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Foram encontradas 35 questões.


Alterando-se a expressão “o caramujo” para o plural (os caramujos), o texto do último quadrinho assumirá, em conformidade com a norma-padrão de concordância da língua portuguesa, a seguinte redação:
  • A: Por mais que tentem, os caramujos adolescente não consegue sair de casa.
  • B: Por mais que tente, os caramujos adolescentes não consegue sair de casa.
  • C: Por mais que tente, os caramujos adolescente não conseguem sair de casa.
  • D: Por mais que tentem, os caramujos adolescentes não consegue sair de casa.
  • E: Por mais que tentem, os caramujos adolescentes não conseguem sair de casa.

A legião on-line
            Um dos temas de “O Romance Luminoso”, a obra póstuma e incrivelmente contemporânea de Mario Levrero, é o uso da internet como antidepressivo. Sem alcançar a tal experiência luminosa que lhe permitiria escrever um romance iniciado há 15 anos, o autor passa os dias em frente ao computador curtindo o fracasso. Baixa e elabora programas, joga paciência, busca sites ao acaso. Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre a outro vício: a televisão.
            É um transtorno cada vez mais comum. Todo mundo conhece alguém que está sempre conectado; acorda e já olha o celular, o qual dormiu ao lado dele na cama; checa os aplicativos de cinco em cinco minutos; quando não está on-line, sente ansiedade, mau humor, angústia, tristeza. Os viciados em smartphones são uma legião.
            Publicado em 2005, o livro de Levrero destaca-se não só pela atualidade mas também pelo caráter profético. A páginas tantas, o autor anota: “O mundo do computador já foi invadido pelos abjetos*, e quanto mais barato fica mais cresce a abjeção. Não porque os pobres sejam necessariamente abjetos, e sim porque as pessoas mais vivas usarão as maravilhas tecnológicas para embrutecer mais ainda os pobres”.
            E conclui: “A internet tem mostrado, cada vez mais claramente, para que nasceu, e, com vistas a esse objetivo, será controlada por comerciantes e estadistas”. Isso nos leva, naturalmente, a pensar na relação das redes sociais com a empresa de dados políticos ligada à campanha presidencial de Donald Trump. Ou, em outro caso, sendo obrigadas a excluir contas por suspeita de fraude.
            Esse cenário de disseminação de informações questionáveis – com o fim de manipular condutas –, mas que em geral têm aceitação, aprofunda mais ainda a abjeção diagnosticada por Levrero.
            Que tal passar mais tempo off-line?
(Alvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.08.2018. Adaptado)




*Abjeto: de abjeção → ato, estado ou condição que revela alto grau de torpeza, degradação.



Segundo as informações dos dois primeiros parágrafos do texto,
  • A: o hábito de estar sempre conectado à internet tem levado muitos usuários de smartphones a comportarem-se como dependentes de seu conteúdo.
  • B: o acesso à internet tem contribuído decisivamente para minimizar problemas como angústia e ansiedade, transtornos comuns na atualidade.
  • C: a constatação de que são dependentes dos smartphones tem levado muitas pessoas a buscar opções para se afastarem desses aparelhos.
  • D: a despeito da crítica que se fazia à televisão, ela tem se mostrado benéfica ao diminuir a ansiedade provocada pelo uso da internet.
  • E: apesar do grande alcance da internet, ela ainda se mostra menos danosa à saúde da população do que o hábito de assistir televisão.

