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[Entre pais e filhos]

A relação que intercorre entre nós e nossos filhos deve ser uma troca viva de pensamentos e sentimentos, mas também deve compreender largas zonas de silêncio; deve ser uma relação íntima sem no entanto misturar-se violentamente com a intimidade deles; deve ser um justo equilíbrio entre silêncio e palavras. Devemos ser importantes para os nossos filhos, e, contudo, não demasiado importantes; devemos fazer com que gostem de nós, mas não demais: para que não queiram se tornar idênticos a nós, imitar-nos no ofício que exercemos. Com eles devemos manter uma relação de amizade; contudo não devemos ser excessivamente amigos, para que eles não tenham dificuldades em fazer verdadeiros amigos, aos quais possam dizer coisas que silenciam conosco.

(Adaptado de: GINSBURG, Natalia. As pequenas virtudes. Trad. Maurício Santana Dias. São Paulo: Cosac Naify, 2015, p. 137)

Nesse texto o emprego sistemático de conectivos como "mas", "no entanto" e "contudo"
  • A: justifica-se pelo propósito de advertir os pais quanto a providências cautelares na administração dos afetos por seus filhos.
  • B: equipara as qualidades dos filhos às qualidades dos pais, estabelecendo entre elas uma relação de mútua dependência.
  • C: estabelece de modo insistente uma relação de causa e efeito entre o que desejam certos pais e o que fazem seus filhos.
  • D: explica-se pela necessidade de levar os pais a enfatizarem junto a seus filhos toda a preocupação que têm com seus êxitos futuros.
  • E: indica aos pais exageradamente temerosos quanto ao destino de seus filhos meios para acentuarem seu amor incondicional por eles.

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