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Foram encontradas 19 questões.
        Anuncia-se o assunto na introdução. Ao se receber uma visita, a primeira coisa é abrir-lhe a porta. Da mesma forma, na exposição, é preciso abrir o assunto.
        A introdução encerra, implicitamente, toda a exposição, dando ideia de como será desenvolvida. Para tal, ela precisa conter certa dose de entusiasmo. Não há por que se precipitar de chofre* sobre o assunto. Carece incitar, previamente, o auditório. Acender os flashes principais da exposição, prestando atenção para o ponto de partida. Preparar-se para a marcha inicial. Não se começa a viagem sem se saber o destino; fazem-se provisões e previsões; avisam-se os amigos e hotéis.
        A introdução é o espaço onde se anuncia, se coloca, se promete, se desperta... Introduzir é convidar. Mas para que se possa pensar “o que vou dizer” é preciso haver refletido sobre o assunto.
                                                                                                                               (Edivaldo Boaventura, Como ordenar as ideias. Adaptado)

* de chofre: repentinamente
Na introdução do texto lido, as informações organizam-se por meio de uma
  • A: oposição, recurso também presente na passagem: “Não há por que se precipitar de chofre sobre o assunto. Carece incitar, previamente, o auditório.”
  • B: comparação, recurso também presente na passagem: “Preparar-se para a marcha inicial. Não se começa a viagem sem se saber o destino”.
  • C: síntese, recurso também presente na passagem: “A introdução é o espaço onde se anuncia, se coloca, se promete, se desperta... Introduzir é convidar.”
  • D: explicação, recurso também presente na passagem: “A introdução encerra, implicitamente, toda a exposição, dando ideia de como será desenvolvida.”
  • E: hipótese, recurso também presente na passagem: “Mas para que se possa pensar “o que vou dizer” é preciso haver refletido sobre o assunto.”

        Anuncia-se o assunto na introdução. Ao se receber uma visita, a primeira coisa é abrir-lhe a porta. Da mesma forma, na exposição, é preciso abrir o assunto.
        A introdução encerra, implicitamente, toda a exposição, dando ideia de como será desenvolvida. Para tal, ela precisa conter certa dose de entusiasmo. Não há por que se precipitar de chofre* sobre o assunto. Carece incitar, previamente, o auditório. Acender os flashes principais da exposição, prestando atenção para o ponto de partida. Preparar-se para a marcha inicial. Não se começa a viagem sem se saber o destino; fazem-se provisões e previsões; avisam-se os amigos e hotéis.
        A introdução é o espaço onde se anuncia, se coloca, se promete, se desperta... Introduzir é convidar. Mas para que se possa pensar “o que vou dizer” é preciso haver refletido sobre o assunto.
                                                                                                                               (Edivaldo Boaventura, Como ordenar as ideias. Adaptado)

* de chofre: repentinamente

Assinale a alternativa em que, de acordo com a norma-padrão e o sentido, há correta sequência para a frase final do texto:

Mas para que se possa pensar “o que vou dizer” é preciso haver refletido sobre o assunto,
  • A: pois anunciar pressupõe reflexão prévia.
  • B: porém anunciar dispensa reflexão posterior.
  • C: caso anunciar exige reflexão anterior.
  • D: ou anunciar exigiria reflexão futura.
  • E: ainda que anunciar exija reflexão concomitante.



        Anuncia-se o assunto na introdução. Ao se receber uma visita, a primeira coisa é abrir-lhe a porta. Da mesma forma, na exposição, é preciso abrir o assunto.
        A introdução encerra, implicitamente, toda a exposição, dando ideia de como será desenvolvida. Para tal, ela precisa conter certa dose de entusiasmo. Não há por que se precipitar de chofre* sobre o assunto. Carece incitar, previamente, o auditório. Acender os flashes principais da exposição, prestando atenção para o ponto de partida. Preparar-se para a marcha inicial. Não se começa a viagem sem se saber o destino; fazem-se provisões e previsões; avisam-se os amigos e hotéis.
        A introdução é o espaço onde se anuncia, se coloca, se promete, se desperta... Introduzir é convidar. Mas para que se possa pensar “o que vou dizer” é preciso haver refletido sobre o assunto.
                                                                                                                               (Edivaldo Boaventura, Como ordenar as ideias. Adaptado)

* de chofre: repentinamente



Assinale a alternativa que está correta quanto à pontuação, segundo a norma-padrão.
  • A: É evidente que, precisa-se refletir sobre o assunto a ser anunciado ao leitor.
  • B: Quando se faz uma viagem em geral os amigos e hotéis são avisados.
  • C: Toda a exposição, em uma introdução, está compreendida implicitamente.
  • D: A introdução de fato convida, o leitor, a fazer a viagem de leitura.
  • E: A exposição, é a parte do texto que abre o assunto, que o anuncia ao leitor.



