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Foram encontradas 1956 questões.
A concordância do verbo destacado corresponde às exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:
  • A: 100% das redes sociais tem favorecido a divulgação de notícias falsas sobre personalidades de todos os setores da vida brasileira.
  • B: Durante os últimos anos, observou-se mudanças significativas no modo como os usuários se deixam manipular pelos influenciadores digitais.
  • C: Mais de um influenciador conseguiu lucrar milhões de reais com a divulgação de produtos supostamente relacionados ao seu consumo pessoal.
  • D: Se houvesse uma lei contra fake news, condenar-se-ia as redes sociais a indenizar os usuários que se sentissem prejudicados pela divulgação desse tipo de notícia.
  • E: Esperamos que, no futuro, hajam leis que protejam os cidadãos dos hackers que circulam nas redes sociais.

Vale tudo pela sua atenção nas redes sociais?

Quando chegou ao Brasil, a internet surgiu como uma espécie de “terra de ninguém”. Apesar do sentido aparentemente depreciativo da expressão, a então chamada “rede mundial de computadores” era um território descentralizado e não dominado por buscadores de conteúdo. Sites possuíam endereços virtuais difíceis de serem memorizados, e as primeiras formas de comunicação em tempo real envolviam a criação de personas virtuais, incluindo aí nicknames que mascaravam as identidades reais dos usuários.

Quase 30 anos depois, o cenário atual não poderia ser mais diferente. O que era anárquico se tornou por demais regrado, o que pode ser positivo, por exemplo, quando se discute mais ativamente a importância da privacidade e da proteção de dados na rede, ou insuficiente, em função do avanço indiscriminado das notícias falsas (as fake news, em inglês), que explora brechas nos termos de responsabilidade elaborados pelas grandes plataformas privadas.

Com a introdução de redes sociais, que atualmente têm uma base de milhões de usuários mensais no Brasil, a utilização de nomes reais associados a fotos de perfil mudou para sempre a forma como nos apresentamos e nos comportamos na internet. E, a partir dessa mudança, começaram a surgir figuras que hoje disputam nossa atenção e rivalizam até mesmo com o poder das grandes emissoras.

Os chamados influenciadores (ou influencers, em inglês) se tornaram as figuras mais proeminentes das redes sociais e das plataformas de conteúdo. Se redes sociais fossem nações, os influenciadores seriam seus mais notáveis embaixadores. Influenciador, no discurso “comum”, é uma pessoa que tem um grande número de seguidores e influencia pessoas. Armados com diferentes tipos de retórica, os influenciadores se distinguem não apenas pela plataforma ou canal no qual se fazem mais presentes, mas também pelos diferentes usos de linguagem que utilizam para atingir seus públicos. “Tem influenciador que tem linguagem muito simples, que simplesmente se apoia no seu carisma. Outros são influenciadores que se estabelecem porque eles têm algum conhecimento técnico, como esses da área de ciências que divulgam orientações sobre vacinas, por exemplo. Não tem uma regra geral”, classifica um professor da USP.

Os influenciadores disseminam opiniões pessoais e memes – fragmentos de texto, imagem, vídeos, GIFs relacionados ao humor, que se espalham rapidamente pela rede. “O humor é uma ferramenta comunicacional poderosa, que possui inerente a si uma gratificante recompensa ao ouvinte que absorve determinada informação: o riso. Ao abordar temas complexos, ou até temas de baixa motivação, através do riso, um indivíduo pode conseguir para si a atenção de que ele necessita para que sua mensagem passe adiante. O humor faz uso e reforça estereótipos, além de frequentemente ter um alvo que é vítima de um infortúnio.”, segundo outro pesquisador.

“Influencer é um fenômeno que já existia, mas eles eram pessoas proeminentes numa comunidade, você não tinha acesso direto. Se você não tivesse contato com essas pessoas, elas não te influenciavam. O que as mídias sociais fizeram é que agora esses influenciadores estão ali, ainda que você não conheça, não frequente, que não faça parte do seu bairro, sua escola ou local de trabalho. Agora você consegue achá-los sem ter um contato direto”, reitera o professor, ao reforçar que foram as plataformas de mídia social que mudaram nosso acesso aos influenciadores e os empoderaram.

