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O espelho recusou-se a responder a Lavínia que ela é a mais bela mulher do Brasil. Aliás, não respondeu nada. Era um espelho muito silencioso.

Lavínia retirou-o da parede e colocou outro, que emitia sons ininteligíveis, e foi também substituído.

O terceiro espelho já fazia uso moderado da palavra, porém não dizia coisa com coisa.

Um quarto espelho chegou a pronunciar nitidamente esta frase: “Vou pensar”. Ficou pensando a semana inteira, sem chegar à conclusão.

Lavínia apelou para um quinto espelho, e este, antes que a vaidosa senhora fizesse a interrogação aflita, perguntou-lhe:
− Mulher, haverá no Brasil espelho mais belo do que eu?
(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 2012)

Em “O espelho recusou-se a responder a Lavínia que ela é a mais bela mulher do Brasil.” (1º parágrafo), os termos sublinhados constituem, respectivamente,
  • A: uma preposição, um artigo e um pronome.
  • B: um pronome, um artigo e um artigo.
  • C: um artigo, um pronome e um artigo.
  • D: um pronome, uma preposição e um pronome.
  • E: uma preposição, uma preposição e um artigo.

O espelho recusou-se a responder a Lavínia que ela é a mais bela mulher do Brasil. Aliás, não respondeu nada. Era um espelho muito silencioso.

Lavínia retirou-o da parede e colocou outro, que emitia sons ininteligíveis, e foi também substituído.

O terceiro espelho já fazia uso moderado da palavra, porém não dizia coisa com coisa.

Um quarto espelho chegou a pronunciar nitidamente esta frase: “Vou pensar”. Ficou pensando a semana inteira, sem chegar à conclusão.

Lavínia apelou para um quinto espelho, e este, antes que a vaidosa senhora fizesse a interrogação aflita, perguntou-lhe:
− Mulher, haverá no Brasil espelho mais belo do que eu?
(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 2012)

Verifica-se o emprego de vírgula para separar um vocativo em:
  • A: Lavínia retirou-o da parede e colocou outro, que emitia sons ininteligíveis, e foi também substituído. (2º parágrafo)
  • B: Aliás, não respondeu nada. (1º parágrafo)
  • C: Mulher, haverá no Brasil espelho mais belo do que eu? (6º parágrafo)
  • D: O terceiro espelho já fazia uso moderado da palavra, porém não dizia coisa com coisa. (3º parágrafo)
  • E: Ficou pensando a semana inteira, sem chegar à conclusão. (4º parágrafo)

O espelho recusou-se a responder a Lavínia que ela é a mais bela mulher do Brasil. Aliás, não respondeu nada. Era um espelho muito silencioso.

Lavínia retirou-o da parede e colocou outro, que emitia sons ininteligíveis, e foi também substituído.

O terceiro espelho já fazia uso moderado da palavra, porém não dizia coisa com coisa.

Um quarto espelho chegou a pronunciar nitidamente esta frase: “Vou pensar”. Ficou pensando a semana inteira, sem chegar à conclusão.

Lavínia apelou para um quinto espelho, e este, antes que a vaidosa senhora fizesse a interrogação aflita, perguntou-lhe:
− Mulher, haverá no Brasil espelho mais belo do que eu?
(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 2012)

antes que a vaidosa senhora fizesse a interrogação aflita (5º parágrafo)

Transpondo-se o segmento acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:
  • A: foi feito
  • B: fizera
  • C: tinha feito
  • D: fosse feita
  • E: era feita

O espelho recusou-se a responder a Lavínia que ela é a mais bela mulher do Brasil. Aliás, não respondeu nada. Era um espelho muito silencioso.

Lavínia retirou-o da parede e colocou outro, que emitia sons ininteligíveis, e foi também substituído.

O terceiro espelho já fazia uso moderado da palavra, porém não dizia coisa com coisa.

Um quarto espelho chegou a pronunciar nitidamente esta frase: “Vou pensar”. Ficou pensando a semana inteira, sem chegar à conclusão.

