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Foram encontradas 59 questões.
Assinale a frase que não se apoia em um outro texto amplamente conhecido (intertextualidade).
  • A: Não faça de seu cargo uma arma; a vítima pode ser você.
  • B: Quem não deve não tem.
  • C: Às vezes, a alegria do dono do circo é ver o palhaço pegar fogo.
  • D: No Brasil, sucesso é ofensa pessoal.
  • E: Quem espera, nunca alcança.

Cinderela Aparecida

Abracadabra, vou rogar uma praga Tira esse vestido micho Joga o avental no lixo Dá-lhe, Cinderela Mostra com quantas belas se faz uma fera A bordo de um tomara-que-caia À la Sarita Montiel Um rabo-de-saia Brinco, broche, pulseira, colar e anel Abracadabra, não mexe com a cabra Adeus, escrava do tanque Alô, baronesa punk Dá-lhe, Cinderela Mostra com quantas feras se faz uma bela Que tal uma princesa chique Caroline, Lady Di Ou a filha do cacique Venerável, honorável gueixa chá-de-Xangai Cida, Cida, Cida Cinderela Aparecida [...] Rita Lee

Sobre o Texto II, só NÃO
podemos afirmar que:
  • A: há intertextualidade, caracterizada pela referência de um texto pelo outro de maneira explícita, por meio de elementos linguísticos.
  • B: o uso do modo indicativo sugere comportamentos que transformam Cinderela em uma nova mulher.
  • C: o verso inicial funciona como elemento desencadeador da transformação “mágica” do perfil de Cinderela, ou seja, oferece uma “chave” para entender o perfil a ser apresentado.
  • D: a ausência da figura masculina revela uma mulher mais forte e enfatiza o fato de conseguir realizar suas atividades sozinha.
  • E: quanto à sintaxe, encontram-se, em todas as ocorrências, sujeitos desinenciais.

Observe o seguinte texto retirado de uma seção de piadas de uma revista: “ já que o vento da janela incomodava tanto você, por que você não trocou de lugar com a pessoa que estava em frente? - Eu teria feito isso, mas o assento estava vazio.”

O humor dessa piada se apoia na ausência de uma característica textual, que é:
  • A: a coerência;
  • B: a intertextualidade;
  • C: a coesão;
  • D: a correção;
  • E: a relevância.

Observe o seguinte texto retirado de uma seção de piadas de uma revista: “Já que o vento da janela incomodava tanto você, por que você não trocou de lugar com a pessoa que estava em frente? Eu teria feito isso, mas o assento estava vazio.”
O humor dessa piada se apoia na ausência de uma característica textual, que é:
  • A: a coerência;
  • B: a intertextualidade;
  • C: a coesão;
  • D: a correção;
  • E: a relevância.

Disponível em: https://www.laerte.art.br/manual-dominotauro/page/2/.

QUESTIONANDO O CRESCIMENTO ECONÔMICO

Marcus Eduardo de Oliveira
Para o fim último de uma sociedade que se pauta na busca da felicidade, via aquisição material, o crescimento econômico se apresenta como o caminho mais viável para isso, visto que potencializa o ciclo de acumulação do capital (produção, consumo, mais produção para mais consumo), consubstanciando-se na máxima tão proferida pelos neoclássicos de que a riqueza de um país aumenta à medida que o Produto Interno Bruto (PIB) se expande.
Assim, o consumo que, nas palavras de F. Hirsch (1931-1978), “representa o verdadeiro sujeito e objeto do crescimento econômico”, ampara tal “necessidade” de crescimento. Essa “necessidade”, por sua vez, é justificada pelo encontro do crescimento demográfico com o progresso econômico, posto esse último cada vez mais a serviço do aumento da produção material.
Pautado no interesse de fazer com que a sociedade alcance melhorias substanciais no padrão de vida das pessoas, o crescimento econômico, por ser uma espécie de “marca” que simboliza esse “progresso”, tornou-se obsessão maior das políticas governamentais pós Revolução Industrial, e, enquanto a economia mundial (atividade produtiva global) “coube” dentro do meio ambiente, tal obsessão jamais foi questionada.
A insatisfação quanto a isso, apenas para os que estão do lado de fora da economia convencional, dita, neoclássica, portanto, para aqueles que não comungam às ideias da cartilha do modelo ora vigente, passou a ser gritante após os anos 1960, quando os sinais de estresse ambiental começaram a ser notados em diversas frentes, em paralelo ao fato da abundância material ter alcançado, a partir desse período, maior proeminência, afinal a economia global estava desfrutando as benesses da chamada “Era de Ouro” do capitalismo que somente iria terminar com a chegada do primeiro choque do petróleo, em 1973.
A partir disso, a questão principal que se realça é que, à medida que o crescimento acontece, deteriora-se o meio ambiente, sem ao menos ter essas implicações ecológicas dimensionadas adequadamente na própria conta do crescimento econômico.
Desse modo, questionar o crescimento, para dizer o mínimo, torna-se mais que razoável, além de permitir o questionamento do próprio sistema que lhe dá amparo, uma vez que seus defensores contextualizam que sem crescimento não há condições possíveis de sobrevivência para o sistema ora dominante. [...]

