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Foram encontradas 23 questões.
Verifica-se o emprego de voz passiva no seguinte trecho do segundo parágrafo:
  • A: No intervalo, passaram-se 21 anos.
  • B: Aconteceram diferentes coisas nesse intervalo.
  • C: Veio a paz, ou uma angústia com esse nome.
  • D: Apareceram antibióticos, aviões a jato, computadores eletrônicos.
  • E: Fabricaram-se automóveis no Brasil.

A frase que pode ser transposta para a voz passiva está em:
  • A: Os espelhos pasmavam diante de seu rosto (1º parágrafo).
  • B: A moça já não podia sair à rua (2º parágrafo).
  • C: O Senado aprovou lei de emergência (3º parágrafo).
  • D: os veículos paravam à revelia dos condutores (2º parágrafo).
  • E: o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes (3º parágrafo).

Verifica-se a ocorrência de voz passiva no seguinte trecho:
  • A: A verdade é que ela precisava de uma geladeira nova
  • B: o dinheiro da inscrição (...) foi usado para pagar a prestação de uma nova
  • C: Amélia, 80, interrompe sonho de ter vaga na universidade
  • D: Mas este ano teve de desistir
  • E: O curso era algo com que sonhava havia muito tempo

Há ocorrência de forma verbal na voz passiva e plena observância das normas de concordância na frase:
  • A: Muitas vezes ocorrem que o gênero crônica diga respeito a um texto de assunto bastante especializado.
  • B: Não cumprem observar, para a criação das boas crônicas, nenhum estilo previamente demarcado.
  • C: São várias as qualidades pelas quais se deixam marcar, em sua genialidade, a crônica de Rubem Braga.
  • D: Antonio Candido faz questão de deixar patente na crônica de Rubem Braga suas altas virtudes estilísticas.
  • E: Exaltam-se numa boa crônica aqueles aspectos mínimos da vida que podem ganhar plena relevância.

Texto 4 – O transporte público

“O responsável primário pelo transporte público urbano é o poder público municipal. É isso que prevê o inciso V do artigo 30 da Constituição Federal:
‘[Cabe ao município] organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial’.
Entretanto, como você pode observar, esse dispositivo da Constituição dá liberdade aos municípios quanto a como ofertar esse serviço. Primeiro, o município pode escolher cuidar do transporte coletivo por conta própria. A prefeitura se responsabiliza diretamente pela gestão do sistema e desembolsa 100% dos recursos para mantê-lo.
É claro que o modelo direto é pouco adotado, já que o orçamento municipal costuma ser apertado e há outras áreas que as prefeituras devem suprir (saúde e educação, por exemplo). Nesse caso, quais opções restam?
A saída mais comum é contratar empresas para desempenhar essa função. Para fazer isso, é preciso realizar uma licitação, procedimento padrão para que uma empresa desempenhe um serviço público. As empresas vencedoras da licitação atuam sob regime de concessão ou permissão.
A diferença entre os dois é sutil e pouco relevante; o que importa saber é que a empresa firma um contrato com a prefeitura por certo período de tempo, para administrar a maior parte do sistema de transporte coletivo municipal.” (Politize!, 30/05/2021)


Todas as frases abaixo, retiradas do texto 4, foram passadas para a voz passiva; a frase em que essa passagem foi feita de forma adequada é:
  • A: a empresa firma um contrato com a prefeitura / um contrato seja firmado com a prefeitura;
  • B: para administrar a maior parte do sistema de transporte coletivo municipal; / para a maior parte do sistema de transporte coletivo municipal ser administrada;
  • C: A saída mais comum é contratar empresas para desempenhar essa função. / A saída mais comum é que empresas sejam contratadas para desempenhar essa função;
  • D: dá liberdade aos municípios quanto a como ofertar esse serviço. / dá liberdade aos municípios a como esse serviço será ofertado;
  • E: A prefeitura se responsabiliza diretamente pela gestão do sistema e desembolsa 100% dos recursos para mantê-lo. / A prefeitura se responsabiliza diretamente pela gestão do sistema e 100% dos recursos para mantê-lo serão desembolsados por ela.

O que será da escrita sem solidão?

Já não resta na minha vida nenhuma solidão. Me pergunto se haverá solidão em algum lugar, se alguém é ainda capaz de estar só, de alcançar um estado de solidão. Não me refiro, claro, à penúria afetiva, ao abandono, ao desamparo, males diários que se encontram por toda parte, no meio da multidão. Penso mais num silêncio dilatado, vasto, num silêncio que é a ausência de notícias, de palavras, de ruídos. Penso num retiro íntimo, um lugar em que já não se ouça a respiração ofegante do mundo.