        Anuncia-se o assunto na introdução. Ao se receber uma visita, a primeira coisa é abrir-lhe a porta. Da mesma forma, na exposição, é preciso abrir o assunto.
        A introdução encerra, implicitamente, toda a exposição, dando ideia de como será desenvolvida. Para tal, ela precisa conter certa dose de entusiasmo. Não há por que se precipitar de chofre* sobre o assunto. Carece incitar, previamente, o auditório. Acender os flashes principais da exposição, prestando atenção para o ponto de partida. Preparar-se para a marcha inicial. Não se começa a viagem sem se saber o destino; fazem-se provisões e previsões; avisam-se os amigos e hotéis.
        A introdução é o espaço onde se anuncia, se coloca, se promete, se desperta... Introduzir é convidar. Mas para que se possa pensar “o que vou dizer” é preciso haver refletido sobre o assunto.
                                                                                                                 (Edivaldo Boaventura, Como ordenar as ideias. Adaptado)

* de chofre: repentinamente





Quando chega _____ introdução do texto, o leitor espera que ali esteja anunciado o assunto. É preciso preparar-se para a marcha inicial, pois não se dá início _____ viagem sem se saber o destino. Cabe _____ essa parte do texto convidar o leitor para a leitura.

Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas, respectivamente, com:

  • A: à ... há ... a
  • B: na ... a ... à
  • C: a ... à ... há
  • D: na ... à ... à
  • E: à ... à ... a

Em “E se o pote de maionese aberto na geladeira avisasse quando está prestes a estragar?”, a forma verbal destacada se encontra conjugada no
  • A: futuro do modo subjuntivo.
  • B: perfeito do modo indicativo.
  • C: futuro do pretérito do modo indicativo.
  • D: presente do modo subjuntivo
  • E: imperfeito do modo subjuntivo.

Em “Muitos alimentos estragam por falta de embalagens eficientes durante seu armazenamento e transporte.”, a preposição destacada expressa
  • A: meio.
  • B: oposição.
  • C: modo.
  • D: fim.
  • E: causa.


Quando a ciência supera a ficção
Marcelo Gleiser
    Semana passada, algo de extraordinário ocorreu. Após passar 31 meses hibernado, enquanto cruzava o espaço a uma distância de 800 milhões de quilômetros do Sol, a sonda Rosetta, da Agência Espacial Europeia, enviou uma mensagem para a central de controle vinculada à missão: “Olá, mundo!”

Rosetta acordou e agora se aproxima do Sol e de seu alvo, o cometa 67P/Churyamov-Gerasimenko. Se tudo correr bem, no dia 11 de Novembro, Rosetta enviará a sonda Philae, que pesa apenas 100 kg, para pousar na superfície do cometa. Será o primeiro pouso de um objeto criado por humanos num cometa.

O pouso em si será incrivelmente difícil, já que a gravidade do cometa, que tem apenas quatro quilômetros de diâmetro, é praticamente nula. Philae terá que usar uma combinação de arpões e garras capazes de se fixar no gelo para se agarrar ao cometa. Será mais como laçar um touro do que pousar na Lua.

Antes disso, Rosetta acompanhará o cometa enquanto ele vai se aproximando do Sol. E aqui a coisa fica interessante, como os leitores que viram o filme Armageddon devem se lembrar: à medida que o cometa vai se aproximando do Sol, sua superfície vai esquentando e seu material começa a sublimar. Com isso, vemos daqui a cauda do cometa, que, como os cabelos de uma pessoa, sempre aponta na direção do vento. Neste caso, no da radiação proveniente do Sol.

Cometas são bolas de gelo e poeira, restos do material que formou o Sol e os planetas, 4,6 bilhões de anos atrás. Encontram-se na periferia do Sistema Solar, com tamanhos variando de alguns metros a aproximadamente 10 km de diâmetro. Por estarem longe e isolados, guardam a memória da origem do Sistema Solar: estudá-los significa também estudar a nossa origem.

A sonda Philae, armada de uma série de instrumentos científicos, mandará imagens da superfície do cometa e de sua vizinhança. Estudará, também, a composição química da superfície do cometa, buscando, em particular, por material orgânico. Usando uma broca, chegará 23 cm abaixo da superfície para coletar amostras do solo.

Isso tudo será feito remotamente, quando a sonda estiver a centenas de milhões de quilômetros da Terra. Imagine pilotar um robô a essa distância...

Existem dois mistérios profundamente interligados com cometas: a origem da água na Terra e a própria origem da vida. Segundo algumas teorias, uma fração significativa da água na Terra veio de cometas e protoplanetas que caíram aqui durante os primeiros 500 milhões de existência do Sistema Solar. Ninguém sabe de onde veio a água aqui, e esses estudos serão úteis para elucidar a questão.

Também sabemos que cometas têm matéria orgânica, isso é, relacionada com a vida, incluindo vários aminoácidos. Será interessante verificar se o cometa 67P/ChuryamovGerasimenko tem aminoácidos e se suas propriedades são como as dos aminoácidos terrestres. Se cometas caíram aqui no passado remoto, é possível que tenham inseminado a Terra com os materiais que geraram a vida. Vivemos numa época em que uma sonda criada por nós pode pousar nesse objeto tão distante e inóspito. É nessas horas que a ciência supera a ficção.

