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Assinale a opção correta em relação às estruturas do texto.



Um dos processos mais utilizados hoje em dia para a conservação de alimentos se deve (1) às descobertas de Louis Pasteur. Até então acreditava-se que a conservação se dava apenas porque (2) os recipientes utilizados isolavam os produtos do ar, que seria a única fonte de contaminação. Pasteur provou que não era bem assim. O cientista francês fora chamado para resolver o problema da rápida fermentação de vinhos, que (3) vinha prejudicando a indústria vinícola da França. Após experiências, Pasteur descobriu que a acidificação do vinho era causada pela presença de microrganismos presentes na própria bebida. Ao mesmo tempo verificou que esses microrganismos eram eliminados ao serem submetidos com uma(4) temperatura em torno de 60ºC durante um determinado período. O método usado no vinho foi aplicado com sucesso por Pasteur também na produção da cerveja. No século XX foi desenvolvida a ultrapasteurização, utilizada principalmente para o (5) tratamento de leite. Por esse processo, o leite é submetido a temperaturas entre 140ºC e 150ºC por 2 a 4 segundos e imediatamente resfriado para temperatura inferior a 32ºC. O leite é então acondicionado em embalagens cartonadas ou assépticas, chamadas também de “longa vida”.

http://alimentacaoforadolar.com.br/quais-sao-as-fases-da-historia-da-alimentacao/ (com adaptações)



Para que o texto fique gramaticalmente correto é necessário substituir:
  • A: “se deve” (1) por deve-se.
  • B: “porque” (2) por por que.
  • C: “que” (3) por o que.
  • D: “com uma”(4) por a uma.
  • E: “para o”(5) por para no.

Assinale a opção em que o trecho está gramaticalmente correto.
  • A: Uma simples pastagem pode tornar um pesadelo e causar muitos transtornos para o rebanho bovino. É bastante comum presenciarmos a ocorrência de intoxicação em consequência do consumo de plantas nocivas.
  • B: A quantidade de plantas para que a intoxicação ocorra é bastante relativa e vai depender da espécie ingerida. Geralmente, o problema desencadeia depois que animal consome essas plantas por um período longo.A quantidade de plantas para que a intoxicação ocorra é bastante relativa e vai depender da espécie ingerida. Geralmente, o problema desencadeia depois que animal consome essas plantas por um período longo.
  • C: Os sinais de intoxicação, nos casos de consumo prolongado, são distúrbios hepáticos e gastrointestinais. O diagnóstico pode ser realizado com base nas informações sob os tipos de plantas da região em que o animal vive e nos sintomas apresentados.
  • D: O controle da intoxicação está no combate dessas plantas, por meio de um eficaz manejo, o que requer conhecimento aprofundado acerca da flora. Às vezes algum pequeno descuido pode provocar grandes perdas.
  • E: O tratamento passa pelo uso de medicamentos em que promovam o restabelecimento das funções hepáticas e a eliminação das toxinas do organismo do animal.

Assinale a opção que apresenta desvio gramatical.
  • A: As bactérias de Anthrax, devido ao seu potencial lesivo, podem levar o animal infectado à morte em poucos dias, por conta do comprometimento do aparelho respiratório.
  • B: O contágio pode ocorrer por contato direto com animais mortos e infectados, por via cutânea (por meio de feridas), por ingestão de carne crua e por inalação.
  • C: Anthrax é uma doença causada por bactérias altamente infecciosas, e que pode atingir tanto animais quanto seres humanos, cuja maior incidência em animais herbívoros.
  • D: Os sinais, de início, se assemelham a uma gripe quando a infecção é por inalação. Sendo por via gastrointestinal, primeiro surgem vômitos, diarreia, perda de apetite, febre e dor abdominal. Em alguns casos, quando a doença se manifesta de forma cutânea, o primeiro sinal são as feridas na pele.
  • E: O Anthrax pode ser encontrado em várias partes do mundo, porém está mais presente em países com programas sanitários deficientes.

