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Entre as opções abaixo, assinale aquela em que todos os vocábulos são proparoxítonos, com acentos gráficos corretos.
  • A: aeródromo / protótipo / alcoólatra.
  • B: ínterim / bígamo / pégada.
  • C: ávaro / êxodo / idólatra.
  • D: misântropo / édito / invólucro.
  • E: leucócito / âmago / azíago.

Assinale a opção em que o segmento destacado é substituído adequadamente por um só termo.
  • A: O mestre não conseguia tolerar mais aqueles que passavam todo o seu tempo conversando / tagarelas.
  • B: A imprensa política se apoia nas informações fornecidas por aqueles que a informam regularmente / suas fontes.
  • C: Alguns políticos não prestam a menor atenção àqueles que contrariam seu partido / aos traidores.
  • D: O escritor era um desses homens que se escutam com prazer / um grande orador.
  • E: As ofertas de emprego se dirigiam àqueles que pretendem conseguir um posto de trabalho / aos desempregados.

Considerando as regras da norma-padrão, assinale a alternativa que analisa corretamente o pronome átono destacado no excerto.
  • A: Em “As portas do elevador estacionado no térreo já se fechavam [...]”, a ênclise também é permitida (fechavam-se).
  • B: Em “[...] coloco o braço no rumo do sensor a tempo de fazê-las reabrirem.”, o pronome átono pode ser substituído por “elas” (fazer elas).
  • C: Em “[...] as portas não se abriram.”, a ênclise também é permitida (abriram-se).
  • D: Em “Do nada, me vem a palavra ‘claustrofobia’ [...]”, o pronome pode ser substituído por “a mim” e posposto ao verbo (vem a mim).
  • E: Em “[...] até que um funcionário [...] me encontra no chão [...]”, o pronome se refere à terceira pessoa do singular (ele me encontra).

Qual é a relação sintático-semântica estabelecida entre as orações “O que vivi ao ficar preso no elevador”?
  • A: Adição.
  • B: Tempo.
  • C: Lugar.
  • D: Oposição.
  • E: Condição.

O QUE VIVI AO FICAR PRESO NO ELEVADOR
Por Ton Paulo – 20 novembro 2019

As portas do elevador estacionado no térreo já se fechavam quando, numa corrida rápida, coloco o braço no rumo do sensor a tempo de fazê-las reabrirem. Entro ainda ofegante no cubículo vazio, não sem antes soltar um “que sorte!” em voz baixa.

Sou apaixonado por elevadores vazios. O intervalo do térreo até o andar escolhido é sempre o momento oportuno do dia para dar uma ajeitada no cabelo no espelho, olhar as mensagens ainda não visualizadas e respirar. Mas não hoje.

O elevador parou no meu andar, o 25º, mas as portas não se abriram. Espero, estranhando o delay, e nada. Alguns instantes depois, o ventilador de teto para. Era isso: eu estava preso em um elevador enguiçado.

Desato a tocar o interfone, mas, no lugar de uma voz humana, só recebo uma luzinha que pisca insistentemente. Do nada, me vem a palavra “claustrofobia” – do latim, claustro phobos: medo de lugares fechados. Eu não tinha aquilo, mas sentia que meus pulmões já puxavam o ar de maneira irregular.

Sento, levanto, sento novamente, dou voltas só de meias dentro do cubículo de metal. Exatos uma hora e cinquenta minutos se passam até que um funcionário abre a porta, com o elevador já no térreo e me encontra no chão abraçado às minhas pernas. Ainda um pouco trêmulo e puxando o ar com força, caminho até a recepcionista: “Onde ficam as escadas mesmo?”


Disponível em: https://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/oque-vivi-ao-ficar-preso-no-elevador-221327/. Acesso em: 20 maio 2023.

A partir da leitura do texto, é correto afirmar que o autor
  • A: não tentou pedir por socorro, visto que teve uma crise de claustrofobia.
  • B: é apaixonado por elevadores vazios porque não gosta de interagir com os vizinhos.
  • C: foi resgatado quando o elevador estava em seu andar, o 25º.
  • D: machucou o braço ao entrar no elevador.
  • E: permaneceu por quase duas horas preso no elevador.

