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Foram encontradas 10 questões.
Em “Pelo jeito o tempo também precisa de um tempo para se ajustar nestes tempos desajustados.”, há um jogo linguístico com a palavra “tempo(s)”. Esse jogo se constrói a partir de qual relação semântica?
  • A: Sinonímia.
  • B: Antonímia.
  • C: Paronímia.
  • D: Homonímia.
  • E: Polissemia.

Assinale a alternativa em que o emprego da norma-padrão e as escolhas lexicais realizadas contribuem para o alto grau de formalidade do excerto.
  • A: “Que diacho é isso? Sei lá.”.
  • B: “[...] este egrégio e fidalgo cronista lembra que também foram registrados recuos na Argentina [...]”.
  • C: “Ah, sim: no nosso amado Brasil o fenômeno foi registrado em Alagoas [...]”.
  • D: “Cadê o verão?”.
  • E: “A estação já está ‘puxando o carro’ [...]”.

Assinale a alternativa que apresenta uma palavra formada a partir do processo de derivação prefixal e na qual o prefixo “a-” tem sentido de negação.
  • A: Africanos.
  • B: Amenas.
  • C: Apostam.
  • D: Atípico.
  • E: Alagoas.

Considerando o excerto “[...] este egrégio e fidalgo cronista lembra que também foram registrados recuos na Argentina [...]”, assinale a alternativa que apresenta uma reescrita INCORRETA quanto à regência verbal prescrita pela norma-padrão.
  • A: Este egrégio e fidalgo cronista lembra de que também foram registrados recuos na Argentina.
  • B: Este egrégio e fidalgo cronista não esquece que também foram registrados recuos na Argentina.
  • C: Este egrégio e fidalgo cronista se lembra de que também foram registrados recuos na Argentina.
  • D: Este egrégio e fidalgo cronista não se esquece de que também foram registrados recuos na Argentina.
  • E: Este egrégio e fidalgo cronista lembra-se de que também foram registrados recuos na Argentina.

Sobre o excerto “Na cidade de Veneza, que fica na Itália, as gôndolas deixaram de navegar porque os canais secaram.”, assinale a alternativa correta.
  • A: A palavra “que” apresenta a mesma classificação e a mesma função que no excerto “Falei que os tempos estão estranhos [...]”.
  • B: A substituição de “os canais secaram” por “secaram os canais” geraria uma dupla possibilidade de interpretação ao excerto quanto ao sujeito do verbo “secaram”.
  • C: O termo “porque” é uma conjunção subordinativa que veicula um sentido de consequência.
  • D: O uso das vírgulas é facultativo.
  • E: O verbo “deixaram” apresenta a mesma classificação e o mesmo sentido que em “Eles deixaram os livros em cima da mesa”.

Assinale a alternativa que apresenta entre parênteses uma reescrita para o excerto adequada quanto à concordância.
  • A: "Não houve verão em 2023." (Não houveram verões nos últimos anos).
  • B: "[...] portanto, houve encolhimento." (Portanto, tiveram encolhimentos".
  • C: "Depois vem o inverno [...]" (Depois o inverno e o frio vem).
  • D: "[...] parecia outono ou inverno." (Pareciam que eram outono ou inverno).
  • E: "[...] amanhã começa o outono [...]" (Amanhã começam o outono e o clima ameno).

CADÊ O VERÃO?

