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  Fim do mundo ‘físico’





      Meu amigo Daniel Chomski, dono do sebo Berinjela, no Rio de Janeiro, surpreendeu-se outro dia usando uma expressão que, em anos de trato com livros, nunca lhe ocorrera pronunciar: “livro físico”. E caiu em si no ato: por que livro “físico” se, até então, todos os livros que haviam passado por suas mãos eram apenas livros - objetos físicos - e não havia motivo para aquele apêndice boboca?
      É claro que Daniel sabe a resposta e eu também. De algum tempo para cá, as pessoas têm falado de “livro físico” para diferenciá-lo do livro que, a poder de dois ou três cliques, sai de um lugar não sabido do ciberespaço e desembarca numa tabuleta eletrônica chamada, em português castiço, “tablet” - o e-book, ou livro eletrônico, que se lê mais com os dedos do que com os olhos. Considerando-se que o livro “físico”, de papel, existe há cerca de 1500 anos, deveria ter o direito de continuar sendo apenas e somente livro, não? Mas não é o que acontece.
      O mesmo está acontecendo com o CD, o “disco físico” - que, ironicamente, passou a se chamar assim em pleno processo de extinção física -, em contraposição à música que também sai de qualquer lugar e nos entra pelas orelhas quase sem depender de intermediário.
      E, idem, com o “filme físico”, o DVD, prestes a se tornar um objeto tão pré-histórico quanto uma mandíbula de pterodáctilo.
      Há pouco, vi pela primeira vez alguém pagando as compras com o celular num supermercado sem caixas. É quase certo que, em breve, as últimas moças que ainda conservarem seus empregos serão chamadas de “caixas físicas”. E o “dinheiro físico” também ameaça deixar de ser impresso, tal o número de pessoas que hoje pagam até uma bala Juquinha com o cartão.
      Imagino que, um dia, as pessoas “físicas”, tipo você e eu, também deixaremos de existir. Mas isso é problema de vocês.
(Ruy Castro. Folha de S.Paulo, 28.12.2018. Adaptado)



Assinale a alternativa em que a circunstância expressa pelo termo em destaque está corretamente identificada nos parênteses.
  • A: ... em anos de trato com livros, nunca lhe ocorrera pronunciar: “livro físico”. (dúvida)
  • B: ... todos os livros que haviam passado por suas mãos eram apenas livros... (negação)
  • C: É claro que Daniel sabe a resposta e eu também. (intensidade)
  • D: ... ironicamente, passou a se chamar assim em pleno processo de extinção física... (modo)
  • E: ... as últimas moças que ainda conservarem seus empregos serão chamadas de “caixas físicas”. (afirmação)



 Fim do mundo ‘físico’



 
      Meu amigo Daniel Chomski, dono do sebo Berinjela, no Rio de Janeiro, surpreendeu-se outro dia usando uma expressão que, em anos de trato com livros, nunca lhe ocorrera pronunciar: “livro físico”. E caiu em si no ato: por que livro “físico” se, até então, todos os livros que haviam passado por suas mãos eram apenas livros - objetos físicos - e não havia motivo para aquele apêndice boboca?
      É claro que Daniel sabe a resposta e eu também. De algum tempo para cá, as pessoas têm falado de “livro físico” para diferenciá-lo do livro que, a poder de dois ou três cliques, sai de um lugar não sabido do ciberespaço e desembarca numa tabuleta eletrônica chamada, em português castiço, “tablet” - o e-book, ou livro eletrônico, que se lê mais com os dedos do que com os olhos. Considerando-se que o livro “físico”, de papel, existe há cerca de 1500 anos, deveria ter o direito de continuar sendo apenas e somente livro, não? Mas não é o que acontece.
      O mesmo está acontecendo com o CD, o “disco físico” - que, ironicamente, passou a se chamar assim em pleno processo de extinção física -, em contraposição à música que também sai de qualquer lugar e nos entra pelas orelhas quase sem depender de intermediário.
      E, idem, com o “filme físico”, o DVD, prestes a se tornar um objeto tão pré-histórico quanto uma mandíbula de pterodáctilo.
      Há pouco, vi pela primeira vez alguém pagando as compras com o celular num supermercado sem caixas. É quase certo que, em breve, as últimas moças que ainda conservarem seus empregos serão chamadas de “caixas físicas”. E o “dinheiro físico” também ameaça deixar de ser impresso, tal o número de pessoas que hoje pagam até uma bala Juquinha com o cartão.
      Imagino que, um dia, as pessoas “físicas”, tipo você e eu, também deixaremos de existir. Mas isso é problema de vocês.
(Ruy Castro. Folha de S.Paulo, 28.12.2018. Adaptado)


