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Foram encontradas 24771 questões.
As importações estrangeiras ______________ palavras indispensáveis à nossa língua, mas também ___________ ao nosso dispor outras desnecessárias.

Preenchem corretamente as lacunas acima, as formas verbais
  • A: trouxeram e pusessem.
  • B: trouxeram e puseram.
  • C: trariam e ponham.
  • D: trouxessem e porão.
  • E: trazem e ponham.

De acordo com a norma culta da língua, qual a única frase correta, quanto à concordância?
  • A: Gol, pênalti, chute, tudo foi importado da Inglaterra.
  • B: A importação de palavras, às vezes, são necessárias.
  • C: Bastante pessoas gostam de usar vocábulos importados.
  • D: Existe na língua expressões estrangeiras desnecessárias.
  • E: Por toda a parte há cartazes com expressões e vocábulos estrangeiro.

Há uma transgressão ao registro culto e formal da língua, quanto à concordância verbal e nominal em qual das frases abaixo?
  • A: Faz anos que procuramos descobrir a razão de tamanha preocupação com o futuro.
  • B: É preciso que se busque o novo haja vista o mercado que passou a existir.
  • C: Em meio a uma crise, ela mesma conseguiu reunir esforços para superar esse momento.
  • D: Os céticos discordam, mas pode haver sonhos passíveis de realização se lutarmos por eles.
  • E: Não se tratam de respostas para questionamentos de difíceis soluções.

A sentença que está escrita de acordo com o registro culto e formal da língua é:
  • A: Deve haver vários escritores para quem o advento das novas tecnologias foi bom.
  • B: Cerca de 10% das pessoas com computador em casa usa com facilidade as novas tecnologias.
  • C: Cada um dos novos profissionais devem ter habilidades computacionais.
  • D: Não vejo mais máquinas de escrever a venda fazem cinco anos.
  • E: Tanto o homem jovem quanto os velhos deve se adaptar às novas tecnologias.

Em qual das frases abaixo a concordância verbal, segundo o registro culto e formal da língua, está INCORRETA?
  • A: Deve haver pessoas que não sejam passionais e tendenciosas.
  • B: Não se ouvia mais os conselhos do amigo.
  • C: Já faz meses que ele passou a escutar sua consciência.
  • D: Quem eram as pessoas mais importantes de sua vida?
  • E: Fui eu quem lhe mostrou a pessoa mais importante da vida dele.

A concordância verbal está corretamente estabelecida em:
  • A: Foi três horas de viagem para chegar ao local do evento.
  • B: Há de existir prováveis discussões para a finalização do projeto.
  • C: Só foi recebido pelo coordenador quando deu cinco horas no relógio.
  • D: Fazia dias que participavam do processo seletivo em questão.
  • E: Choveu aplausos ao término da palestra do especialista em Gestão.

A frase em que a concordância nominal está INCORRETA é:
  • A: Bastantes feriados prejudicam, certamente, a economia de um país.
  • B: Seguem anexo ao processo os documentos comprobatórios da fraude.
  • C: Eles eram tais qual o chefe nas tomadas de decisão.
  • D: Haja vista as muitas falhas cometidas, não conseguiu a promoção.
  • E: Elas próprias resolveram, enfim, o impasse sobre o rumo da empresa.

A concordância nominal está corretamente estabelecida em:
  • A: Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-garrafas.
  • B: As milhares de fãs aguardavam ansiosamente a chegada do artista.
  • C: Comenta-se como certo a presença dele no congresso.
  • D: As mulheres, por si só, são indecisas nas escolhas.
  • E: Um assunto desses não deve ser discutido em público.


Desenvolver habilidades para o bem estar é tão importante quanto construir pontes
 
O especialista em educação emocional e social João Roberto de Araújo, criador da campanha Ribeirão Pela Paz, defende prioridade de um ensino cidadão: “É preciso ensinar para a vida”.
 