A legião on-line
            Um dos temas de “O Romance Luminoso”, a obra póstuma e incrivelmente contemporânea de Mario Levrero, é o uso da internet como antidepressivo. Sem alcançar a tal experiência luminosa que lhe permitiria escrever um romance iniciado há 15 anos, o autor passa os dias em frente ao computador curtindo o fracasso. Baixa e elabora programas, joga paciência, busca sites ao acaso. Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre a outro vício: a televisão.
            É um transtorno cada vez mais comum. Todo mundo conhece alguém que está sempre conectado; acorda e já olha o celular, o qual dormiu ao lado dele na cama; checa os aplicativos de cinco em cinco minutos; quando não está on-line, sente ansiedade, mau humor, angústia, tristeza. Os viciados em smartphones são uma legião.
            Publicado em 2005, o livro de Levrero destaca-se não só pela atualidade mas também pelo caráter profético. A páginas tantas, o autor anota: “O mundo do computador já foi invadido pelos abjetos*, e quanto mais barato fica mais cresce a abjeção. Não porque os pobres sejam necessariamente abjetos, e sim porque as pessoas mais vivas usarão as maravilhas tecnológicas para embrutecer mais ainda os pobres”.
            E conclui: “A internet tem mostrado, cada vez mais claramente, para que nasceu, e, com vistas a esse objetivo, será controlada por comerciantes e estadistas”. Isso nos leva, naturalmente, a pensar na relação das redes sociais com a empresa de dados políticos ligada à campanha presidencial de Donald Trump. Ou, em outro caso, sendo obrigadas a excluir contas por suspeita de fraude.
            Esse cenário de disseminação de informações questionáveis – com o fim de manipular condutas –, mas que em geral têm aceitação, aprofunda mais ainda a abjeção diagnosticada por Levrero.
            Que tal passar mais tempo off-line?
(Alvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.08.2018. Adaptado)
O “caráter profético” mencionado no 3° parágrafo – … o livro de Levrero destaca-se não só pela atualidade mas também pelo caráter profético. – está relacionado, segundo conclui o autor do texto, à concretização da previsão do livro segundo a qual
  • A: a queda nos preços dos computadores daria aos mais pobres acesso à tecnologia necessária para livrá-los da vulnerabilidade ante interesses escusos.
  • B: a população perceberia, no tempo certo e com muita transparência, os objetivos por trás da criação da internet, passando a usá-la de forma mais crítica.
  • C: a expansão do acesso à internet permitiria que muito mais pessoas, e não apenas um grupo seleto, fossem beneficiadas pelas informações nela veiculadas.
  • D: o potencial da internet para influenciar comportamentos das pessoas mais suscetíveis à manipulação não tardaria a ser percebido e colocado em prática.
  • E: o acesso à internet por meio de smartphones seria responsável por aumentar significativamente o número de pessoas sempre conectadas às redes sociais.

A legião on-line
            Um dos temas de “O Romance Luminoso”, a obra póstuma e incrivelmente contemporânea de Mario Levrero, é o uso da internet como antidepressivo. Sem alcançar a tal experiência luminosa que lhe permitiria escrever um romance iniciado há 15 anos, o autor passa os dias em frente ao computador curtindo o fracasso. Baixa e elabora programas, joga paciência, busca sites ao acaso. Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre a outro vício: a televisão.
            É um transtorno cada vez mais comum. Todo mundo conhece alguém que está sempre conectado; acorda e já olha o celular, o qual dormiu ao lado dele na cama; checa os aplicativos de cinco em cinco minutos; quando não está on-line, sente ansiedade, mau humor, angústia, tristeza. Os viciados em smartphones são uma legião.
            Publicado em 2005, o livro de Levrero destaca-se não só pela atualidade mas também pelo caráter profético. A páginas tantas, o autor anota: “O mundo do computador já foi invadido pelos abjetos*, e quanto mais barato fica mais cresce a abjeção. Não porque os pobres sejam necessariamente abjetos, e sim porque as pessoas mais vivas usarão as maravilhas tecnológicas para embrutecer mais ainda os pobres”.
            E conclui: “A internet tem mostrado, cada vez mais claramente, para que nasceu, e, com vistas a esse objetivo, será controlada por comerciantes e estadistas”. Isso nos leva, naturalmente, a pensar na relação das redes sociais com a empresa de dados políticos ligada à campanha presidencial de Donald Trump. Ou, em outro caso, sendo obrigadas a excluir contas por suspeita de fraude.
            Esse cenário de disseminação de informações questionáveis – com o fim de manipular condutas –, mas que em geral têm aceitação, aprofunda mais ainda a abjeção diagnosticada por Levrero.
            Que tal passar mais tempo off-line?
(Alvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.08.2018. Adaptado)
 
Na frase “… a obra póstuma e incrivelmente contemporânea…”, os termos destacados recebem acentuação gráfica em conformidade com as mesmas regras observadas para acentuação, respectivamente, dos seguintes termos:
  • A: legião; proféticos.
  • B: angústia; alguém.
  • C: tecnológicas; experiência.
  • D: também; paciência.
  • E: páginas; está.

