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Foram encontradas 557 questões.
A frase em que a palavra sublinhada mostra emprego indevido em função de um parônimo, é:
  • A: Virtudes não são acidentes da natureza. Virtudes são algo que se constrói (acidente/incidente);
  • B: Uma ideia medíocre que desperta entusiasmo irá mais longe do que uma grande ideia que não expira entusiasmo algum (expirar/inspirar);
  • C: Coloque uma pitada de ousadia em tudo o que você fizer (pitada/pontada);
  • D: Para se chegar na fonte é preciso nadar contra a corrente (forte/fronte);
  • E: Ninguém jamais se afogou em seu próprio suor (afogar / afagar).

A frase abaixo em que as duas palavras sublinhadas mostram acento gráfico devido à mesma regra, é:
  • A: Quando a infância morre, seus cadáveres são chamados de adultos;
  • B: A adolescência é o período da vida em que os jovens se recusam a acreditar que um dia virão a ser tão tolos quanto os pais;
  • C: A melhor maneira de formar crianças boas é fazê-las felizes;
  • D: Insanidade é hereditária. Você pode pegá-la de suas crianças;
  • E: A metafísica é a tentativa de provar o inacreditável apelando para o incompreensível.

Texto CB1A1
Cresce, no mundo todo, o número de pessoas que demandam serviços de cuidado. De acordo com o último relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), esse universo deverá ser de 2,3 bilhões de pessoas em 2030 — há cinco anos, eram 2,1 bilhões. O envelhecimento da população e as novas configurações familiares, com mulheres mais presentes no mercado de trabalho e menos disponíveis para assumir encargos com parentes sem autonomia, têm levado os países a repensar seus sistemas de atenção a populações vulneráveis. Partindo desse panorama, as sociólogas Nadya Guimarães, da Universidade de São Paulo (USP), e Helena Hirata, do Centro de Pesquisas Sociológicas e Políticas de Paris, na França, identificaram, em estudo, o surgimento, nos últimos vinte anos, de arranjos que visam amparar indivíduos com distintos níveis de dependência, como crianças, idosos e pessoas com deficiência. Enquanto, em algumas nações, o papel do Estado é preponderante, em outras, a atuação de instituições privadas se sobressai. Na América Latina, o protagonismo das famílias representa o aspecto mais marcante. Conforme definição da OIT, o trabalho de cuidado, que pode ou não ser remunerado, envolve dois tipos de atividades: as diretas, como alimentar um bebê ou cuidar de um doente, e as indiretas, como cozinhar ou limpar. “É um trabalho que tem uma forte dimensão emocional, se desenvolve na intimidade e, com frequência, envolve a manipulação do corpo do outro”, diz Guimarães. Ela relata que o conceito de cuidado surgiu como categoria relevante para as ciências sociais há cerca de trinta anos e, desde então, tem sido crescente a sua presença em linhas de investigação em áreas como economia, antropologia, psicologia e filosofia política. “Com isso, a discussão sobre essa concepção ganhou corpo. Os estudos iniciais do cuidado limitavam-se à ideia de que ele era uma necessidade nas situações de dependência, mas tal entendimento se ampliou. Hoje, ele é visto como um trabalho fundamental para assegurar o bem-estar de todos, na medida em que qualquer pessoa pode se fragilizar e se tornar dependente em algum momento da vida”, explica a socióloga. Os avanços da pesquisa levaram à constatação de que a oferta de cuidados é distribuída de forma desigual na sociedade, recaindo, de forma mais intensa, sobre as mulheres. Ao refletir sobre esse desequilíbrio, a socióloga Heidi Gottfried, da Universidade Estadual Wayne, nos Estados Unidos da América, explica que persiste, nas sociedades, a noção arraigada de que o trabalho de cuidado seria uma manifestação de amor e, por essa razão, deveria ser prestado gratuitamente. Conforme Gottfried, a ideia decorre, entre outros aspectos, de construção cultural a respeito da maternidade e de que cuidar seria um talento feminino. Por outro lado, Guimarães lembra que, a partir de 1970, as mulheres aumentaram sua participação no mercado de trabalho brasileiro. Em cinco décadas, a presença feminina saltou de 18% para 50%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. “Consideradas provedoras naturais dos serviços de cuidado, as mulheres passaram a trabalhar mais intensamente fora de casa. Esse fato, aliado ao envelhecimento da população, gerou o que tem sido analisado como uma crise no provimento de cuidados que, em países do hemisfério norte, tem se resolvido com uma mercantilização desses serviços, além de uma maior atuação do Estado, por meio da criação de instituições públicas de acolhimento, expansão de políticas de financiamento, formação e regulação do trabalho de cuidadores”, conta a socióloga. Na América Latina, entretanto, o fornecimento de cuidados é tradicionalmente feito pelas famílias, nas quais mulheres desempenham gratuitamente papel central como cuidadoras de crianças, idosos e pessoas com deficiência. Para a minoria que pode pagar, o mercado oferece serviços de cuidado que compensam a escassa presença do Estado. Christina Queiroz. Revista Pesquisa FAPESP. Ed. 299, jan./ 2021. Internet: (com adaptações).


