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A substituição do termo destacado pelo pronome oblíquo adequado está de acordo com a norma-padrão em:
  • A: “Arranje uma dessas listas” (l 32-33) – Arranje-lhes
  • B: “fica aqui um convite” (l 31-32) – fica-o aqui
  • C: “listando as cem coisas” (l 1) – Listando-as
  • D: “Eu prefiro encarar a morte” (l 6-7) – Encarar-lhe
  • E: “Falta muito ainda” (l15) – Falta-o ainda


Substituindo-se o complemento verbal destacado pelo pronome oblíquo correspondente, observa-se um caso de próclise obrigatória em:
  • A: “aquelas que acolheram os princípios do Estado Democrático de Direito” (l. 8-9)
  • B: “Em 2008, escrevi um artigo para celebrar os 60 anos da declaração” (l. 24-25)
  • C: “fabricam os espaços da literatura, do econômico, do político” (l. 54-55)
  • D: “A vigilância deve adquirir aquela solidez própria da turba enfurecida” (l. 73-74)
  • E: “Mas as transformações econômicas das sociedades modernas suscitaram o bloqueio” (l. 84-85)


Falência múltipla
Lya Luft


Um jornalista comentou recentemente num programa de televisão que pediu a um médico seu amigo um diagnóstico do que está ocorrendo no Brasil: infecção, virose? A resposta foi perfeita: “Falência múltipla dos órgãos”.
Nada mais acertado. Há quase dez anos realizo aqui na coluna minhas passeatas: estas páginas são minha avenida, as palavras são cartazes. Falo em relações humanas e seus dramas, porém mais frequentemente nas coisas inaceitáveis na nossa vida pública. Esgotei a paciência dos leitores reclamando da péssima educação — milhares de alunos sem escola ou abrigados em galpões e salinhas de fundo de igrejas, para chegarem aos 9, 10 anos sem saber ler nem escrever.
Professores desesperados tentando ensinar sem material básico, sem estrutura, salários vergonhosos, estímulo nenhum. Universidades cujo nível é seguidamente baixado: em lugar de darem boas escolas a todas as crianças e jovens para que possam entrar em excelentes universidades por mérito e esforço, oferecem-lhes favorecimentos prejudiciais.
Tenho clamado contra o horror da saúde pública, mulheres parindo e velhos morrendo em colchonetes no corredor, consultas para doenças graves marcadas para vários meses depois, médicos exaustos trabalhando além dos seus limites, tentando salvar vidas e confortar os pacientes, sem condições mínimas de higiene, sem aparelhamento e com salário humilhante.
Em lugar de importarmos não sei quantos mil médicos estrangeiros, quem sabe vamos ser sensatos e oferecer condições e salários decentes aos médicos brasileiros que querem cuidar de nós?
Tenho reclamado das condições de transporte, como no recente artigo “Três senhoras sentadas”: transporte caro para o calamitoso serviço oferecido. “Nos tratam como animais”, reclamou um usuário já idoso. A segurança inexiste, somos mortos ao acaso em nossas ruas, e se procuramos não sair de casa à noite somos fuzilados por um bando na frente de casa às 10 da manhã.
E, quando nossa tolerância ou resignação chegou ao limite, brota essa onda humana de busca de dignidade para todos. Não se trata apenas de centavos em passagens, mas de respeito.
As vozes dizem NÃO: não aos ônibus sujos e estragados, impontuais, motoristas sobrecarregados; não às escolas fechadas ou em ruínas; não aos professores e médicos impotentes, estradas intransitáveis, medo dentro e fora de casa. Não a um ensino em que a palavra “excelência” chega a parecer abuso ou ironia. Não ao mercado persa de favores e cargos em que transformam nossa política, não aos corruptos às vezes condenados ocupando altos cargos, não ao absurdo número de partidos confusos.
As reclamações da multidão nas ruas são tão variadas quanto nossas mazelas: por onde começar? Talvez pelo prático, e imediato, sem planos mirabolantes. Algo há de se poder fazer: não creio que políticos e governo tenham sido apanhados desprevenidos, por mais que estivessem alienados em torres de marfim.
Infelizmente todo movimento de massas provoca e abriga sem querer grupos violentos e anárquicos: que isso não nos prejudique nem invalide nossas reivindicações.
Não sei como isso vai acabar: espero que transformando o Brasil num lugar melhor para viver. Quase com atraso, a voz das ruas quer lisura, ética, ações, cumprimento de deveres, realização dos mais básicos conceitos de decência e responsabilidade cívica, que andavam trocados por ganância monetária ou ânsia eleitoreira.
Que sobrevenham ordem e paz. Que depois desse chamado à consciência de quem lidera e governa não se absolvam os mensaleiros, não se deixem pessoas medíocres ou de ética duvidosa em altos cargos, acabem as gigantescas negociatas meio secretas, e se apliquem decentemente somas que poderão salvar vidas, educar jovens, abrir horizontes.
Sou totalmente contrária a qualquer violência, mas este povo chegou ao extremo de sua tolerância, percebeu que tem poder, não quer mais ser enganado e explorado: que não se destrua nada, mas se abram horizontes reais de melhoria e contentamento.