Lavínia apelou para um quinto espelho, e este, antes que a vaidosa senhora fizesse a interrogação aflita, perguntou-lhe:
− Mulher, haverá no Brasil espelho mais belo do que eu?
(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 2012)

Em “Um quarto espelho chegou a pronunciar nitidamente esta frase: ‘Vou pensar’.” (4º parágrafo), o narrador recorre à seguinte figura de linguagem:
  • A: eufemismo.
  • B: personificação.
  • C: pleonasmo.
  • D: antítese.
  • E: sinestesia.

“o menino disse que queria passar para as / palavras suas peraltagens” (versos 31 e 32)

Transposto para o discurso direto, o trecho acima assume a seguinte redação: O menino disse:
  • A: − Quero passar suas peraltagens para as palavras.
  • B: − Quis passar suas peraltagens para as palavras.
  • C: − Quisera passar minhas peraltagens para as palavras.
  • D: − Quero passar minhas peraltagens para as palavras.
  • E: − Quis passar minhas peraltagens para as palavras.

“Um dia tentamos até de fazer um cruzamento de árvores / com passarinhos / para obter gorjeios em nossas palavras.” (versos 7, 8 e 9)

No contexto, o termo sublinhado expressa sentido de
  • A: finalidade.
  • B: consequência.
  • C: causa.
  • D: condição.
  • E: proporção.

Em “O pai disse que vento não tem bunda. / Pelo que ficamos frustrados (versos 17 e 18), a expressão sublinhada pode ser substituída, sem prejuízo para o sentido original, por:
  • A: Apesar disso
  • B: Ainda assim
  • C: Para além disso
  • D: Não obstante
  • E: Em razão disso

NÃO se verifica marca da primeira pessoa do plural no seguinte verso:
  • A: “Um dia tentamos até de fazer um cruzamento de árvores” (verso 7).
  • B: “Nossas palavras se ajuntavam uma na outra por amor” (verso 4).
  • C: “Certas visões não significavam nada mas eram passeios” (verso 26).
  • D: “Mas bem ficamos sabendo que é também das percepções” (verso 12).
  • E: “Mas o pai apoiava a nossa maneira de desver o mundo” (verso 19).

Mas o pai apoiava a nossa maneira de desver o mundo / que era a nossa maneira de sair do enfado.” (versos 19 e 20)

No trecho acima, o eu lírico caracteriza sua “maneira de desver o mundo” como um modo de escapar
  • A: do tédio.
  • B: da imaginação.
  • C: da ambiguidade.
  • D: do autoritarismo.
  • E: do ceticismo.

Criminalística - ramo da ciência penal que estuda, investiga, descobre, comprova a existência de criminosos, usando em seus trabalhos subsídios de antropologia, psicologia, medicina legal, psiquiatria, dactiloscopia, detector de mentiras etc. Entre suas atribuições, estão o levantamento do local do crime, a colheita de provas e as perícias. Também denominada jurisprudência criminal ou polícia científica.

Criminologia - estuda o crime como fenômeno social, as suas causas e os meios de evitá-lo; classifica as figuras delituosas, trata, em particular, do criminoso, investiga causas, fatores individuais, influências determinantes de sua ação perniciosa, e indica medidas para reprimir-lhe as tendências criminógenas. Funda-se nos princípios dominantes da biologia, endocrinologia, psicologia e sociologia criminais, assim como na medicina legal e na psiquiatria.
Deocleciano Torrieri Guimarães. Dicionário técnico jurídico. São Paulo: Riddel, 2011, p. 249-250 (com adaptações)

Em “os meios de evitá-lo” e “para reprimir-lhe” (ambos no verbete Criminologia do texto), os pronomes ligados aos verbos retomam, respectivamente,
  • A: “os meios” e “o criminoso”.
  • B: “fenômeno social” e “medidas”.
  • C: “o crime” e “o criminoso”.
  • D: “os meios” e “medidas”.
  • E: “o crime” e “ação perniciosa”.

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