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Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto a seguir, conforme a norma-padrão da língua portuguesa.

Relacionamentos na terceira idade são _______________, pois afastam a solidão, um dos principais _______________ da velhice. Participar de grupos e atividades e ter relacionamentos é fundamental. Os relacionamentos afetivos _______________ um capítulo _______________ parte porque reavivam as pessoas.

(Revista Exame. Disponível em: https://exame.abril.com.br/negocios/ dino/idosos-apostam-na-tecnologia-para-se-relacionar-e- -abandonar-a-solidao/. Acesso em 16.11.2018. Adaptado)

  • A: importantíssimos … problema … é … a
  • B: importantíssimo … problemas … são … à
  • C: importantíssimos … problemas … são … à
  • D: importantíssimo … problema … são … a
  • E: importantíssimos … problemas … é … a



Alterando-se a expressão “o caramujo” para o plural (os caramujos), o texto do último quadrinho assumirá, em conformidade com a norma-padrão de concordância da língua portuguesa, a seguinte redação:
  • A: Por mais que tentem, os caramujos adolescente não consegue sair de casa.
  • B: Por mais que tente, os caramujos adolescentes não consegue sair de casa.
  • C: Por mais que tente, os caramujos adolescente não conseguem sair de casa.
  • D: Por mais que tentem, os caramujos adolescentes não consegue sair de casa.
  • E: Por mais que tentem, os caramujos adolescentes não conseguem sair de casa.

A legião on-line
            Um dos temas de “O Romance Luminoso”, a obra póstuma e incrivelmente contemporânea de Mario Levrero, é o uso da internet como antidepressivo. Sem alcançar a tal experiência luminosa que lhe permitiria escrever um romance iniciado há 15 anos, o autor passa os dias em frente ao computador curtindo o fracasso. Baixa e elabora programas, joga paciência, busca sites ao acaso. Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre a outro vício: a televisão.
            É um transtorno cada vez mais comum. Todo mundo conhece alguém que está sempre conectado; acorda e já olha o celular, o qual dormiu ao lado dele na cama; checa os aplicativos de cinco em cinco minutos; quando não está on-line, sente ansiedade, mau humor, angústia, tristeza. Os viciados em smartphones são uma legião.
            Publicado em 2005, o livro de Levrero destaca-se não só pela atualidade mas também pelo caráter profético. A páginas tantas, o autor anota: “O mundo do computador já foi invadido pelos abjetos*, e quanto mais barato fica mais cresce a abjeção. Não porque os pobres sejam necessariamente abjetos, e sim porque as pessoas mais vivas usarão as maravilhas tecnológicas para embrutecer mais ainda os pobres”.
            E conclui: “A internet tem mostrado, cada vez mais claramente, para que nasceu, e, com vistas a esse objetivo, será controlada por comerciantes e estadistas”. Isso nos leva, naturalmente, a pensar na relação das redes sociais com a empresa de dados políticos ligada à campanha presidencial de Donald Trump. Ou, em outro caso, sendo obrigadas a excluir contas por suspeita de fraude.
            Esse cenário de disseminação de informações questionáveis – com o fim de manipular condutas –, mas que em geral têm aceitação, aprofunda mais ainda a abjeção diagnosticada por Levrero.
            Que tal passar mais tempo off-line?
(Alvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.08.2018. Adaptado)




*Abjeto: de abjeção → ato, estado ou condição que revela alto grau de torpeza, degradação.



Segundo as informações dos dois primeiros parágrafos do texto,
  • A: o hábito de estar sempre conectado à internet tem levado muitos usuários de smartphones a comportarem-se como dependentes de seu conteúdo.
  • B: o acesso à internet tem contribuído decisivamente para minimizar problemas como angústia e ansiedade, transtornos comuns na atualidade.
  • C: a constatação de que são dependentes dos smartphones tem levado muitas pessoas a buscar opções para se afastarem desses aparelhos.
  • D: a despeito da crítica que se fazia à televisão, ela tem se mostrado benéfica ao diminuir a ansiedade provocada pelo uso da internet.
  • E: apesar do grande alcance da internet, ela ainda se mostra menos danosa à saúde da população do que o hábito de assistir televisão.