Sandro Villar - 19/03/2023
Cadê o verão? A estação já está "puxando o carro" e, para ser sincero, não percebi sua presença neste ano pelo menos no oeste paulista. Dias ensolarados, com temperaturas altas? Nada disso, Seu Dílson. Não houve verão em 2023. A estação foi marcada por temperaturas amenas, temporais assustadores e, se me permitem, parecia outono ou inverno. Um verão atípico, a meu ver. Coisa estranha. Aliás, os tempos estão estranhos, cada vez mais estranhos.
O verão se despede hoje e amanhã começa o outono, que também deverá ser marcado por temperaturas amenas, nessas faixas de 24° a 25°, por aí. Depois, vem o inverno e dizem alguns meteorologistas que o inverno será congelante em alguns momentos. Outros apostam em temperaturas "suportáveis", como as deste atípico, para não dizer esquisito, verão.
Falei que os tempos estão estranhos e estão mesmo no que diz respeito ao clima, cada vez mais extremo. Mudanças no mar preocupam. O mar está encolhendo – ou recuando – em vários países. Que diacho é isso? Sei lá. Só sei que esquisitice não falta, parece o feitiço do tempo. O mar já encolheu nas praias de pelo menos 15 países. Isso mesmo que vocês leram.
O mar recuou mais de 15 metros no Egito e na Namíbia, dois países africanos. Para mencionar alguns dos 15 países, este egrégio e fidalgo cronista lembra que também foram registrados recuos na Argentina, Itália, França, Grécia e Marrocos. Na cidade de Veneza, que fica na Itália, as gôndolas deixaram de navegar porque os canais secaram. Maré baixa, mar recuado, portanto.
Ah, sim: no nosso amado Brasil o fenômeno foi registrado em Alagoas, onde o mar, no caso o Oceano Atlântico, deu uma boa recuada, portanto, houve encolhimento.
É a crise climática e não sei onde isso vai parar. Acho que seria o caso de o ser humano recuar em certas atitudes e dar um tempo, tempo ao tempo. Pelo jeito o tempo também precisa de um tempo para se ajustar nestes tempos desajustados.

Adaptado de: https://www.imparcial.com.br/noticias/cade-overao,57252. Acesso em: 20 maio 2023.

A partir da leitura do texto, é correto afirmar que
  • A: o autor afirma que não houve verão em todo o território nacional em 2023.
  • B: há um consenso entre os meteorologistas de que o inverno será extremamente frio em 2023.
  • C: o mar recuou 15 metros nas praias de 15 países.
  • D: o autor escreve seu texto no último dia do verão.
  • E: não há relação entre a crise climática e a ação humana.

CADÊ O VERÃO?

Sandro Villar - 19/03/2023
Cadê o verão? A estação já está "puxando o carro" e, para ser sincero, não percebi sua presença neste ano pelo menos no oeste paulista. Dias ensolarados, com temperaturas altas? Nada disso, Seu Dílson. Não houve verão em 2023. A estação foi marcada por temperaturas amenas, temporais assustadores e, se me permitem, parecia outono ou inverno. Um verão atípico, a meu ver. Coisa estranha. Aliás, os tempos estão estranhos, cada vez mais estranhos.
O verão se despede hoje e amanhã começa o outono, que também deverá ser marcado por temperaturas amenas, nessas faixas de 24° a 25°, por aí. Depois, vem o inverno e dizem alguns meteorologistas que o inverno será congelante em alguns momentos. Outros apostam em temperaturas "suportáveis", como as deste atípico, para não dizer esquisito, verão.
Falei que os tempos estão estranhos e estão mesmo no que diz respeito ao clima, cada vez mais extremo. Mudanças no mar preocupam. O mar está encolhendo – ou recuando – em vários países. Que diacho é isso? Sei lá. Só sei que esquisitice não falta, parece o feitiço do tempo. O mar já encolheu nas praias de pelo menos 15 países. Isso mesmo que vocês leram.
O mar recuou mais de 15 metros no Egito e na Namíbia, dois países africanos. Para mencionar alguns dos 15 países, este egrégio e fidalgo cronista lembra que também foram registrados recuos na Argentina, Itália, França, Grécia e Marrocos. Na cidade de Veneza, que fica na Itália, as gôndolas deixaram de navegar porque os canais secaram. Maré baixa, mar recuado, portanto.
Ah, sim: no nosso amado Brasil o fenômeno foi registrado em Alagoas, onde o mar, no caso o Oceano Atlântico, deu uma boa recuada, portanto, houve encolhimento.
É a crise climática e não sei onde isso vai parar. Acho que seria o caso de o ser humano recuar em certas atitudes e dar um tempo, tempo ao tempo. Pelo jeito o tempo também precisa de um tempo para se ajustar nestes tempos desajustados.

Adaptado de: https://www.imparcial.com.br/noticias/cade-overao,57252. Acesso em: 20 maio 2023.

