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Foram encontradas 24771 questões.
Formam locuções verbais as seguintes expressões sublinhadas, exceto:
 
  • A: “Não basta mandarmos que elas prestem atenção...”
  • B: “Aumenta o número de adultos que não consegue focar sua atenção em uma única coisa por muito tempo.”
  • C:Vamos tomar como exemplo uma pessoa dirigindo.”
  • D: “O que pode ajudar, por exemplo, é analisarmos o contexto...”
  • E: “...em que estão quando precisam focar a atenção e organizá-lo para que seja favorável a tal exigência.”

Leia o texto, para responder a questão.
                                                    O exorcismo

    Rosário, a feiticeira andaluza, estava há muitos anos lutando contra os demônios. O pior dos satanases tinha sido seu sogro. Aquele malvado tinha morrido estendido na cama, na noite em que blasfemou*, e o crucifixo de bronze soltou-se da parede e quebrou-lhe o crânio.
    Rosário se ofereceu para desendemoniar-nos. Jogou no lixo a nossa bela máscara mexicana de Lúcifer e esparramou uma fumaçarada de arruda, manjerona e louro bendito. Depois pregou na porta uma ferradura com as pontas para fora, pendurou alguns alhos e derramou, aqui e acolá, punhadinhos de sal e montões de fé.
    – Ao mau tempo, cara boa, e para a fome, viola – disse.
    E disse que dali para a frente era conosco, porque a sorte não ajuda quem não a ajuda a ajudar.

(Eduardo Galeano, O livro dos abraços. Adaptado)





*Proferiu palavras ofensivas à divindade.


Para responder a questão, considere a passagem final do texto: “E disse que dali para a frente era conosco, porque a sorte não ajuda quem não a ajuda a ajudar."
É correto concluir, a partir da recomendação da feiticeira, que
  • A: a sorte independe de autoajuda.
  • B: o futuro depende muito da sorte de cada um.
  • C: a feitiçaria não tem limites para quem tem sorte.
  • D: as coisas acontecem no tempo certo, basta aguardar.
  • E: a sorte não alcança quem nada faz.

A reescrita do período abaixo com correção e mesmo sentido é:
E é preciso lembrar que não se pode esperar toda a atenção delas por muito tempo: o ensino desse quesito no mundo de hoje é um processo lento e gradual.
  • A: E é necessário lembrar que não se deve esperar toda a atenção dela por muito tempo, se o ensino desse quesito no mundo de hoje é um processo lento e gradual.
  • B: Mas não se pode esquecer-se de que não se deve esperar toda a atenção dele por muito tempo, já que o ensino desse quesito no mundo de hoje é um processo lento e gradual.
  • C: E é preciso lembrar-se de que não se pode esperar toda atenção delas por muito tempo, contanto que o ensino desse quesito no mundo de hoje seja um processo lento e gradual.
  • D: E é necessário lembrar-se que não se pode esperar toda atenção delas por muito tempo, porém o ensino desse quesito no mundo de hoje é um processo lento e gradual.
  • E: E é necessário lembrar-se de que não se pode esperar toda a atenção delas por muito tempo, porquanto o ensino desse quesito no mundo de hoje é um processo lento e gradual.

Leia o texto, para responder a questão.
                                                    O exorcismo

    Rosário, a feiticeira andaluza, estava há muitos anos lutando contra os demônios. O pior dos satanases tinha sido seu sogro. Aquele malvado tinha morrido estendido na cama, na noite em que blasfemou*, e o crucifixo de bronze soltou-se da parede e quebrou-lhe o crânio.
    Rosário se ofereceu para desendemoniar-nos. Jogou no lixo a nossa bela máscara mexicana de Lúcifer e esparramou uma fumaçarada de arruda, manjerona e louro bendito. Depois pregou na porta uma ferradura com as pontas para fora, pendurou alguns alhos e derramou, aqui e acolá, punhadinhos de sal e montões de fé.
    – Ao mau tempo, cara boa, e para a fome, viola – disse.
    E disse que dali para a frente era conosco, porque a sorte não ajuda quem não a ajuda a ajudar.

(Eduardo Galeano, O livro dos abraços. Adaptado)





*Proferiu palavras ofensivas à divindade.