Atenção: Para responder à questão, leia o texto do filósofo Geoffrey Chaucer, escrito no século XIV.

Outrora foi o mundo tão estável que I palavra dada era obrigação. Hoje é tudo tão falso e condenável que nada II de comum entre ela e ação. Houve no mundo tal transformação que tudo se perde à falta de firmeza.

(Adaptado de: CHAUCER, Geoffrey apud GIANNETTI, Eduardo. O livro das citações. São Paulo: Companhia das Letras 2008)

Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas I e II do texto devem ser preenchidas, respectivamente, por:
  • A: à − há
  • B: a − há
  • C: a − à
  • D: à − à
  • E: a − a

(Disponível em: Reprodução/Facebook/Tirinhas da Mafalda/Veja SP)

A respeito da tirinha acima, considere as seguintes afirmativas.
I. No segundo quadrinho, a palavra "por que" introduz uma causa. II. No primeiro quadrinho, o pronome "este" é empregado para indicar algo que está próximo do falante. III. No terceiro quadrinho, "porque" é grafado desta forma pois denota explicação.
Está correto o que se afirma em
  • A: II, apenas.
  • B: I e III, apenas.
  • C: II e III, apenas.
  • D: I, II e III.
  • E: I, apenas.

É a partir de certo momento da história que as cidades passam I se organizar em função do mercado, gerando um tipo de estrutura urbana que não só opera II organização do seu espaço interno, mas também redefine todo o espaço circundante, atraindo para III cidade grandes populações.

(Adaptado de: ROLNIK, Raquel. O que é cidade. São Paulo: Brasiliense, 1995)

Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas I, II e III do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, por:
  • A: à − a − à
  • B: à − a − a
  • C: a − a − a
  • D: a − à − a
  • E: à − à − a

Técnico Pericial - Técnico em Enfermagem, Técnico em Farmácia
Assinale a frase em que houve confusão entre sob / sobre.
  • A: “O verso é uma vitória sobre os limites da linguagem” (Carlos D. de Andrade).
  • B: “A interpretação é a vingança do intelecto sobre a arte” (Susan Sontag).“A interpretação é a vingança do intelecto sobre a arte” (Susan Sontag).
  • C: “A coisa infeliz sobre esse mundo é que os bons hábitos são muito mais fáceis de desistir do que os maus” (Somerset Maugham).
  • D: “É necessário que saibamos tolerar-nos mutuamente sobre pena de vivermos em um tormento continuado de resistência, oposição e contradição entre uns e outros” (Marquês de Maricá).
  • E: “Os anos rodando sobre nós deixam nas rugas do nosso rosto os estigmas da sua ação e da velhice” (Marquês de Maricá).

Uma vez estabelecida a ordem política, a caminhada civilizatória deu seus primeiros passos e, com o início de sua organização em vilas, aldeias, comunas ou cidades, houve também a necessidade de criar poderes instrumentais para que alguns de seus integrantes gerissem os interesses coletivos. Os instrumentos de controle surgiram, então, muito antes do Estado moderno e apontam para a Antiguidade.
No Egito, a arrecadação de tributos já era controlada por escribas; na Índia, o Código de Manu trazia normas de administração financeira; o Senado Romano, com o auxílio dos questores, fiscalizava a utilização dos recursos do Tesouro; e, na Grécia, os legisperitos surgiram como embriões dos atuais tribunais de contas.
Com o nascimento do estado democrático de direito, torna-se inseparável dele a ideia de controle, visto que, para que haja estado de direito, é indispensável que haja instituições e mecanismos hábeis para garantir a submissão à lei. Desde então, consolidou-se, majoritariamente, a existência de dois sistemas de controle no mundo: o primeiro, de origem anglo-saxã, denominado sistema de controladorias ou sistema de auditoriasgerais; e o segundo, de origem romano-germânica, denominado sistema de tribunais de contas.
A finalidade tradicional desses modelos de controle, que se convencionou chamar de entidade de fiscalização superior (EFS), é assegurar que a administração pública atue em consonância com os princípios que lhe são impostos pelo ordenamento jurídico, cuja finalidade principal é defender os interesses da coletividade. No Brasil, a arquitetura constitucional dedicou aos tribunais de contas essa tarefa.

