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Foram encontradas 66 questões.
Assinale a frase que apresenta intertextualidade com uma outra frase muito conhecida.
  • A: Não apreciamos bem nos outros senão as qualidades que julgamos possuir.
  • B: O que mais besteiras ouve no mundo é, talvez, um quadro de museu.
  • C: Um quadro só vive graças àquele que o olha.
  • D: Tudo é puro para os que são puros.
  • E: Parece um projeto adequado, mas nem tudo que reluz é ouro.

Assinale a opção que apresenta a frase que foi construída com base em uma outra frase bastante conhecida.
  • A: Cínico é o homem que sabe o valor de tudo e o valor de nada.
  • B: Cinismo é uma maneira desagradável de dizer a verdade.
  • C: Saúde e paz! Todo o resto vem atrás!
  • D: Os tabus são feitos para serem quebrados.
  • E: É impossível ser maravilhoso sempre!

Algumas frases são formuladas com apoio em outras bastante conhecidas; assinale a frase que está nesse caso.
  • A: Perdoe seus inimigos, mas não esqueça os seus nomes.
  • B: O amigo de todo mundo só é amigo de si mesmo.
  • C: Só os bêbedos conseguem, de fato, perceber que o mundo está girando.
  • D: Nada se perde, nada se cria, tudo já vem transformado.
  • E: Os colégios não funcionam no mês de janeiro.

Assinale a frase que foi construída com base em outra frase bastante conhecida, ou seja, com marcas de intertextualidade.
  • A: Bem-aventurado aquele que nada espera, porque nunca sofrerá desengano.
  • B: Um homem sem paciência é uma lâmpada sem óleo.
  • C: O mal da igualdade é que só a queremos em relação a nossos superiores.
  • D: Metas são sonhos com prazos definidos.
  • E: Um perigo previsto está metade evitado.

O Estado não é uma ampliação do círculo familiar e, ainda menos, uma integração de certos agrupamentos, de certas vontades particularistas, de que a família é o melhor exemplo. Não existe, entre o círculo familiar e o Estado, uma gradação, mas antes uma descontinuidade e até uma oposição. A indistinção fundamental entre as duas formas é prejuízo romântico que teve os seus adeptos mais entusiastas durante o século XIX. De acordo com esses doutrinadores, o Estado e as suas instituições descenderiam em linha reta, e por simples evolução, da família. A verdade, bem outra, é que pertencem a ordens diferentes em essência. Só pela transgressão da ordem doméstica e familiar é que nasce o Estado e que o simples indivíduo se faz cidadão, contribuinte, eleitor, elegível, recrutável e responsável, ante as leis da Cidade. Há nesse fato um triunfo do geral sobre o particular, do intelectual sobre o material, do abstrato sobre o corpóreo, e não uma depuração sucessiva, uma espiritualização de formas mais naturais e rudimentares.
Em todas as culturas, o processo pelo qual a lei geral suplanta a lei particular faz-se acompanhar de crises mais ou menos graves e prolongadas, que podem afetar profundamente a estrutura da sociedade. Quem compare, por exemplo, o regime do trabalho das velhas corporações e grêmios de artesãos com a “escravidão dos salários” nas usinas modernas tem um elemento precioso para o julgamento da inquietação social de nossos dias. Nas velhas corporações o mestre e seus aprendizes formavam uma só família, cujos membros se sujeitam a uma hierarquia natural, mas que partilham das mesmas privações e confortos. Foi o moderno sistema industrial que, separando os empregadores e empregados nos processos de manufatura e diferenciando cada vez mais suas funções, suprimiu a atmosfera de intimidade que reinava entre uns e outros e estimulou os antagonismos de classe. O novo regime tornava mais fácil, além disso, ao capitalista explorar o trabalho de seus empregados, a troco de salários ínfimos.

Sérgio Buarque de Holanda. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1995, p. 141-142 (com adaptações).
Julgue o item seguinte, acerca das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente.


Evidencia-se, no texto, o recurso linguístico da intertextualidade tanto no quarto período do primeiro parágrafo, quando o autor reproduz o pensamento de certos “doutrinadores”, quanto no primeiro período do segundo parágrafo, quando o autor menciona “todas as culturas”.
  • A: Certo.
  • B: Errado.