Sobre os mecanismos de coesão empregados no texto, assinale a alternativa correta.
  • A: Em "[...] o fenômeno foi registrado em Alagoas [...]", no quinto parágrafo, o termo destacado se refere ao fato de os canais terem secado.
  • B: Em "Que diacho é isso?", no terceiro parágrafo, o termo destacado retoma a expressão "mar".
  • C: Em "Isso mesmo que vocês leram [...]", no terceiro parágrafo, o termo destacado se refere à palavra "vocês".
  • D: Em "[...] não sei onde isso vai parar.", no último parágrafo, o termo destacado se refere ao recuo do ser humano em certas atitudes, mencionado posteriormente.
  • E: A expressão "este egrégio e fidalgo cronista", no quarto parágrafo, refere-se ao autor do texto.

CADÊ O VERÃO?

Sandro Villar - 19/03/2023
Cadê o verão? A estação já está "puxando o carro" e, para ser sincero, não percebi sua presença neste ano pelo menos no oeste paulista. Dias ensolarados, com temperaturas altas? Nada disso, Seu Dílson. Não houve verão em 2023. A estação foi marcada por temperaturas amenas, temporais assustadores e, se me permitem, parecia outono ou inverno. Um verão atípico, a meu ver. Coisa estranha. Aliás, os tempos estão estranhos, cada vez mais estranhos.
O verão se despede hoje e amanhã começa o outono, que também deverá ser marcado por temperaturas amenas, nessas faixas de 24° a 25°, por aí. Depois, vem o inverno e dizem alguns meteorologistas que o inverno será congelante em alguns momentos. Outros apostam em temperaturas "suportáveis", como as deste atípico, para não dizer esquisito, verão.
Falei que os tempos estão estranhos e estão mesmo no que diz respeito ao clima, cada vez mais extremo. Mudanças no mar preocupam. O mar está encolhendo – ou recuando – em vários países. Que diacho é isso? Sei lá. Só sei que esquisitice não falta, parece o feitiço do tempo. O mar já encolheu nas praias de pelo menos 15 países. Isso mesmo que vocês leram.
O mar recuou mais de 15 metros no Egito e na Namíbia, dois países africanos. Para mencionar alguns dos 15 países, este egrégio e fidalgo cronista lembra que também foram registrados recuos na Argentina, Itália, França, Grécia e Marrocos. Na cidade de Veneza, que fica na Itália, as gôndolas deixaram de navegar porque os canais secaram. Maré baixa, mar recuado, portanto.
Ah, sim: no nosso amado Brasil o fenômeno foi registrado em Alagoas, onde o mar, no caso o Oceano Atlântico, deu uma boa recuada, portanto, houve encolhimento.
É a crise climática e não sei onde isso vai parar. Acho que seria o caso de o ser humano recuar em certas atitudes e dar um tempo, tempo ao tempo. Pelo jeito o tempo também precisa de um tempo para se ajustar nestes tempos desajustados.

Adaptado de: https://www.imparcial.com.br/noticias/cade-overao,57252. Acesso em: 20 maio 2023.

Considerando o quinto parágrafo do texto: “Ah, sim: no nosso amado Brasil o fenômeno foi registrado em Alagoas, onde o mar, no caso o Oceano Atlântico, deu uma boa recuada, portanto, houve encolhimento.”, assinale a alternativa correta.
  • A: Apesar de a expressão "deu uma [...] recuada" ser estruturalmente diferente de "recuou", ambas são semanticamente equivalentes.
  • B: O termo "onde" poderia ser substituído por "que" sem que isso infringisse as regras da norma padrão.
  • C: O termo "boa" funciona como um adjetivo que caracteriza a palavra "recuada", atuando como o antônimo de "má".
  • D: O termo "portanto" veicula um sentido de explicação, podendo ser adequadamente substituído por "pois".
  • E: O termo "nosso" se refere ao autor do texto e à sua família.

Assinale a alternativa correta quanto à expressão destacada em “Acho que seria o caso de o ser humano recuar em certas atitudes [...]”.
  • A: Poderia ser retirada sem que isso modificasse o sentido do excerto.
  • B: O verbo “acho” apresenta o mesmo sentido que em “Eu sempre acho os brinquedos que meus filhos perdem”.
  • C: Sinaliza que o conteúdo seguinte se configura como uma opinião pessoal do autor.
  • D: Sua substituição por “Conjecturo que” faria com que o excerto estivesse mais próximo às variantes orais e informais da língua.
  • E: Sua omissão faria com que o excerto não estivesse adequado quanto à norma-padrão.

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