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Não se pode concluir, a partir do texto, que o homem
  • A: é um ser contraditório.
  • B: possui um poderoso cérebro.
  • C: é essencialmente incompleto.
  • D: sofre com o mal do sedentarismo.

De acordo com as ideias do texto, em qual alternativa o primeiro fator é causa do segundo?
  • A: fome do conhecimento X criação de tipos de conhecimentos, técnicas e produtos
  • B: invenção da vida sedentária X garantia das necessidades das populações crescentes
  • C: incompletude essencial do ser humano X garantia da sobrevivência
  • D: relação entre os humanos X variados processos de destruição

De acordo com o texto, é correto afirmar que a
  • A: completitude é uma qualidade inerente à natureza humana.
  • B: busca pela sobrevivência é um comportamento exclusivo do ser humano.
  • C: essência incompleta do homem faz com que esteja sempre à procura de sua realização.
  • D: concretização de uma vida plena não depende da realidade exterior nem da luta pela sobrevivência.

Quanto ao último parágrafo, pode-se dizer que
  • A: a única maneira de o homem adquirir riquezas é sendo contraditório.
  • B: o fato de o homem usar de meios destruidores para desenvolver-se e se relacionar é que o faz sábio.
  • C: a sapiência do homem está apenas na sua capacidade de criar teorias para justificar suas atitudes destruidoras.
  • D: o homem é um ser de oposições: é, ao mesmo tempo, herói e vilão, bom e mau, generoso e opressor em se tratando de relacionamento.

 ENTENDENDO DIALETOS

      CLARA BRAGA

      Quem já teve a oportunidade de conviver minimamente com uma criança, sabe que o processo de aprender a  falar pode render boas histórias.

     As crianças, antes de desenvolverem 100% dessa habilidade, parece que criam um dialeto. E engana-se quem acha que o dialeto de todas as crianças é igual e que, se você entende o que seu sobrinho ou priminho fala, vai entender todas as crianças.

     O dialeto da criança é tão complexo que, com exceção de poucas palavras que todas parecem falar de uma forma igual, só aquela criança fala aquela língua e só uma pessoa entende 100% do que está sendo dito: o ser que eu chamo de “pãe”.

     “Pãe” seria a mistura do pai e da mãe, pois raramente um dos dois entende tudo o que o filho está dizendo, eles podem entender a frase toda pelo contexto, mas decifrar e compreender palavrinha por palavrinha, é um trabalho de grupo.

     Às vezes pode parecer complicada essa coisa de não entender o que a criança está querendo dizer, mas confiem, em alguns momentos isso pode ser bom.

    Outro dia estava em um restaurante com meu filho e, como toda criança, ele ficou um tempo sentado e depois foi explorar a redondeza. Fui acompanhando e, no caminho, encontramos uma avó que estava acompanhando a neta enquanto a mãe jantava no mesmo restaurante onde estávamos.

      A senhora começou a puxar assunto com meu filho, na tentativa de aproximar a neta. Meu filho se mostrou aberto à aproximação e ia respondendo tudo que a senhora perguntava. Lá pelas tantas, quando eu já estava surpreendida com a quantidade de palavras que a senhora estava entendendo do dialeto do meu filho, ele decidiu pegar algo com a mão e mostrar para a senhora e para a pequena netinha o quão forte ele era. Foi então que a senhora soltou a frase: uau, como você é forte!

     Ele respondeu com uma de suas frases prediletas, aprendida por causa de seu interesse e do vício do pai pelo universo dos heróis: Hulk esmagaaaaaa! Mas ele não disse com um ar doce, ele disse como se estivesse com raiva e de fato esmagando o que estava na sua mão, tudo isso enquanto olhava bem nos olhos na netinha da senhora.

     Eu fiquei um pouco assustada e com receio do que viria depois, já dei um riso meio sem graça e estava procurando uma desculpa para aquela frase nada acolhedora. Porém, os santos do dialeto me salvaram. Quando ouviu a frase a senhora logo respondeu para meu filho: ah sim, você é forte porque come manga! Vou dar muita manga para minha netinha, assim ela fica forte como você!

     Fiquei aliviada com a interpretação que ela fez da frase que, para mim, ele tinha dito com muita clareza. Muito melhor uma neta comendo muita manga do que traumatizada com um bebê que estava prestes a ficar verde e esmagar as coisas ao redor. Acho que vou optar por mostrar para ele desenhos com frases mais amigáveis, ele está indo bem no processo da fala, mas talvez algo mais dócil ajude no processo de socialização.
 

No contexto em que se insere a palavra “dialeto” no texto, é correto afirmar que ela significa
  • A: conjunto de palavras que são comuns a todos de uma comunidade.
  • B: variante linguística que caracteriza as pessoas residentes em uma região específica.
  • C: compilado de vocábulos que caracteriza uma classe social.
  • D: sequência de palavras que diferem completamente dos vocábulos originais de uma Língua.
  • E: variedades próprias de palavras que demonstram uma característica de um grupo de pessoas.

Leia o trecho a seguir:

           A evidência de que a terra era habitada não impediu que os marujos recém-desembarcados gravassem seus nomes e o de seus navios nas árvores e nas rochas costeiras e, a seguir, imprimissem o dia, o mês e o ano de seu desembarque (...)

