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Foram encontradas 24771 questões.
Assinale a alternativa em que o vocábulo queimar foi empregado em sentido figurado.
  • A: Na tentativa de deixar uma atmosfera mais mística, a moça pediu para queimar um incenso.
  • B: O fogo chegou a queimar partes da floresta que serviam de habitat para raras espécies animais.
  • C: A funcionária sabia que o colega faltava à toa, mas não queria queimar sua reputação.
  • D: Proibiu o filho de se aproximar da fogueira, pois sabia que ele podia queimar a mão.
  • E: Como temia que uma sobrecarga pudesse queimar os eletrônicos, cuidou de toda a instalação elétrica.

Quanto ao emprego do acento indicativo de crase, assinale a alternativa em que a frase está redigida conforme a norma-padrão da língua portuguesa.
  • A: A assistência técnica do produto pode ser obtida junto à empresas autorizadas para esse tipo de serviço.
  • B: É preciso garantir que produtos eletrônicos durem o máximo possível de modo à não agredir o meio ambiente.
  • C: Se formos trocar um equipamento à cada vez que algum problema aparece, teríamos que gastar uma fortuna.
  • D: Consumidores que acreditam terem sido lesados devem recorrer à Justiça para obter reparação de seus prejuízos.
  • E: Um órgão de defesa ao consumidor multou à empresa que alegou que o produto estava fora da garantia.

(Bill Waterson. O melhor de Calvin. www.estadao.com.br. 21.04.2023)

Leia a tira para responder a questão.

A partir da leitura da tira, é correto afirmar que
  • A: a fala da garota, no último quadro, revela discordância quanto à dedução feita pelo garoto.
  • B: o garoto se julga detentor de uma mente científica por inferir algo a partir da curiosidade.
  • C: a garota incomoda-se com o fato de o garoto ter razão mesmo em algo aparentemente inútil.
  • D: o garoto espera provar, ao beber leite pelo nariz, o contrário do que é mais lógico acontecer.
  • E: a curiosidade do garoto levou-o a conduzir uma experiência que implica riscos à sua saúde.

(Bill Waterson. O melhor de Calvin. www.estadao.com.br. 21.04.2023)

Leia a tira para responder a questão.

Um vocábulo empregado na tira em sentido figurado, no contexto em que se encontra, foi:
  • A: curiosidade (1o quadro)
  • B: impulsiona (1o quadro)
  • C: inspiro (3o quadro)
  • D: mente (4o quadro)
  • E: dedução (4o quadro)

Assinale a alternativa em que a frase está redigida em conformidade com a norma-padrão de concordância.
  • A: O pai ouviu as crianças tendo uma conversa inusitada, que as fizeram rir sem parar.
  • B: Tudo na nossa tenra idade eram travessuras e brigas pelos motivos mais banais.
  • C: Os rumos imprevisíveis que os fluidos podem tomar no corpo gerou uma discussão.
  • D: O menino pegou dois canudos qualquer e desatou a falar de seu experimento.
  • E: Brincadeiras que ocorreram na infância nos garante uma vida adulta feliz.

Assinale a alternativa em que o vocábulo destacado tem valor de posse.
  • A: Eu disse-lhe a minha dedução para que ela desse a sua opinião.
  • B: Nós lhe explicamos tudo o que poderia ter acontecido no processo.
  • C: A maneira como você fala pode reforçar-lhe a força do argumento.
  • D: Você quer que eu lhe participe minha teoria, um pouco repulsiva?
  • E: Se não lhe provoca asco o que faz, deixe-me fora disso!

Leia o texto para responder a questão.



Uma analogia frequentemente usada para falar de divulgação científica descreve o cientista como um ser enclausurado em uma torre de marfim isolada do resto da sociedade. A metáfora costuma ser a deixa para defender que ele tem o dever de descer da torre ou construir pontes para compartilhar o conhecimento produzido na academia com o cidadão comum. Essa história sempre me pareceu estranha por retratar a pesquisa acadêmica como uma torre de marfim: uma estrutura sólida, robusta e imaculada.

É óbvio que cientistas sabem algumas coisas com um grau muito alto de certeza. Computadores, celulares e bombas atômicas estão aí para provar o sucesso acachapante das leis da física em fazer previsões sobre a realidade. Da mesma forma, ninguém discutiria no meio médico que antibióticos são capazes de matar bactérias, ou que a insulina salvou a vida de milhões de diabéticos.