Rodrigo Flávio Freire Farias Chamoun. Os tribunais de contas na era da governança pública: focos, princípios e ciclos estratégicos do controle externo. Internet: (com adaptações).
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.



No primeiro período do terceiro parágrafo, a forma verbal “haja”, em suas duas ocorrências, expressa existência, logo seria gramaticalmente correto substituí-la por exista, em ambas as ocorrências, sem alteração dos sentidos originais do texto.
  • A: Certo
  • B: Errado

Texto CB1A1

Vivemos em um contexto de profundas mudanças societárias que refletem diretamente na vida dos indivíduos e presenciamos uma desigualdade social cada vez mais acentuada. É justamente nessa conjuntura de profundas mudanças sociais, de mutações do mundo do trabalho e acirramento da questão social que necessitamos compreender o sistema educacional e suas implicações no cotidiano escolar, permeado de conflitos oriundos dos diferentes sujeitos que o compõem.

As novas configurações da sociedade no sistema capitalista — que repercutem diretamente nos mais diferentes espaços da vida cotidiana — são, na realidade, reflexos do agravamento da questão social: a produção social é cada vez mais coletiva, o trabalho torna-se mais amplamente social, enquanto a apropriação de seus frutos se mantém privada, monopolizada por apenas uma parte da sociedade.

A educação é um processo que se desenvolve historicamente, num tempo dinâmico e num espaço que sofre transformações constantes, tendo como característica a preocupação com a formação do ser humano em sua plenitude, com a perspectiva de transformar a sociedade em benefício de seus sujeitos. Entendendo-se a educação como componente de um contexto histórico-social, o trabalho dos diferentes profissionais nesse espaço sócio-ocupacional deve ser realizado com uma visão totalizadora da realidade social, a partir de uma concepção crítica das questões inerentes ao processo educacional e, consequentemente, à vida humana.

Ora, se a educação deve ser compreendida dentro de um contexto histórico-social, as diferentes áreas e profissões cuja atuação se desenvolve na efetivação dessa política social necessitam de estratégias de ação com o objetivo de estimular o processo de conscientização dos indivíduos numa perspectiva transformadora da realidade.

A educação em sua forma emancipadora pode ser vista como um instrumento de luta pelos direitos do cidadão, contribuindo para a formação de um sujeito crítico e consciente, um ser humano apto ao questionamento e à tomada de decisões. Assim, a escola seria o espaço capaz de produzir uma formação ampla para o indivíduo, auxiliando-o na construção do conhecimento e da convivência humana e social, política e cultural.

Cirlene Aparecida H. S. Oliveira. O significado do trabalho interdisciplinar na escola. In: Célia Maria David et al. (Orgs). Desafios contemporâneos da educação. 1 ed. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015, p. 238–239 (com adaptações)

Estariam mantidas a correção gramatical e a coerência das ideias do texto CB1A1 caso se substituísse
  • A: “oriundos” (segundo período do primeiro parágrafo) por que advém.
  • B: “Entendendo-se” (segundo período do terceiro parágrafo) por Na medida em que se entende.
  • C: “com o objetivo de” (quarto parágrafo) por na qual objetive.
  • D: “Ora, se” (quarto parágrafo) por Caso.
  • E: “cuja atuação” (quarto parágrafo) por que a atuação.

Assinale a alternativa em que a expressão por que foi empregada segundo a norma-padrão.
  • A: As crianças brasileiras desconhecem a neve por que vivem em um país tropical.
  • B: A neve deve ser retirada com frequência do telhado por que pode ficar muito pesada.
  • C:por que o nosso Natal cai no verão, não podemos ter uma ceia como nos filmes?
  • D: As cidades por que passamos tinham decorações de Natal belíssimas em suas praças.
  • E: Não conseguimos entender o por que de se trocarem presentes em certas datas.

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