Para o Mestre em Psicologia Social e fundador da organização Inteligência Relacional, pode-se e deve-se aprender na escola, além de Matemática e Português, como ter tolerância, desenvolver diálogos e ter controle dos estados emocionais: “É preciso criar condições para que não se formem apenas pessoas que passem no vestibular e tenham sucesso socioprofissional, mas que sejam pessoas que possam aprender a conviver em sociedade”.
João Roberto teve esta clareza maior quando trabalhou pela ação Ribeirão Pela Paz, no começo dos anos 2000, e tentou encontrar outras formas de combater a violência por outro caminho, não o já sempre pensado da repressão.
Na cidade ideal do psicólogo, os filhos dos pobres e dos ricos seriam acolhidos da mesma forma para ter as mesmas oportunidades de desenvolvimento e de compreensão do sentido da vida.
O Ribeirão Pela Paz foi uma audaciosa ação para enfrentar a questão da violência urbana na cidade. Quais os caminhos hoje em dia?
João Roberto de Araújo: O fenômeno da violência sempre incomodou muito a todos, as famílias, as lideranças e, até hoje, é um tema central entre os grandes flagelos da sociedade. No entanto, sempre houve muita desinformação sobre as causas da violência e poucas reflexões consistentes sobre esse fenômeno. Nós vivemos, e vivíamos no passado, e ainda vivemos hoje, uma ênfase muito grande nas respostas de repressão: pena de morte, respostas fortes de armamentos, mecanismos de segurança pública, aperfeiçoamento penal, agilidade da justiça, questão da maioridade, entre outras. Enfim, esse eixo da repressão no passado sempre foi muito forte e ainda continua hoje. E é fácil em uma análise mais criteriosa verificar que a repressão é necessária desde que legítima, não é a violência pela violência, mas a legitimidade do estado de responder pela proteção da sociedade usando a força legalmente. A repressão legítima é absolutamente necessária, mas não é suficiente.
Nesse sentido, o Ribeirão Preto Pela Paz foi a primeira iniciativa que procurou despertar nas lideranças e na comunidade a consciência sobre o fenômeno da violência, trazendo as dimensões sociais, sociológicas, psicológicas do fenômeno da violência. Foi um marco que se revelou pioneiro para ação da própria mídia que, antes, diante de um fato criminoso da violência na sociedade procurava, unilateralmente, os depoimentos policiais. Após o Ribeirão Preto Pela Paz, passou a ouvir sociólogos, historiadores, psicólogos e antropólogos, que começaram a colocar o seu olhar maior sobre esse fenômeno. Nesse sentido, houve um grande avanço na compreensão do fenômeno da violência a partir do Ribeirão Pela Paz e uma melhoria também nos tipos de resposta oferecidas. Esta foi uma das contribuições do Ribeirão Pela Paz que, depois, naturalmente, em seu processo evolutivo, acabou por chegar a trabalhos mais profundos de desenvolvimento de Cultura de Paz e Não Violência, até culminar em uma metodologia de educação emocional e social que torna essa abordagem regular e permanente na escola e na sociedade.
Que tipos de políticas e ações precisariam, agora, ser implementadas numa cidade como Ribeirão?
Não só para uma cidade como Ribeirão Preto, mas para qualquer agrupamento humano, para as vilas, para as cidades pequenas, para as cidades grandes, enfim para todo aglomerado humano, é preciso transitar de ações de sensibilização para ações mais regulares e permanentes junto à sociedade. De forma muito especial, em dois segmentos fundamentais: na escola, na formação de nossas crianças e dos nossos jovens, e nas famílias. É preciso que as famílias compreendam o fenômeno da violência, as consequências de estilos parentais inadequados na relação com seus filhos, seus parentes, com seu grupo familiar. E é fundamental que nas escolas não fiquemos apenas nessa dimensão convencional, da lógica matemática, linguística, memória, mas que se recupere a importância do ensino, das humanidades. Ensinar para a vida, educar para as relações, criar as condições para que não se formem apenas pessoas que passem no vestibular e tenham sucesso socioprofissional, mas que sejam pessoas que possam aprender a conviver em sociedade, desenvolvendo diálogo, tolerância e, principalmente, desenvolvendo competência em relação aos seus estados emocionais. Por exemplo, ter autonomia emocional para ficar menos vulnerável ao estado emocional do entorno, desenvolver regulação emocional para aprender o que fazer com a sua raiva, com o seu ciúme, com sua ansiedade, desenvolver competências sociais e, principalmente, a competência do bem viver, a competência do bem-estar, a competência para além da dimensão material, do status, para as pessoas aprenderem a ser feliz. Isto é um desafio do futuro. Transitar de uma sensibilização prática e eventual para uma ação consistente regular e permanente na escola e na família.
O que você considera uma cidade justa e sustentável, solidária e humana?
Antes de tudo, é uma cidade que educa e a que educa em um sentido de que oferece oportunidade de desenvolvimento para todas as pessoas, das famílias ricas, das famílias da classe média e das famílias pobres. Há muitos pobres materiais profundamente evoluídos, como há ricos materiais e plenamente inferiores. Não é uma questão material, é uma questão de oportunidade de desenvolvimento mental. Uma cidade justa, sustentável, solidária e humana é uma cidade que acolhe os filhos dos pobres tanto quanto os filhos dos ricos, para que eles possam compreender melhor o sentido de viver, o sentido da vida, para que eles possam ter oportunidades iguais de desenvolvimento.
O que não pode faltar em um bom projeto de cidade?
As cidades já estão, convencionalmente, focadas em necessidades muito conhecidas: asfalto, ponte, saneamento básico, trânsito, enfim, toda essa dimensão da infraestrutura, que é, sem dúvida, importante. Mas tão importante quanto é também trabalhar num nível mental das pessoas. Tão importante quanto fazer pontes é desenvolver competências nas pessoas para as habilidades do bem-estar, para as habilidades das relações. Portanto, o que não pode faltar em uma liderança política ou em uma cidade é esse olhar da educação para a vida, educação que vai além dessa abordagem convencional, mas que também agrega competências para conviver com o outro, para a família funcionar melhor. Enfim, uma educação para ser cidadão, uma educação para a paz, uma educação para o aprendizado das emoções, uma educação para a vida.

