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De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o emprego adequado da vírgula está plenamente atendido em:
  • A: O outono que o Rio nos oferece, tem um ar fino, quase frio.
  • B: Uma senhora de cabelos muito brancos, ficava sentada, em uma cadeira.
  • C: Ele se incomodou, com as grades do Rio.
  • D: Todos os dias que passo pelo Aterro vejo, as árvores cada vez mais crescidas.
  • E: O porteiro, que prende passarinhos em gaiolas, não vê que o outono fica mais lindo quando estamos livres.

O emprego do pronome oblíquo em destaque respeita a norma-padrão da língua em:
  • A: Quando perguntaram sobre as grades, fiquei sem saber o que lhes dizer.
  • B: O sol oblíquo nasce atrás dos prédios, mas ainda não conseguiu vencer-lhes.
  • C: A velha senhora está sempre lá. Já espero lhe ver quando saio todas as manhãs.
  • D: Ainda demora para o sol nascer, mas, mesmo assim, a velha senhora já está lá a lhe esperar.
  • E: Quando as pessoas passam na calçada, aquela senhora tem o sorriso pronto para lhes cumprimentar.

No trecho “Nada mais o impressionou, tudo ele achou normal” (parágrafo 7), a relação semântica construída entre as duas orações pode ser explicitada pelo conector
  • A: porém
  • B: porque
  • C: entretanto
  • D: a fim de que
  • E: apesar de que

O texto apresenta-se dividido em dois momentos: o primeiro, em que o narrador descreve minuciosamente a cena observada; e o segundo, em que o narrador se aproxima mais do leitor, estabelecendo, com ele, uma quase
conversa e colocando-se explicitamente no texto.

O início do segundo momento se dá com o trecho:
  • A: “Mesmo assim, ela já está lá – como se à espera do sol.” (parágrafo 2)
  • B: “No braço da cadeira de plástico branco, sua mão repousa, mas também parece pronta a erguer-se num aceno, quando alguém passar.” (parágrafo 4)
  • C: “É uma cena bonita, eu acho.” (parágrafo 5)
  • D: “Meu irmão, que foi morar fora do Brasil e ficou 15 anos sem vir aqui, ao voltar só teve um choque: as grades.” (parágrafo 7)
  • E: “Penso nisso agora, ao passar pela rua e ver aquela senhora.” (parágrafo 8)

Esse texto, que se inicia a partir do cotidiano de uma velha senhora que tem por hábito sentar-se na calçada observando as manhãs, constrói uma crítica
  • A: ao abandono dos idosos que, na velhice, se veem sozinhos, sem o apoio e o carinho de sua família.
  • B: ao excesso de pessoas e carros nas ruas, que somente é percebido por quem se afasta da cidade por um tempo e retorna.
  • C: às cenas diárias que repetem costumes do passado, que há muito já deveriam ter sido abandonados pela população.
  • D: às grades, que hoje dominam o cenário das cidades e que foram sendo colocadas aos poucos ao redor de todos nós.
  • E: às autoridades de segurança pública, que não atuam em prol do direito de ir e vir, sem riscos, da população

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o emprego adequado da vírgula está plenamente atendido em:
  • A: 4A criação de animais para a produção de alimentos, é de grande importância para o sustento de milhares de famílias.
  • B: A floresta Amazônica, apesar de parecer homogênea, possui muitas diferenças na sua vegetaçã
  • C: A melhor maneira de proteger as povoações situadas nas margens dos rios, é procurar soluções que impeçam o comércio ilegal.
  • D: O estado do Amazonas apresenta, a maior população indígena do Brasil com aproximadamente trinta mil habitantes.
  • E: O número de estudiosos preocupados com o futuro do planeta, aumentou devido ao aquecimento global.

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a concordância nominal está correta na palavra destacada em:
  • A: A agricultura sustentável e os cuidados com o meio ambiente são extremamente proveitosas para a preservação do planeta
  • B: O desmatamento generalizado e a monocultura são inadequadas do ponto de vista ambiental.
  • C: O uso predatório do solo pode acarretar consequências como a desertificação e a arenização, que são considerados prejudiciais à natureza.
  • D: A região amazônica e o pantanal mato-grossense são conhecidas internacionalmente como patrimônios ambientais.
  • E: Os cuidados com o solo e as pesquisas em técnicas de plantio são necessários para que a produção de alimentos seja sustentável.

No trecho “Portanto, a responsabilidade do agricultor brasileiro é muito grande.” (parágrafo 1), a palavra destacada pode ser substituída, sem prejuízo do sentido, por
  • A: com o fim de
  • B: dessa forma
  • C: apesar de
  • D: porque
  • E: quando

De acordo com o texto, para atender às exigências internacionais, o país deve
  • A: conscientizar os agricultores da necessidade de ampliar seus negócios.
  • B: diversificar os tipos de culturas que exigem a utilização de muita água.
  • C: garantir a destinação de terras a atividades de preservação ambiental.
  • D: liberar as áreas de cultivo de produtos agrícolas na região amazônica.
  • E: restringir as terras amazônicas ao desenvolvimento da pecuária.

