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Leia o texto para responder à questão.


Novembro de 1984. Um grupo de 14 mulheres está na estação de trem na cidade alemã de Stuttgart prestes a pegar trens para suas respectivas casas. A cena está longe de ser um acontecimento casual: é um ato incomum de libertação de pacientes que até poucas horas estavam internadas em um prestigiado centro psiquiátrico.

Anne Kahl, alemã nascida em 1942 na cidade de Berchtesgaden e secretária da clínica, encarregava-se de enviar essas mulheres para suas casas, onde continuariam seus tratamentos longe da reclusão alienante nas instalações do excêntrico e brilhante psiquiatra Curtius Tauler.

Embora os nomes sejam todos fictícios e os prontuários inventados, a trama central do livro publicado no Peru é real e foi contada pela própria Anne Kahl à escritora peruana Teresa Ruiz Rosas, que anos depois decidiu publicar essa história incrível em um romance, com o qual ganhou o Prêmio Nacional Peruano de Literatura 2020.

Sobre o processo de escrita do romance, a autora explica: “o que eu inventei foram as histórias de cada uma das 14 pacientes liberadas, porque eu não tive acesso aos prontuários, e a Anne não me contou por questão de sigilo profissional. Ademais, ela já morreu há muitos anos. O que fiz foi refrescar minha memória para escrever sobre isso. Também é verdade que o psiquiatra deu às pacientes um sedativo para que pudessem voltar para casa. Ele as havia preparado para que mais tarde pudessem ficar sem ele”.

O psiquiatra era um homem que poderia ter se aposentado oito anos antes, mas que continuou a dirigir a clínica. A certa altura, quando ele queria se aposentar, não conseguia pensar em uma maneira melhor do que fechar a clínica e mandar as pacientes para casa.

Enquanto escrevia o romance, a autora conseguiu localizar o médico assistente-chefe. Ele já era nonagenário, mas a recebeu. Ele ficou muito animado com o fato de que alguém estava escrevendo sobre o tema e relatou que 14 mulheres foram liberadas. A escritora, até então, desconhecia o número exato.


(Almudena de Cabo. A história das 14 mulheres liberadas de uma clínica psiquiátrica na Alemanha que virou livro no Peru. www.bbc.com, 05.11.2022. Adaptado)

A partir da leitura do texto, é correto afirmar que
  • A: o adiamento da aposentadoria do psiquiatra deu-se em razão de sua relutância em deixar sua clínica para um desconhecido.
  • B: o premiado livro é fruto do relato cuidadosamente documentado por uma ex-paciente da clínica de Curtius Tauler.
  • C: a escrita do romance exigiu que sua autora fosse à Alemanha para conhecer as pacientes que participaram do fato de que trata o livro.
  • D: alguns fatos retratados na obra de Teresa Ruiz Rosas são verídicos, enquanto outros foram assumidamente inventados.
  • E: o médico assistente-chefe da clínica alemã sedou as pacientes a fim de que elas não soubessem que estavam retornando às suas casas.

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Novembro de 1984. Um grupo de 14 mulheres está na estação de trem na cidade alemã de Stuttgart prestes a pegar trens para suas respectivas casas. A cena está longe de ser um acontecimento casual: é um ato incomum de libertação de pacientes que até poucas horas estavam internadas em um prestigiado centro psiquiátrico.

Anne Kahl, alemã nascida em 1942 na cidade de Berchtesgaden e secretária da clínica, encarregava-se de enviar essas mulheres para suas casas, onde continuariam seus tratamentos longe da reclusão alienante nas instalações do excêntrico e brilhante psiquiatra Curtius Tauler.

Embora os nomes sejam todos fictícios e os prontuários inventados, a trama central do livro publicado no Peru é real e foi contada pela própria Anne Kahl à escritora peruana Teresa Ruiz Rosas, que anos depois decidiu publicar essa história incrível em um romance, com o qual ganhou o Prêmio Nacional Peruano de Literatura 2020.

Sobre o processo de escrita do romance, a autora explica: “o que eu inventei foram as histórias de cada uma das 14 pacientes liberadas, porque eu não tive acesso aos prontuários, e a Anne não me contou por questão de sigilo profissional. Ademais, ela já morreu há muitos anos. O que fiz foi refrescar minha memória para escrever sobre isso. Também é verdade que o psiquiatra deu às pacientes um sedativo para que pudessem voltar para casa. Ele as havia preparado para que mais tarde pudessem ficar sem ele”.

