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Considere as afirmativas abaixo, com base no texto.

1. Em “No fundo, três posições que vemos na literatura” (2ª resposta) e “Hoje, existe um consenso […]” (4ª resposta), as formas verbais sublinhadas podem ser substituídas entre si, sem prejuízo de significado e sem desvio da norma culta da língua escrita.
2. Em “A ciência não permite que se afirme que estamos no caminho do precipício […]” (3ª resposta), o pronome “se” pode ser posposto ao verbo (afirme-se), sem desvio da norma culta da língua escrita.
3. O sinal de dois-pontos (4ª e 5ª resposta) é usado com a mesma função nas duas ocorrências: introduz um detalhamento ou esclarecimento acerca de um termo mencionado antes.
4. Em “O otimista acredita que as pessoas bem- informadas vão começar a cuidar do planeta […]” (2ª resposta), os dois termos sublinhados funcionam como sujeito.
5. As palavras “nitrogênio”, “consciência”, “séria”, “precipício” e “necessárias” seguem a mesma regra de acentuação gráfica.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
  • A: São corretas apenas as afirmativas 1 e 4.
  • B: São corretas apenas as afirmativas 1 e 5.
  • C: São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.
  • D: São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 5.
  • E: São corretas apenas as afirmativas 3, 4 e 5.

Considere os períodos abaixo.

1. O livro é mais ponderado do que a opinião de muita gente. (1ª resposta);
2. Tento explicar as principais questões do clima, que é o principal problema, com certeza, mas também abordo aspectos da biodiversidade e do excesso de nitrogênio nos oceanos.(1ª resposta);
3. O otimista acredita que as pessoas bem-informadas vão começar a cuidar do planeta porque teriam mais consciência ecológica. (2ª resposta);
4. Isso é bem diferente de dizer que o mar vai subir alguns centímetros neste século, caso a temperatura fique dois graus mais elevada.(5ª resposta).

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), em relação aos períodos acima.

 

( ) Em 1, “do que” introduz uma oração subordinada substantiva completiva nominal.
( ) Em 2, “que” introduz uma oração subordinada adjetiva explicativa e “mas”, uma oração coordenada sindética adversativa.
( ) Em 3, “porque” introduz uma oração subordinada adverbial consecutiva.
( ) Em 3 e 4, “que” introduz oração subordinada substantiva objetiva direta.
( ) Em 4, “caso” introduz uma oração subordinada adverbial concessiva.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
  • A: V • V • V • F • F
  • B: V • F • F • V • V
  • C: F • V • F • V • F
  • D: F • V • F • F • V
  • E: F • F • V • V • F

Analise as frases abaixo:

 

O livro é mais ponderado do que a opinião de muita gente. (1ª resposta);
O problema é o grau de ceticismo. (2ª resposta);
[…] a Humanidade não tem propensão ao desenvolvimento sustentável. (2ª resposta);
Hoje, existe um consenso de que não seria bom que o aquecimento ultrapassasse os dois graus, na média. (4ª resposta).

 

Assinale a alternativa que apresenta a sequência que substitui, na mesma ordem e sem prejuízo de significado, as palavras sublinhadas.
  • A: moderado • descrença •inclinação • uma anuência
  • B: equilibrado • dúvida • índole • um dissenso
  • C: sereno • certeza • vocação • uma desaprovação
  • D: sensato • crença • pendor • uma tolerância
  • E: plausível • incredulidade •tendência • uma discordância

O caminho ambiental possível entre alarmistas e céticos
Trecho de entrevista de Cláudio Motta com o professor
José Eli da Veiga, autor do livro A desgovernança mundial da sustentabilidade, publicado em 2013.
Como enfrentar as mudanças climáticas?
O livro é mais ponderado do que a opinião de muita gente. Tento explicar as principais questões do clima, que é o principal problema, com certeza, mas também abordo aspectos da biodiversidade e do excesso de nitrogênio nos oceanos.
O senhor é otimista?
O otimista normalmente é o pessimista mal-informado. O problema é o grau de ceticismo. No fundo, há três posições que vemos na literatura. O otimista acredita que as pessoas bem-informadas vão começar a cuidar do planeta porque teriam mais consciência ecológica. No extremo oposto, tem gente que diz que ocorrerão desastres e não dará tempo de reverter esse quadro porque, infelizmente, a Humanidade não tem propensão ao desenvolvimento sustentável. E, no meio termo, há gente que diz que, pelo andar da carruagem, vai ser complicado. Provavelmente, só depois de uma crise séria as pessoas vão acordar.
O que deverá acontecer com o clima?
Sobre isso ninguém pode ter certeza, nem para um lado, nem para outro. A ciência não permite que se afirme que estamos no caminho do precipício nem que, com certeza, vai surgir uma inovação tecnológica capaz de resolver os nossos problemas.
Como lidar com o aquecimento global?
Não é fácil. Muito em parte porque a ciência, em geral, não manda para os decisores políticos a mensagem que normalmente as pessoas precisam receber: se não fizer tal coisa, acontecerá isto. Os relatórios do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), que revisa periodicamente os estudos científicos, dizem que, se o CO2 chegar a determinado nível, medido em partes por milhão, haverá uma probabilidade entre 30% e 50% de que aconteça algo com a temperatura. Hoje, existe um consenso de que não seria bom que o aquecimento ultrapassasse os dois graus, na média. Mas, e se passar, quais serão as consequências? Aí é muito mais difícil dizer o que pode acontecer. Assim, os decisores políticos não têm como tomar as medidas necessárias.
Por outro lado, no caso do buraco na camada de ozônio, houve uma decisão global para enfrentar o problema. Como isto foi possível no passado?
A questão colocada era muito bem resolvida: se não houvesse uma mudança, todos os seus filhos teriam câncer de pele. As populações, principalmente do Hemisfério Norte, ficaram apavoradas com esta possibilidade. Isso é bem diferente de dizer que o mar vai subir alguns centímetros neste século, caso a temperatura fique dois graus mais elevada. A percepção da opinião pública passa a ser outra. Consequentemente, a maneira como os políticos são pressionados pela população, também.