http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tag/lya-luft/






A passagem do texto em que há emprego da figura de linguagem denominada de prosopopeia é




  • A: “As reclamações da multidão nas ruas são tão variadas...”
  • B: “...a voz das ruas quer lisura, ética, ações...”
  • C: “...mulheres parindo e velhos morrendo em colchonetes no corredor...”
  • D: “Professores desesperados tentando ensinar sem material básico...”
  • E: “Sou totalmente contrária a qualquer violência...”

  Uma tomatada no colesterol

Cientistas constatam que o tomate combate as

consequências do excesso de gorduras no sangue

Mônica Tarantino

A medicina procura incansavelmente opções para proteger o organismo dos danos impostos pelo colesterol elevado, como o risco aumentado de ter um acidente vascular cerebral (AVC). Uma das alternativas pode ser o consumo de porções mais generosas de licopeno, um nutriente encontrado em boas quantidades no tomate cozido (o calor aumenta sua biodisponibilidade) e em vegetais vermelhos. A conclusão é de um grupo de cientistas da Universidade do Leste da Finlândia. Eles mediram os níveis de licopeno no sangue de 1031 homens com idades entre 46 e 65 anos e constataram, depois de mais de uma década de acompanhamento, uma redução de até 59% nas chances de AVC entre os voluntários da pesquisa que mantiveram níveis mais elevados da substância.

A diminuição observada pelos pesquisadores foi atribuída à ação antioxidante do licopeno, capaz de preservar as moléculas do colesterol e outros tecidos dos estragos promovidos pela elevação da quantidade de radicais livres (moléculas responsáveis por uma espécie de enferrujamento dos tecidos) no organismo. “Uma dieta rica em frutas e vegetais está associada a menor risco de derrames cerebrais”, concluiu Jouni Karppi, coordenador da pesquisa com o licopeno. O levantamento finlandês não avaliou, porém, quanto tomate é necessário comer para usufruir da salvaguarda cardiovascular e tampouco os riscos dos agrotóxicos usados para seu cultivo. Um dos motivos pode ser o fato de que os países escandinavos estão entre os maiores produtores, consumidores e exportadores de comida orgânica, cultivada sem agrotóxicos.

O tomate também pode elevar o bom colesterol. Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, criaram um tipo geneticamente modificado para conter um peptídeo chamado 6F (uma parte da proteína), presente na fração boa do colesterol humano. Em laboratório, ratinhos alimentados com esse tomate rico em 6F apresentaram níveis mais altos de colesterol bom, menos aterosclerose (acúmulo de placas de gordura no interior das artérias) e menores quantidades de ácido lisofosfatídico, uma substância que pode acelerar a formação das placas nas artérias em modelos animais. “Como os limites do colesterol considerados seguros são cada vez mais baixos, estudos como esses só reforçam a ideia de que a comida pode ser uma excelente aliada nessa batalha. É algo que as pessoas precisam lembrar todo dia na hora de fazer o prato”, observa o cardiologista Múcio Oliveira, do Instituto do Coração da Universidade de São Paulo.

http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/333872_UMA+TOMA-TADA+NO+COLESTEROL+.