PACHECO, D. Jornal da USP. Disponível em: https://jornal.usp. br/atualidades/vale-tudo-pela-sua-atencao-nas-redes-sociais/. Acesso em: 10 jun. 2020. Adaptado.

A regência do verbo destacado exige a presença de uma preposição, devido às convenções da norma-padrão da língua portuguesa, em:
  • A: As redes sociais que os jovens mais gostam são as que apresentam fotografias e vídeos, além de troca de mensagens instantâneas.
  • B: O público que os influenciadores atingem é composto, majoritariamente, por mulheres e jovens, devido ao seu carisma e à sua modernidade.
  • C: As opiniões que as redes sociais disseminam podem prejudicar pessoas públicas devido à divulgação de notícias falsas e crendices infundadas.
  • D: Pesquisadores avaliam que as postagens que utilizam saberes tradicionais (chás de erva-doce, gengibre, mel, alho e cebola) induziram pessoas a comportamentos de risco na pandemia de Covid-19.
  • E: Estudiosos propõem que as consequências da dependência digital que mais afetam os jovens sejam abordadas de forma transdisciplinar, envolvendo profissionais de comunicação e da saúde.

Mudanças climáticas e enchentes no Brasil:
qual é sua relação?


Disponível em: https://www.florajunior.com/post/mudan%C3%A7 as-clim%C3%A1ticas-e-enchentes-no-brasil-qual-sua- -rela%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 18 jan. 2024. Adaptado.

A concordância do verbo destacado atende às exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:
  • A: A destruição de casas e lojas comerciais nas cidades atingidas por alagamentos são causadas pela força das águas e pelo desmoronamento de morros.
  • B: A ocorrência de chuvas frequentes, tufões e tempestades têm provocado desastres ambientais de grandes proporções.
  • C: Os estudos indicam que fazem muitas décadas que o meio ambiente vem sendo afetado pela excessiva industrialização dos países do hemisfério norte.
  • D: Têm sido levantadas muitas dúvidas pela ONU sobre as maneiras mais eficazes de o mundo barrar o aquecimento global.
  • E: Um dos grandes problemas do século XXI são o desrespeito das grandes potências aos acordos globais pelo clima.

Texto I

Sobre coisas que acontecem


(Martha Medeiros)



Quando abri os olhos pela manhã, não podia imaginar que seria o dia que mudaria a minha vida.

Que seria o dia que conheceria o homem que me fez cometer um crime. O dia que eu me enxergaria no espelho pela última vez. O dia que descobriria que estava grávida. O dia que encontraria um envelope lacrado, com uma carta remetida a mim 20 anos antes.

(Que dia foi esse? Quem está falando?)

É apenas um exercício de criação. Iniciei a crônica com uma frase fictícia e demonstrei os desdobramentos que ela poderia ter. Uma vez escolhido o caminho a seguir, uma história começa a ser contada, que pode ser longa ou curta, verdadeira ou fantasiosa. Bem-vindo ao mundo encantado da escrita.

Convém que a primeira frase seja cintilante. A partir dela, o leitor será fisgado ou não. Exemplo clássico: “Todas as famílias felizes se parecem; cada família infeliz é infeliz à sua maneira”, início do romance Anna Karenina, de Tolstói. Arrebatador. Uma vez aberta a janela do pensamento, a mágica acontece: o leitor é puxado para um local em que nunca esteve, é deslocado para um universo que poderá até ser hostil, mas certamente fascinante, pois novo. Talvez não se identifique com nada, mas será desafiado a enfrentar sua repulsa ou entusiasmo. Não estará mais em estado neutro. A neutralidade é um desperdício de vida, uma sonolência contínua.