Andei lendo Escrever, de Marguerite Duras, um relato de como ela construiu para si uma solidão densa, de como só assim se tornou capaz de escrever. “A solidão é aquilo sem o qual não fazemos nada”, ela diz. “Aquilo sem o qual já não vemos nada.” Para a escrita, nada seria mais necessário que a solidão, algum grau de asilo pessoal seria sua condição imprescindível. Fiquei pensando o que será da escrita quando já não houver, em absoluto, a solidão. Fiquei pensando o que será da leitura quando não houver, em absoluto, silêncio.

Por anos, escrever me exigiu uma busca irrequieta por espaços calmos, espaços isolados do alvoroço que nos cerca, que nos acossa. Quando não consegui construir a solidão em minha casa, me refugiei no consultório abandonado do meu pai, me exilei em outro país, no apartamento dos meus avós mortos, me recolhi em cantos ocultos de bibliotecas. Como se não pudesse ser visto, como se escrever fosse uma subversão, um segredo.

A esta altura desisti de estar só. Me falta tempo para essas fugas, e já percebi que o mundo dispõe de fartos recursos para me achar onde quer que eu esteja. Quando consigo ignorar seus apelos, ouço minhas filhas no quarto ao lado, brincando, rindo, cogito me juntar a elas e me reprimo. Escrever deixou de ser ato subversivo e passou a ser, por vezes, cruel: ignoro minha filha que esmurra a porta e clama pelo pai enquanto não termino a frase de vez. Quando elas partem, ainda não há solidão: a casa reverbera os seus gritos, recria sua presença em infinitos objetos. Nesta casa nunca mais haverá solidão, e tudo o que eu escrever aqui trará essa marca indelével.
(Adaptado de: FUKS, Julián. Lembremos do futuro. São Paulo: Companhia das Letras, 2022, p. 119-120)

Um segmento do texto tem seu sentido corretamente interpretado no seguinte caso:
  • A: trará essa marca indelével (4º parágrafo) = advirá desse estigma insondável
  • B: Penso mais num silêncio dilatado (1º parágrafo) = Cogito sobretudo um silenciar expandido
  • C: algum grau de asilo pessoal (2º parágrafo) = um certo nível de intimidação recolhida
  • D: como se escrever fosse uma subversão (3º parágrafo) = sendo de tal forma penosa uma escritura
  • E: o mundo dispõe de fartos recursos (4º parágrafo) = retiram-se da vida inúmeros expedientes

A sintaxe é uma área muito ampla. Ela pode estudar as relações de concordância, de subordinação e de ordem. Assinale a alternativa em que a oração retirada do texto é formada pela voz passiva.
  • A: O hambúrguer foi introduzido pelos alemães na Feira Mundial de St. Louis, Missouri, em 1904.
  • B: Hambúrguer recebeu o nome do porto de Hamburgo.
  • C: O nome "hambúrguer" vem de "carne no pão".
  • D: Quando já dominar o preparo do hambúrguer tradicional.

As opções a seguir mostram frases na voz passiva pronominal.

Assinale aquela que apresenta erro de concordância verbal.
  • A: Espero que se compre um carro novo.
  • B: Comprou-se um conjunto de roupas novas.
  • C: Viu-se muitas pessoas na praia.
  • D: Desenhou-se um conjunto de casas.
  • E: Construíram-se muitos barracos no morro

Assinale a opção que mostra uma modificação adequada da frase de voz ativa para a voz passiva com auxiliar
  • A: É a nossos filhos que pagamos a nossa dívida para com os nossos pais / a nossa dívida foi paga.
  • B: Aprenderíamos todas as lições se prestássemos atenção / Todas as lições eram aprendidas.
  • C: Se Deus quisesse que os homens seguissem receitas, ele não nos daria as avós / as receitas fossem seguidas pelos homens.
  • D: Cuidado com os inimigos, pois vão descobrir seus erros rapidamente / seus erros serão descobertos rapidamente por eles.
  • E: A sorte faz os parentes, a escolha faz os amigos / os amigos foram escolhidos.

Um dos estudos da sintaxe é o da flexão de voz. “Chama-se voz o aspecto verbal caracterizado pelo papel que exerce o sujeito em relação à ação expressa” (BEZERRA, 2015, p.300). Analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) Caracteriza-se como voz ativa quando o sujeito pratica a ação.
( ) Caracteriza-se como voz passiva quando o sujeito sofre a ação.
( ) A voz respectiva ou mediana é quando o sujeito pratica e sofre a mesma ação.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
  • A: F - V - V.
  • B: F - F - F
  • C: V - V - F.
  • D: V - F - V.

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