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Foram encontradas 24771 questões.
Assinale a alternativa em que a divisão silábica das palavras está correta.
  • A: Doi-do; sa-gu-ão.
  • B: Cha-ve; i-guais.
  • C: Di-a; que-i-jo.
  • D: Raí-nha; dog-ma.
  • E: A-ve-ri-gu-ar; á-vi-do.

Assinale a alternativa em que todas as palavras são acentuadas graficamente com base na mesma regra.
  • A: homicídio, violência, várias, precários.
  • B: três, tripé, daí, contextualizá-la.
  • C: município, Maceió, índice, refratário.
  • D: é, têm, chegará, também.

A regra de acentuação usada na palavra público também deve ser usada nas palavras:
  • A: inédita, psicológica, políticas, única
  • B: impossível, ministério, dúvida, república
  • C: âmbito, previsíveis, propósito , revólver
  • D: pública, física, pôr, órgãos

Assinale a alternativa em que o acento gráfico é determinado pela mesma regra.
  • A: índios, vácuo, mágoa, eloquência, espécie.
  • B: Piauí, dendê, carijó, pôs, bênção.
  • C: características, próprio, fracionários, sádico, encontrá-la-emos.
  • D: louvável, jóquei, revólver, quiséssemos, conferência.
  • E: renegá-la, período, juízes, maracujás, armazéns.

Rio Doce terá processo de decantação para evitar rejeitos na sua foz

A medida foi acordada pela empresa com o governo federal, após análise de técnicos, que chegaram à conclusão que a medida não trará impactos ambientais

AGÊNCIA BRASIL

Brasília - A mineradora Samarco vai lançar floculantes de origem vegetal no Rio Doce, para decantar os rejeitos de mineração e evitar que eles cheguem à sua foz, depois do rompimento de barragens na cidade de Mariana (MG). A medida foi acordada pela empresa com o governo federal, após análise de técnicos, que chegaram à conclusão que a medida não trará impactos ambientais.

Os floculantes são usados em tratamento de água e fazem com que os sólidos suspensos se aglomerem em grandes flocos e precipitem para o fundo do rio ou do reservatório. Geralmente, eles são usados em reservatórios, antes de passar pela estação de tratamento de água. As cidades ao longo do Rio Doce já estão usando floculantes vegetais para restabelecer o abastecimento de água tratada.

“Diante do desastre ambiental ocorrido, a Samarco adquiriu uma grande quantidade de floculantes para fazer esse uso e tentar, ao máximo, que ocorra essa decantação da lama ainda no reservatório de Aimorés, a fim de minimizar o impacto ambiental na foz do Rio Doce”, explicou a presidente do Ibama, Marilene Ramos.

O Ibama, o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e a Agência Nacional de Águas (ANA) se reuniram com representantes da Samarco e autoridades locais no último domingo para avaliar medidas para reduzir os danos ambientais. Marilene Ramos afirmou que navegou no Rio, do município de Candonga (ES) até a região afetada. “Em Candonga, ainda há muitos materiais suspensos [na água], o que indica a necessidade de outras ações”, afirmou.

A Samarco também se comprometeu com o governo a construir 20 quilômetros de diques de filtração, para diminuir a quantidade de sólidos carregados pela água. As barreiras flutuantes terão como prioridade proteger áreas ambientais mais sensíveis, como manguezais e áreas de reprodução de espécies ameaçadas de extinção.

A presidente do Ibama não descarta a aplicação de outras multas à mineradora Samarco, além dos R$250 milhões já anunciados. “Sendo apurados outros danos, poderão ocorrer outras multas”, afirmou. Ela disse ainda que a prioridade da aplicação dos recursos será para projetos na região afetada, sejam ambientais, de saneamento ou de reestruturação da cidade.

Entre as medidas avaliadas como necessárias do ponto de vista ambiental estão a dragagem dos resíduos sólidos do Rio Doce, o reflorestamento das margens do rio e a reintrodução de animais. “São mais de 600 hectares de áreas de proteção ambiental nas margens dos rios cuja cobertura vegetal foi totalmente perdida” e a fauna foi totalmente dizimada, segundo Marilene Ramos.

