Questões

Comentário:  Note que os adjetivos “quente”, “febril”, “cheio” e “desligados” apresentam uma característica momentânea, passageira. A massa pode passar ao estado frio, o presidente já deixou o estado febril, o rio que estava cheio com a chuva, sem ela, volta ao nível normal, e os celulares desligados podem ser ligados novamente.

            Assim, esses adjetivos representam estados.

            É natural pensarmos que, em determinado momento, alguém está corajoso, mas, em outro momento, deixa de estar, mas o contexto da alternativa (C) mostra que a mãe tem a característica de ser corajosa, ela é reconhecida por essa característica. Por isso mesmo ela não admite medo.

            Assim, “corajosa” é um adjetivo que representa característica e a alternativa (C) é a correta.

Gabarito: C

Comentário: A questão mostra que “ao invés de” transmite oposição e “em vez de” transmite substituição, em lugar de. Temos que encontrar, dentre as alternativas, a troca indevida.

            Na alternativa (A), há emprego adequado, pois “comida japonesa” não é oposto de “tradicional churrasco gaúcho”. Assim, cabe o emprego de “em vez de”. Confirme:

Em vez de comida japonesa, deram preferência ao tradicional churrasco gaúcho.

            A alternativa (B) é a inadequada, pois “divertirem-se com o jogo de futebol” não é oposto de “ficaram ao lado do campo conversando”. Assim, não cabe a ideia de oposição “ao invés de”, mas a de simples substituição “em vez de”. Veja a correção:

Em vez de divertirem-se com o jogo de futebol que haviam organizado, ficaram ao lado do campo conversando.

            Na alternativa (C), há emprego adequado, pois a ação de trabalhar é oposta a descansar, isto é, geralmente quem está trabalhando não está descansando e vice-versa. Por isso, cabe a expressão de oposição “ao invés de”. Confirme:

Ao invés de continuarem no trabalho, ficaram descansando no vestiário dos operários.

            Na alternativa (D), há emprego adequado, pois “literatura policial” não é oposto de “poesia”. Assim, cabe o emprego de “em vez de”. Confirme:

Em vez de literatura policial, os jovens daquela turma davam mais importância à poesia.

            Na alternativa (E), há emprego adequado, pois “popular” é o oposto de “luxuoso”. Por isso, cabe a expressão de oposição “ao invés de”. Confirme:

O grupo de turistas decidiu economizar, almoçando num restaurante popular ao invés de gastar dinheiro no restaurante luxuoso da esquina.

Gabarito: B

Comentário: A antítese é a figura de linguagem que se refere aos opostos.

            Na alternativa (A), notamos que oposto de “bem” é “mal”.

            Na alternativa (B), notamos que oposto de “nada” é “tudo”.

            A alternativa (C) é a que devemos marcar, pois o oposto de “crescerem” é “diminuírem”, e não “destruir”. Na realidade, o oposto de “destruir” é “construir”.

            Na alternativa (D), notamos que oposto de “ira” é “afeto”.

            Na alternativa (E), notamos que oposto de “nomeia” (assunção das atividades em um cargo) é “demite” (término das atividades em um cargo).

Gabarito: C

Comentário: Sempre devemos observar o valor da locução prepositiva no contexto da frase.

            Na alternativa (A), “à força de” transmite uma noção de finalidade, e não modo, isto é, com a intenção de conceder direito a todos, a democracia é o regime que mata com mais segurança e bondade.

            Na alternativa (B), “a favor dos” transmite uma noção de posicionamento, e não meio, isto é, afirma-se que Deus geralmente concorda, posiciona-se a favor dos grandes contra os pequenos.

            Na alternativa (C), “a ponto de” inicia uma ideia de consequência, e não de exclusão. Note o intensificador “tão”. Assim, entendemos que, como não sou tão pacifista, acabo entrando numa guerra pela paz.

            A alternativa (D) é a correta, pois “a partir de” transmite um lugar de origem, isto é, a jaula dos macacos.

            Na alternativa (E), “a fim de” tem valor de finalidade, e não de direcionamento.