A crônica tem o mesmo dever: o de jogar uma isca para o leitor e atraí-lo para o texto. Gênero híbrido (literário/jornalístico), encontrou no Brasil a sua pátria. Somos a terra de Rubem Braga e Antônio Maria, para citar apenas dois gênios entre tantos que fizeram da leitura de jornal um hábito não só informativo, mas prazeroso e provocador. Se eu fosse citar todos os colegas que admiro, teria que me estender por meia dúzia de páginas, mas só tenho essa.

A crônica é um gênero livre por excelência. Pode ser nostálgica, confessional, lunática, poética. Pode dar dicas, polemizar, elogiar, criticar. Pode ser partidária ou sentimental, divertida ou perturbadora, à toa ou filosofal – é caleidoscópica, tal qual nosso cotidiano. Ao abrirmos os olhos pela manhã, nem imaginamos que uma miudeza qualquer poderá nos salvar da mesmice, nos oferecer um outro olhar, mas assim é. Todos nós vivemos, por escrito ou não, uma crônica diária. Hoje, antes de adormecer, você já estará um pouco transformado.

(Revista ELA, O Globo, 24/07/2022)

No período “Convém que a primeira frase seja cintilante.” (5º§), o verbo destacado constitui a oração principal. Pode-se afirmar que está flexionado na terceira pessoa do singular e que seu sujeito é:
  • A: desinencial.
  • B: indeterminado.
  • C: oracional.
  • D: inexistente.
  • E: composto.

Texto I

Sobre coisas que acontecem


(Martha Medeiros)



Quando abri os olhos pela manhã, não podia imaginar que seria o dia que mudaria a minha vida.

Que seria o dia que conheceria o homem que me fez cometer um crime. O dia que eu me enxergaria no espelho pela última vez. O dia que descobriria que estava grávida. O dia que encontraria um envelope lacrado, com uma carta remetida a mim 20 anos antes.

(Que dia foi esse? Quem está falando?)

É apenas um exercício de criação. Iniciei a crônica com uma frase fictícia e demonstrei os desdobramentos que ela poderia ter. Uma vez escolhido o caminho a seguir, uma história começa a ser contada, que pode ser longa ou curta, verdadeira ou fantasiosa. Bem-vindo ao mundo encantado da escrita.

Convém que a primeira frase seja cintilante. A partir dela, o leitor será fisgado ou não. Exemplo clássico: “Todas as famílias felizes se parecem; cada família infeliz é infeliz à sua maneira”, início do romance Anna Karenina, de Tolstói. Arrebatador. Uma vez aberta a janela do pensamento, a mágica acontece: o leitor é puxado para um local em que nunca esteve, é deslocado para um universo que poderá até ser hostil, mas certamente fascinante, pois novo. Talvez não se identifique com nada, mas será desafiado a enfrentar sua repulsa ou entusiasmo. Não estará mais em estado neutro. A neutralidade é um desperdício de vida, uma sonolência contínua.

A crônica tem o mesmo dever: o de jogar uma isca para o leitor e atraí-lo para o texto. Gênero híbrido (literário/jornalístico), encontrou no Brasil a sua pátria. Somos a terra de Rubem Braga e Antônio Maria, para citar apenas dois gênios entre tantos que fizeram da leitura de jornal um hábito não só informativo, mas prazeroso e provocador. Se eu fosse citar todos os colegas que admiro, teria que me estender por meia dúzia de páginas, mas só tenho essa.

A crônica é um gênero livre por excelência. Pode ser nostálgica, confessional, lunática, poética. Pode dar dicas, polemizar, elogiar, criticar. Pode ser partidária ou sentimental, divertida ou perturbadora, à toa ou filosofal – é caleidoscópica, tal qual nosso cotidiano. Ao abrirmos os olhos pela manhã, nem imaginamos que uma miudeza qualquer poderá nos salvar da mesmice, nos oferecer um outro olhar, mas assim é. Todos nós vivemos, por escrito ou não, uma crônica diária. Hoje, antes de adormecer, você já estará um pouco transformado.

(Revista ELA, O Globo, 24/07/2022)

Na coesão dos dois primeiros parágrafos, faz-se uso da repetição expressiva de duas construções linguísticas. Além da singularização do substantivo “dia” pelo artigo definido, tem-se a reiteração de orações:
  • A: subordinadas substantivas.
  • B: coordenadas explicativas.
  • C: subordinadas adjetivas.
  • D: coordenadas conclusivas.
  • E: subordinadas adverbiais.