Retirado e adaptado de: http://odia.ig.com.br/noticia/brasil/2015-11-16/ rio-doce-tera-processo-de-decantacao-para-evitar-rejeitos-na-sua-foz. html. Acesso em: 15 dez. 2015.



Em relação à palavra destacada no excerto “[...] após análise de técnicos [...]”, assinale a alternativa correta.




  • A: Quanto ao número de sílabas, classifica-se como uma palavra trissílaba.
  • B: Quanto ao número de sílabas, classifica-se como uma palavra polissílaba.
  • C: Apresenta um encontro vocálico.
  • D: Apresenta um dígrafo.
  • E: Quanto ao número de sílabas, classifica-se como uma palavra monossílaba.

Em “Posso intensamente desejar que o problema mais urgente se resolva: o da fome." (15-16), os dois-pontos cumprem o papel de introduzir uma
  • A: enumeração
  • B: explanação
  • C: retificação
  • D: especificação
  • E: contradição


No 6º parágrafo (l. 38), os dois-pontos cumprem o papel de anunciar uma
  • A: causa
  • B: distinção
  • C: enumeração
  • D: justificativa
  • E: exemplificação

Em “[...] nossos cérebros retêm as informações sobre eventos traumáticos e todos os sentimentos associados a isso [...]”, as palavras destacadas apresentam qual divisão silábica?
  • A: trau-má-ti-cos; as-so-cia-dos.
  • B: tra-u-má-ti-cos; as-so-ci-a-dos.
  • C: trau-má-ti-cos; a-sso-cia-dos.
  • D: trau-má-ti-cos; as-so-ci-a-dos.
  • E: tra-u-má-ti-cos; as-so-cia-dos.


O difícil, mas possível, diálogo entre a arte e a ciência

                                                                                                                                         Daniel Martins de Barros

Estabelecer pontes entre a ciência e a arte não é tarefa fácil. Se a revolução científica, com sua valorização da metodologia experimental e sua necessidade de rigor, trouxe avanços inegáveis para a humanidade, por outro lado também tornou o trabalho científico distante do homem comum. Com isso, distanciou-o também da arte, que talhada para captar a essência humana, o faz de maneira basicamente intuitiva. Tentativas de reaproximação até existem, mas a inconstância e variabilidade no seu sucesso atestam a dificuldade da empreitada. Um dos diálogos mais interessantes entre ciência e arte se deu nas primeiras décadas do século 20, na relação entre o surrealismo e a psicanálise.

Os sonhos eram considerados proféticos e reveladores, até que, em 1899, Sigmund Freud apresentou uma das primeiras tentativas de interpretá-los cientificamente no livro A Interpretação dos Sonhos.Simplificando bastante, sonhos seriam um momento em que conteúdos inconscientes surgiriam para nós, ainda que disfarçados, e caberia à psicanálise desmascarar seu real significado.

O movimento artístico do surrealismo imediatamente se apropriou dessas teorias. Os surrealistas já nutriam um interesse especial pelo inconsciente, tentando retratar esses conteúdos em suas obras, mas após a tradução do livro de Freud para o espanhol, o pintor catalão Salvador Dalí tornou-se um dos maiores entusiastas da obra freudiana. Segundo ele mesmo, o objetivo de sua pintura era materializar as imagens de sua “irracionalidade concreta”.

Desde que se tornou fã declarado do médico austríaco, Dalí tentou se encontrar com ele. Tanto insistiu que conseguiu, quando Freud já estava idoso e bastante doente. A reunião não foi das mais frutíferas, já que os dois eram incapazes de conversar: Dalí não falava alemão nem inglês, e Freud, além do câncer de mandíbula, não estava ouvindo bem. A interação ficou limitada: Freud analisou um quadro recente de Dalí, enquanto esse passava o tempo desenhando o psicanalista e o observava a conversar com o amigo e escritor Stephan Zweig.