(Adaptado de: Revista Cidadania & Meio Ambiente. Disponível em:
https://www.ecodebate.com.br/wp-content/uploads/2016/05/rcman58.pdf)


Como o texto “Questionando o crescimento econômico” e a tirinha de Laerte podem ser relacionados?
  • A: A tirinha apresenta, de forma não literal, uma possível consequência do crescimento econômico, que não respeita os limites do meio ambiente, criticado pelo primeiro texto.
  • B: Eles estão em oposição, uma vez que o primeiro defende a preservação do meio ambiente, enquanto o segundo preza pela sobrevivência do ser humano em detrimento dos outros seres vivos.
  • C: Eles apresentam uma relação de intertextualidade, pois o segundo faz uma referência implícita ao primeiro.
  • D: Em ambos está presente a sequência textual argumentativa, visto que se utilizam de argumentos baseados no consenso para a defesa de uma opinião.
  • E: Ambos fazem uso de recursos do discurso jornalístico, como a impessoalidade e a concisão, para a realização de uma crítica social.

Texto 1

Gato por lebre


Imagine que você está no supermercado ou na farmácia, na seção que vende leite em pó. Ao avaliar as marcas disponíveis, vê que, em algumas latas, o rótulo destaca que o produto é fonte de cálcio, ferro e zinco, além de conter um “mix” de vitaminas. Parece uma boa opção para crianças, certo? No entanto, se comprar esse produto pensando que é leite, você estará levando gato por lebre. Embora a embalagem seja muito semelhante à do leite em pó, esse produto é, na verdade, um composto lácteo – mistura de leite (51% no mínimo, de acordo com a legislação - Instrução Normativa 28/2007, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e de ingredientes diversos, como soro de leite, óleos vegetais, açúcar e substâncias químicas para dar sabor, aroma, aumentar a durabilidade etc., chamadas de aditivos alimentares.
Mais grave é o risco de confusão com fórmulas infantis e fórmulas de seguimento, alimentos artificiais substitutos do leite materno, indicados para recém-nascidos de até 6 meses e para bebês entre 6 meses e 1 ano de idade, respectivamente. “Embora não exista produto industrializado que se equipare aos benefícios e à proteção à saúde da mãe e do bebê proporcionados pelo aleitamento materno, as fórmulas infantis e de seguimento são desenvolvidas para suprir as necessidades nutricionais do bebê quando a amamentação não é possível”, explica Rosana de Divitiis, ex-presidente e atual conselheira da Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar (IBFAN, na sigla em inglês) no Brasil.
O composto lácteo, ao contrário, não deve ser oferecido para crianças com menos de 1 ano. Porém, a IBFAN detectou problemas na oferta desses produtos, que podem levar o consumidor a erro em relação à sua composição e para quem ele é indicado.
Em 2017, a organização fez novamente seu monitoramento anual do cumprimento da legislação que visa a proteger o direito à amamentação no Brasil, a chamada NBCal, composta por resoluções, portarias e pela Lei Federal no 11.265/2006, regulamentada pelo Decreto no 8.552/2015. A norma reúne regras sobre rotulagem, comercialização e publicidade de uma série de produtos que podem atrapalhar o aleitamento materno, desde alimentos (leites artificiais, outros produtos lácteos e papinhas, por exemplo) a acessórios como chupetas, mamadeiras e bicos.

Adaptado de: https://idec.org.br/materia/gato-por-lebre-0. Acesso em: 13 fev. 2022.

Assinale a alternativa que classifica corretamente o recurso empregado no trecho “(51% no mínimo, de acordo com a legislação - Instrução Normativa 28/2007, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)”, do Texto 1.
  • A: Trata-se de intertextualidade explícita, com teor explicativo.
  • B: Trata-se de intertextualidade implícita, com teor crítico
  • C: Trata-se de discurso direto em primeira pessoa, apenas.
  • D: Trata-se de discurso direto em terceira pessoa, apenas.
  • E: Trata-se tanto de discurso direto em terceira pessoa quanto de intertextualidade implícita, com teor irônico.

