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Acerca de aspectos linguísticos do texto, julgue o item a seguir.

O termo “amarga” (v.33) corresponde a uma característica que, no texto, qualifica “quadrilha” (v.34).

  • A: Certo
  • B: Errado




   





A respeito dos sentidos do texto de Sérgio Sampaio, que constitui a letra de uma música, julgue o item seguinte.

Os termos “ninho” (v.2) e “safra” (v.35) foram empregados em sentido denotativo e correspondem, respectivamente, ao local e à época de nascimento dos meninos.

  • A: Certo
  • B: Errado










Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

O termo ‘juridiquês’ (l.11) não faz parte do vocabulário oficial da língua portuguesa, contudo seu emprego não compromete a correção gramatical e está adequado ao nível de formalidade do texto

  • A: Certo
  • B: Errado










Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

No trecho “tica em ‘concordo’” (l.13), o verbo ticar é sinônimo de clicar, mas difere deste por ser de uso informal

  • A: Certo
  • B: Errado


Nas frases abaixo – todas de Millôr Fernandes -, aquela em que o vocábulo sublinhado está empregado em sentido conotativo é:





  • A: “O povo é sempre ingrato. Como é que tem coragem de fazer greve num governo que lhe dá o direito de greve?”
  • B: “A macumba é uma teóloga estudada na senzala de uma universidade”.
  • C: “A malandragem é a arte de disfarçar a ociosidade”.
  • D: “Eu sou totalmente a favor da mãe solteira – porque também sou frontalmente contra o pai casado”.
  • E: “Nostalgia é querermos voltar para um lugar que nunca existiu”.


A frase de César Augusto – Apressa-te devagar – traz um exemplo de linguagem figurada que se repete em: 





  • A: Quem não gosta de estar consigo mesmo em geral está certo.
  • B: É muito difícil distinguir entre um homem de gênio e um louco.
  • C: Amor é ferida que dói e não se sente.
  • D: O mundo não será salvo pelos caridosos, mas pelos eficientes.
  • E: É preferível conhecer coisas inúteis que não saber nada.

TEXTO 1

                       BELEZA COMO MANDAMENTO
Posso falar de arte e artistas outra vez? Tenho afeição pelo tema. Espero que, em algum lugar aí no Brasil, haja leitores e leitoras, mesmo poucos, que se interessem pela figura singular e tão fundamental do artista. Ou quem sabe se dou sorte e há um ou outro artista aí fora, extraviado nesta coluna?
[….] Sempre me pareceu que o artista verdadeiro sacrifica qualquer “conteúdo”, qualquer “coerência”, por uma bela frase, por um belo gesto, por um belo efeito plástico ou cênico. Como dizia Oscar Wilde, “coerência é a virtude dos que não têm imaginação”. Dos não artistas, portanto.
O que distingue o artista é a busca incondicional pela beleza, em detrimento da verdade, do equilíbrio, do bom senso, da ética, da saúde e até da própria vida. Além disso, leitor, o artista é frequentemente um pobre ser ameaçado, com instalação precária no mundo. E, se faz concessões, corre o risco de se desvirtuar, de perder o rumo.
Assim, o artista precisa sacrificar, ou deixar em segundo plano, a verdade e a moral. A objetividade e os bons princípios são temas para outros tipos humanos, para o cientista e para o sacerdote, respectivamente. [….] Quando um artista migra para outros terrenos (ciência, moral, filosofia, pensamento social, crítica literária), o que acaba dominando, em última análise, é a expressão da beleza. Para o verdadeiro artista, a beleza é o único mandamento. Para o bem e para o mal, ela interfere o tempo todo. E a obra artística resvala para a mentira, para o engano, para a fabulação. Tangencia a imoralidade, o crime, a perversão.
                            (Paulo Nogueira Batista Jr., O Globo, 04/08/2017 – adaptado) 


“Tangencia a imoralidade, o crime, a perversão”. Nesse segmento não se pode confundir “imoralidade” com “amoralidade”, seu parônimo.
Assinale a frase a seguir em que houve troca indevida entre parônimos. 






  • A: “O Ministério dilatou os prazos anteriormente fixados”.
  • B: “A quantia vultosa impressionou os juízes do caso”.
  • C: “O Governo pretende taxar as bebidas importadas”.
  • D: “O Hospital pretendia oferecer um ambiente totalmente acético”.
  • E: “Os policiais o prenderam com discrição”.


Assinale a opção que apresenta o valor semântico estabelecido pelo conectivo “pois” presente na frase seguinte:

“É natural, pois, que o austero Financial Times — adorador dos modelos ortodoxos — tenha, na semana passada, apontado Portugal como exemplo de sucesso com sua fórmula heterodoxa de saída da austeridade.” (§ 10.)
  • A: Conclusão.
  • B: Explicação.
  • C: Causa.
  • D: Concessão.
  • E: Finalidade.

Com base na ortografia vigente, analise o sentido da frase e marque a alternativa incorreta.
  • A: Venha rápido, senão estaremos em situação bem difícil.
  • B: Depois da audiência, eles me perguntaram se não era caso de prisão
  • C: “Só me toque quando eu pedir / se não pode ferir o dia”
  • D: Vou pedir ajuda a quem, senão a meu pai?
  • E: Nenhuma das alternativas anteriores.

 Texto I – Há sempre o inesperado
Quem não nasceu de novo por causa de um inesperado?
Iniciei-me no exílio antropológico quando – de agosto a novembro de 1961 – fiz trabalho de campo entre os índios gaviões no sul do Pará. Mas, como os exilados também se comunicam, solicitei a uma respeitável figura do último reduto urbano que visitamos, uma cidadezinha na margem esquerda do rio Tocantins, que cuidasse da correspondência que Júlio César Melatti, meu companheiro de aventura, e eu iríamos receber. Naquele mundo sem internet, telefonemas eram impossíveis e cartas ou pacotes demoravam semanas para ir e vir.
Recebemos uma rala correspondência na aldeia do Cocal. E, quando chegamos à nossa base, no final da pesquisa, descobrimos que nossa correspondência havia sido violada.
Por quê? Ora, por engano, respondeu o responsável, arrolando em seguida o inesperado e ironia que até hoje permeiam a atividade de pesquisa de Brasil. Foi quando soubemos que quem havia se comprometido a cuidar de nossas cartas não acreditava que estávamos “estudando índios”. Na sua mente, éramos bons demais para perdermos tempo com uma atividade tão inútil quanto estúpida. Éramos estrangeiros disfarçados – muito provavelmente americanos – atrás de urânio e outros metais preciosos. Essa plausível hipótese levou o nosso intermediário ao imperativo de “conferir” a correspondência.
Mas agora que os nossos rostos escalavrados pelo ordálio do trabalho de campo provavam como estava errado, ele, pela primeira vez em sua vida, acreditou ter testemunhado dois cientistas em ação.
Há sempre o inesperado.
                      Roberto da Matta. O GLOBO. Rio de Janeiro, 18/10/2017 

Assinale a opção que apresenta o segmento do texto em que não ocorre a presença da ironia.
  • A: “ Iniciei-me no exílio antropológico ”.
  • B: “ solicitei a uma respeitável figura do último reduto urbano ”.
  • C: “... uma atividade tão inútil quanto estúpida ”.
  • D: “ Essa plausível hipótese levou o nosso intermediário ...”.
  • E: “... acreditou ter testemunhado dois cientistas em ação ”.

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