O psiquiatra era um homem que poderia ter se aposentado oito anos antes, mas que continuou a dirigir a clínica. A certa altura, quando ele queria se aposentar, não conseguia pensar em uma maneira melhor do que fechar a clínica e mandar as pacientes para casa.

Enquanto escrevia o romance, a autora conseguiu localizar o médico assistente-chefe. Ele já era nonagenário, mas a recebeu. Ele ficou muito animado com o fato de que alguém estava escrevendo sobre o tema e relatou que 14 mulheres foram liberadas. A escritora, até então, desconhecia o número exato.


(Almudena de Cabo. A história das 14 mulheres liberadas de uma clínica psiquiátrica na Alemanha que virou livro no Peru. www.bbc.com, 05.11.2022. Adaptado)

No trecho “Ele já era nonagenário, mas a recebeu” (6º parágrafo), o vocábulo destacado indica que o médico
  • A: era avesso a entrevistas.
  • B: tinha 90 anos de idade ou mais.
  • C: tratava da saúde de pessoas idosas.
  • D: revelava uma saúde debilitada.
  • E: era entusiasta de histórias bem contadas.

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Novembro de 1984. Um grupo de 14 mulheres está na estação de trem na cidade alemã de Stuttgart prestes a pegar trens para suas respectivas casas. A cena está longe de ser um acontecimento casual: é um ato incomum de libertação de pacientes que até poucas horas estavam internadas em um prestigiado centro psiquiátrico.

Anne Kahl, alemã nascida em 1942 na cidade de Berchtesgaden e secretária da clínica, encarregava-se de enviar essas mulheres para suas casas, onde continuariam seus tratamentos longe da reclusão alienante nas instalações do excêntrico e brilhante psiquiatra Curtius Tauler.

Embora os nomes sejam todos fictícios e os prontuários inventados, a trama central do livro publicado no Peru é real e foi contada pela própria Anne Kahl à escritora peruana Teresa Ruiz Rosas, que anos depois decidiu publicar essa história incrível em um romance, com o qual ganhou o Prêmio Nacional Peruano de Literatura 2020.

Sobre o processo de escrita do romance, a autora explica: “o que eu inventei foram as histórias de cada uma das 14 pacientes liberadas, porque eu não tive acesso aos prontuários, e a Anne não me contou por questão de sigilo profissional. Ademais, ela já morreu há muitos anos. O que fiz foi refrescar minha memória para escrever sobre isso. Também é verdade que o psiquiatra deu às pacientes um sedativo para que pudessem voltar para casa. Ele as havia preparado para que mais tarde pudessem ficar sem ele”.

O psiquiatra era um homem que poderia ter se aposentado oito anos antes, mas que continuou a dirigir a clínica. A certa altura, quando ele queria se aposentar, não conseguia pensar em uma maneira melhor do que fechar a clínica e mandar as pacientes para casa.

Enquanto escrevia o romance, a autora conseguiu localizar o médico assistente-chefe. Ele já era nonagenário, mas a recebeu. Ele ficou muito animado com o fato de que alguém estava escrevendo sobre o tema e relatou que 14 mulheres foram liberadas. A escritora, até então, desconhecia o número exato.


(Almudena de Cabo. A história das 14 mulheres liberadas de uma clínica psiquiátrica na Alemanha que virou livro no Peru. www.bbc.com, 05.11.2022. Adaptado)

No trecho “A cena está longe de ser um acontecimento casual…” (1º parágrafo), a expressão em destaque pode ser substituída sem prejuízo do sentido por:
  • A: uma ocorrência certeira.
  • B: uma circunstância frequente.
  • C: um episódio eventual.
  • D: um evento esperado.
  • E: uma fatalidade repentina.

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Novembro de 1984. Um grupo de 14 mulheres está na estação de trem na cidade alemã de Stuttgart prestes a pegar trens para suas respectivas casas. A cena está longe de ser um acontecimento casual: é um ato incomum de libertação de pacientes que até poucas horas estavam internadas em um prestigiado centro psiquiátrico.