Ao mesmo tempo, porém, quase um século de estudos sobre nutrição não conseguiu responder a questões básicas, como saber se é melhor basear uma dieta em carboidratos ou lipídeos. Décadas de investimento na neurobiologia dos transtornos mentais tiveram um impacto raso na saúde mental das populações. E os bilhões de dólares investidos em pesquisa básica sobre Alzheimer que se converteram em praticamente nada de útil na clínica? Em algumas áreas da ciência, ao menos, a tal torre de marfim está mais para um castelo de cartas.

Os defensores da ciência serão rápidos em argumentar que o fracasso desses campos não se traduz necessariamente em uma mácula no currículo da pesquisa acadêmica. Alguns problemas são simplesmente difíceis, e é perfeitamente possível que, a qualquer momento, essas décadas de investimento em pesquisa comecem a trazer seu retorno para a sociedade.

Minha impressão é de que a pesquisa acadêmica tem muitos pontos a serem melhorados – e minha intenção, mais do que a propagandear, é me debruçar sobre suas mazelas. Que ninguém pense, porém, que estou descendo da torre de marfim para fazê-lo. Pelo contrário, sempre estive falando ao rés do chão: se há alguma torre nessa história, meu intuito é ajudar a construí-la.

(Olavo Amaral. Torres de marfim, castelos de cartas e telhados de vidro. www.nexojornal.com.br, 23.08.2022. Adaptado)

De acordo com informações presentes no texto, é correto afirmar que
  • A: uma comparação didática é feita para validar a visão do autor de que pesquisas feitas com rigor científico são irretocáveis.
  • B: a falta de respostas para algumas questões favorece a visão de que a ciência está fadada a desaparecer das práticas humanas.
  • C: o autor, apesar de não refutar a importância de certas pesquisas, acredita que é necessário analisar com afinco as falhas acadêmicas.
  • D: a estranheza que a analogia causa ao autor se deve à sua natureza complexa, que não ajuda a popularizar a função da ciência.
  • E: descer da metafórica torre de marfim é algo que o autor não está disposto a fazer, ainda que reconheça ser necessário falar com as massas.

Leia o texto para responder a questão.


Uma analogia frequentemente usada para falar de divulgação científica descreve o cientista como um ser enclausurado em uma torre de marfim isolada do resto da sociedade. A metáfora costuma ser a deixa para defender que ele tem o dever de descer da torre ou construir pontes para compartilhar o conhecimento produzido na academia com o cidadão comum. Essa história sempre me pareceu estranha por retratar a pesquisa acadêmica como uma torre de marfim: uma estrutura sólida, robusta e imaculada.

É óbvio que cientistas sabem algumas coisas com um grau muito alto de certeza. Computadores, celulares e bombas atômicas estão aí para provar o sucesso acachapante das leis da física em fazer previsões sobre a realidade. Da mesma forma, ninguém discutiria no meio médico que antibióticos são capazes de matar bactérias, ou que a insulina salvou a vida de milhões de diabéticos.

Ao mesmo tempo, porém, quase um século de estudos sobre nutrição não conseguiu responder a questões básicas, como saber se é melhor basear uma dieta em carboidratos ou lipídeos. Décadas de investimento na neurobiologia dos transtornos mentais tiveram um impacto raso na saúde mental das populações. E os bilhões de dólares investidos em pesquisa básica sobre Alzheimer que se converteram em praticamente nada de útil na clínica? Em algumas áreas da ciência, ao menos, a tal torre de marfim está mais para um castelo de cartas.

Os defensores da ciência serão rápidos em argumentar que o fracasso desses campos não se traduz necessariamente em uma mácula no currículo da pesquisa acadêmica. Alguns problemas são simplesmente difíceis, e é perfeitamente possível que, a qualquer momento, essas décadas de investimento em pesquisa comecem a trazer seu retorno para a sociedade.

Minha impressão é de que a pesquisa acadêmica tem muitos pontos a serem melhorados – e minha intenção, mais do que a propagandear, é me debruçar sobre suas mazelas. Que ninguém pense, porém, que estou descendo da torre de marfim para fazê-lo. Pelo contrário, sempre estive falando ao rés do chão: se há alguma torre nessa história, meu intuito é ajudar a construí-la.