O Estado não é uma ampliação do círculo familiar e, ainda menos, uma integração de certos agrupamentos, de certas vontades particularistas, de que a família é o melhor exemplo. Não existe, entre o círculo familiar e o Estado, uma gradação, mas antes uma descontinuidade e até uma oposição. A indistinção fundamental entre as duas formas é prejuízo romântico que teve os seus adeptos mais entusiastas durante o século XIX. De acordo com esses doutrinadores, o Estado e as suas instituições descenderiam em linha reta, e por simples evolução, da família. A verdade, bem outra, é que pertencem a ordens diferentes em essência. Só pela transgressão da ordem doméstica e familiar é que nasce o Estado e que o simples indivíduo se faz cidadão, contribuinte, eleitor, elegível, recrutável e responsável, ante as leis da Cidade. Há nesse fato um triunfo do geral sobre o particular, do intelectual sobre o material, do abstrato sobre o corpóreo, e não uma depuração sucessiva, uma espiritualização de formas mais naturais e rudimentares.
Em todas as culturas, o processo pelo qual a lei geral suplanta a lei particular faz-se acompanhar de crises mais ou menos graves e prolongadas, que podem afetar profundamente a estrutura da sociedade. Quem compare, por exemplo, o regime do trabalho das velhas corporações e grêmios de artesãos com a “escravidão dos salários” nas usinas modernas tem um elemento precioso para o julgamento da inquietação social de nossos dias. Nas velhas corporações o mestre e seus aprendizes formavam uma só família, cujos membros se sujeitam a uma hierarquia natural, mas que partilham das mesmas privações e confortos. Foi o moderno sistema industrial que, separando os empregadores e empregados nos processos de manufatura e diferenciando cada vez mais suas funções, suprimiu a atmosfera de intimidade que reinava entre uns e outros e estimulou os antagonismos de classe. O novo regime tornava mais fácil, além disso, ao capitalista explorar o trabalho de seus empregados, a troco de salários ínfimos.

Sérgio Buarque de Holanda. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1995, p. 141-142 (com adaptações).
Julgue o item seguinte, acerca das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente.


Evidencia-se, no texto, o recurso linguístico da intertextualidade tanto no quarto período do primeiro parágrafo, quando o autor reproduz o pensamento de certos “doutrinadores”, quanto no primeiro período do segundo parágrafo, quando o autor menciona “todas as culturas”.
  • A: Certo
  • B: Errado

Assinale a frase que não se apoia em um outro texto amplamente conhecido (intertextualidade).
  • A: Não faça de seu cargo uma arma; a vítima pode ser você.
  • B: Quem não deve não tem.
  • C: Às vezes, a alegria do dono do circo é ver o palhaço pegar fogo.
  • D: No Brasil, sucesso é ofensa pessoal.
  • E: Quem espera, nunca alcança.

Cinderela Aparecida

Abracadabra, vou rogar uma praga Tira esse vestido micho Joga o avental no lixo Dá-lhe, Cinderela Mostra com quantas belas se faz uma fera A bordo de um tomara-que-caia À la Sarita Montiel Um rabo-de-saia Brinco, broche, pulseira, colar e anel Abracadabra, não mexe com a cabra Adeus, escrava do tanque Alô, baronesa punk Dá-lhe, Cinderela Mostra com quantas feras se faz uma bela Que tal uma princesa chique Caroline, Lady Di Ou a filha do cacique Venerável, honorável gueixa chá-de-Xangai Cida, Cida, Cida Cinderela Aparecida [...] Rita Lee

Sobre o Texto II, só NÃO
podemos afirmar que:
  • A: há intertextualidade, caracterizada pela referência de um texto pelo outro de maneira explícita, por meio de elementos linguísticos.
  • B: o uso do modo indicativo sugere comportamentos que transformam Cinderela em uma nova mulher.
  • C: o verso inicial funciona como elemento desencadeador da transformação “mágica” do perfil de Cinderela, ou seja, oferece uma “chave” para entender o perfil a ser apresentado.
  • D: a ausência da figura masculina revela uma mulher mais forte e enfatiza o fato de conseguir realizar suas atividades sozinha.
  • E: quanto à sintaxe, encontram-se, em todas as ocorrências, sujeitos desinenciais.

Observe o seguinte texto retirado de uma seção de piadas de uma revista: “ já que o vento da janela incomodava tanto você, por que você não trocou de lugar com a pessoa que estava em frente? - Eu teria feito isso, mas o assento estava vazio.”

O humor dessa piada se apoia na ausência de uma característica textual, que é:
  • A: a coerência;
  • B: a intertextualidade;
  • C: a coesão;
  • D: a correção;
  • E: a relevância.

Observe o seguinte texto retirado de uma seção de piadas de uma revista: “Já que o vento da janela incomodava tanto você, por que você não trocou de lugar com a pessoa que estava em frente? Eu teria feito isso, mas o assento estava vazio.”
O humor dessa piada se apoia na ausência de uma característica textual, que é:
  • A: a coerência;
  • B: a intertextualidade;
  • C: a coesão;
  • D: a correção;
  • E: a relevância.

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