Anne Kahl, alemã nascida em 1942 na cidade de Berchtesgaden e secretária da clínica, encarregava-se de enviar essas mulheres para suas casas, onde continuariam seus tratamentos longe da reclusão alienante nas instalações do excêntrico e brilhante psiquiatra Curtius Tauler.

Embora os nomes sejam todos fictícios e os prontuários inventados, a trama central do livro publicado no Peru é real e foi contada pela própria Anne Kahl à escritora peruana Teresa Ruiz Rosas, que anos depois decidiu publicar essa história incrível em um romance, com o qual ganhou o Prêmio Nacional Peruano de Literatura 2020.

Sobre o processo de escrita do romance, a autora explica: “o que eu inventei foram as histórias de cada uma das 14 pacientes liberadas, porque eu não tive acesso aos prontuários, e a Anne não me contou por questão de sigilo profissional. Ademais, ela já morreu há muitos anos. O que fiz foi refrescar minha memória para escrever sobre isso. Também é verdade que o psiquiatra deu às pacientes um sedativo para que pudessem voltar para casa. Ele as havia preparado para que mais tarde pudessem ficar sem ele”.

O psiquiatra era um homem que poderia ter se aposentado oito anos antes, mas que continuou a dirigir a clínica. A certa altura, quando ele queria se aposentar, não conseguia pensar em uma maneira melhor do que fechar a clínica e mandar as pacientes para casa.

Enquanto escrevia o romance, a autora conseguiu localizar o médico assistente-chefe. Ele já era nonagenário, mas a recebeu. Ele ficou muito animado com o fato de que alguém estava escrevendo sobre o tema e relatou que 14 mulheres foram liberadas. A escritora, até então, desconhecia o número exato.


(Almudena de Cabo. A história das 14 mulheres liberadas de uma clínica psiquiátrica na Alemanha que virou livro no Peru. www.bbc.com, 05.11.2022. Adaptado)

No 1º parágrafo do texto, é possível afirmar que os fatos narrados se apresentam
  • A: no tempo passado, o que se evidencia pelo emprego de tempos verbais no pretérito (imperfeito e perfeito do indicativo).
  • B: no tempo passado, com predominância de verbos conjugados no presente do indicativo com valor histórico.
  • C: no tempo presente, já que o que está sendo relatado passa-se no momento em que a autora do livro o escreve.
  • D: no tempo presente, considerando o emprego de verbos nesse tempo para indicar algo habitual na vida das pacientes.
  • E: no tempo futuro, pois se trata de uma história parcialmente verdadeira com personagens inventados e trama elaborada.

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Novembro de 1984. Um grupo de 14 mulheres está na estação de trem na cidade alemã de Stuttgart prestes a pegar trens para suas respectivas casas. A cena está longe de ser um acontecimento casual: é um ato incomum de libertação de pacientes que até poucas horas estavam internadas em um prestigiado centro psiquiátrico.

Anne Kahl, alemã nascida em 1942 na cidade de Berchtesgaden e secretária da clínica, encarregava-se de enviar essas mulheres para suas casas, onde continuariam seus tratamentos longe da reclusão alienante nas instalações do excêntrico e brilhante psiquiatra Curtius Tauler.

Embora os nomes sejam todos fictícios e os prontuários inventados, a trama central do livro publicado no Peru é real e foi contada pela própria Anne Kahl à escritora peruana Teresa Ruiz Rosas, que anos depois decidiu publicar essa história incrível em um romance, com o qual ganhou o Prêmio Nacional Peruano de Literatura 2020.

Sobre o processo de escrita do romance, a autora explica: “o que eu inventei foram as histórias de cada uma das 14 pacientes liberadas, porque eu não tive acesso aos prontuários, e a Anne não me contou por questão de sigilo profissional. Ademais, ela já morreu há muitos anos. O que fiz foi refrescar minha memória para escrever sobre isso. Também é verdade que o psiquiatra deu às pacientes um sedativo para que pudessem voltar para casa. Ele as havia preparado para que mais tarde pudessem ficar sem ele”.

O psiquiatra era um homem que poderia ter se aposentado oito anos antes, mas que continuou a dirigir a clínica. A certa altura, quando ele queria se aposentar, não conseguia pensar em uma maneira melhor do que fechar a clínica e mandar as pacientes para casa.