(Olavo Amaral. Torres de marfim, castelos de cartas e telhados de vidro. www.nexojornal.com.br, 23.08.2022. Adaptado)

Os exemplos apresentados no campo da nutrição, da neurobiologia e das pesquisas sobre o Alzheimer (3o parágrafo) servem no texto para
  • A: corroborar o que se afirmou no parágrafo anterior.
  • B: reforçar o argumento de que a analogia se sustenta.
  • C: enfatizar a fragilidade do que se considera inabalável
  • D: eximir a ciência de falhas e atrasos em seus resultados.
  • E: criar a ilusão de que a ciência cumpriu o seu papel.

Leia o texto para responder a questão.

Uma analogia frequentemente usada para falar de divulgação científica descreve o cientista como um ser enclausurado em uma torre de marfim isolada do resto da sociedade. A metáfora costuma ser a deixa para defender que ele tem o dever de descer da torre ou construir pontes para compartilhar o conhecimento produzido na academia com o cidadão comum. Essa história sempre me pareceu estranha por retratar a pesquisa acadêmica como uma torre de marfim: uma estrutura sólida, robusta e imaculada.

É óbvio que cientistas sabem algumas coisas com um grau muito alto de certeza. Computadores, celulares e bombas atômicas estão aí para provar o sucesso acachapante das leis da física em fazer previsões sobre a realidade. Da mesma forma, ninguém discutiria no meio médico que antibióticos são capazes de matar bactérias, ou que a insulina salvou a vida de milhões de diabéticos.

Ao mesmo tempo, porém, quase um século de estudos sobre nutrição não conseguiu responder a questões básicas, como saber se é melhor basear uma dieta em carboidratos ou lipídeos. Décadas de investimento na neurobiologia dos transtornos mentais tiveram um impacto raso na saúde mental das populações. E os bilhões de dólares investidos em pesquisa básica sobre Alzheimer que se converteram em praticamente nada de útil na clínica? Em algumas áreas da ciência, ao menos, a tal torre de marfim está mais para um castelo de cartas.

Os defensores da ciência serão rápidos em argumentar que o fracasso desses campos não se traduz necessariamente em uma mácula no currículo da pesquisa acadêmica. Alguns problemas são simplesmente difíceis, e é perfeitamente possível que, a qualquer momento, essas décadas de investimento em pesquisa comecem a trazer seu retorno para a sociedade.

Minha impressão é de que a pesquisa acadêmica tem muitos pontos a serem melhorados – e minha intenção, mais do que a propagandear, é me debruçar sobre suas mazelas. Que ninguém pense, porém, que estou descendo da torre de marfim para fazê-lo. Pelo contrário, sempre estive falando ao rés do chão: se há alguma torre nessa história, meu intuito é ajudar a construí-la.



(Olavo Amaral. Torres de marfim, castelos de cartas e telhados de vidro. www.nexojornal.com.br, 23.08.2022. Adaptado)

No trecho “A metáfora costuma ser a deixa para defender que ele tem o dever de descer da torre…” (1o parágrafo), o vocábulo deixa pertence à mesma classe de palavras, no contexto em que se encontra, que o vocábulo destacado em:
  • A: … retratar a pesquisa acadêmica com uma torre de marfim: uma estrutura sólida, robusta e imaculada. (1o parágrafo)
  • B: É óbvio que cientistas sabem algumas coisas com um grau muito alto de certeza. (2o parágrafo)
  • C: … pesquisa básica sobre Alzheimer que se converteram em praticamente nada de útil… (3o parágrafo)
  • D: … o fracasso desses campos não se traduz necessariamente em uma mácula… (4o parágrafo)
  • E: … essas décadas de investimento em pesquisa comecem a trazer seu retorno para a sociedade. (4o parágrafo)

Assinale a alternativa em que o vocábulo destacado teve sua posição alterada em relação ao trecho original, mantendo-se a correção da norma-padrão de colocação pronominal da língua portuguesa:
  • A: Da minha parte, essa história sempre pareceu-me estranha por retratar a pesquisa…
  • B: … pesquisa básica sobre Alzheimer que converteram-se em praticamente nada…
  • C: … o fracasso desses campos não traduz-se necessariamente em uma mácula…
  • D: … e minha intenção, mais do que propagandeá-la, é me debruçar sobre suas mazelas.
  • E: … se há alguma torre nessa história, meu intuito é ajudar a a construir.

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