Gabarito: D

Comentário: A questão pede um caso diferente de objeto direto preposicionado. Vamos analisar cada alternativa.

            Na alternativa (A), na oração subordinada adjetiva restritiva “a quem o crime beneficia”, o sujeito é “o crime”, o verbo “beneficia” é transitivo direto e “a quem” é o objeto direto preposicionado, isto é, a presença da preposição “a” não foi imposta pela regência do verbo “beneficia”. Confirme:

Aquele a quem o crime beneficia é quem o cometeu.

            Na alternativa (B), o verbo “governa” é transitivo direto e “a ti próprio” é o objeto direto preposicionado, isto é, a presença da preposição “a” não foi imposta pela regência do verbo “governa”. Confirme:

Se queres mandar, governa a ti próprio.

            A alternativa (C) é a correta, pois o verbo “têm” é transitivo direto e a oração seguinte “a quem reclamar” é subordinada substantiva objetiva direta e está preposicionada, porque, dentro dessa oração, o verbo “reclamar” é transitivo indireto e “a quem” é o objeto indireto, isto é, a preposição “a” foi uma exigência do verbo “reclamar”.

            Assim, em relação ao verbo “têm” há objeto direto preposicionado, isto é, toda a oração “a quem reclamar”. Porém, em relação ao verbo “reclamar”, “a quem” é o objeto indireto. Confirme:

No Brasil, 15% da população não tem do que reclamar; os outros 85% não têm a quem reclamar.

            Na alternativa (D), o verbo “Amar” é transitivo direto e “a Deus” é o objeto direto preposicionado, isto é, a presença da preposição “a” não foi imposta pela regência do verbo “Amar”. Confirme:

Amar a Deus sobre todas as coisas.

            Na alternativa (E), o verbo “enganou” é transitivo direto e “a um governante” é o objeto direto preposicionado, isto é, a presença da preposição “a” não foi imposta pela regência do verbo “enganou”. Confirme:

O sonegador a um governante enganou.

Gabarito: C

Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois a preposição “a” não foi exigida por verbo ou nome anterior. Ela inicia um adjunto adverbial de modo, por isso tem valor nocional de modo.

            Na alternativa (B), a preposição “a” é gramatical, pois foi exigida pela regência do nome “obrigado”.

            Na alternativa (C), a preposição “a” é gramatical, pois foi exigida pela regência do verbo “interessa”.

            Na alternativa (D), a preposição “a” é gramatical, pois foi exigida pela regência do verbo “aprender”.

            Na alternativa (E), a preposição “a” é gramatical, pois foi exigida pela regência do nome “direito”.

Gabarito: A

Comentário: O advérbio de modo é facilmente identificado, pois se subentende a pergunta “Como?”. Fizeram o campo como? A resposta é “esplendidamente”. Assim, tal advérbio é de modo.

     O pato faz tudo isso como? A resposta é “pessimamente”. Assim, tal advérbio é de modo.

     As flores surgiram como? A resposta é “gloriosamente”. Assim, tal advérbio é de modo.

     Entendemos que o cão foi criado de uma forma especial, isto é, para as crianças. Assim, “especialmente” é advérbio de modo.

     A alternativa (E) é a que deve ser marcada, pois entendemos do texto que a árvore de ouro da vida é sempre verde. Assim, o advérbio “eternamente” tem valor de duração temporal, isto é, é advérbio de temo, e não de modo.

Gabarito: E

Comentário: Na alternativa (A), “mais” é um advérbio de intensidade e modifica o outro advérbio “esplendidamente”.

          A alternativa (B) é a correta, pois, no trecho “há mais”, subentende-se o substantivo “coisa”, isto é, “há mais coisa do que se supõe”. Assim, “mais” é um pronome indefinido e se liga ao substantivo subentendido “coisa”.

          Na alternativa (C), “mais” é um advérbio de intensidade e modifica o adjetivo “belas”.

           Na alternativa (D), “mais” é um advérbio de intensidade e modifica o adjetivo “seguro”.

          Na alternativa (E), “mais” é um advérbio de intensidade e modifica o verbo “rende”.

Gabarito: B