais assustador. Durante 30 anos, pesquisadores da Universidade de Michigan aplicaram testes de personalidade a 14 mil universitários. O resultado: os jovens da geração atual, que cresceram usando a internet, têm 40% menos empatia que os jovens de três décadas atrás. A explicação disso, segundo o estudo, é que na vida online fica fácil ignorar as pessoas quando não queremos ouvir seus problemas ou críticas – e, com o tempo, esse comportamento indiferente acaba sendo adotado também na vida offline.

Num meio competitivo, onde precisamos mostrar como estamos felizes o tempo todo, há pouco incentivo para diminuir o ritmo e prestar atenção em alguém que precisa de ajuda. Há muito espaço, por outro lado, para o egocentrismo. Em 2012, um estudo da Universidade de Illinois com 292 voluntários concluiu que, quanto mais amigos no Facebook uma pessoa tem, e maior a frequência com que ela posta, mais narcisista tende a ser – e maior a chance de fazer comentários agressivos.

Esse último resultado é bem surpreendente, porque é contraintuitivo. Ora, uma pessoa que tem muitos amigos supostamente os conquistou adotando comportamentos positivos, como modéstia e empatia. O estudo mostra que, no Facebook, tende a ser justamente o contrário.

Adaptado de Superinteressante. Disponível em:

http://super.abril. com.br/tecnologia/o-lado-negro-do-facebook/




Em “Já deve ter acontecido com você. Sabe quando você está no trabalho, e dois ou três amigos postam fotos de viagem?”, em função da valorização a um elemento da comunicação, predomina qual função da linguagem?





  • A: Metalinguística.
  • B: Apelativa.
  • C: Referencial.
  • D: Emotiva.
  • E: Fática.

 

A partir da livre reescrita dos fragmentos abaixo, assinale a alternativa que apresenta a correta e clara redação.




  • A: Os brasileiros ainda estão subjugados a extorsão praticada pelas instituições financeiras.
  • B: A defesa dos interesses econômicos da população é sinal de irracionalidade pelos pobres.
  • C: Apesar do brasileiro não ter máfia nos bancos, há semelhança do ponto de vista retórico.
  • D: A população brasileira assume dívidas bancárias com as quais não sabe lidar muito bem.
  • E: O livre mercado cujos adeptos são admiradores defendem a atitude adotada pelos bancos.

O acento gráfico utilizado na palavra “permanência” justifica-se porque




  • A: todas as proparoxítonas são acentuadas. Como a palavra é uma proparoxítona, ela deve ser acentuada.
  • B: é uma paroxítona terminada em “a”
  • C: é uma paroxítona terminada em ditongo.
  • D: é polissílaba
  • E: a sílaba tônica da palavra produz um som nasal.



Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) No trecho “O resultado: os jovens da geração atual, que cresceram usando a internet, têm 40% menos empatia que os jovens de três décadas atrás.”, a forma verbal “têm” está no plural para concordar com “os jovens de três décadas atrás”.

( ) As palavras “Bélgica” e “psicológico” acentuam-se devido à mesma regra.

( ) Em “Há muito espaço, por outro lado, para o egocentrismo”, o verbo “há” está acentuado por ser um monossílabo tônico terminado em -a.

( ) Em “os jovens de três décadas atrás”, as palavras “três” e “atrás” acentuam-se por serem oxítonas.






  • A: V – V – V – V.
  • B: F – V – V – F.
  • C: F – F – V – V
  • D: V – F – F – V.
  • E: F – V – F – F

Indique a opção em que as palavras destacadas estão corretamente grafadas de acordo com o sentido na frase.
  • A: A descrição é uma qualidade das pessoas educadas./ A discrição feita da testemunha era perfeita.
  • B: O espectador presenciou estarrecido o crime. / Viciado em jogo é um expectador diário.
  • C: O esperto em televisão ganha muito dinheiro. / O ladrão foi experto em aproveitar a oportunidade.
  • D: Velhos sábios fluem todos os momentos da vida. / Os acontecimentos não estão fruindo bem.
  • E: É eminente a chegada da luz. / O jogador que se despediu é figura iminente.

Em “Trabalhamos em horários irregulares, frequentemente à noite e de madrugada.”, o sinal indicativo de crase foi empregado:
  • A: para atender à regência do nome “irregulares”.
  • B: para atender à regência do verbo “trabalhar”.
  • C: por tratar-se de uma locução adverbial de base feminina.
  • D: para concordar com o advérbio “frequentemente”.
  • E: para atender à regência do nome “madrugada.