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/1402687- quando-a-ciencia-supera-a-ficcao.shtml o.




A expressão destacada, que NÃO retoma ou faz referência a algo anteriormente mencionado no texto, encontra-se na alternativa





  • A: “Antes disso, Rosetta acompanhará o cometa...”.
  • B: “...estudá-los significa também estudar a nossa origem.”.
  • C: “...e esses estudos serão úteis para elucidar a questão.”.
  • D: “...pode pousar nesse objeto tão distante...”.
  • E: “Existem dois mistérios...”.


Erradicar a fome

                                              Amarílis Lage, Bruno Algarve, Tarso Araújo e Alessandra Kalko.

Coisas óbvias como o treinamento no campo reduziriam bastante o desperdício. Por exemplo: colocar todas as berinjelas com o caule na mesma direção, para que uma não machuque a casca da outra, evita que muitas estraguem. Em Maringá, no Paraná, uma campanha educativa fez a perda de soja cair pela metade em 18 anos.
Muitas soluções são simples e baratas. A Embrapa ensina agricultores a fazer uma tenda de R$ 300 que não deixa hortaliças recém-colhidas estragarem com o sol e o calor. Já o Zeer é um cooler de baixo custo: um pote dentro do outro, com terra úmida no meio. Nele, as frutas duram cinco dias a mais.
No século 19, a invenção dos enlatados revolucionou o abastecimento de comida no mundo, aumentando radicalmente seu tempo de conservação. Agora, um programa da União Europeia investe milhões em busca de embalagens do futuro. Pesquisa-se, por exemplo, modelos que identifiquem e matem bactérias no produto.
Muitos alimentos estragam por falta de embalagens eficientes durante seu armazenamento e transporte. O arroz, por exemplo, dura seis meses numa saca comum. Mas pode durar o dobro numa versão criada pelo Instituto de Pesquisa Internacional do Arroz. Bastou uma camada extra de plástico e um fecho ziplock para reduzir a proliferação de insetos.
Para não estragar vegetais, quanto menos manipulação, melhor. Uma saída para esse problema foi criada na Ceasa de Belo Horizonte, que administra um banco de caixas padronizadas de plástico. A ideia é que o produto possa ir do produtor ao mercado a bordo do mesmo engradado. Como se faz com as cervejas, por exemplo.
A Ceasa do Rio combate a fome fazendo um sopão com os ingredientes encalhados, para distribuir aos pobres. Mas comerciantes não doam salgadinhos que sobram para não evitar processos em caso de intoxicação. Nos EUA, existe uma lei que impede essa situação e incentiva as doações diretas. No Brasil, há um projeto de lei com a mesma ideia, parado no Congresso desde 1997.
No Brasil, algumas ONGs recolhem e doam alimentos saudáveis rejeitados pelos mercados por estarem danificados ou “fora do padrão”. Na Itália, o governo começou a privilegiar em seus contratos as redes que fizerem isso por conta própria. E, nos EUA, a Foodstar fez disso um negócio - oferecendo esses alimentos via internet e delivery, por preços econômicos.
A Itália tem uma lei que torna obrigatório o desconto de pelo menos 50% em produtos cuja validade está próxima. O consumidor só precisa ficar atento para não comprar mais do que consegue aproveitar. Senão, o desperdício apenas se muda do mercado para casa.
Um estudo publicado em janeiro estima que a causa de 40% do desperdício de comida é o apego dos consumidores a padrões estéticos. Legumes e frutas “fora do padrão” são recusados mesmo sendo saudáveis. E esse preconceito afeta toda a cadeia produtiva. Em Portugal, tentam reverter o problema com uma Feira da Fruta Feia.
E se o pote de maionese aberto na geladeira avisasse quando está prestes a estragar? A escocesa Insignia Technologies lançou uma etiqueta que muda de cor conforme o produto “passa de fase”: recém-aberto, use logo e prazo expirado. Outros fabricantes têm tecnologias parecidas, mas ainda são todas caras. Para ficar mais barata, basta a ideia ser adotada em massa.

http://super.abril.com.br/alimentacao/ideia-79-erradicar-fome-766088. shtml




A escocesa Insignia Technologies lançou uma etiqueta que muda de cor conforme o produto “passa de fase”’.

A oração destacada acima pode ser substituída, sem prejuízo sintático-semântico ao texto original, por
  • A: à medida que o produto “passa de fase”.
  • B: visto que o produto “passa de fase”.
  • C: conquanto o produto “passar de fase”.
  • D: posto que o produto “passe de fase”.
  • E: apesar de o produto “passar de fase”.

Nas falas do primeiro quadrinho “Atrasado de novo?” e “Tô com meu tênis novo!”, a palavra “novo” está empregada, correta e respectivamente, em uma
  • A: locução adverbial com valor de tempo e como adjetivo.
  • B: locução adjetiva e como advérbio.
  • C: locução adverbial com valor de modo e como substantivo.
  • D: locução adjetiva e como substantivo.
  • E: locução adverbial com valor de afirmação e como adjetivo.

Exibindo de 11 até 19 de 19 questões.