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De acordo com a norma-padrão, o exemplo do Texto I em que a substituição do termo destacado por um pronome pessoal resultaria em um caso de próclise obrigatória é:
  • A: “O inevitável aconteceu: perdi meu celular.” (L. 1)
  • B: “Será árduo garimpar os números da família” (L. 13-14)
  • C: “Conheço uma representante de vendas” (L. 60-61)
  • D: “Agora não suporto a ideia” (L. 75)
  • E: “Mas vou correndo comprar um novo” (L. 78-79)

Abaixo estão destacadas algumas palavras retiradas do texto.


Em que frase a palavra é empregada mantendo tanto o sentido quanto a classe de palavra?
  • A: “logo permitiu” (L. 15) - Logo que o médico o liberou, ele foi trabalhar.
  • B: “com alto grau” (L. 25) - Os meninos riram alto quando ouviram a piada.
  • C: “mal se conhecem” (L. 58) - Mal o amigo chegou, ele saiu.
  • D: “é possível até” (L. 70) - Ele procurou na mesa até que encontrou o documento perdido.
  • E: “o mesmo ocorra” (L. 72) - No restaurante, ele pediu um bom prato, e o amigo pediu o mesmo.

 O Lado Negro do Facebook

Por Alexandre de Santi

O Facebook é, de longe, a maior rede da história da humanidade. Nunca existiu, antes, um lugar onde 1,4 bilhão de pessoas se reunissem. Metade de todas as pessoas com acesso à internet, no mundo, entra no Facebook pelo menos uma vez por mês. Em suma: é o meio de comunicação mais poderoso do nosso tempo, e tem mais alcance do que qualquer coisa que já tenha existido. A maior parte das pessoas o adora, não consegue conceber a vida sem ele. Também pudera: o Facebook é ótimo. Nos aproxima dos nossos amigos, ajuda a conhecer gente nova e acompanhar o que está acontecendo nos nossos grupos sociais. Mas essa história também tem um lado ruim. Novos estudos estão mostrando que o uso frequente do Facebook nos torna mais impulsivos, mais narcisistas, mais desatentos e menos preocupados com os sentimentos dos outros. E, de quebra, mais infelizes.

No ano passado, pesquisadores das universidades de Michigan e de Leuven (Bélgica) recrutaram 82 usuários do Facebook. O estudo mostrou uma relação direta: quanto mais tempo a pessoa passava na rede social, mais infeliz ficava. Os cientistas não sabem explicar o porquê, mas uma de suas hipóteses é a chamada inveja subliminar, que surge sem que a gente perceba conscientemente. Já deve ter acontecido com você. Sabe quando você está no trabalho, e dois ou três amigos postam fotos de viagem? Você tem a sensação de que todo mundo está de férias, ou que seus amigos viajam muito mais do que você. E fica se sentindo um fracassado. “Como as pessoas tendem a mostrar só as coisas boas no Facebook, achamos que aquilo reflete a totalidade da vida delas”, diz o psiquiatra Daniel Spritzer, mestre pela UFRGS e coordenador do Grupo de Estudos sobre Adições Tecnológicas. “A pessoa não vê o quanto aquele amigo trabalhou para conseguir tirar as férias”, diz Spritzer.

E a vida em rede pode ter um efeito psicológico ainda mais assustador. Durante 30 anos, pesquisadores da Universidade de Michigan aplicaram testes de personalidade a 14 mil universitários. O resultado: os jovens da geração atual, que cresceram usando a internet, têm 40% menos empatia que os jovens de três décadas atrás. A explicação disso, segundo o estudo, é que na vida online fica fácil ignorar as pessoas quando não queremos ouvir seus problemas ou críticas – e, com o tempo, esse comportamento indiferente acaba sendo adotado também na vida offline.

Num meio competitivo, onde precisamos mostrar como estamos felizes o tempo todo, há pouco incentivo para diminuir o ritmo e prestar atenção em alguém que precisa de ajuda. Há muito espaço, por outro lado, para o egocentrismo. Em 2012, um estudo da Universidade de Illinois com 292 voluntários concluiu que, quanto mais amigos no Facebook uma pessoa tem, e maior a frequência com que ela posta, mais narcisista tende a ser – e maior a chance de fazer comentários agressivos.

Esse último resultado é bem surpreendente, porque é contraintuitivo. Ora, uma pessoa que tem muitos amigos supostamente os conquistou adotando comportamentos positivos, como modéstia e empatia. O estudo mostra que, no Facebook, tende a ser justamente o contrário.

Adaptado de Superinteressante. Disponível em:

http://super.abril. com.br/tecnologia/o-lado-negro-do-facebook/




Em “Já deve ter acontecido com você. Sabe quando você está no trabalho, e dois ou três amigos postam fotos de viagem?”, em função da valorização a um elemento da comunicação, predomina qual função da linguagem?