                                    A legião on-line
            Um dos temas de “O Romance Luminoso”, a obra póstuma e incrivelmente contemporânea de Mario Levrero, é o uso da internet como antidepressivo. Sem alcançar a tal experiência luminosa que lhe permitiria escrever um romance iniciado há 15 anos, o autor passa os dias em frente ao computador curtindo o fracasso. Baixa e elabora programas, joga paciência, busca sites ao acaso. Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre a outro vício: a televisão.
            É um transtorno cada vez mais comum. Todo mundo conhece alguém que está sempre conectado; acorda e já olha o celular, o qual dormiu ao lado dele na cama; checa os aplicativos de cinco em cinco minutos; quando não está on-line, sente ansiedade, mau humor, angústia, tristeza. Os viciados em smartphones são uma legião.
            Publicado em 2005, o livro de Levrero destaca-se não só pela atualidade mas também pelo caráter profético. A páginas tantas, o autor anota: “O mundo do computador já foi invadido pelos abjetos*, e quanto mais barato fica mais cresce a abjeção. Não porque os pobres sejam necessariamente abjetos, e sim porque as pessoas mais vivas usarão as maravilhas tecnológicas para embrutecer mais ainda os pobres”.
            E conclui: “A internet tem mostrado, cada vez mais claramente, para que nasceu, e, com vistas a esse objetivo, será controlada por comerciantes e estadistas”. Isso nos leva, naturalmente, a pensar na relação das redes sociais com a empresa de dados políticos ligada à campanha presidencial de Donald Trump. Ou, em outro caso, sendo obrigadas a excluir contas por suspeita de fraude.
            Esse cenário de disseminação de informações questionáveis – com o fim de manipular condutas –, mas que em geral têm aceitação, aprofunda mais ainda a abjeção diagnosticada por Levrero.
            Que tal passar mais tempo off-line?
(Alvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.08.2018. Adaptado)



*Abjeto: de abjeção → ato, estado ou condição que revela alto grau de torpeza, degradação.



A reescrita do trecho “Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre a outro vício: a televisão.” preserva o sentido do texto original e atende à norma-padrão de pontuação e de regência verbal, em:
 
  • A: A televisão é, outro vício com o qual recorre nas raras vezes em que desgruda da tela.
  • B: A televisão é outro vício ao qual recorre, nas raras vezes em que desgruda da tela.
  • C: A televisão é outro vício no qual recorre nas raras vezes em que, desgruda da tela.
  • D: A televisão é outro vício pelo qual, recorre nas raras vezes em que desgruda da tela.
  • E: A televisão é outro vício do qual recorre nas raras vezes, em que desgruda da tela.