Enquanto escrevia o romance, a autora conseguiu localizar o médico assistente-chefe. Ele já era nonagenário, mas a recebeu. Ele ficou muito animado com o fato de que alguém estava escrevendo sobre o tema e relatou que 14 mulheres foram liberadas. A escritora, até então, desconhecia o número exato.


(Almudena de Cabo. A história das 14 mulheres liberadas de uma clínica psiquiátrica na Alemanha que virou livro no Peru. www.bbc.com, 05.11.2022. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o vocábulo em destaque introduz a ideia de explicação no trecho em que se encontra.
  • A: Embora os nomes sejam todos fictícios e os prontuários inventados, a trama central do livro publicado no Peru é real… (3º parágrafo)
  • B: … “o que eu inventei foram as histórias de cada uma das 14 pacientes liberadas, porque eu não tive acesso aos prontuários… (4º parágrafo)
  • C: … e a Anne não me contou por questão de sigilo profissional. Ademais, ela já morreu há muitos anos. (4º parágrafo)
  • D: O psiquiatra era um homem que poderia ter se aposentado oito anos antes, mas que continuou a dirigir a clínica. (5º parágrafo)
  • E: … não conseguia pensar em uma maneira melhor do que fechar a clínica e mandar as pacientes para casa. (5º parágrafo)

Assinale a alternativa em que a frase está em conformidade com a norma-padrão de concordância da língua portuguesa.
  • A: Antigamente era popular instituições psiquiátricas que se valiam de tratamentos controversos.
  • B: Muitas poucas pessoas saíam de um hospício curadas dos problemas que supostamente tinham.
  • C: Hoje observa-se tratamentos humanizados de pessoas que necessitam de ajuda psiquiátrica.
  • D: Foi reformulado pelo conhecido psiquiatra Franco da Rocha a assistência aos doentes mentais.
  • E: Os métodos clínicos mudaram bastante com o aprofundamento dos estudos sobre a mente.

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto segundo a norma-padrão de regência e de emprego do artigo.

Uma história pode ser contada ____ alguém que não necessariamente a testemunhou, e o sucesso que alcançará dependerá _____ quanto o autor conseguiu se envolver _____ que lhe foi relatado.
  • A: pelo … a … no
  • B: por … do … com o
  • C: a … em … de
  • D: ao … a … o
  • E: com … de … pelo

(Will Leite. Anésia #588. www.willtirando.com.br, 28.09.2021)

Leia a tira.

É correto depreender da leitura da tira que
  • A: a pergunta feita pela senhora revela uma compreensão literal do vocábulo “segunda”.
  • B: a afirmação do reparador no 1º quadro demonstra seu despreparo técnico.
  • C: a senhora mostra-se uma pessoa impaciente, por querer realizar o conserto logo.
  • D: o reparador demonstra que é unânime a sua opinião sobre a situação do liquidificador
  • E: o liquidificador será trocado, pois é notável sua pouca importância para a senhora.

Assinale a alternativa em que o vocábulo queimar foi empregado em sentido figurado.
  • A: Na tentativa de deixar uma atmosfera mais mística, a moça pediu para queimar um incenso.
  • B: O fogo chegou a queimar partes da floresta que serviam de habitat para raras espécies animais.
  • C: A funcionária sabia que o colega faltava à toa, mas não queria queimar sua reputação.
  • D: Proibiu o filho de se aproximar da fogueira, pois sabia que ele podia queimar a mão.
  • E: Como temia que uma sobrecarga pudesse queimar os eletrônicos, cuidou de toda a instalação elétrica.

Quanto ao emprego do acento indicativo de crase, assinale a alternativa em que a frase está redigida conforme a norma-padrão da língua portuguesa.
  • A: A assistência técnica do produto pode ser obtida junto à empresas autorizadas para esse tipo de serviço.
  • B: É preciso garantir que produtos eletrônicos durem o máximo possível de modo à não agredir o meio ambiente.
  • C: Se formos trocar um equipamento à cada vez que algum problema aparece, teríamos que gastar uma fortuna.
  • D: Consumidores que acreditam terem sido lesados devem recorrer à Justiça para obter reparação de seus prejuízos.
  • E: Um órgão de defesa ao consumidor multou à empresa que alegou que o produto estava fora da garantia.

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