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A frase do texto que tem palavra ou expressão empregada com sentido figurado é:
  • A: Para mim tudo é novo. (2o parágrafo)
  • B: Às vezes, a ficha custa a cair. (2o parágrafo)
  • C: Eu não tinha noção da proporção que ia tomar. (5o parágrafo)
  • D: Nas ruas, as pessoas estão me reconhecendo... (5o parágrafo)
  • E: Ao todo, 30 homens concorrerão ao título. (6o parágrafo)

Adjetivo é a palavra que modifica um substantivo, com este concordando em gênero e número. No texto, o termo que exerce essa função é:
  • A: vídeo. (1o parágrafo)
  • B: famoso. (1o parágrafo)
  • C: filhas. (3o parágrafo)
  • D: sucesso. (11o parágrafo)
  • E: concorrer. (último parágrafo)

Na frase – Ele conta que vai tentar ao máximo conciliar as duas coisas... (8o parágrafo) – o termo destacado em negrito significa
  • A: desunir.
  • B: rever.
  • C: harmonizar.
  • D: concordar.
  • E: contestar.

De acordo com o texto, é correto afirmar que Tales Gari
  • A: lida bem com o assédio, tanto nas redes como nas ruas, embora considere que existem algumas situações embaraçosas.
  • B: desaprova a atitude de algumas mulheres que exageram nas cantadas e isso o deixa com muita raiva.
  • C: diz que prefere os xavecos de mulheres aos votos de pessoas desejando que ele se saia bem no concurso.
  • D: tem experiência como modelo e está certo de que isso lhe dará boas chances no concurso de Mister BH.
  • E: pretende deixar o emprego de gari assim que conseguir o de modelo, pois não acha que será possível manter os dois.

Com relação à profissão de gari, Tales
  • A: pretende abandoná-la, pois não considera uma profissão decente.
  • B: sente vergonha e considera que pode conseguir algo melhor.
  • C: viu nela a oportunidade de ganhar um salário melhor.
  • D: conseguiu uma vaga na empresa e foi trabalhar no supermercado.
  • E: considera que já teve outros serviços melhores que esse.

De acordo com o texto, havia alguns meses que Tales Gari estava off-line porque
  • A: tinha receio da proporção que a visualização ia tomar.
  • B: receava que estar on-line poderia prejudicar o seu desempenho.
  • C: não queria interferência no seu trabalho, que amava.
  • D: havia feito um acordo com quem namorava, na época.
  • E: não desejava que sua namorada soubesse de seus planos.

De acordo com as informações do texto, Tales Gari
  • A: já foi office boy, cobrador, repositor de supermercado e modelo.
  • B: aprendeu, sozinho, a usar a internet e a baixar o aplicativo de vídeos.
  • C: ficou famoso depois de participar do concurso Mister BH.
  • D: fez um álbum de fotos para participar do concurso de modelo.
  • E: foi reconhecido nas ruas após publicar o primeiro vídeo.

Uma geração de extraterrestres

Penso que Michel Serres seja a mente filosófica mais aguda na França de hoje e, como todo bom filósofo, é capaz de dedicar-se também à reflexão sobre a atualidade. Uso despudoradamente (à exceção de alguns comentários pessoais) um belíssimo artigo de Serres publicado em março de 2010 que recorda coisas que, para os leitores mais jovens, dizem respeito aos filhos e, para nós, mais velhos, aos netos.

Só para começar, estes filhos ou netos nunca viram um porco, uma vaca, uma galinha. Os novos seres humanos não estão mais habituados a viver na natureza, e só conhecem as cidades. Trata-se de uma das maiores revoluções antropológicas depois do neolítico* .

Há mais de sessenta anos, os jovens europeus não conhecem guerras, beneficiam-se de uma medicina avançada e não sofrem como sofreram seus antepassados. Então, que obras literárias poderão apreciar, visto que não conheceram a vida rústica, as colheitas, os monumentos aos caídos, as bandeiras dilaceradas pelas balas inimigas, a urgência vital de uma moral?

Foram formados por meios de comunicação concebidos por adultos que reduziram a sete segundos o tempo de permanência de uma imagem e a quinze segundos o tempo de resposta às perguntas. São educados pela publicidade que exagera nas abreviações e nas palavras estrangeiras e faz com que percam o senso da língua materna. A escola não é mais o local da aprendizagem e, habituados aos computadores, esses jovens vivem boa parte da sua vida no virtual. Nós vivíamos num espaço métrico perceptível, e eles vivem num espaço irreal onde vizinhanças e distâncias não fazem mais a menor diferença.