A legião on-line
            Um dos temas de “O Romance Luminoso”, a obra póstuma e incrivelmente contemporânea de Mario Levrero, é o uso da internet como antidepressivo. Sem alcançar a tal experiência luminosa que lhe permitiria escrever um romance iniciado há 15 anos, o autor passa os dias em frente ao computador curtindo o fracasso. Baixa e elabora programas, joga paciência, busca sites ao acaso. Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre a outro vício: a televisão.
            É um transtorno cada vez mais comum. Todo mundo conhece alguém que está sempre conectado; acorda e já olha o celular, o qual dormiu ao lado dele na cama; checa os aplicativos de cinco em cinco minutos; quando não está on-line, sente ansiedade, mau humor, angústia, tristeza. Os viciados em smartphones são uma legião.
            Publicado em 2005, o livro de Levrero destaca-se não só pela atualidade mas também pelo caráter profético. A páginas tantas, o autor anota: “O mundo do computador já foi invadido pelos abjetos*, e quanto mais barato fica mais cresce a abjeção. Não porque os pobres sejam necessariamente abjetos, e sim porque as pessoas mais vivas usarão as maravilhas tecnológicas para embrutecer mais ainda os pobres”.
            E conclui: “A internet tem mostrado, cada vez mais claramente, para que nasceu, e, com vistas a esse objetivo, será controlada por comerciantes e estadistas”. Isso nos leva, naturalmente, a pensar na relação das redes sociais com a empresa de dados políticos ligada à campanha presidencial de Donald Trump. Ou, em outro caso, sendo obrigadas a excluir contas por suspeita de fraude.
            Esse cenário de disseminação de informações questionáveis – com o fim de manipular condutas –, mas que em geral têm aceitação, aprofunda mais ainda a abjeção diagnosticada por Levrero.
            Que tal passar mais tempo off-line?
(Alvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.08.2018. Adaptado)
O “caráter profético” mencionado no 3° parágrafo – … o livro de Levrero destaca-se não só pela atualidade mas também pelo caráter profético. – está relacionado, segundo conclui o autor do texto, à concretização da previsão do livro segundo a qual
  • A: a queda nos preços dos computadores daria aos mais pobres acesso à tecnologia necessária para livrá-los da vulnerabilidade ante interesses escusos.
  • B: a população perceberia, no tempo certo e com muita transparência, os objetivos por trás da criação da internet, passando a usá-la de forma mais crítica.
  • C: a expansão do acesso à internet permitiria que muito mais pessoas, e não apenas um grupo seleto, fossem beneficiadas pelas informações nela veiculadas.
  • D: o potencial da internet para influenciar comportamentos das pessoas mais suscetíveis à manipulação não tardaria a ser percebido e colocado em prática.
  • E: o acesso à internet por meio de smartphones seria responsável por aumentar significativamente o número de pessoas sempre conectadas às redes sociais.

A legião on-line
            Um dos temas de “O Romance Luminoso”, a obra póstuma e incrivelmente contemporânea de Mario Levrero, é o uso da internet como antidepressivo. Sem alcançar a tal experiência luminosa que lhe permitiria escrever um romance iniciado há 15 anos, o autor passa os dias em frente ao computador curtindo o fracasso. Baixa e elabora programas, joga paciência, busca sites ao acaso. Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre a outro vício: a televisão.
            É um transtorno cada vez mais comum. Todo mundo conhece alguém que está sempre conectado; acorda e já olha o celular, o qual dormiu ao lado dele na cama; checa os aplicativos de cinco em cinco minutos; quando não está on-line, sente ansiedade, mau humor, angústia, tristeza. Os viciados em smartphones são uma legião.
            Publicado em 2005, o livro de Levrero destaca-se não só pela atualidade mas também pelo caráter profético. A páginas tantas, o autor anota: “O mundo do computador já foi invadido pelos abjetos*, e quanto mais barato fica mais cresce a abjeção. Não porque os pobres sejam necessariamente abjetos, e sim porque as pessoas mais vivas usarão as maravilhas tecnológicas para embrutecer mais ainda os pobres”.
            E conclui: “A internet tem mostrado, cada vez mais claramente, para que nasceu, e, com vistas a esse objetivo, será controlada por comerciantes e estadistas”. Isso nos leva, naturalmente, a pensar na relação das redes sociais com a empresa de dados políticos ligada à campanha presidencial de Donald Trump. Ou, em outro caso, sendo obrigadas a excluir contas por suspeita de fraude.
            Esse cenário de disseminação de informações questionáveis – com o fim de manipular condutas –, mas que em geral têm aceitação, aprofunda mais ainda a abjeção diagnosticada por Levrero.
            Que tal passar mais tempo off-line?
(Alvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.08.2018. Adaptado)
 