  • A: Metalinguística.
  • B: Apelativa.
  • C: Referencial.
  • D: Emotiva.
  • E: Fática.



Em cada um dos trechos abaixo, analise o deslocamento do pronome oblíquo.

I – “...que vai me levar... (l. 3) – que vai levar-me
II – “Eu me explico:" (l. 20) – Eu explico-me
III – “Ninguém se lembra..." (l. 55) – Ninguém lembra-se
IV – “Pouco se lixam..." (l. 57) – Pouco lixam-se
V – “...sente-se constrangido..." (l. 75) – se sente constrangido VI – “...que se mudem!" (l. 79) – que mudem-se:

Conforme o registro culto e formal da língua está correto APENAS o que ocorre em:
  • A: I, II e V.
  • B: I, III e VI.
  • C: II, IV e VI.
  • D: II, V e VI.
  • E: III, IV e V.



Considere os elementos da comunicação e as funções da linguagem na tira da Mafalda e assinale a alternativa INCORRETA.
  • A: A personagem Mafalda aparece como uma receptora da mensagem enunciada por seu pai.
  • B: O rádio funciona como um canal de comunicação.
  • C: Em “Formigas!”, há ênfase na função fática.
  • D: Em “Mais vítimas na guerra do Vietnã [...]”, há ênfase na função referencial.
  • E: Em “Não há desgraça maior que formigas”, há ênfase na função emotiva.

A substituição da expressão em negrito por um pronome pessoal foi feita de acordo com a norma-padrão da língua e manteve o sentido básico no seguinte exemplo:
  • A: O desafio do século é promover bem-estar – promover-lhe
  • B: Mas nós estaremos enganando a nós mesmos – enganando-os
  • C: a população mundial atingiu a marca de sete bilhões de pessoas – atingiu-na
  • D: aquelas que permitem às mulheres – permitem-as
  • E: é necessário ampliar o acesso à educação – ampliá-lo


No trecho do Texto I “O que ocorreu de fato foi um processo difícil e conflituado em que, pouco a pouco, a visão inovadora veio ganhando terreno” (. 29-31), a palavra destacada se refere a um termo do contexto anterior, assim como em:
  • A: “Não necessito dizer que, para mim, não há verdades indiscutíveis,” (. 8-9)
  • B: “poucos eram os que questionavam, mesmo porque, dependendo da ocasião, pagavam com a vida seu inconformismo.” (. 15-17)
  • C: “Ocorre, porém, que essa certeza pode induzir a outros erros:” (. 45-46)
  • D: “o de achar que quem defende determinados valores estabelecidos está indiscutivelmente errado.” (. 46-48)
  • E: “Os fatos demonstram que tanto pode ser como não.” (. 50)

A substituição do termo destacado pelo pronome oblíquo adequado está de acordo com a norma-padrão em:
  • A: “Arranje uma dessas listas” (l 32-33) – Arranje-lhes
  • B: “fica aqui um convite” (l 31-32) – fica-o aqui
  • C: “listando as cem coisas” (l 1) – Listando-as
  • D: D “Eu prefiro encarar a morte” (l 6-7) – Encarar-lhe
  • E: “Falta muito ainda” (l15) – Falta-o ainda

Substituindo-se o complemento verbal destacado pelo pronome oblíquo correspondente, observa-se um caso de próclise obrigatória em:
  • A: “aquelas que acolheram os princípios do Estado Democrático de Direito” (l. 8-9)
  • B: “Em 2008, escrevi um artigo para celebrar os 60 anos da declaração” (l. 24-25)
  • C: “fabricam os espaços da literatura, do econômico, do político” (l. 54-55)
  • D: “A vigilância deve adquirir aquela solidez própria da turba enfurecida” (l. 73-74)
  • E: “Mas as transformações econômicas das sociedades modernas suscitaram o bloqueio” (l. 84-85)

A expressão a que se refere o pronome destacado está explicitada adequadamente entre colchetes em:
  • A: “Dessa experiência, extraiu-se um raio X de uma cidade, uma lista de cem tendências e pensamentos, cuja conclusão é de que cada vez mais a população fará a diferença no futuro” ( L. 11-14) [lista de cem tendências e pensamentos]
  • B: “a lista traz tendências que podem soar utópicas ou abstratas, mas há também exemplos concretos, que já começam a se impor nas ligações entre população e governos.” ( L. 18-21) [a lista]
  • C: “O modelo seria uma contraposição às ditas ‘cidades inteligentes’, em que máquinas tomariam conta de todos os ambientes.” (L. 24-26) [o modelo]
  • D: “E esse processo se dá com novos fóruns locais, que estabeleçam canais de negociação com os moradores e as associações comerciais.” ( L. 55-58) [esse processo]
  • E: “O desafio é integrar o fluxo de informação através de plataformas digitais abertas em que o cidadão possa inserir, pesquisar dados e cruzar informações” ( L. 76-79) [o fluxo de informação]

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