Não vou me deter nas reflexões de Serres acerca das possibilidades de administrar as novas exigências da educação. Em todo caso, sua panorâmica nos fala de um período semelhante, pela subversão total, ao da invenção da escrita e, séculos depois, da imprensa. Só que estas novas técnicas hodiernas mudam em grande velocidade. Por que não estávamos preparados para esta transformação?

Serres conclui que talvez a culpa seja também dos filósofos, que, por profissão, deveriam prever as mudanças dos saberes e das práticas e não o fizeram de maneira suficiente porque, “empenhados na política de todo dia, não viram chegar a contemporaneidade”. Não sei se Serres tem toda razão, mas alguma ele tem.

*Última divisão da Idade da Pedra, caracterizada pelo desenvolvimento da agricultura e a domesticação de animais.

(Umberto Eco. Pape Satàn aleppe: crônicas de uma sociedade líquida.2 ed. – Rio de Janeiro: Record, 2017. Excerto adaptado)

Considere as frases do 2o e 3o parágrafos, respectivamente:

• Só para começar, estes filhos ou netos nunca viram um porco, uma vaca, uma galinha.

• Há mais de sessenta anos, os jovens europeus não conhecem guerras...

Assinale a alternativa em que as formas pronominais que substituem os temos destacados atendem à norma padrão de uso dos pronomes e de colocação pronominal.
  • A: ... estes filhos ou netos nunca lhes viram. / ... os jovens europeus não lhes conhecem...
  • B: ... estes filhos ou netos nunca lhes viram. / ... os jovens europeus não conhecem-nas...
  • C: ... estes filhos ou netos nunca os viram. / ... os jovens europeus não as conhecem...
  • D: ... estes filhos ou netos nunca viram-nos. / ... os jovens europeus não lhes conhecem...
  • E: ... estes filhos ou netos nunca viram-lhes. / ... os jovens europeus não conhecem-lhes...

Uma geração de extraterrestres

Penso que Michel Serres seja a mente filosófica mais aguda na França de hoje e, como todo bom filósofo, é capaz de dedicar-se também à reflexão sobre a atualidade. Uso despudoradamente (à exceção de alguns comentários pessoais) um belíssimo artigo de Serres publicado em março de 2010 que recorda coisas que, para os leitores mais jovens, dizem respeito aos filhos e, para nós, mais velhos, aos netos.

Só para começar, estes filhos ou netos nunca viram um porco, uma vaca, uma galinha. Os novos seres humanos não estão mais habituados a viver na natureza, e só conhecem as cidades. Trata-se de uma das maiores revoluções antropológicas depois do neolítico* .

Há mais de sessenta anos, os jovens europeus não conhecem guerras, beneficiam-se de uma medicina avançada e não sofrem como sofreram seus antepassados. Então, que obras literárias poderão apreciar, visto que não conheceram a vida rústica, as colheitas, os monumentos aos caídos, as bandeiras dilaceradas pelas balas inimigas, a urgência vital de uma moral?

Foram formados por meios de comunicação concebidos por adultos que reduziram a sete segundos o tempo de permanência de uma imagem e a quinze segundos o tempo de resposta às perguntas. São educados pela publicidade que exagera nas abreviações e nas palavras estrangeiras e faz com que percam o senso da língua materna. A escola não é mais o local da aprendizagem e, habituados aos computadores, esses jovens vivem boa parte da sua vida no virtual. Nós vivíamos num espaço métrico perceptível, e eles vivem num espaço irreal onde vizinhanças e distâncias não fazem mais a menor diferença.

Não vou me deter nas reflexões de Serres acerca das possibilidades de administrar as novas exigências da educação. Em todo caso, sua panorâmica nos fala de um período semelhante, pela subversão total, ao da invenção da escrita e, séculos depois, da imprensa. Só que estas novas técnicas hodiernas mudam em grande velocidade. Por que não estávamos preparados para esta transformação?

Serres conclui que talvez a culpa seja também dos filósofos, que, por profissão, deveriam prever as mudanças dos saberes e das práticas e não o fizeram de maneira suficiente porque, “empenhados na política de todo dia, não viram chegar a contemporaneidade”. Não sei se Serres tem toda razão, mas alguma ele tem.