O surpreendente efeito da positividade tóxica na saúde mental
Lucía Blasco
Pode parecer contraditório, mas a positividade pode ser tóxica.

"Qualquer tentativa de escapar do negativo — evitá-lo, sufocá-lo ou silenciá-lo — falha. Evitar o sofrimento é uma forma de sofrimento", escreveu o escritor americano Mark Manson em seu livro A Arte Sutil de Ligar o Foda-se. É precisamente nisso que consiste a positividade tóxica ou positivismo extremo: impor a nós mesmos — ou aos outros — uma atitude falsamente positiva, generalizar um estado feliz e otimista seja qual for a situação, silenciar nossas emoções "negativas" ou as dos outros. (...)
O psicólogo da saúde Antonio Rodellar, especialista em transtornos de ansiedade e hipnose clínica, prefere falar em "emoções desreguladas" do que "negativas". "A paleta de cores emocionais engloba emoções desreguladas, como tristeza, frustração, raiva, ansiedade ou inveja. Não podemos ignorar que, como seres humanos, temos aquela gama de emoções que têm uma utilidade e que nos dão informações sobre o que acontece no nosso meio e no nosso corpo", explica Rodellar à BBC News Mundo.
Para a terapeuta e psicóloga britânica Sally Baker, "o problema com a positividade tóxica é que ela é uma negação de todos os aspectos emocionais que sentimos diante de qualquer situação que nos represente um desafio." " É desonesto em relação a quem somos permitir-nos apenas expressões positivas", diz Baker. (...) “Nós nos escondemos atrás da positividade para manter outras pessoas longe de uma imagem que nos mostra imperfeitos." (...) "Quando ignoramos nossas emoções negativas, nosso corpo aumenta o volume para chamar nossa atenção para esse problema. Suprimir as emoções nos esgota mental e fisicamente. Não é saudável e não é sustentável a longo prazo", diz a terapeuta. (...)
Teresa Gutiérrez, psicopedagoga e especialista em neuropsicologia, considera que "o positivismo tóxico tem consequências psicológicas e psiquiátricas mais graves do que a depressão". "Pode levar a uma vida irreal que prejudica nossa saúde mental. Tanto positivismo não é positivo para ninguém. Se não houver frustração e fracasso, não aprendemos a desenvolver em nossas vidas", disse ele à BBC Mundo.
O positivismo tóxico está na moda? Baker pensa que sim e atribui isso às redes sociais, "que nos obrigam a comparar nossas vidas com as vidas perfeitas que vemos online". (...) "Se houvesse mais honestidade sobre as vulnerabilidades, nos sentiríamos mais livres para experimentar todos os tipos de emoções. Somos humanos e devemos nos permitir sentir todo o espectro de emoções. É ok não estar bem. Não podemos ser positivos o tempo todo."
Gutiérrez acredita que houve um aumento do positivismo tóxico "nos últimos anos", mas principalmente durante a pandemia. (...) "Todas as emoções são como ondas: ganham intensidade e depois descem e tornam-se espuma, até desaparecer aos poucos. O problema é quando não as queremos sentir porque nos tornamos mais dóceis perante uma 'onda' que se aproxima". (...)
Stephanie Preston, professora de psicologia da Universidade de Michigan, nos EUA, acredita que a melhor maneira de validar as emoções é "apenas ouvi-las". "Quando alguém compartilha sentimentos negativos com você, em vez de correr para fazer essa pessoa se sentir melhor ou pensar mais positivamente ("Tudo vai ficar bem"), tente levar um segundo para refletir sobre seu desconforto ou medo e faça o possível para ouvir", aconselha a especialista. (...)
Como aplicar isso na prática? Em vez de dizer "não pense nisso, seja positivo", diga "me diz o que você está sentindo, eu te escuto". Em vez de falar "poderia ser pior", diga "sinto muito que está passando por isso". Em vez de "não se preocupe, seja feliz", diga "estou aqui para você". (...) "Tudo bem olhar para o copo meio cheio , mas aceitando que pode haver situações em que o copo está meio vazio e, a partir daí, assumir a responsabilidade de como construímos nossas vidas".
Para Baker, o que devemos lembrar é que "todas as nossas emoções são autênticas e reais, e todas elas são válidas".
Adaptado de: https://www.bbc.com/portuguese/geral-55278174.
Acesso em: 28 dez. 2021

Assinale a alternativa em que os termos destacados foram acentuados de acordo com a mesma norma gramatical.
  • A: “O surpreendente efeito da positividade tóxica na saúde mental”.
  • B: “Pode parecer contraditório, mas a positividade pode ser tóxica.”.
  • C: “O psicólogo da saúde Antonio Rodellar, especialista em transtornos de ansiedade e hipnose clínica, prefere falar em ‘emoções desreguladas’ do que ‘negativas’.”.
  • D:Gutiérrez acredita que houve um aumento do positivismo tóxico ‘nos últimos anos’, mas principalmente durante a pandemia.”
  • E: “Como aplicar isso na prática? Em vez de dizer ‘não pense nisso, seja positivo’, diga ‘me diz o que você está sentindo, eu te escuto’.”.

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