                                    A legião on-line
            Um dos temas de “O Romance Luminoso”, a obra póstuma e incrivelmente contemporânea de Mario Levrero, é o uso da internet como antidepressivo. Sem alcançar a tal experiência luminosa que lhe permitiria escrever um romance iniciado há 15 anos, o autor passa os dias em frente ao computador curtindo o fracasso. Baixa e elabora programas, joga paciência, busca sites ao acaso. Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre a outro vício: a televisão.
            É um transtorno cada vez mais comum. Todo mundo conhece alguém que está sempre conectado; acorda e já olha o celular, o qual dormiu ao lado dele na cama; checa os aplicativos de cinco em cinco minutos; quando não está on-line, sente ansiedade, mau humor, angústia, tristeza. Os viciados em smartphones são uma legião.
            Publicado em 2005, o livro de Levrero destaca-se não só pela atualidade mas também pelo caráter profético. A páginas tantas, o autor anota: “O mundo do computador já foi invadido pelos abjetos*, e quanto mais barato fica mais cresce a abjeção. Não porque os pobres sejam necessariamente abjetos, e sim porque as pessoas mais vivas usarão as maravilhas tecnológicas para embrutecer mais ainda os pobres”.
            E conclui: “A internet tem mostrado, cada vez mais claramente, para que nasceu, e, com vistas a esse objetivo, será controlada por comerciantes e estadistas”. Isso nos leva, naturalmente, a pensar na relação das redes sociais com a empresa de dados políticos ligada à campanha presidencial de Donald Trump. Ou, em outro caso, sendo obrigadas a excluir contas por suspeita de fraude.
            Esse cenário de disseminação de informações questionáveis – com o fim de manipular condutas –, mas que em geral têm aceitação, aprofunda mais ainda a abjeção diagnosticada por Levrero.
            Que tal passar mais tempo off-line?
(Alvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.08.2018. Adaptado)

*Abjeto: de abjeção → ato, estado ou condição que revela alto grau de torpeza, degradação.



Na frase “… é o uso da internet como antidepressivo”, o termo em destaque expressa, no contexto,
  • A: uma negação sobre a internet.
  • B: o modo como a internet é usada.
  • C: uma dúvida relacionada à internet.
  • D: o lugar de uso da internet.
  • E: intensificação do sentido da internet.



   A legião on-line
 
            Um dos temas de “O Romance Luminoso”, a obra póstuma e incrivelmente contemporânea de Mario Levrero, é o uso da internet como antidepressivo. Sem alcançar a tal experiência luminosa que lhe permitiria escrever um romance iniciado há 15 anos, o autor passa os dias em frente ao computador curtindo o fracasso. Baixa e elabora programas, joga paciência, busca sites ao acaso. Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre a outro vício: a televisão.
            É um transtorno cada vez mais comum. Todo mundo conhece alguém que está sempre conectado; acorda e já olha o celular, o qual dormiu ao lado dele na cama; checa os aplicativos de cinco em cinco minutos; quando não está on-line, sente ansiedade, mau humor, angústia, tristeza. Os viciados em smartphones são uma legião.
            Publicado em 2005, o livro de Levrero destaca-se não só pela atualidade mas também pelo caráter profético. A páginas tantas, o autor anota: “O mundo do computador já foi invadido pelos abjetos*, e quanto mais barato fica mais cresce a abjeção. Não porque os pobres sejam necessariamente abjetos, e sim porque as pessoas mais vivas usarão as maravilhas tecnológicas para embrutecer mais ainda os pobres”.
         E conclui: “A internet tem mostrado, cada vez mais claramente, para que nasceu, e, com vistas a esse objetivo, será controlada por comerciantes e estadistas”. Isso nos leva, naturalmente, a pensar na relação das redes sociais com a empresa de dados políticos ligada à campanha presidencial de Donald Trump. Ou, em outro caso, sendo obrigadas a excluir contas por suspeita de fraude.
          Esse cenário de disseminação de informações questionáveis – com o fim de manipular condutas –, mas que em geral têm aceitação, aprofunda mais ainda a abjeção diagnosticada por Levrero.
            Que tal passar mais tempo off-line?
(Alvaro Costa e Silva. Folha de S.Paulo, 11.08.2018. Adaptado)
*Abjeto: de abjeção → ato, estado ou condição que revela alto grau de torpeza, degradação.



Assinale a alternativa em que o termo ou a expressão em destaque identifica corretamente o sujeito da oração.
  • A: A internet tem mostrado, cada vez mais claramente, para que nasceu…
  • B: Todo mundo conhece alguém que está sempre conectado.
  • C: Os viciados em smartphones são uma legião.
  • D: Nas raras vezes em que desgruda da tela, recorre a outro vício: a televisão.
  • E: … o autor passa os dias em frente ao computador curtindo o fracasso.


