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Foram encontradas 18 questões.
A mudança na pontuação mantém o sentido da frase original, preservando a norma-padrão da língua, em:
  • A: “Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.” (L. 1-2) / Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho gostar de sossego é uma excentricidade.
  • B: “algumas que não combinam conosco nem nos interessam.” (L. 6-7) / algumas que não combinam conosco, nem nos interessam.
  • C: “Quem não corre com a manada praticamente nem existe,” (L. 15-16) / Quem não corre, com a manada praticamente nem existe,
  • D: “disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters (...)” (L. 19-20) / disparamos sem rumo ou em trilhas determinadas feito hamsters
  • E: “Estar sozinho é considerado humilhante,” (L. 26) / Estar sozinho, é considerado humilhante,


    Um pouco de silêncio 
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

No diálogo abaixo, cada fala corresponde a um número. I — Por que ele adquiriu somente um ingresso! II — Comprou dois: um para você outro para mim. III — Mas ele saiu daqui dizendo: “Só comprarei o meu!" IV — Pelo visto você acredita em tudo, o que ele diz. Em relação ao diálogo, a pontuação está correta APENAS em
  • A: I
  • B: III
  • C: I e II
  • D: II e IV
  • E: III e IV

A explicação correta, de acordo com a norma-padrão, para a pontuação utilizada no texto, é a de que
  • A: a vírgula em “É indispensável circular, estar enturmado." (L. 14) indica uma relação de explicação entre os termos coordenados.
  • B: os dois pontos em “se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho." (L. 16-17) assinalam a ideia de consequência.
  • C: as aspas em “(...) se 'arrumasse' (...)" (L. 28) acentuam o sentido de organização do verbo “arrumar".
  • D: os dois pontos em “(...) pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo?" (L. 30-31) indicam dúvida entre duas possibilidades distintas.
  • E: a vírgula antes do “e" em “transa, ganha dinheiro, e come, envelhece," (L. 43) marca a diferença entre dois tipos de enumeração.

A vírgula foi plenamente empregada de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:
  • A: A conexão é feita por meio de uma plataforma específica, e os conteúdos, podem ser acessados pelos dispositivos móveis dos passageiros.
  • B: O mercado brasileiro de automóveis, ainda é muito grande, porém não é capaz de absorver uma presença maior de produtos vindos do exterior.
  • C: Depois de chegarem às telas dos computadores e celulares, as notícias estarão disponíveis em voos internacionais.
  • D: Os últimos dados mostram que, muitas economias apresentam crescimento e inflação baixa, fazendo com que os juros cresçam pouco.
  • E: Pode ser que haja uma grande procura de carros importados, mas as montadoras vão fazer os cálculos e ver, se a importação vale a pena.

Os sinais de pontuação contribuem para a construção dos sentidos dos textos.

No fragmento do texto “Escriturei-me; deram-me um papel que... mas para que o estou a fatigar com isso? Deixe-me ficar com as minhas amofinações” (ℓ. 28-30), as reticências são usadas para demarcar
  • A: interrupção de uma ideia.
  • B: insinuação de uma ameaça.
  • C: hesitação comum na oralidade.
  • D: continuidade de uma ação ou fato.
  • E: omissão proposital de algo que se devia dizer.

A concordância nominal está corretamente estabelecida em:
  • A: Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-garrafas.
  • B: As milhares de fãs aguardavam ansiosamente a chegada do artista.
  • C: Comenta-se como certo a presença dele no congresso.
  • D: As mulheres, por si só, são indecisas nas escolhas.
  • E: Um assunto desses não deve ser discutido em público.

A concordância nominal está corretamente estabelecida em:
  • A: Perdi muito tempo comprando aquelas blusas verde-garrafas.
  • B: As milhares de fãs aguardavam ansiosamente a chegada do artista.
  • C: Comenta-se como certo a presença dele no congresso.
  • D: As mulheres, por si só, são indecisas nas escolhas.
  • E: Um assunto desses não deve ser discutido em público.

A sentença em que o verbo entre parênteses está corretamente flexionado é
  • A: O coordenador reveu as necessidades dos grupos. (rever)
  • B: A impaciência deteu as pessoas. (deter)
  • C: Eu reavejo minhas convicções diariamente. (reaver)
  • D: Quando você se opor à minha solidão, ficarei aborrecido. (opor)
  • E: Nós apreciamos os bons alunos. (apreciar)

O verbo destacado NÃO é impessoal em:
  • A: Fazia dias que aguardava a sua transferência para o setor de finanças.
  • B: Espero que não haja empecilhos à minha promoção.
  • C: Fez muito frio no dia da inauguração da nova filial.
  • D: Já passava das quatro horas quando ela chegou.
  • E: Embora houvesse acertado a hora, ele chegou atrasado.

Sob Medida (Chico Buarque) Se você crê em Deus Erga as mãos para os céus e agradeça
Quando me cobiçou
Sem querer acertou na cabeça No fragmento acima, passando as formas verbais destacadas para a segunda pessoa do singular, a sequência correta é
  • A: crês, ergues, agradecei, cobiçais, acertais.
  • B: crês, ergue, agradece, cobiçaste, acertaste.
  • C: credes, ergueis, agradeceis, cobiçaste, acertaste.
  • D: credes, ergas, agradeças, cobiçais, acertais.
  • E: creis, ergues, agradeces, cobiçaste, acertaste.

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