Considerando a regência adequada à norma-padrão, assinale a alternativa que apresenta uma reescrita correta para o excerto “Onde ficam as escadas mesmo?”.
  • A: Aonde vou para encontrar as escadas mesmo?
  • B: Aonde estão as escadas mesmo?
  • C: Gostaria de chegar onde estão as escadas, por favor.
  • D: Como volto onde estão localizadas as escadas?
  • E: As escadas ficam localizadas aonde mesmo?

Em relação às palavras destacadas em “Entro ainda ofegante no cubículo vazio [...]”, assinale a alternativa correta.
  • A: O vocábulo “cubículo” é formado pelo processo de derivação prefixal, com o acréscimo do prefixo “cub-“ ao radical “ículo”.
  • B: O sufixo “-ículo” indica o diminutivo da palavra “cubo”. Assim, o vocábulo “cubículo” pode ser adequadamente substituído por “cubinho”.
  • C: O sufixo “-nte”, presente no adjetivo “ofegante”, forma um nome de agente, neste caso, “aquele que ofega”.
  • D: O vocábulo “ofegante” é formado pelo processo de composição, com o acréscimo da palavra “-nte” ao verbo “ofegar”.
  • E: A palavra “ofegante” é um parônimo de “ofegoso”, uma vez que elas são semelhantes, mas apresentam significados diferentes.

O QUE VIVI AO FICAR PRESO NO ELEVADOR
Por Ton Paulo – 20 novembro 2019

As portas do elevador estacionado no térreo já se fechavam quando, numa corrida rápida, coloco o braço no rumo do sensor a tempo de fazê-las reabrirem. Entro ainda ofegante no cubículo vazio, não sem antes soltar um “que sorte!” em voz baixa.

Sou apaixonado por elevadores vazios. O intervalo do térreo até o andar escolhido é sempre o momento oportuno do dia para dar uma ajeitada no cabelo no espelho, olhar as mensagens ainda não visualizadas e respirar. Mas não hoje.

O elevador parou no meu andar, o 25º, mas as portas não se abriram. Espero, estranhando o delay, e nada. Alguns instantes depois, o ventilador de teto para. Era isso: eu estava preso em um elevador enguiçado.

Desato a tocar o interfone, mas, no lugar de uma voz humana, só recebo uma luzinha que pisca insistentemente. Do nada, me vem a palavra “claustrofobia” – do latim, claustro phobos: medo de lugares fechados. Eu não tinha aquilo, mas sentia que meus pulmões já puxavam o ar de maneira irregular.

Sento, levanto, sento novamente, dou voltas só de meias dentro do cubículo de metal. Exatos uma hora e cinquenta minutos se passam até que um funcionário abre a porta, com o elevador já no térreo e me encontra no chão abraçado às minhas pernas. Ainda um pouco trêmulo e puxando o ar com força, caminho até a recepcionista: “Onde ficam as escadas mesmo?”

Disponível em: https://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/oque-vivi-ao-ficar-preso-no-elevador-221327/. Acesso em: 20 maio 2023.

O texto “O que vivi ao ficar preso no elevador” se organiza a partir do modo
  • A: injuntivo.
  • B: expositivo.
  • C: descritivo.
  • D: narrativo.
  • E: argumentativo.

Em "[...] me encontra no chão abraçado às minhas pernas.", o item destacado NÃO pode ser substituído adequadamente por
  • A: “nas”.
  • B: “pelas”.
  • C: “contra as”.
  • D: “com as”.
  • E: “a”.

Sobre o excerto "Eu não tinha aquilo, mas sentia que meus pulmões já puxavam o ar de maneira irregular.", assinale a alternativa correta.
  • A: O uso da vírgula é opcional.
  • B: O termo "puxavam" apresenta a mesma classificação e o mesmo sentido que em "Puxa! Fiquei triste que ele não veio".
  • C: O verbo "puxar" é um homônimo de "puchar", pois ambos apresentam a mesma pronúncia, mas significados distintos.
  • D: A expressão "de maneira irregular" poderia ser substituída por "irregularmente" sem que isso prejudicasse a sintaxe ou a semântica do excerto.
  • E: O referente do termo "aquilo" não está expresso no texto, devendo o leitor inferi-lo a partir de seus conhecimentos de mundo.

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