É correto concluir, da leitura da tira, que a resposta do pai a respeito do computador
  • A: confunde o garoto, que passa a interrogar-se sobre a verdadeira razão para o pai omitir-se de comprar-lhe o aparelho.
  • B: contraria o garoto, que via no computador a esperança de ter menos trabalho na elaboração de suas atividades escolares.
  • C: aborrece o garoto, que continua acreditando que o computador é fundamental para melhorar seu rendimento escolar.
  • D: satisfaz o garoto, que se convence de que o computador poderá auxiliá-lo melhor ainda do que ele inicialmente imaginara.
  • E: atenua as preocupações do garoto, que se convence de que o computador facilita a elaboração dos trabalhos escolares.


Assinale a alternativa cujo termo em destaque intensifica o sentido da informação a que se refere.
  • A: do mesmo jeito.
  • B: tudo no computador.
  • C: depois digitar
  • D: um computador.
  • E: tanto barulho.

 Irmãos em livros
 
      Outro dia, num táxi, o motorista me disse que “gostava de ler” e comprava “muitos livros”. Dei-lhe parabéns e perguntei qual era sua livraria favorita. Respondeu que “gostava de todas”, mas, de há alguns anos, só comprava livros pela internet. Ah, sim? Comentei que também gostava de todos os táxis, mas, a partir dali, passaria a usar apenas o serviço de aplicativos. Ele diminuiu a marcha, como se processasse a informação. Virou-se para mim e disse: “Entendi. O senhor tem razão”.
      Tenho amigos que não leem e não frequentam livrarias. Não são pessoas primitivas ou despreparadas – apenas não têm a bênção de conviver com as palavras. Posso muito bem entendê-las porque também não tenho o menor interesse por automóveis, pela alta cozinha ou pelo mundo digital – nunca dirigi um carro, acho que qualquer prato melhora com um ovo frito por cima e, quando me mostram alguma coisa num smartphone, vou de dedão sem querer e mando a imagem para o espaço. Nada disso me faz falta, assim como o livro e a livraria a eles.
      No entanto, quando entro numa livraria, pergunto-me que outro lugar pode ser tão fascinante. São milhares de livros à vista, cada qual com um título, um design, uma personalidade. São romances, biografias, ensaios, poesia, livros de história, de fotos, de autoajuda, infantis, o que você quiser. O que se despendeu de esforço intelectual para produzi-los e em tal variedade é impossível de quantificar. Cada livro, bom ou mau, medíocre ou brilhante, exigiu o melhor que cada autor conseguiu dar.
    Uma livraria é um lugar de congraçamento*. Todos ali somos irmãos na busca de algum tipo de conhecimento. E, como este é infinito, não nos faltarão irmãos para congraçar. Aliás, quanto mais se aprende, mais se vai às livrarias.
    Lá dentro, ninguém nos obriga a comprar um livro. Mas os livros parecem saber quem somos e, inevitavelmente, um deles salta da pilha para as nossas mãos.
(Ruy Castro, Folha de S.Paulo, 07.12.2018. Adaptado)
 



* Congraçamento: ato ou efeito de congraçar(-se); conciliação, reconciliação.



Conforme o autor do texto,
  • A: a quantidade e a diversidade de esforço intelectual empreendido nos livros produzem uma atmosfera de atração no ambiente das livrarias.
  • B: a dispersão por assuntos muito variados, apesar de exigir grande esforço intelectual do escritor, não raro acaba resultando numa obra medíocre.
  • C: a disseminação da prática de comprar livros pela internet tem contribuído decisivamente para promover o desinteresse pela leitura.
  • D: o hábito da leitura é incompatível com o interesse por automóveis, pela alta culinária e, especialmente, pelas novas tecnologias digitais.
  • E: a leitura realizada em outros ambientes que não seja o de uma livraria acaba resultando numa compreensão medíocre do conteúdo da obra.

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