*Última divisão da Idade da Pedra, caracterizada pelo desenvolvimento da agricultura e a domesticação de animais.

(Umberto Eco. Pape Satàn aleppe: crônicas de uma sociedade líquida.2 ed. – Rio de Janeiro: Record, 2017. Excerto adaptado)

O termo destacado na frase do 1o parágrafo – Uso despudoradamente (à exceção de alguns comentários pessoais) um belíssimo artigo de Serres... – exprime circunstância de
  • A: modo, tendo como equivalente o termo “desavergonhadamente”.
  • B: dúvida, tendo como equivalente o termo “indiferentemente”.
  • C: negação, tendo como equivalente o termo “irresolutamente”.
  • D: afirmação, tendo como equivalente o termo “indistintamente”.
  • E: intensidade, tendo como equivalente o termo “involuntariamente”.

Uma geração de extraterrestres

Penso que Michel Serres seja a mente filosófica mais aguda na França de hoje e, como todo bom filósofo, é capaz de dedicar-se também à reflexão sobre a atualidade. Uso despudoradamente (à exceção de alguns comentários pessoais) um belíssimo artigo de Serres publicado em março de 2010 que recorda coisas que, para os leitores mais jovens, dizem respeito aos filhos e, para nós, mais velhos, aos netos.

Só para começar, estes filhos ou netos nunca viram um porco, uma vaca, uma galinha. Os novos seres humanos não estão mais habituados a viver na natureza, e só conhecem as cidades. Trata-se de uma das maiores revoluções antropológicas depois do neolítico* .

Há mais de sessenta anos, os jovens europeus não conhecem guerras, beneficiam-se de uma medicina avançada e não sofrem como sofreram seus antepassados. Então, que obras literárias poderão apreciar, visto que não conheceram a vida rústica, as colheitas, os monumentos aos caídos, as bandeiras dilaceradas pelas balas inimigas, a urgência vital de uma moral?

Foram formados por meios de comunicação concebidos por adultos que reduziram a sete segundos o tempo de permanência de uma imagem e a quinze segundos o tempo de resposta às perguntas. São educados pela publicidade que exagera nas abreviações e nas palavras estrangeiras e faz com que percam o senso da língua materna. A escola não é mais o local da aprendizagem e, habituados aos computadores, esses jovens vivem boa parte da sua vida no virtual. Nós vivíamos num espaço métrico perceptível, e eles vivem num espaço irreal onde vizinhanças e distâncias não fazem mais a menor diferença.

Não vou me deter nas reflexões de Serres acerca das possibilidades de administrar as novas exigências da educação. Em todo caso, sua panorâmica nos fala de um período semelhante, pela subversão total, ao da invenção da escrita e, séculos depois, da imprensa. Só que estas novas técnicas hodiernas mudam em grande velocidade. Por que não estávamos preparados para esta transformação?

Serres conclui que talvez a culpa seja também dos filósofos, que, por profissão, deveriam prever as mudanças dos saberes e das práticas e não o fizeram de maneira suficiente porque, “empenhados na política de todo dia, não viram chegar a contemporaneidade”. Não sei se Serres tem toda razão, mas alguma ele tem.

*Última divisão da Idade da Pedra, caracterizada pelo desenvolvimento da agricultura e a domesticação de animais.

(Umberto Eco. Pape Satàn aleppe: crônicas de uma sociedade líquida.2 ed. – Rio de Janeiro: Record, 2017. Excerto adaptado)

Considere a passagem do penúltimo parágrafo:
• Não vou me deter nas reflexões de Serres acerca das possibilidades de administrar as novas exigências da educação.

Assinale a alternativa em que, com a substituição dos verbos destacados, a redação atende à norma-padrão de regência verbal.
  • A: Não vou me demorar das reflexões de Serres acerca das possibilidades de tratar às novas exigências da educação.
  • B: Não vou me ocupar para as reflexões de Serres acerca das possibilidades de resolver das novas exigências da educação.
  • C: Não vou me prender nas reflexões de Serres acerca das possibilidades de governar das novas exigências da educação.
  • D: Não vou me dedicar das reflexões de Serres acerca das possibilidades de cuidar as novas exigências da educação.
  • E: Não vou me ocupar com as reflexões de Serres acerca das possibilidades de conduzir as novas exigências da educação.

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