O autor do texto apresenta uma reflexão sobre
  • A: a iminência do fim dos livros físicos devido à preferência dos mais jovens pela leitura em dispositivos eletrônicos.
  • B: a dificuldade dos comerciantes mais antigos em se adaptar ao surgimento constante de novas tecnologias eletrônicas.
  • C: a sua boa adaptação ao livro eletrônico e o consequente desprezo pelos livros físicos, levando-o a considerá-los objetos antiquados.
  • D: as consequências do alcance cada vez maior da substituição de objetos físicos pelos seus equivalentes em versão eletrônica.
  • E: os benefícios para operadores de caixas em supermercados com a substituição do dinheiro físico pelo uso de cartões eletrônicos.



 Fim do mundo ‘físico’



 
      Meu amigo Daniel Chomski, dono do sebo Berinjela, no Rio de Janeiro, surpreendeu-se outro dia usando uma expressão que, em anos de trato com livros, nunca lhe ocorrera pronunciar: “livro físico”. E caiu em si no ato: por que livro “físico” se, até então, todos os livros que haviam passado por suas mãos eram apenas livros - objetos físicos - e não havia motivo para aquele apêndice boboca?
      É claro que Daniel sabe a resposta e eu também. De algum tempo para cá, as pessoas têm falado de “livro físico” para diferenciá-lo do livro que, a poder de dois ou três cliques, sai de um lugar não sabido do ciberespaço e desembarca numa tabuleta eletrônica chamada, em português castiço, “tablet” - o e-book, ou livro eletrônico, que se lê mais com os dedos do que com os olhos. Considerando-se que o livro “físico”, de papel, existe há cerca de 1500 anos, deveria ter o direito de continuar sendo apenas e somente livro, não? Mas não é o que acontece.
      O mesmo está acontecendo com o CD, o “disco físico” - que, ironicamente, passou a se chamar assim em pleno processo de extinção física -, em contraposição à música que também sai de qualquer lugar e nos entra pelas orelhas quase sem depender de intermediário.
      E, idem, com o “filme físico”, o DVD, prestes a se tornar um objeto tão pré-histórico quanto uma mandíbula de pterodáctilo.
      Há pouco, vi pela primeira vez alguém pagando as compras com o celular num supermercado sem caixas. É quase certo que, em breve, as últimas moças que ainda conservarem seus empregos serão chamadas de “caixas físicas”. E o “dinheiro físico” também ameaça deixar de ser impresso, tal o número de pessoas que hoje pagam até uma bala Juquinha com o cartão.
      Imagino que, um dia, as pessoas “físicas”, tipo você e eu, também deixaremos de existir. Mas isso é problema de vocês.
(Ruy Castro. Folha de S.Paulo, 28.12.2018. Adaptado)

A previsão do autor sobre o surgimento constante de novas tecnologias eletrônicas aponta como uma das consequências desse processo
  • A: o aumento da busca pela leitura, devido à facilidade de acesso propiciada pelos livros eletrônicos.
  • B: o tempo cada vez menor para essas tecnologias se tornarem obsoletas, como no caso da fita VHS, substituída pelo DVD.
  • C: a revalorização de antigas profissões, como a de livreiro, em face da imposição de uma nova cultura de consumo.
  • D: o paradoxo existente entre o aumento da oferta e a dificuldade da população para manusear essas tecnologias.
  • E: a utilização desses recursos também para gradualmente substituir pessoas no desempenho de atividades laborais.



 Fim do mundo ‘físico’



