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Foram encontradas 9 questões.
Indica-se para o segmento sublinhado de uma frase do texto uma forma equivalente quanto ao sentido e correta quanto à redação em
  • A: A relação que intercorre entre nós e nossos filhos = O vínculo que media
  • B: deve compreender largas zonas de silêncio = precisa se abarcar a
  • C: misturar-se violentamente com a intimidade deles = plasmar-se abruptamente à
  • D: para que não queiram se tornar idênticos a nós = intercorrer conosco
  • E: possam dizer coisas que silenciam conosco = Junto a nós omitem

[Entre pais e filhos]

A relação que intercorre entre nós e nossos filhos deve ser uma troca viva de pensamentos e sentimentos, mas também deve compreender largas zonas de silêncio; deve ser uma relação íntima sem no entanto misturar-se violentamente com a intimidade deles; deve ser um justo equilíbrio entre silêncio e palavras. Devemos ser importantes para os nossos filhos, e, contudo, não demasiado importantes; devemos fazer com que gostem de nós, mas não demais: para que não queiram se tornar idênticos a nós, imitar-nos no ofício que exercemos. Com eles devemos manter uma relação de amizade; contudo não devemos ser excessivamente amigos, para que eles não tenham dificuldades em fazer verdadeiros amigos, aos quais possam dizer coisas que silenciam conosco.

(Adaptado de: GINSBURG, Natalia. As pequenas virtudes. Trad. Maurício Santana Dias. São Paulo: Cosac Naify, 2015, p. 137)

Nesse texto o emprego sistemático de conectivos como "mas", "no entanto" e "contudo"
  • A: justifica-se pelo propósito de advertir os pais quanto a providências cautelares na administração dos afetos por seus filhos.
  • B: equipara as qualidades dos filhos às qualidades dos pais, estabelecendo entre elas uma relação de mútua dependência.
  • C: estabelece de modo insistente uma relação de causa e efeito entre o que desejam certos pais e o que fazem seus filhos.
  • D: explica-se pela necessidade de levar os pais a enfatizarem junto a seus filhos toda a preocupação que têm com seus êxitos futuros.
  • E: indica aos pais exageradamente temerosos quanto ao destino de seus filhos meios para acentuarem seu amor incondicional por eles.

Atentando-se para as normas gramaticais, está plenamente clara, coesa e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
  • A: As providências em que os homens deveriam se ater para benefício próprio, na perspectiva da natureza, ligam-se ao uso da razão, a quem lhes cabe cultivar.
  • B: Se a natureza nos fez fracos e incultos, nem por isso deixou de legar-nos as virtudes onde podemos encontrar um meio de nos reabilitarem.
  • C: O germe divino, de cuja força deveríamos nos inspirar, é o legado de que a natureza se faz portadora para afugentarmos os vícios da nossa formação.
  • D: As necessidades que nos afligem são também um fator que favorece a nossa união, constituindo-se assim um amparo insuspeito que devemos à natureza.
  • E: Não deveriam caber aos homens tal veneração face os instintos destrutivos que os levam às guerras e aos desastres outros onde querem se isentar.

[A voz da natureza]

A natureza diz a todos os homens: fiz todos vós fracos e ignorantes, para vegetarem alguns minutos na terra e para adubaremna com vossos cadáveres. Como sois fracos, socorrei-vos; como sois ignorantes, esclarecei-vos e tolerai-vos. Quando tiverdes todos a mesma opinião, o que certamente não acontecerá jamais, quando houver um único homem de opinião contrária, deveríeis perdoálo: afinal sou eu que o faço pensar como ele pensa.

Eu vos dei braços para cultivar a terra e uma pequena luz de razão para vos conduzir; coloquei em vossos corações um germe de compaixão para que uns ajudem os outros a suportar a vida. Não abafeis esse germe, não o corrompais, aprendei que ele é divino, e não substituais a voz da natureza pelos miseráveis furores da escola.

Sou apenas eu que ainda vos une, sem que o desconfieis, por vossas necessidades mútuas, mesmo em vossas guerras cruéis tão ligeiramente empreendidas, teatro eterno dos erros, dos acasos e das infelicidades. Sou apenas eu que, em uma nação, impede as sequências funestas da divisão interminável entre a nobreza e a magistratura, entre esses dois corpos e o do clero, entre o burguês e o cultivador. (...) Parai, afastai esses destroços funestos que são vossa obra e continuai comigo em paz no edifício inabalável que é o meu.

(Adaptado de: VOLTAIRE, op. cit. Trad. Ana Luiza Reis Bedê. São Paulo: Martin Claret, 2017, p. 98-99)

Transpondo-se para o discurso indireto o primeiro período do texto e observando-se rigorosamente as normas da língua culta, obtém-se a seguinte sequência:
  • A: fizemo-nos fracos e ignorantes, para vegetarmos alguns minutos na terra e para a adubarmos com nossos cadáveres.
  • B: ela fez de nós fracos e ignorantes, para que vegetemos alguns minutos na terra para que lhe adubássemos com nossos cadáveres.
  • C: fez-lhes fracos e ignorantes, para vegetar alguns minutos na terra e adubar-lhe, com seus cadáveres.
  • D: os fizera fracos e ignorantes, para que vegetassem alguns minutos na terra, que adubariam-na com seus cadáveres.
  • E: os fez fracos e ignorantes para que vegetem alguns minutos na terra e a adubem com seus cadáveres.