Na frase “… a obra póstuma e incrivelmente contemporânea…”, os termos destacados recebem acentuação gráfica em conformidade com as mesmas regras observadas para acentuação, respectivamente, dos seguintes termos:
  • A: legião; proféticos.
  • B: angústia; alguém.
  • C: tecnológicas; experiência.
  • D: também; paciência.
  • E: páginas; está.

                                    A legião on-line
            Um dos temas de “O Romance Luminoso”, a obra póstuma e incrivelmente contemporânea de Mario Levrero, é o uso da internet como antidepressivo. Sem alcançar a tal experiência luminosa que lhe permitiria escrever um romance iniciado há 15 anos, o autor passa os dias em frente ao computador curtindo o fracasso. Baixa e elabora programas, joga paciência, busca sites ao acaso. Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre a outro vício: a televisão.
            É um transtorno cada vez mais comum. Todo mundo conhece alguém que está sempre conectado; acorda e já olha o celular, o qual dormiu ao lado dele na cama; checa os aplicativos de cinco em cinco minutos; quando não está on-line, sente ansiedade, mau humor, angústia, tristeza. Os viciados em smartphones são uma legião.
            Publicado em 2005, o livro de Levrero destaca-se não só pela atualidade mas também pelo caráter profético. A páginas tantas, o autor anota: “O mundo do computador já foi invadido pelos abjetos*, e quanto mais barato fica mais cresce a abjeção. Não porque os pobres sejam necessariamente abjetos, e sim porque as pessoas mais vivas usarão as maravilhas tecnológicas para embrutecer mais ainda os pobres”.
            E conclui: “A internet tem mostrado, cada vez mais claramente, para que nasceu, e, com vistas a esse objetivo, será controlada por comerciantes e estadistas”. Isso nos leva, naturalmente, a pensar na relação das redes sociais com a empresa de dados políticos ligada à campanha presidencial de Donald Trump. Ou, em outro caso, sendo obrigadas a excluir contas por suspeita de fraude.
            Esse cenário de disseminação de informações questionáveis – com o fim de manipular condutas –, mas que em geral têm aceitação, aprofunda mais ainda a abjeção diagnosticada por Levrero.
            Que tal passar mais tempo off-line?
(Alvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.08.2018. Adaptado)



*Abjeto: de abjeção → ato, estado ou condição que revela alto grau de torpeza, degradação.



A reescrita do trecho “Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre a outro vício: a televisão.” preserva o sentido do texto original e atende à norma-padrão de pontuação e de regência verbal, em:
 
  • A: A televisão é, outro vício com o qual recorre nas raras vezes em que desgruda da tela.
  • B: A televisão é outro vício ao qual recorre, nas raras vezes em que desgruda da tela.
  • C: A televisão é outro vício no qual recorre nas raras vezes em que, desgruda da tela.
  • D: A televisão é outro vício pelo qual, recorre nas raras vezes em que desgruda da tela.
  • E: A televisão é outro vício do qual recorre nas raras vezes, em que desgruda da tela.