Ocorre o emprego de figura de estilo na seguinte expressão em destaque:




  • A: “...um nutriente encontrado em boas quantidades no tomate cozido...”
  • B: “...uma espécie de enferrujamento dos tecidos...”
  • C: “Uma dieta rica em frutas e vegetais está associada a menor risco...”
  • D: “É algo que as pessoas precisam lembrar todo dia na hora...”
  • E: “...pode ser o consumo de porções mais generosas de licopeno...”

A substituição do termo destacado pelo pronome oblíquo adequado está de acordo com a norma-padrão em:
  • A: “Arranje uma dessas listas” (l 32-33) – Arranje-lhes
  • B: “fica aqui um convite” (l 31-32) – fica-o aqui
  • C: “listando as cem coisas” (l 1) – Listando-as
  • D: D “Eu prefiro encarar a morte” (l 6-7) – Encarar-lhe
  • E: “Falta muito ainda” (l15) – Falta-o ainda

Substituindo-se o complemento verbal destacado pelo pronome oblíquo correspondente, observa-se um caso de próclise obrigatória em:
  • A: “aquelas que acolheram os princípios do Estado Democrático de Direito” (l. 8-9)
  • B: “Em 2008, escrevi um artigo para celebrar os 60 anos da declaração” (l. 24-25)
  • C: “fabricam os espaços da literatura, do econômico, do político” (l. 54-55)
  • D: “A vigilância deve adquirir aquela solidez própria da turba enfurecida” (l. 73-74)
  • E: “Mas as transformações econômicas das sociedades modernas suscitaram o bloqueio” (l. 84-85)

A expressão a que se refere o pronome destacado está explicitada adequadamente entre colchetes em:
  • A: “Dessa experiência, extraiu-se um raio X de uma cidade, uma lista de cem tendências e pensamentos, cuja conclusão é de que cada vez mais a população fará a diferença no futuro” ( L. 11-14) [lista de cem tendências e pensamentos]
  • B: “a lista traz tendências que podem soar utópicas ou abstratas, mas há também exemplos concretos, que já começam a se impor nas ligações entre população e governos.” ( L. 18-21) [a lista]
  • C: “O modelo seria uma contraposição às ditas ‘cidades inteligentes’, em que máquinas tomariam conta de todos os ambientes.” (L. 24-26) [o modelo]
  • D: “E esse processo se dá com novos fóruns locais, que estabeleçam canais de negociação com os moradores e as associações comerciais.” ( L. 55-58) [esse processo]
  • E: “O desafio é integrar o fluxo de informação através de plataformas digitais abertas em que o cidadão possa inserir, pesquisar dados e cruzar informações” ( L. 76-79) [o fluxo de informação]

Em qual período, o pronome átono que substitui o sintagma em destaque tem sua colocação de acordo com a norma-padrão?
  • A: O porteiro não conhecia o portador do embrulho – conhecia-o
  • B: Meu pai tinha encontrado um marinheiro na praça Mauá – tinha encontrado-o
  • C: As pessoas relatarão as suas histórias para o registro no Museu – relatá-las-ão
  • D: Quem explicou às crianças as histórias de seus antepassados? – explicou-lhes
  • E: Vinham perguntando às pessoas se aceitavam a ideia de um museu virtual – Lhes vinham perguntando


Em “só poderia usá-lo no próximo inverno” (L. 32-33), no Texto I, o pronome em destaque refere-se à(ao)
  • A: blusa
  • B: paletó
  • C: calça
  • D: febre
  • E: loja


No trecho do Texto II “como fatores que os prejudicaram." (l 7), o pronome destacado apresenta como referente que termo?
  • A: “atletas" (l 5)
  • B: “fatores" (l 7)
  • C: “adversários" (l 8)
  • D: “cruzeirenses" (l 9)
  • E: “macacos" (l 14)

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