Para responder a questão, considere a passagem final do texto: “E disse que dali para a frente era conosco, porque a sorte não ajuda quem não a ajuda a ajudar."
É correto afirmar que o termo “a”, no trecho “não a ajuda”, é
  • A: um artigo, que identifica o gênero da palavra “ajuda”.
  • B: uma preposição, exigida pelo substantivo “ajuda”.
  • C: uma preposição, exigida pelo verbo “ajudar”.
  • D: um pronome, que se refere à palavra “sorte”.
  • E: um pronome, que se refere à palavra “conosco”.

Leia o texto, para responder a questão.
                                                    O exorcismo

    Rosário, a feiticeira andaluza, estava há muitos anos lutando contra os demônios. O pior dos satanases tinha sido seu sogro. Aquele malvado tinha morrido estendido na cama, na noite em que blasfemou*, e o crucifixo de bronze soltou-se da parede e quebrou-lhe o crânio.
    Rosário se ofereceu para desendemoniar-nos. Jogou no lixo a nossa bela máscara mexicana de Lúcifer e esparramou uma fumaçarada de arruda, manjerona e louro bendito. Depois pregou na porta uma ferradura com as pontas para fora, pendurou alguns alhos e derramou, aqui e acolá, punhadinhos de sal e montões de fé.
    – Ao mau tempo, cara boa, e para a fome, viola – disse.
    E disse que dali para a frente era conosco, porque a sorte não ajuda quem não a ajuda a ajudar.

                                                                                                                                                         (Eduardo Galeano, O livro dos abraços. Adaptado)






*Proferiu palavras ofensivas à divindade.


Na passagem “blasfemou, e o crucifixo de bronze soltou-se da parede e quebrou-lhe o crânio”, o trecho destacado expressa, em relação à ação de blasfemar, ideia de
  • A: oposição.
  • B: modo.
  • C: consequência.
  • D: condição.
  • E: proporção.




Leia o texto, para responder a questão.
                                                    O exorcismo

    Rosário, a feiticeira andaluza, estava há muitos anos lutando contra os demônios. O pior dos satanases tinha sido seu sogro. Aquele malvado tinha morrido estendido na cama, na noite em que blasfemou*, e o crucifixo de bronze soltou-se da parede e quebrou-lhe o crânio.
    Rosário se ofereceu para desendemoniar-nos. Jogou no lixo a nossa bela máscara mexicana de Lúcifer e esparramou uma fumaçarada de arruda, manjerona e louro bendito. Depois pregou na porta uma ferradura com as pontas para fora, pendurou alguns alhos e derramou, aqui e acolá, punhadinhos de sal e montões de fé.
    – Ao mau tempo, cara boa, e para a fome, viola – disse.
    E disse que dali para a frente era conosco, porque a sorte não ajuda quem não a ajuda a ajudar.

(Eduardo Galeano, O livro dos abraços. Adaptado)

*Proferiu palavras ofensivas à divindade.


As palavras do texto que se associam por compartilharem um núcleo comum de sentido são:






 





  • A: feiticeira, malvado e viola.
  • B: andaluza, sogro e arruda.
  • C: blasfemou, crânio e máscara.
  • D: desendemoniar-nos, ferradura e fome.
  • E: demônios, satanases e Lúcifer.

                                              Marieta


    Marieta fez 90 anos.


    Não resisto à tentação de revelar a idade de Marieta.


    Sei que é falta de educação (mas pouca gente sabe hoje o que quer dizer falta de educação, ou mesmo educação) falar em idade de mulher.


    São múltiplas as teorias sobre idade feminina. Eu envelheceria ainda mais, se fosse anotar aqui todos os conceitos alusivos a essa matéria; enquanto isso, as mulheres ficariam cada vez mais jovens. Depois, não estou interessado em compendiar a incerta sabedoria em torno do tema incerto. Meu desejo é só este: contar a idade de Marieta, por estranho que pareça.


    E não é nada estranho, afinal. Marieta fazer 90 anos é tão simples quanto ela fazer 15. No fundo, está fazendo seis vezes 15 anos, esta é talvez sua verdadeira idade, por uma graça da natureza que assim o determinou e assim o fez. Privilégio.