                                    A legião on-line
            Um dos temas de “O Romance Luminoso”, a obra póstuma e incrivelmente contemporânea de Mario Levrero, é o uso da internet como antidepressivo. Sem alcançar a tal experiência luminosa que lhe permitiria escrever um romance iniciado há 15 anos, o autor passa os dias em frente ao computador curtindo o fracasso. Baixa e elabora programas, joga paciência, busca sites ao acaso. Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre a outro vício: a televisão.
            É um transtorno cada vez mais comum. Todo mundo conhece alguém que está sempre conectado; acorda e já olha o celular, o qual dormiu ao lado dele na cama; checa os aplicativos de cinco em cinco minutos; quando não está on-line, sente ansiedade, mau humor, angústia, tristeza. Os viciados em smartphones são uma legião.
            Publicado em 2005, o livro de Levrero destaca-se não só pela atualidade mas também pelo caráter profético. A páginas tantas, o autor anota: “O mundo do computador já foi invadido pelos abjetos*, e quanto mais barato fica mais cresce a abjeção. Não porque os pobres sejam necessariamente abjetos, e sim porque as pessoas mais vivas usarão as maravilhas tecnológicas para embrutecer mais ainda os pobres”.
            E conclui: “A internet tem mostrado, cada vez mais claramente, para que nasceu, e, com vistas a esse objetivo, será controlada por comerciantes e estadistas”. Isso nos leva, naturalmente, a pensar na relação das redes sociais com a empresa de dados políticos ligada à campanha presidencial de Donald Trump. Ou, em outro caso, sendo obrigadas a excluir contas por suspeita de fraude.
            Esse cenário de disseminação de informações questionáveis – com o fim de manipular condutas –, mas que em geral têm aceitação, aprofunda mais ainda a abjeção diagnosticada por Levrero.
            Que tal passar mais tempo off-line?
(Alvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.08.2018. Adaptado)

*Abjeto: de abjeção → ato, estado ou condição que revela alto grau de torpeza, degradação.



Na frase “… é o uso da internet como antidepressivo”, o termo em destaque expressa, no contexto,
  • A: uma negação sobre a internet.
  • B: o modo como a internet é usada.
  • C: uma dúvida relacionada à internet.
  • D: o lugar de uso da internet.
  • E: intensificação do sentido da internet.



   A legião on-line
 
            Um dos temas de “O Romance Luminoso”, a obra póstuma e incrivelmente contemporânea de Mario Levrero, é o uso da internet como antidepressivo. Sem alcançar a tal experiência luminosa que lhe permitiria escrever um romance iniciado há 15 anos, o autor passa os dias em frente ao computador curtindo o fracasso. Baixa e elabora programas, joga paciência, busca sites ao acaso. Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre a outro vício: a televisão.
            É um transtorno cada vez mais comum. Todo mundo conhece alguém que está sempre conectado; acorda e já olha o celular, o qual dormiu ao lado dele na cama; checa os aplicativos de cinco em cinco minutos; quando não está on-line, sente ansiedade, mau humor, angústia, tristeza. Os viciados em smartphones são uma legião.
            Publicado em 2005, o livro de Levrero destaca-se não só pela atualidade mas também pelo caráter profético. A páginas tantas, o autor anota: “O mundo do computador já foi invadido pelos abjetos*, e quanto mais barato fica mais cresce a abjeção. Não porque os pobres sejam necessariamente abjetos, e sim porque as pessoas mais vivas usarão as maravilhas tecnológicas para embrutecer mais ainda os pobres”.
         E conclui: “A internet tem mostrado, cada vez mais claramente, para que nasceu, e, com vistas a esse objetivo, será controlada por comerciantes e estadistas”. Isso nos leva, naturalmente, a pensar na relação das redes sociais com a empresa de dados políticos ligada à campanha presidencial de Donald Trump. Ou, em outro caso, sendo obrigadas a excluir contas por suspeita de fraude.
          Esse cenário de disseminação de informações questionáveis – com o fim de manipular condutas –, mas que em geral têm aceitação, aprofunda mais ainda a abjeção diagnosticada por Levrero.
            Que tal passar mais tempo off-line?
(Alvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.08.2018. Adaptado)
*Abjeto: de abjeção → ato, estado ou condição que revela alto grau de torpeza, degradação.