 
      Meu amigo Daniel Chomski, dono do sebo Berinjela, no Rio de Janeiro, surpreendeu-se outro dia usando uma expressão que, em anos de trato com livros, nunca lhe ocorrera pronunciar: “livro físico”. E caiu em si no ato: por que livro “físico” se, até então, todos os livros que haviam passado por suas mãos eram apenas livros - objetos físicos - e não havia motivo para aquele apêndice boboca?
      É claro que Daniel sabe a resposta e eu também. De algum tempo para cá, as pessoas têm falado de “livro físico” para diferenciá-lo do livro que, a poder de dois ou três cliques, sai de um lugar não sabido do ciberespaço e desembarca numa tabuleta eletrônica chamada, em português castiço, “tablet” - o e-book, ou livro eletrônico, que se lê mais com os dedos do que com os olhos. Considerando-se que o livro “físico”, de papel, existe há cerca de 1500 anos, deveria ter o direito de continuar sendo apenas e somente livro, não? Mas não é o que acontece.
      O mesmo está acontecendo com o CD, o “disco físico” - que, ironicamente, passou a se chamar assim em pleno processo de extinção física -, em contraposição à música que também sai de qualquer lugar e nos entra pelas orelhas quase sem depender de intermediário.
      E, idem, com o “filme físico”, o DVD, prestes a se tornar um objeto tão pré-histórico quanto uma mandíbula de pterodáctilo.
      Há pouco, vi pela primeira vez alguém pagando as compras com o celular num supermercado sem caixas. É quase certo que, em breve, as últimas moças que ainda conservarem seus empregos serão chamadas de “caixas físicas”. E o “dinheiro físico” também ameaça deixar de ser impresso, tal o número de pessoas que hoje pagam até uma bala Juquinha com o cartão.
      Imagino que, um dia, as pessoas “físicas”, tipo você e eu, também deixaremos de existir. Mas isso é problema de vocês.
(Ruy Castro. Folha de S.Paulo, 28.12.2018. Adaptado)


A expressão destacada na frase “... e não havia motivo para aquele apêndice boboca?” (1° parágrafo) refere-se
  • A: ao nome “Berinjela” dado ao sebo do amigo do autor.
  • B: a “físico”, empregado para distinguir o livro de papel do eletrônico.
  • C: ao “Rio de Janeiro”, indicado como lugar em que se encontra o sebo.
  • D: a “meu amigo”, usado para identificar o dono do sebo.
  • E: a “dono”, usado para identificar Daniel Chomski como proprietário do sebo.



 Fim do mundo ‘físico’



 
      Meu amigo Daniel Chomski, dono do sebo Berinjela, no Rio de Janeiro, surpreendeu-se outro dia usando uma expressão que, em anos de trato com livros, nunca lhe ocorrera pronunciar: “livro físico”. E caiu em si no ato: por que livro “físico” se, até então, todos os livros que haviam passado por suas mãos eram apenas livros - objetos físicos - e não havia motivo para aquele apêndice boboca?
      É claro que Daniel sabe a resposta e eu também. De algum tempo para cá, as pessoas têm falado de “livro físico” para diferenciá-lo do livro que, a poder de dois ou três cliques, sai de um lugar não sabido do ciberespaço e desembarca numa tabuleta eletrônica chamada, em português castiço, “tablet” - o e-book, ou livro eletrônico, que se lê mais com os dedos do que com os olhos. Considerando-se que o livro “físico”, de papel, existe há cerca de 1500 anos, deveria ter o direito de continuar sendo apenas e somente livro, não? Mas não é o que acontece.
      O mesmo está acontecendo com o CD, o “disco físico” - que, ironicamente, passou a se chamar assim em pleno processo de extinção física -, em contraposição à música que também sai de qualquer lugar e nos entra pelas orelhas quase sem depender de intermediário.
      E, idem, com o “filme físico”, o DVD, prestes a se tornar um objeto tão pré-histórico quanto uma mandíbula de pterodáctilo.
      Há pouco, vi pela primeira vez alguém pagando as compras com o celular num supermercado sem caixas. É quase certo que, em breve, as últimas moças que ainda conservarem seus empregos serão chamadas de “caixas físicas”. E o “dinheiro físico” também ameaça deixar de ser impresso, tal o número de pessoas que hoje pagam até uma bala Juquinha com o cartão.
      Imagino que, um dia, as pessoas “físicas”, tipo você e eu, também deixaremos de existir. Mas isso é problema de vocês.
(Ruy Castro. Folha de S.Paulo, 28.12.2018. Adaptado)


Assinale a alternativa em que a circunstância expressa pelo termo em destaque está corretamente identificada nos parênteses.
  • A: ... em anos de trato com livros, nunca lhe ocorrera pronunciar: “livro físico”. (dúvida)
  • B: ... todos os livros que haviam passado por suas mãos eram apenas livros... (negação)
  • C: É claro que Daniel sabe a resposta e eu também. (intensidade)
  • D: ... ironicamente, passou a se chamar assim em pleno processo de extinção física... (modo)
  • E: ... as últimas moças que ainda conservarem seus empregos serão chamadas de “caixas físicas”. (afirmação)