Leia o texto para responder a questão.


Uma analogia frequentemente usada para falar de divulgação científica descreve o cientista como um ser enclausurado em uma torre de marfim isolada do resto da sociedade. A metáfora costuma ser a deixa para defender que ele tem o dever de descer da torre ou construir pontes para compartilhar o conhecimento produzido na academia com o cidadão comum. Essa história sempre me pareceu estranha por retratar a pesquisa acadêmica como uma torre de marfim: uma estrutura sólida, robusta e imaculada.

É óbvio que cientistas sabem algumas coisas com um grau muito alto de certeza. Computadores, celulares e bombas atômicas estão aí para provar o sucesso acachapante das leis da física em fazer previsões sobre a realidade. Da mesma forma, ninguém discutiria no meio médico que antibióticos são capazes de matar bactérias, ou que a insulina salvou a vida de milhões de diabéticos.

Ao mesmo tempo, porém, quase um século de estudos sobre nutrição não conseguiu responder a questões básicas, como saber se é melhor basear uma dieta em carboidratos ou lipídeos. Décadas de investimento na neurobiologia dos transtornos mentais tiveram um impacto raso na saúde mental das populações. E os bilhões de dólares investidos em pesquisa básica sobre Alzheimer que se converteram em praticamente nada de útil na clínica? Em algumas áreas da ciência, ao menos, a tal torre de marfim está mais para um castelo de cartas.

Os defensores da ciência serão rápidos em argumentar que o fracasso desses campos não se traduz necessariamente em uma mácula no currículo da pesquisa acadêmica. Alguns problemas são simplesmente difíceis, e é perfeitamente possível que, a qualquer momento, essas décadas de investimento em pesquisa comecem a trazer seu retorno para a sociedade.

Minha impressão é de que a pesquisa acadêmica tem muitos pontos a serem melhorados – e minha intenção, mais do que a propagandear, é me debruçar sobre suas mazelas. Que ninguém pense, porém, que estou descendo da torre de marfim para fazê-lo. Pelo contrário, sempre estive falando ao rés do chão: se há alguma torre nessa história, meu intuito é ajudar a construí-la.

(Olavo Amaral. Torres de marfim, castelos de cartas e telhados de vidro. www.nexojornal.com.br, 23.08.2022. Adaptado)

Os exemplos apresentados no campo da nutrição, da neurobiologia e das pesquisas sobre o Alzheimer (3o parágrafo) servem no texto para
  • A: corroborar o que se afirmou no parágrafo anterior.
  • B: reforçar o argumento de que a analogia se sustenta.
  • C: enfatizar a fragilidade do que se considera inabalável
  • D: eximir a ciência de falhas e atrasos em seus resultados.
  • E: criar a ilusão de que a ciência cumpriu o seu papel.

As opções a seguir apresentam cinco frases cujo tema é o futebol. Assinale a opção em que a frase faz intertextualidade com um ditado popular.
  • A: A grande área é o cemitério dos árbitros.
  • B: Se concentração ganhasse jogo, o time do presídio era sempre campeão.
  • C: Em futebol, o pior cego é o que só vê a bola.
  • D: O melhor lugar para se defender é na grande área – do adversário.
  • E: O juiz de futebol é o único ladrão que rouba e sai protegido pela polícia.

As marcas de textualidade citadas no programa de Língua Portuguesa são a coesão, a coerência e a intertextualidade. Observe a seguinte declaração do apresentador Faustão: “Esse negócio de sucesso é bonito, mas você não vive em função disso. O cemitério está cheio de caras de sucesso. Quero uma vida mais simples do que um copo d’água”.

Assinale a opção que exemplifica intertextualidade.
  • A: Esse negócio de sucesso é bonito.
  • B: ...mas você não vive em função disso.
  • C: O cemitério está cheio de caras de sucesso.
  • D: Quero uma vida mais simples...
  • E: ...mais simples do que um copo d’água.

As marcas de textualidade citadas no programa de Língua Portuguesa são a coesão, a coerência e a intertextualidade. Observe a seguinte declaração do apresentador Faustão: “Esse negócio de sucesso é bonito, mas você não vive em função disso. O cemitério está cheio de caras de sucesso. Quero uma vida mais simples do que um copo d’água”.

Assinale a opção que exemplifica intertextualidade.
  • A: Esse negócio de sucesso é bonito.
  • B: ...mas você não vive em função disso.
  • C: O cemitério está cheio de caras de sucesso.
  • D: Quero uma vida mais simples...
  • E: ...mais simples do que um copo d’água.

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