Passe os verbos em destaque no texto acima para o presente, observando o modo. Em seguida, assinale a alternativa correta.
  • A: impede – gravem – imprimam
  • B: impeça – gravam – imprimam
  • C: impede – gravem – imprimem
  • D: impeça – gravam – imprimem

 ENTENDENDO DIALETOS

      CLARA BRAGA

      Quem já teve a oportunidade de conviver minimamente com uma criança, sabe que o processo de aprender a  falar pode render boas histórias.

     As crianças, antes de desenvolverem 100% dessa habilidade, parece que criam um dialeto. E engana-se quem acha que o dialeto de todas as crianças é igual e que, se você entende o que seu sobrinho ou priminho fala, vai entender todas as crianças.

     O dialeto da criança é tão complexo que, com exceção de poucas palavras que todas parecem falar de uma forma igual, só aquela criança fala aquela língua e só uma pessoa entende 100% do que está sendo dito: o ser que eu chamo de “pãe”.

     “Pãe” seria a mistura do pai e da mãe, pois raramente um dos dois entende tudo o que o filho está dizendo, eles podem entender a frase toda pelo contexto, mas decifrar e compreender palavrinha por palavrinha, é um trabalho de grupo.

     Às vezes pode parecer complicada essa coisa de não entender o que a criança está querendo dizer, mas confiem, em alguns momentos isso pode ser bom.

    Outro dia estava em um restaurante com meu filho e, como toda criança, ele ficou um tempo sentado e depois foi explorar a redondeza. Fui acompanhando e, no caminho, encontramos uma avó que estava acompanhando a neta enquanto a mãe jantava no mesmo restaurante onde estávamos.

      A senhora começou a puxar assunto com meu filho, na tentativa de aproximar a neta. Meu filho se mostrou aberto à aproximação e ia respondendo tudo que a senhora perguntava. Lá pelas tantas, quando eu já estava surpreendida com a quantidade de palavras que a senhora estava entendendo do dialeto do meu filho, ele decidiu pegar algo com a mão e mostrar para a senhora e para a pequena netinha o quão forte ele era. Foi então que a senhora soltou a frase: uau, como você é forte!

     Ele respondeu com uma de suas frases prediletas, aprendida por causa de seu interesse e do vício do pai pelo universo dos heróis: Hulk esmagaaaaaa! Mas ele não disse com um ar doce, ele disse como se estivesse com raiva e de fato esmagando o que estava na sua mão, tudo isso enquanto olhava bem nos olhos na netinha da senhora.

     Eu fiquei um pouco assustada e com receio do que viria depois, já dei um riso meio sem graça e estava procurando uma desculpa para aquela frase nada acolhedora. Porém, os santos do dialeto me salvaram. Quando ouviu a frase a senhora logo respondeu para meu filho: ah sim, você é forte porque come manga! Vou dar muita manga para minha netinha, assim ela fica forte como você!

     Fiquei aliviada com a interpretação que ela fez da frase que, para mim, ele tinha dito com muita clareza. Muito melhor uma neta comendo muita manga do que traumatizada com um bebê que estava prestes a ficar verde e esmagar as coisas ao redor. Acho que vou optar por mostrar para ele desenhos com frases mais amigáveis, ele está indo bem no processo da fala, mas talvez algo mais dócil ajude no processo de socialização.
 

Considerando o tema, a estrutura e a linguagem do texto, é possível afirmar que ele é
  • A: um relato pessoal, pois a narradora conta com detalhes como foi a infância de seu filho.
  • B: um artigo de opinião, visto que o objetivo do texto, utilizando-se de uma linguagem muito formal, é discutir como os dialetos infantis são cruciais no processo de socialização das crianças.
  • C: um texto instrucional, o qual informa os leitores sobre os processos para compreender o que dizem as crianças.
  • D: uma crônica, que parte de um tema corriqueiro, as primeiras falas de uma criança, para discutir sobre a complexa tarefa de decifrar o que ela quer dizer.
  • E: uma carta aberta, já que o texto propõe uma discussão sobre um assunto que interessa a todos.

Leia:

O sol amarelado
Apontou no descampado
E no corre-corre do dia
Nem foi admirado

As palavras em destaque nos versos acima foram formadas, respectivamente, pelos processos de
  • A: prefixação, aglutinação e justaposição.
  • B: sufixação, derivação parassintética e aglutinação.
  • C: derivação parassintética, justaposição e prefixação.
  • D: sufixação, derivação parassintética e justaposição.

Assinale a alternativa em que o adjetivo interessante está no grau superlativo absoluto analítico.
  • A: O filme é muito interessante.
  • B: Este é o livro mais interessante que eu já li.
  • C: A banca fez considerações interessantíssimas sobre o trabalho apresentado.
  • D: A viagem que fiz ano passado para a Europa foi mais interessante que cansativa.

Em qual das alternativas o adjetivo em negrito é classificado como composto?
  • A: O juiz determinou medidas socializantes ao adolescente.
  • B: Deve-se estudar bem a realidade sociocultural do Brasil.
  • C: O membro do partido socialista apresentou sua proposta.
  • D: O homem não é o único ser sociável a viver nesse planeta.

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