 Fim do mundo ‘físico’



 
      Meu amigo Daniel Chomski, dono do sebo Berinjela, no Rio de Janeiro, surpreendeu-se outro dia usando uma expressão que, em anos de trato com livros, nunca lhe ocorrera pronunciar: “livro físico”. E caiu em si no ato: por que livro “físico” se, até então, todos os livros que haviam passado por suas mãos eram apenas livros - objetos físicos - e não havia motivo para aquele apêndice boboca?
      É claro que Daniel sabe a resposta e eu também. De algum tempo para cá, as pessoas têm falado de “livro físico” para diferenciá-lo do livro que, a poder de dois ou três cliques, sai de um lugar não sabido do ciberespaço e desembarca numa tabuleta eletrônica chamada, em português castiço, “tablet” - o e-book, ou livro eletrônico, que se lê mais com os dedos do que com os olhos. Considerando-se que o livro “físico”, de papel, existe há cerca de 1500 anos, deveria ter o direito de continuar sendo apenas e somente livro, não? Mas não é o que acontece.
      O mesmo está acontecendo com o CD, o “disco físico” - que, ironicamente, passou a se chamar assim em pleno processo de extinção física -, em contraposição à música que também sai de qualquer lugar e nos entra pelas orelhas quase sem depender de intermediário.
      E, idem, com o “filme físico”, o DVD, prestes a se tornar um objeto tão pré-histórico quanto uma mandíbula de pterodáctilo.
      Há pouco, vi pela primeira vez alguém pagando as compras com o celular num supermercado sem caixas. É quase certo que, em breve, as últimas moças que ainda conservarem seus empregos serão chamadas de “caixas físicas”. E o “dinheiro físico” também ameaça deixar de ser impresso, tal o número de pessoas que hoje pagam até uma bala Juquinha com o cartão.
      Imagino que, um dia, as pessoas “físicas”, tipo você e eu, também deixaremos de existir. Mas isso é problema de vocês.
(Ruy Castro. Folha de S.Paulo, 28.12.2018. Adaptado)

A substituição da expressão em destaque na frase “... em breve, as últimas moças que ainda conservarem seus empregos...” está em conformidade com a norma-padrão de emprego e de colocação de pronomes em:
  • A: ... em breve, as últimas moças que ainda conservarem-nos...
  • B: ... em breve, as últimas moças que ainda conservarem-lhes...
  • C: ... em breve, as últimas moças que ainda os conservarem...
  • D: ... em breve, as últimas moças que ainda conservarem-os...
  • E: ... em breve, as últimas moças que ainda lhes conservarem...



Fim do mundo ‘físico’





      Meu amigo Daniel Chomski, dono do sebo Berinjela, no Rio de Janeiro, surpreendeu-se outro dia usando uma expressão que, em anos de trato com livros, nunca lhe ocorrera pronunciar: “livro físico”. E caiu em si no ato: por que livro “físico” se, até então, todos os livros que haviam passado por suas mãos eram apenas livros - objetos físicos - e não havia motivo para aquele apêndice boboca?
      É claro que Daniel sabe a resposta e eu também. De algum tempo para cá, as pessoas têm falado de “livro físico” para diferenciá-lo do livro que, a poder de dois ou três cliques, sai de um lugar não sabido do ciberespaço e desembarca numa tabuleta eletrônica chamada, em português castiço, “tablet” - o e-book, ou livro eletrônico, que se lê mais com os dedos do que com os olhos. Considerando-se que o livro “físico”, de papel, existe há cerca de 1500 anos, deveria ter o direito de continuar sendo apenas e somente livro, não? Mas não é o que acontece.
      O mesmo está acontecendo com o CD, o “disco físico” - que, ironicamente, passou a se chamar assim em pleno processo de extinção física -, em contraposição à música que também sai de qualquer lugar e nos entra pelas orelhas quase sem depender de intermediário.
      E, idem, com o “filme físico”, o DVD, prestes a se tornar um objeto tão pré-histórico quanto uma mandíbula de pterodáctilo.
      Há pouco, vi pela primeira vez alguém pagando as compras com o celular num supermercado sem caixas. É quase certo que, em breve, as últimas moças que ainda conservarem seus empregos serão chamadas de “caixas físicas”. E o “dinheiro físico” também ameaça deixar de ser impresso, tal o número de pessoas que hoje pagam até uma bala Juquinha com o cartão.
      Imagino que, um dia, as pessoas “físicas”, tipo você e eu, também deixaremos de existir. Mas isso é problema de vocês.
(Ruy Castro. Folha de S.Paulo, 28.12.2018. Adaptado)