Assinale a alternativa em que o termo ou a expressão em destaque identifica corretamente o sujeito da oração.
  • A: A internet tem mostrado, cada vez mais claramente, para que nasceu…
  • B: Todo mundo conhece alguém que está sempre conectado.
  • C: Os viciados em smartphones são uma legião.
  • D: Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre a outro vício: a televisão.
  • E: … o autor passa os dias em frente ao computador curtindo o fracasso.



Leia trecho da canção Bom Conselho, de Chico Buarque, para responder às questões



                         Ouça um bom conselho
                          Que eu lhe dou de graça
                           Inútil dormir que a dor não passa
                           Espere sentado
                           Ou você se cansa
                          Está provado, quem espera nunca alcança
                           Venha, meu amigo
                           Deixe esse regaço
                           Brinque com meu fogo
                           Venha se queimar
                           Faça como eu digo
                           Faça como eu faço
                          Aja duas vezes antes de pensar (...)
De acordo com a canção, é correto afirmar que o eu lírico
  • A: pretende oferecer ao leitor regras para a boa convivência.
  • B: nega a possibilidade de o leitor entender o que ele aconselha.
  • C: recomenda ao leitor não se arriscar irresponsavelmente.
  • D: expressa aceitação dos conselhos legados a todas as gerações.
  • E: sugere ao leitor subverter o que se aprende com o senso comum.



  Fim do mundo ‘físico’





      Meu amigo Daniel Chomski, dono do sebo Berinjela, no Rio de Janeiro, surpreendeu-se outro dia usando uma expressão que, em anos de trato com livros, nunca lhe ocorrera pronunciar: “livro físico”. E caiu em si no ato: por que livro “físico” se, até então, todos os livros que haviam passado por suas mãos eram apenas livros - objetos físicos - e não havia motivo para aquele apêndice boboca?
      É claro que Daniel sabe a resposta e eu também. De algum tempo para cá, as pessoas têm falado de “livro físico” para diferenciá-lo do livro que, a poder de dois ou três cliques, sai de um lugar não sabido do ciberespaço e desembarca numa tabuleta eletrônica chamada, em português castiço, “tablet” - o e-book, ou livro eletrônico, que se lê mais com os dedos do que com os olhos. Considerando-se que o livro “físico”, de papel, existe há cerca de 1500 anos, deveria ter o direito de continuar sendo apenas e somente livro, não? Mas não é o que acontece.
      O mesmo está acontecendo com o CD, o “disco físico” - que, ironicamente, passou a se chamar assim em pleno processo de extinção física -, em contraposição à música que também sai de qualquer lugar e nos entra pelas orelhas quase sem depender de intermediário.
      E, idem, com o “filme físico”, o DVD, prestes a se tornar um objeto tão pré-histórico quanto uma mandíbula de pterodáctilo.
      Há pouco, vi pela primeira vez alguém pagando as compras com o celular num supermercado sem caixas. É quase certo que, em breve, as últimas moças que ainda conservarem seus empregos serão chamadas de “caixas físicas”. E o “dinheiro físico” também ameaça deixar de ser impresso, tal o número de pessoas que hoje pagam até uma bala Juquinha com o cartão.
      Imagino que, um dia, as pessoas “físicas”, tipo você e eu, também deixaremos de existir. Mas isso é problema de vocês.
(Ruy Castro. Folha de S.Paulo, 28.12.2018. Adaptado)



Assinale a alternativa em que a circunstância expressa pelo termo em destaque está corretamente identificada nos parênteses.
  • A: ... em anos de trato com livros, nunca lhe ocorrera pronunciar: “livro físico”. (dúvida)
  • B: ... todos os livros que haviam passado por suas mãos eram apenas livros... (negação)
  • C: É claro que Daniel sabe a resposta e eu também. (intensidade)
  • D: ... ironicamente, passou a se chamar assim em pleno processo de extinção física... (modo)
  • E: ... as últimas moças que ainda conservarem seus empregos serão chamadas de “caixas físicas”. (afirmação)

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