Texto I

Sobre coisas que acontecem


(Martha Medeiros)



Quando abri os olhos pela manhã, não podia imaginar que seria o dia que mudaria a minha vida.

Que seria o dia que conheceria o homem que me fez cometer um crime. O dia que eu me enxergaria no espelho pela última vez. O dia que descobriria que estava grávida. O dia que encontraria um envelope lacrado, com uma carta remetida a mim 20 anos antes.

(Que dia foi esse? Quem está falando?)

É apenas um exercício de criação. Iniciei a crônica com uma frase fictícia e demonstrei os desdobramentos que ela poderia ter. Uma vez escolhido o caminho a seguir, uma história começa a ser contada, que pode ser longa ou curta, verdadeira ou fantasiosa. Bem-vindo ao mundo encantado da escrita.

Convém que a primeira frase seja cintilante. A partir dela, o leitor será fisgado ou não. Exemplo clássico: “Todas as famílias felizes se parecem; cada família infeliz é infeliz à sua maneira”, início do romance Anna Karenina, de Tolstói. Arrebatador. Uma vez aberta a janela do pensamento, a mágica acontece: o leitor é puxado para um local em que nunca esteve, é deslocado para um universo que poderá até ser hostil, mas certamente fascinante, pois novo. Talvez não se identifique com nada, mas será desafiado a enfrentar sua repulsa ou entusiasmo. Não estará mais em estado neutro. A neutralidade é um desperdício de vida, uma sonolência contínua.

A crônica tem o mesmo dever: o de jogar uma isca para o leitor e atraí-lo para o texto. Gênero híbrido (literário/jornalístico), encontrou no Brasil a sua pátria. Somos a terra de Rubem Braga e Antônio Maria, para citar apenas dois gênios entre tantos que fizeram da leitura de jornal um hábito não só informativo, mas prazeroso e provocador. Se eu fosse citar todos os colegas que admiro, teria que me estender por meia dúzia de páginas, mas só tenho essa.

A crônica é um gênero livre por excelência. Pode ser nostálgica, confessional, lunática, poética. Pode dar dicas, polemizar, elogiar, criticar. Pode ser partidária ou sentimental, divertida ou perturbadora, à toa ou filosofal – é caleidoscópica, tal qual nosso cotidiano. Ao abrirmos os olhos pela manhã, nem imaginamos que uma miudeza qualquer poderá nos salvar da mesmice, nos oferecer um outro olhar, mas assim é. Todos nós vivemos, por escrito ou não, uma crônica diária. Hoje, antes de adormecer, você já estará um pouco transformado.

(Revista ELA, O Globo, 24/07/2022)

Considerando a passagem “dois gênios entre tantos que fizeram da leitura de jornal um hábito não só informativo, mas prazeroso e provocador.” (6º§), pode-se afirmar que os conectivos destacados possuem um valor semântico:
  • A: alternativo.
  • B: aditivo.
  • C: adversativo.
  • D: concessivo.
  • E: conformativo.

Texto II



Padre António estava acabado, afirma Pereira. As olheiras cavavam-lhe as faces, e tinha um ar esgotado, como de quem não dormiu. Pereira perguntou o que acontecera, e Padre António disse: como pode, você não ficou sabendo? Massacraram um alentejano* em sua carroça, há greves aqui, na cidade e em outros lugares, afinal em que mundo vive, você trabalha num jornal?, ouça Pereira, vá se informar.

Pereira afirma ter saído perturbado por essa breve conversa e pelo modo como fora despachado. Perguntou-se: em que mundo eu vivo? E veio-lhe a estranha ideia de que ele, talvez, não vivesse, era como se já estivesse morto. Desde que sua mulher falecera, ele vivia como se estivesse morto. Ou melhor: só fazia pensar na morte, na ressurreição da carne, em que não acreditava, e em bobagens desse gênero, sua vida não passava de sobrevivência, de uma ficção de vida. E sentiu-se esgotado, afirma Pereira.