    Ah, Marieta, que inveja eu sinto de você, menos pelos seus 90, perdão, 6 x 15 anos, do que pelo sinal que iluminou seu nascimento, sinal de alegria serena, de firmeza e constância, de leve compreensão da vida, que manda chorar quando é hora de chorar, rir o riso certo, curtir uma forma de amor com a seriedade e a naturalidade que todo amor exige.


    Sei não, Marieta (de batismo e certidão, Maria Luísa), mas você é a mais agradável combinação de gente com gente que eu conheço.
(Carlos Drummond de Andrade, Boca de Luar. Adaptado)
Ao tratar os 90 anos de Marieta como seis vezes 15 anos, o narrador intenta destacar na personagem






  • A: a vaidade tipicamente feminina, que não gosta de revelar a verdadeira idade.
  • B: a generosidade de aceitar que sua idade seja finalmente revelada por ele.
  • C: um dom especial, que garante a ela um toque de jovialidade diante da vida.
  • D: um certo desapego em relação à verdade acerca de sua idade avançada.
  • E: o privilégio de poder comemorar seus 15 anos quando, efetivamente, faz 90.




                                                                                                                                                                                                                                                                                                             Marieta


    Marieta fez 90 anos.


    Não resisto à tentação de revelar a idade de Marieta.


    Sei que é falta de educação (mas pouca gente sabe hoje o que quer dizer falta de educação, ou mesmo educação) falar em idade de mulher.


    São múltiplas as teorias sobre idade feminina. Eu envelheceria ainda mais, se fosse anotar aqui todos os conceitos alusivos a essa matéria; enquanto isso, as mulheres ficariam cada vez mais jovens. Depois, não estou interessado em compendiar a incerta sabedoria em torno do tema incerto. Meu desejo é só este: contar a idade de Marieta, por estranho que pareça.


    E não é nada estranho, afinal. Marieta fazer 90 anos é tão simples quanto ela fazer 15. No fundo, está fazendo seis vezes 15 anos, esta é talvez sua verdadeira idade, por uma graça da natureza que assim o determinou e assim o fez. Privilégio.


    Ah, Marieta, que inveja eu sinto de você, menos pelos seus 90, perdão, 6 x 15 anos, do que pelo sinal que iluminou seu nascimento, sinal de alegria serena, de firmeza e constância, de leve compreensão da vida, que manda chorar quando é hora de chorar, rir o riso certo, curtir uma forma de amor com a seriedade e a naturalidade que todo amor exige.


    Sei não, Marieta (de batismo e certidão, Maria Luísa), mas você é a mais agradável combinação de gente com gente que eu conheço.

(Carlos Drummond de Andrade, Boca de Luar. Adaptado)



A frase que se relaciona à precedente pela relação de sentido de causa é a destacada em:






  • A: ... curtir uma forma de amor com a seriedade e a naturalidade que todo amor exige.
  • B: Meu desejo é só este: contar a idade de Marieta, por estranho que pareça.
  • C: Eu envelheceria ainda mais, se fosse anotar aqui todos os conceitos alusivos a essa matéria...
  • D: ... esta é talvez sua verdadeira idade, por uma graça da natureza que assim o determinou e assim o fez.
  • E: Marieta fazer 90 anos é tão simples quanto ela fazer 15.

Marque a alternativa correta quanto ao emprego e à colocação pronominal:
 
  • A: Tornamos-nos, à semelhança dos computadores, pessoas multitarefa, não é verdade?
  • B: Quando vejo-me em tal situação, eu me lembro que dirigir.
  • C: Esses são temas que em nada se relacionavam com meu tema primeiro.
  • D: Isso de nada ajuda-as.
  • E: E é preciso lembrar que não pode-se esperar toda a atenção delas por muito tempo.

Motoristas e cobradores do transporte público de Itajaí voltaram ao trabalho por volta das 15h30 desta sexta-feira [07.04.2017], após uma ______________ que começou às 10h. Eles protestavam contra o ______________ nos salários. A empresa informou que não tinha dinheiro para fazer o depósito. Houve uma reunião no fim da manhã. A prefeitura ______________ e a empresa concordou em depositar os salários até o início da tarde.
(http://g1.globo.com. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
 
  • A: paralisação … atrazo … interveio
  • B: paralização … atrazo … interviu
  • C: paralisação … atraso … interveio
  • D: paralisação … atraso … interviu
  • E: paralização … atraso … interviu

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