                                         Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/revista-amanha/o-caminho-ambiental-possivel-entre-alarmistas-ceticos-8651393. Acesso em 14/ago/2019. Adaptado.


De acordo com o texto, infere-se, da entrevista, que o entrevistado:
  • A: antevê um cenário no qual a vida como conhecemos hoje caminha para a extinção.
  • B: contesta a ideia de aquecimento global associado a emissões de dióxido de carbono
  • C: escamoteia seu posicionamento acerca do aquecimento global, dando respostas que se desviam das perguntas.
  • D: contesta que as medidas políticas para evitar o aquecimento global devam se basear nos relatórios do IPCC.
  • E: coloca-se em uma posição intermediária entre os alarmistas e os céticos acerca das mudanças climáticas.

O caminho ambiental possível entre alarmistas e céticos
Trecho de entrevista de Cláudio Motta com o professor
José Eli da Veiga, autor do livro A desgovernança mundial da sustentabilidade, publicado em 2013.
Como enfrentar as mudanças climáticas?
O livro é mais ponderado do que a opinião de muita gente. Tento explicar as principais questões do clima, que é o principal problema, com certeza, mas também abordo aspectos da biodiversidade e do excesso de nitrogênio nos oceanos.
O senhor é otimista?
O otimista normalmente é o pessimista mal-informado. O problema é o grau de ceticismo. No fundo, há três posições que vemos na literatura. O otimista acredita que as pessoas bem-informadas vão começar a cuidar do planeta porque teriam mais consciência ecológica. No extremo oposto, tem gente que diz que ocorrerão desastres e não dará tempo de reverter esse quadro porque, infelizmente, a Humanidade não tem propensão ao desenvolvimento sustentável. E, no meio termo, há gente que diz que, pelo andar da carruagem, vai ser complicado. Provavelmente, só depois de uma crise séria as pessoas vão acordar.
O que deverá acontecer com o clima?
Sobre isso ninguém pode ter certeza, nem para um lado, nem para outro. A ciência não permite que se afirme que estamos no caminho do precipício nem que, com certeza, vai surgir uma inovação tecnológica capaz de resolver os nossos problemas.
Como lidar com o aquecimento global?
Não é fácil. Muito em parte porque a ciência, em geral, não manda para os decisores políticos a mensagem que normalmente as pessoas precisam receber: se não fizer tal coisa, acontecerá isto. Os relatórios do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), que revisa periodicamente os estudos científicos, dizem que, se o CO2 chegar a determinado nível, medido em partes por milhão, haverá uma probabilidade entre 30% e 50% de que aconteça algo com a temperatura. Hoje, existe um consenso de que não seria bom que o aquecimento ultrapassasse os dois graus, na média. Mas, e se passar, quais serão as consequências? Aí é muito mais difícil dizer o que pode acontecer. Assim, os decisores políticos não têm como tomar as medidas necessárias.
Por outro lado, no caso do buraco na camada de ozônio, houve uma decisão global para enfrentar o problema. Como isto foi possível no passado?
A questão colocada era muito bem resolvida: se não houvesse uma mudança, todos os seus filhos teriam câncer de pele. As populações, principalmente do Hemisfério Norte, ficaram apavoradas com esta possibilidade. Isso é bem diferente de dizer que o mar vai subir alguns centímetros neste século, caso a temperatura fique dois graus mais elevada. A percepção da opinião pública passa a ser outra. Consequentemente, a maneira como os políticos são pressionados pela população, também.


                                         Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/revista-amanha/o-caminho-ambiental-possivel-entre-alarmistas-ceticos-8651393. Acesso em 14/ago/2019. Adaptado.


 

Assinale a alternativa correta, de acordo com o texto.
  • A: De acordo com o grau de ceticismo sobre as mudanças climáticas, há numa extremidade os otimistas, que acreditam que pessoas bem-intencionadas salvarão o planeta, e na outra extremidade os pessimistas, que creem que o quadro só será revertido depois de um
  • B: Na opinião do entrevistado, se os estudos científicos pudessem emitir com certeza mensagens objetivas sobre certas atitudes e suas consequências, a população e os políticos poderiam ter outra percepção da realidade e outro posicionamento.
  • C: No livro A desgovernança mundial da sustentabilidade, José Eli da Veiga aborda principalmentea questão da biodiversidade e da fixação excessiva de nitrogênio nos oceanos, considerada omaior problema da humanidade
  • D: As respostas do entrevistado apresentam-se em linguagem conotativa, pois são subjetivas e caracterizadas por estilo literário
  • E: Em “E, no meio termo, há gente que diz que, pelo andar da carruagem, vai ser complicado. (2a resposta), a expressão sublinhada é um vício de linguagem e vai de encontro às normas gramaticais.

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