[A voz da natureza]

A natureza diz a todos os homens: fiz todos vós fracos e ignorantes, para vegetarem alguns minutos na terra e para adubaremna com vossos cadáveres. Como sois fracos, socorrei-vos; como sois ignorantes, esclarecei-vos e tolerai-vos. Quando tiverdes todos a mesma opinião, o que certamente não acontecerá jamais, quando houver um único homem de opinião contrária, deveríeis perdoálo: afinal sou eu que o faço pensar como ele pensa.

Eu vos dei braços para cultivar a terra e uma pequena luz de razão para vos conduzir; coloquei em vossos corações um germe de compaixão para que uns ajudem os outros a suportar a vida. Não abafeis esse germe, não o corrompais, aprendei que ele é divino, e não substituais a voz da natureza pelos miseráveis furores da escola.

Sou apenas eu que ainda vos une, sem que o desconfieis, por vossas necessidades mútuas, mesmo em vossas guerras cruéis tão ligeiramente empreendidas, teatro eterno dos erros, dos acasos e das infelicidades. Sou apenas eu que, em uma nação, impede as sequências funestas da divisão interminável entre a nobreza e a magistratura, entre esses dois corpos e o do clero, entre o burguês e o cultivador. (...) Parai, afastai esses destroços funestos que são vossa obra e continuai comigo em paz no edifício inabalável que é o meu.

(Adaptado de: VOLTAIRE, op. cit. Trad. Ana Luiza Reis Bedê. São Paulo: Martin Claret, 2017, p. 98-99)

Considerando-se o contexto, contrapõem-se quanto ao sentido, para efeito da argumentação desenvolvida pela natureza, os segmentos
  • A: quando houver um único homem de opinião contrária // deveríeis perdoá-lo
  • B: braços para cultivar a terra // uma pequena luz de razão
  • C: não abafeis esse germe // aprendei que ele é divino
  • D: sequências funestas da divisão interminável // edifício inabalável
  • E: teatro eterno dos erros // vossas guerras cruéis

[A voz da natureza]

A natureza diz a todos os homens: fiz todos vós fracos e ignorantes, para vegetarem alguns minutos na terra e para adubarem na com vossos cadáveres. Como sois fracos, socorrei-vos; como sois ignorantes, esclarecei-vos e tolerai-vos. Quando tiverdes todos a mesma opinião, o que certamente não acontecerá jamais, quando houver um único homem de opinião contrária, deveríeis perdoá-lo: afinal sou eu que o faço pensar como ele pensa.

Eu vos dei braços para cultivar a terra e uma pequena luz de razão para vos conduzir; coloquei em vossos corações um germe de compaixão para que uns ajudem os outros a suportar a vida. Não abafeis esse germe, não o corrompais, aprendei que ele é divino, e não substituais a voz da natureza pelos miseráveis furores da escola.

Sou apenas eu que ainda vos une, sem que o desconfieis, por vossas necessidades mútuas, mesmo em vossas guerras cruéis tão ligeiramente empreendidas, teatro eterno dos erros, dos acasos e das infelicidades. Sou apenas eu que, em uma nação, impede as sequências funestas da divisão interminável entre a nobreza e a magistratura, entre esses dois corpos e o do clero, entre o burguês e o cultivador. (...) Parai, afastai esses destroços funestos que são vossa obra e continuai comigo em paz no edifício inabalável que é o meu.

(Adaptado de: VOLTAIRE, op. cit. Trad. Ana Luiza Reis Bedê. São Paulo: Martin Claret, 2017, p. 98-99)

Ao falar aos homens, a natureza adverte, fundamentalmente, que cabe a eles
  • A: obedecer aos ditames dela, para que ela não continue a castigá-los fazendo deles objetos de sua fúria irracional.
  • B: acatar o poder que, emanando dela, propicia a todos as ferramentas com que poderão superar as mais funestas divergências.
  • C: resistir ao materialismo humano, que converte os infiéis em cultores da inveja que leva às guerras e à desagregação social.
  • D: renunciar aos interesses mundanos, para que não se perpetue a heresia de se julgarem mais sábios que a providência divina.
  • E: explorar as controvérsias que lhes são naturais para que, por meio delas, cheguem a uma divisão mais equilibrada entre fortes e fracos.