Assinale a alternativa em que a redação está em conformidade com a norma-padrão de concordância da língua portuguesa.
  • A: Já haviam alguns anos que a venda de livros físicos vinha sendo prejudicada pelo surgimento dos livros eletrônicos.
  • B: Atualmente, quase já não se encontram mais filmes no formato DVD ou músicas arquivadas em CD.
  • C: Muitos clássicos da literatura mundial estão sendo disponibilizado também em formato de arquivo digital.
  • D: Os livros eletrônicos apresentam características muito diferente das encontradas nos livros impressos.
  • E: A opção de realizar pagamentos de compras em supermercados usando apenas o celular já são uma realidade.


Conforme a tira, o garoto abdica de fazer a lição de matemática porque, segundo a perspectiva dele,
  • A: solucionar os problemas matemáticos traz intensa satisfação, então ele prefere postergar esse momento a fim de prolongar seu contentamento.
  • B: as situações propostas nos problemas matemáticos acabam não lhe despertando interesse por estarem muito distantes dos fatos da vida real.
  • C: a resolução dos problemas matemáticos representaria um encerramento de uma situação cuja permanência ele considera bastante interessante.
  • D: a tentativa malsucedida de estimular o interesse por meio de situações duvidosas torna os problemas matemáticos entediantes.
  • E: a matemática, por ser muito rígida, deixa de ser interessante quando comparada aos conflitos e mistérios proporcionados pela literatura.


No contexto do terceiro quadrinho, os termos em destaque na frase “vou acabar com o conflito e transformar possibilidades intrigantes em fatos tediosos.” têm sentido contrário aos expressos, correta e respectivamente, em:
  • A: maçantes, estimulantes.
  • B: indecifráveis, favoráveis.
  • C: mensuráveis, imperceptíveis.
  • D: desgastantes, cativantes.
  • E: morosas, auspiciosos.



   Os benefícios da imigração para um país




      Muitos daqueles que se opõem à imigração ignoram uma verdade inconveniente: os imigrantes costumam ser os melhores cidadãos.
      Historicamente, imigrantes mexicanos e seus filhos resgataram cidades menores com população em declínio nos Estados Unidos, informou Alfredo Corchado ao The New York Times. Cerca de metade das 6 mil pessoas de Kennett Square, perto da Filadélfia, por exemplo, são de ascendência hispânica, e é provável que a cidade teria se extinguido sem elas.
      Kennett Square alega ser a capital mundial dos cogumelos, o centro de uma indústria de US$ 2,7 bilhões no sudeste da Pensilvânia que emprega 10 milhões de trabalhadores.
      Mas, nos últimos dez anos, o número de imigrantes mexicanos nos EUA diminuiu em mais de um milhão. Alguns foram deportados, e outros foram embora espontaneamente por receio das autoridades.
      “Os mexicanos estão indo embora, e isso é má notícia para todos”, disse Chris Alonzo, presidente da Pietro Industries, uma das maiores empresas de cogumelos. “Toda essa negatividade e estímulo ao medo geraram um sentimento anti-imigração que está prejudicando nossa cidadezinha. Temos escassez de mão de obra, o que ameaça a vibração da nossa comunidade”.
      Os recém-chegados também ajudaram a dar novo ânimo à vida cultural da região.
      “Os mexicanos tiveram um impacto positivo na comunidade ao trazer mais cor e sabor para uma vida sem graça”, explicou Loretta Perna, coordenadora de programas da Escola Kennett High.
(Tom Brady, The New York Times. Publicado em O Estado de S.Paulo. 23.09.2018. Adaptado)

Conforme o texto,
  • A: a chegada de imigrantes aos Estados Unidos gera tensão entre os moradores locais, que passam a ter seus empregos ameaçados.
  • B: tem aumentado o número de imigrantes mexicanos que não se deixam intimidar pelo medo resultante do sentimento anti-imigração.
  • C: é consensual entre os norte-americanos o reconhecimento da importância dos imigrantes para o desenvolvimento da economia local.
  • D: a queda no número de imigrantes mexicanos nos Estados Unidos já permite apontar reflexos negativos no país.
  • E: o grande número de imigrantes em algumas cidades dos Estados Unidos tem levado os moradores nativos dessas regiões a abandoná-las.

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