(TABUCCHI, Antonio. Afirma Pereira: um testemunho. São Paulo: Estação Liberdade, 2011, p.17-18)



* relativo ao Alentejo (região de Portugal) ou o que é seu natural ou habitante

Em “Ou melhor: só fazia pensar na morte, na ressurreição da carne,” (2º§), destacam-se dois termos que, sintaticamente, são:
  • A: adjuntos adnominais subordinados ao verbo.
  • B: complementos verbais coordenados entre si.
  • C: adjuntos adverbiais coordenados pelo verbo.
  • D: complementos nominais subordinados entre si.
  • E: apostos explicativos coordenados pelo verbo.

Analise as frases seguintes. I. Pagou à conta de luz que havia vencido uma semana antes. ll. O rapaz pagou à amiga uma antiga dívida. lll. Chegou à cidade bastante cansado - a viagem havia sido longa.
Observamos que a regência verbal não respeitou a gramática normativa em:
  • A: l, apenas.
  • B: l e lll, apenas.
  • C: ll e lll, apenas.
  • D: A regência verbal está correta em l, ll e lll.

Leia os períodos a seguir. I. Um professor e uma professora _____ homenageados pelos alunos. ll. 1% da população _____ a iniciativa da Prefeitura de distribuir alimentos às famílias carentes. llI. Já _____ sete horas, estamos atrasados!
Para que a concordância verbal se realize em conformidade com a norma culta, as lacunas acima deverão ser preenchidas como indicado em qual alternativa?
  • A: I - foi; ll - apoiaram; lll - é.
  • B: I - forão; ll - apoião; lll - são.
  • C: I - foram; ll - apoiaram; lll - é.
  • D: I - foram; ll - apoia; lll - são.

Texto CG1A1



Em 1947, o físico brasileiro César Lattes causou grande impacto nos meios científicos internacionais e conquistou reconhecimento com sua descoberta que elucidou alguns problemas pendentes de solução no campo da radiação cósmica e confirmou a teoria do físico japonês Hideki Yukawa sobre a existência de uma partícula supostamente responsável pela ligação entre prótons e nêutrons nos núcleos atômicos. Esse último aspecto foi bastante para dar um relevo todo especial à descoberta, enriquecendo seu significado com a possibilidade de novas aberturas no controle das forças nucleares, tão cobiçado depois das explosões atômicas. Toda a imprensa mundial e brasileira aclamou a descoberta, e a ciência brasileira saiu do porão para a sala de visitas.

No ano seguinte, Lattes voltou a causar impacto após conseguir a produção artificial daquela partícula em um acelerador do tipo circular, em Berkeley, nos Estados Unidos da América. E em 1949, a física no Brasil começou a se institucionalizar com a criação do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. Junto com ela, a ciência, em geral, também organizava sua entidade representativa, com o surgimento da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) naquele mesmo ano. Foi nesse caldo cultural que o almirante Álvaro Alberto ganhou mais argumentos para persuadir o governo brasileiro. Segundo seus depoimentos reproduzidos na coletânea 50 anos do CNPq contados pelos presidentes, organizada por Shozo Motoyama, em maio de 1949, após a leitura de relatórios sobre a questão atômica, o presidente Dutra enviou ao Congresso Nacional um anteprojeto para criação do Conselho Nacional de Pesquisas, já prevendo seu papel na política nuclear. Depois de uma longa tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, nascia o CNPq, com o almirante como seu primeiro presidente.



Rodrigo Cunha. 60 anos do CNPq: da política nuclear ao desafio da descentralização. In: Ciência e Cultura, São Paulo, v. 63, n.º 2, 2011 (com adaptações)

Em relação a aspectos linguísticos do texto CG1A1, julgue o item a seguir.



O sujeito da forma verbal “confirmou” (primeiro período do primeiro parágrafo) é “César Lattes”.
  • A: Certo
  • B: Errado

Exibindo de 61 até 70 de 1956 questões.