A adequada flexão e as normas de concordância verbais estão adequadamente observadas na frase:
  • A: A cada vez que sobrevierem sensações agradáveis, deve-se o conjunto delas às ações de sinapses e substâncias bioquímicos.
  • B: Contando com que intervissem como forma de prazer, adotavam-se naquele setor a prática de estímulos químicos artificiais.
  • C: Eles adotam tudo o que lhes convir como forma de prazer, salvo quando os inibem alguma sanção mais severa.
  • D: Ao se adotar parâmetros externos como estímulos para o bem-estar, incorrerá-se num completo equívoco quanto à compreensão do sistema bioquímico.
  • E: Devem-se aos vários hormônios que inundam o nosso sangue a sensação que por vezes flue do nosso corpo ao nosso espírito.

Felicidade bioquímica

Os cientistas sociais distribuem questionários de bem-estar subjetivo e correlacionam os resultados com fatores socioeconômicos como riqueza e liberdade política. Os biólogos usam os mesmos questionários, mas correlacionam as respostas fornecidas pelas pessoas com fatores bioquímicos e genéticos. Suas descobertas são chocantes.

Os biólogos sustentam que nosso mundo mental e emocional é governado por mecanismos bioquímicos definidos por milhões de anos de evolução. Como todos os outros estados mentais, nosso bem-estar subjetivo não é determinado por parâmetros externos como salário, relações sociais ou direitos políticos. Em vez disso, é determinado por um complexo sistema de nervos, neurônios, sinapses e várias substâncias bioquímicas como serotonina, dopamina e oxitocina.

Ninguém fica feliz por ganhar na loteria, comprar uma casa, obter uma promoção ou encontrar o amor verdadeiro. As pessoas ficam felizes por um único motivo: sensações agradáveis em seu corpo. Uma pessoa que acabou de ganhar na loteria ou de encontrar um novo amor e pula de alegria na verdade não está reagindo ao dinheiro ou ao fato de ser amado. Está reagindo a vários hormônios que inundam sua corrente sanguínea e à tempestade de sinais elétricos pipocando em diferentes partes de seu cérebro.

(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens − Uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre, RS: L&PM, 2018, p. 396-97)

Da leitura do terceiro parágrafo do texto deve-se depreender que
  • A: o fato de se ganhar na loteria ou de se encontrar um amor verdadeiro não atua, efetivamente, sobre nossas sensações de origem bioquímica.
  • B: costumamos ser iludidos por sensações de bem-estar quando provocadas pela ação de substâncias bioquímicas sobre o nosso corpo.
  • C: as emoções que efetivamente tomam conta de nós levam-nos a manifestações subjetivas que se devem, de fato, a condicionantes de ordem objetiva.
  • D: as sensações agradáveis que nos assaltam devem-se quase sempre a estímulos bioquímicos produzidos aleatoriamente por nosso cérebro.
  • E: elementos constitutivos da nossa vida cotidiana costumam já ser previamente valorizados por conta da ação de neurônios e sinapses.

Felicidade bioquímica

Os cientistas sociais distribuem questionários de bem-estar subjetivo e correlacionam os resultados com fatores socioeconômicos como riqueza e liberdade política. Os biólogos usam os mesmos questionários, mas correlacionam as respostas fornecidas pelas pessoas com fatores bioquímicos e genéticos. Suas descobertas são chocantes.

Os biólogos sustentam que nosso mundo mental e emocional é governado por mecanismos bioquímicos definidos por milhões de anos de evolução. Como todos os outros estados mentais, nosso bem-estar subjetivo não é determinado por parâmetros externos como salário, relações sociais ou direitos políticos. Em vez disso, é determinado por um complexo sistema de nervos, neurônios, sinapses e várias substâncias bioquímicas como serotonina, dopamina e oxitocina.

Ninguém fica feliz por ganhar na loteria, comprar uma casa, obter uma promoção ou encontrar o amor verdadeiro. As pessoas ficam felizes por um único motivo: sensações agradáveis em seu corpo. Uma pessoa que acabou de ganhar na loteria ou de encontrar um novo amor e pula de alegria na verdade não está reagindo ao dinheiro ou ao fato de ser amado. Está reagindo a vários hormônios que inundam sua corrente sanguínea e à tempestade de sinais elétricos pipocando em diferentes partes de seu cérebro.

(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens − Uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre, RS: L&PM, 2018, p. 396-97)

A conclusão a que chegaram os biólogos em sua pesquisa faz ver que
  • A: nosso bem-estar fica comprometido a cada vez que nos mostramos indiferentes à ação de fatores externos sobre a qualidade mesma do nosso prazer íntimo.
  • B: as sensações de bem-estar que nos tomam produzem-se efetivamente como reações nossas a estímulos que se propagam no nosso sistema bioquímico.
  • C: os fatores socioeconômicos que determinam a vida humana repercutem de forma direta nas impressões subjetivas que se traduzem como um bem-estar.
  • D: a atividade hormonal que atua na nossa corrente sanguínea traduz de modo imediato a qualidade já atribuída aos prazeres oferecidos pela vida social.
  • E: a evolução da espécie humana consumou-se pela propagação de um bem-estar devida a contínuos ajustes de nossas percepções motoras.

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