Fonte: http://www.inteligenciarelacional.com.br/noticia/14-12-2015- desenvolver-habilidades-para-o-bem-estar-e-tao-importante-quantoconstruir-pontes




Em “É preciso que as famílias compreendam o fenômeno da violência, as consequências de estilos parentais inadequados na relação com seus filhos, seus parentes, com seu grupo familiar”, a expressão em destaque pode ser substituída, sem prejuízo semântico, por





  • A: relacionamentos entre parentes.
  • B: relações sociais
  • C: formas de educar.
  • D: ações sociais.
  • E: práticas pedagógicas.


O perfil do empreendedor negro no Brasil
Juventude negra está seguindo uma mudança cultural que vê forma de protagonizar uma transformação de alto impacto social e econômico

A prática empreendedora vem crescendo no Brasil, sobretudo quando diz respeito à população negra. Atualmente a maioria dos empreendedores são mulheres que abriram seus negócios por oportunidade, contrariando a crença geral de que as pessoas das camadas com menor poder aquisitivo procuram abrir seus negócios mais por necessidade ou devido ao desemprego.

Praticamente metade dos empreendedores têm menos de 40 anos e, em relação aos jovens, 75% deles estão empreendendo pela primeira vez e a maioria com ensino superior completo/incompleto.

Há uma sinalização de que a juventude negra está seguindo uma mudança cultural que ocorre de forma gradativa. Eles estão percebendo que o empreendedorismo pode ser uma forma de protagonizar uma transformação de alto impacto social e econômico.

A maioria dos negócios está na categoria MEI (Micro Empreendedor Individual), nos setores de comércio, serviço, moda/vestuário, estética e alimentação. Esses dados foram obtidos na Pesquisa Nacional Negro Empreendedor realizada pelo Baobá – Fundo de Igualdade Racial em parceira com o Instituto Feira Preta, em 2015.

Segundo a pesquisa, historicamente, o ato de empreender sempre esteve presente no cotidiano de negros brasileiros. Muito antes da formação do conceito de afroempreendedorismo, o negro empreendia como forma de sobrevivência, por necessidade.

Hoje, o empreendedor negro ultrapassou as fronteiras da subsistência e tem buscado aprimorar as suas habilidades e competências no que diz respeito à sua atitude empreendedora. Cada vez mais, apostando na criação, abertura e gerenciamento de seus próprios negócios.

Mesmo com a mudança do perfil empreendedor, o empreendedor negro ainda enfrenta muitas dificuldades, como também sinaliza a pesquisa. Segundo o documento “são públicos os fatores que dificultam o crescimento e fortalecimento do empreendedorismo negro, em larga escala, no país e um dos principais entraves se deve ao racismo institucionalizado brasileiro”.

“Além deste, outras razões podem estar relacionadas às dificuldades vivenciadas pelos negros no momento de empreender. O economista Marcelo Paixão, em publicação eletrônica de 2013 – Os empreendedores afro-brasileiros: um estudo exploratório a partir da MPE -, salienta que existem razões de ordem geral; que seriam a falta de planejamento e de capacitação administrativa/ gerencial, a informalidade, a aposta em negócios de pouco retorno, condições ocupacionais anteriores frágeis dentre outras”.

Em 2013, o Instituto Data Popular divulgou pesquisa apontando que os consumidores negros, boa parte localizados na chamada classe C, movimentaram cerca de R$713 bilhões ao ano. Mas o estudo também observou que existe demanda crescente e oferta insuficiente de produtos e serviços para atender o perfil de um novo consumidor negro.

Um exemplo de sucesso de empreendedorismo negro é a Feira Preta. Inicialmente realizada na Praça Benedito Calixto e reunindo cerca de 40 empreendedores, a Feira Preta hoje se transformou no maior evento de cultura negra da América Latina.

Em treze edições, foram mais de 120 mil visitantes, que puderam acompanhar aproximadamente 500 artistas e 600 expositores com diferentes linguagens, expressões e produtos.

 Texto adaptado. Fonte: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o -perfil-do- empreendedor-negro-no-brasil




Em “A prática empreendedora vem crescendo no Brasil, sobretudo quando diz respeito à população negra”, a expressão em destaque pode ser substituída, sem prejuízo semântico, por





  • A: contudo.
  • B: além disso.
  • C: mormente.
  • D: somente.
  • E: inclusive.

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