Poluição atmosférica pode reduzir quantidade de proteínas
nos alimentos
Pesquisa feita com trigo mostrou que essa queda pode ser de até 3%
nas próximas décadas

Quantidades elevadas de dióxido de carbono no ar impedem o trigo de produzir todas as proteínas necessárias para seu crescimento e para a nutrição humana (Thinkstock).
Um estudo feito em campos de trigo mostrou pela primeira vez que as mudanças climáticas podem comprometer a qualidade nutritiva dos alimentos. Isso ocorre porque níveis elevados de dióxido de carbono na atmosfera prejudicam a absorção pelas plantas de nitrato, utilizado para a síntese de proteínas essenciais para o ser humano. Segundo os especialistas, nas próximas décadas pode ocorrer uma queda de até 3% na quantidade de proteínas disponíveis para consumo. Realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, o estudo foi publicado no periódico Nature Climate Change neste domingo.
“A qualidade dos alimentos está declinando com os crescentes níveis de dióxido de carbono na atmosfera", afirma Arnold Bloom, professor do departamento de ciência das plantas e principal autor do estudo. Segundo ele, diversas explicações já foram elaboradas para essa queda de qualidade, mas o trabalho atual é o primeiro a demonstrar através de um estudo de campo que o dióxido de carbono em excesso inibe a conversão de nitrato em proteína nas plantações.
Esse processo, que é denominado assimilação, desempenha um papel primordial no crescimento da planta. O problema é ainda maior no caso dos alimentos, uma vez que o nitrogênio é utilizado para produzir proteínas necessárias para a nutrição do homem. O trigo corresponde a cerca de um quarto de toda a proteína na dieta humana ao redor do mundo.
Para observar a resposta do trigo a diferentes níveis de dióxido de carbono na atmosfera, os pesquisadores estudaram amostras cultivadas em 1996 e 1997, nos Estados Unidos. Nessa época, ar enriquecido com dióxido de carbono foi liberado nas plantações, criando um nível elevado de carbono nos locais de teste, similar ao que se espera acontecer nas próximas décadas. Amostras de trigo para controle também foram cultivadas, sem interferência nas taxas de carbono.
Depois de colhidas, todas as amostras foram imediatamente colocadas no gelo, e depois secas no forno e armazenadas a vácuo, para minimizar mudanças nos compostos de nitrogênio ao longo do tempo. Isso permitiu que, mais de uma década depois, os autores do estudo atual realizassem um tipo de análise química que não existia na época da colheita.
De acordo com os cientistas, a quantidade total de proteínas disponíveis para consumo humano vai sofrer uma queda de 3% à medida que os níveis de dióxido de carbono na atmosfera atingirem as estimativas para as próximas décadas. Uma intensa fertilização das plantações com nitrogênio poderia compensar parcialmente essa redução, mas causaria outras consequências, como aumento dos custos, além do aumento da contaminação das águas por nitrato e da emissão de óxido nitroso, que colabora com o efeito estufa.

Adaptado de http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/poluicao-...
ca-pode-reduzir-quantidade-de-proteinas-nos-alimentos









“...consumo humano vai sofrer uma queda de 3% à medida que os níveis de dióxido de carbono...”

A alternativa em que a crase foi utilizada seguindo a mesma regra aplicada na crase do excerto acima é

  • A: Descobriu-se tardiamente que o homem era fiel à esposa.
  • B: Foi à feira depois de passar pelo mercado.
  • C: Tornavam-se mais agressivos à proporção que os xingamentos aumentavam.
  • D: Entregou uma dúzia de rosas vermelhas à namorada.
  • E: Fabricava móveis à Luiz XV.

Em “Ela nos torna sensível à beleza da mulher estranha...", a crase foi utilizada 
  • A: por causa da regência do verbo “tornar" que exige em seu complemento o uso da preposição “a" e pelo fato de “beleza" ser precedida por artigo feminino “a".
  • B: por causa da regência do verbo “tornar" que exige em seu complemento o uso da preposição “a" e pelo fato de “mulher estranha" ser uma expressão feminina precedida por artigo feminino “a".
  • C: por causa da concordância necessária entre o termo feminino “sensível" e a expressão feminina “beleza da mulher estranha".
  • D: por causa da regência do nome “sensível" que exige em seu complemento o uso da preposição “a" e pelo fato de “mulher estranha" ser uma expressão feminina precedida por artigo feminino “a".
  • E: por causa da regência do nome “sensível" que exige em seu complemento o uso da preposição “a" e pelo fato de “beleza" vir precedido do artigo feminino “a".

Assinale a alternativa em que o termo em destaque apresenta uma inadequação quanto ao uso ou não do acento grave. 
  • A: “[...] o plano de contingência contra a crise hídrica [...]".
  • B: “[...] distribuição de água à população em pontos de apoio [...]".
  • C: “[...] nós estamos no processo de redução de pressão a noite [...]".
  • D: “[...] Caberá à Sabesp [...] a operação de abastecimento em pontos prioritários e a requisição [...]".
  • E: “[...] o atendimento à demanda de abastecimento de água [...]".


A seguinte frase tem todas as palavras grafadas corretamente:
 
  • A: Pessoa conhecia muito bem Lisboa e adimirava cada ponto da cidade.
  • B: O poeta português não gostava muito de viajar, mais às vezes tinha de sair de Lisboa.
  • C: Fernando foi obrigado a ir para a África quando o pai se tornou um agente diplomático.
  • D: Para Pessoa, ficar desacompanhado era uma forma de entreterimento.
  • E: O poeta deixou Lisboa muito pouco e sempre o fêz por motivos alheios à sua vontade.

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