O resultado tímido do encontro poderia bem ser emblemático da complicada engenharia que é construir pontes entre tão distantes universos. As conversas nem sempre são frutíferas, as trocas muitas vezes são frustrantes. Mas a retomada desse episódio na peça Histeria, do dramaturgo Terry Johnson, mostra que não desistimos, e que  novas maneiras podem ser tentadas. Usando a liberdade que só se encontra na arte, Johnson expande o diálogo que não aconteceu, mostrando – ainda que numa realidade alternativa e em chave cômica – que os caminhos que ligam arte e ciência podem ser acidentados, mas não deixam de ser possíveis. Embora a psicanálise não seja mais considerada científica pelos critérios atuais e o surrealismo já não exista como movimento organizado, o encontro dessas duas formas de saber, no alvorecer do século 20, persiste como emblema de um diálogo que, mesmo que cheio de ruídos, não pode ser abandonado.


Adaptado de: http://m.cultura.estadao.com.br/noticias/teatro-e-danca,analise-o-dificil--mas-possivel--dialogo-entre-a-arte-e-a-ciencia,10000048930 Acesso em 17 de maio de 2016.




Assinale a alternativa que apresenta a correta divisão silábica das palavras “surrealismo” e “psicanálise”.





  • A: Sur.re.a.lis.mo e psi.ca.ná.li.se.
  • B: Su.rre.a.lis.mo e p.si.ca.ná.li.se.
  • C: Sur.rea.lis.mo e psi.ca.ná.li.se.
  • D: Sur.re.a.lis.mo e p.si.ca.ná.li.se.
  • E: Sur.rea.lis.mo e p.si.ca.ná.li.se.


Texto 1

Por que você ainda se lembra das coisas embaraçosas que fez na infância (e se sente péssimo)?

Acredite, isso serve para que você não faça coisas bizarras novamente
Você está andando na rua e, de repente, lembrase de algo bizarro que aconteceu quando você tinha 13 anos! Fique tranquilo, esses flashbacks são extremamente normais e têm até nome: “memória involuntária”. A psicóloga Jennifer Wild, do Centro de Oxford para Transtornos de Ansiedade e Trauma, disse ao BuzzFeed que esse tipo de comportamento é extremamente comum. “Depois de um trauma ou um evento embaraçoso, a maioria das pessoas tem essas lembranças”.
Já ouviu o termo memória seletiva? Segundo o professor Chris Brewin, do Instituto de Neurociência Cognitiva da UCL, nossos cérebros retêm as informações sobre eventos traumáticos e todos os sentimentos associados a isso. É uma espécie de sistema de punição e recompensa. “Seu cérebro lembra-se de experiências importantes – de perigo ou humilhação – para impedi-lo de fazer a mesma coisa novamente”, diz Brewin.
Você aprende associando experiências com os resultados. Esta é a psicologia clássica. Ivan Pavlov, famoso psicólogo russo, costumava tocar um sino antes de alimentar seus cães. Eventualmente, os cães começaram a salivar na expectativa de alimentos apenas ao ouvir o som do sino.
A mesma coisa acontece com memórias traumáticas ou socialmente embaraçosas. Seu cérebro traz de volta sensações desagradáveis – medo e/ou vergonha – quando ele se encontra em uma situação semelhante à do evento original. “Nessas situações, ficamos cheios de adrenalina e isso aumenta a nossa consciência”, diz Wild.
É comum que essas memórias involuntárias ocorram alguns dias após o ocorrido, mas essas lembranças podem te acompanhar por um bom tempo.
Para a maioria das pessoas, as memórias involuntárias são apenas mais um modo de se sentir envergonhado e constrangido. Mas essas memórias também podem resultar em doenças cognitivas mais  graves, como depressão e fobia social. Segundo Wild, se você não se sente à vontade para sair de casa após uma dessas lembranças, procure um especialista.


Retirado e adaptado de: <http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Neurociencia/noticia/2015/04/por-que-voce-ainda-lembra-das-coisas-embaracosas-que-fez-na-infancia-e-se-sente-pessimo.html>.





Em “[...] nossos cérebros retêm as informações sobre eventos traumáticos e todos os sentimentos associados a isso [...]”, as palavras destacadas apresentam qual divisão silábica?





  • A: trau-má-ti-cos; as-so-cia-dos.
  • B: tra-u-má-ti-cos; as-so-ci-a-dos.
  • C: trau-má-ti-cos; a-sso-cia-dos.
  • D: trau-má-ti-cos; as-so-ci-a-dos.
  • E: tra-u-má-ti-cos; as-so-cia-dos.

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