Por constituir um substantivo, o termo ‘bem-estar’,
empregado no segundo parágrafo, poderia ser grafado, em
conformidade com a ortografia oficial, sem o hífen: bem
estar
.
  • A: Certo
  • B: Errado

Parônimos são palavras semelhantes, mas de sentido diferente; a frase abaixo em que a forma sublinhada mostra uma forma de um parônimo/homônimo mal-empregada é
  • A: O aumento era tão pequeno que passou despercebido.
  • B: Ela trabalhava na seção de perfumes da loja.
  • C: Falou acerca da situação política.
  • D: Não estou feliz aqui; vou imigrar.
  • E: Pensou em auferir grandes lucros.

Texto 1
“A Estrada de Ferro Mauá é a primeira ferrovia do Brasil e uma das principais estradas de ferro antigas. Implementada em 1852 e com início das operações, 2 anos depois, em 1854, a ferrovia teve papel essencial para o avanço econômico para o país, que viveria uma transição para se tornar uma república.
A estrada tinha a função de ligar o Porto de Mauá, em Magé (RJ), até o município de Fragoso. Na época, foi construída com uma capacidade de 14,5 km de extensão.
Essa ferrovia, que faz parte do quadro de estradas de ferro antigas, e é uma das mais importantes, justamente por dar início às operações desse setor, foi construída por Irineu Evangelista de Sousa, o Barão de Mauá.
O setor ferroviário já se apresentava como uma importante solução em outros países, principalmente na Europa e nos Estados Unidos. Justamente por isso é que o empresário Irineu decidiu implementar esse novo negócio, trazendo uma nova perspectiva para a produção nacional, visto que a partir disso se tornou possível levar os insumos produzidos com mais facilidade.
A Estrada de Ferro Mauá seguia um trajeto específico: abastecia os trens nas plantações de café no Vale do Paraíba, seguindo até a cidade de Magé. A partir daí, os produtos eram posicionados em embarcações para chegar até a cidade do Rio de Janeiro.
Essa prática facilitou muito o transporte do café, que era o principal produto do mercado interno e externo nacional. Antes, esse transporte era feito por tração animal, demorando muito tempo e enfrentando dificuldades maiores do que nas estradas de ferro antigas.
A operação da Estrada de Ferro Mauá durou até o fim do período imperial, em meados de 1888, já tendo perdido a sua importância.” (Massa, 23/06/2021)

“A Estrada de Ferro Mauá é a primeira ferrovia do Brasil e uma das principais estradas de ferro antigas. Implementada em 1852 e com início das operações, 2 anos depois, em 1854, a ferrovia teve papel essencial para o avanço econômico para o país, que viveria uma transição para se tornar uma república.” Esse primeiro parágrafo do texto 1 apresenta um conjunto de problemas gramaticais e textuais em sua estrutura; a observação correta sobre um desses problemas é:
  • A: a expressão “em 1854” não deveria estar entre vírgulas;
  • B: a repetição da preposição para é indevida;
  • C: o emprego da forma verbal viveria é incorreta;
  • D: o vocábulo república deveria estar grafado com inicial maiúscula;
  • E: o segmento “2 anos depois” não deveria vir precedido de vírgula.

Considere o seguinte trecho:



Considerando o cenário que se apresenta com posições diversas ________ da ________, tanto por parte dos alunos como dos servidores ________ e docentes, a Administração da Universidade Federal do Amapá esclarece que respeitará o princípio do ________ de cada um por fazer adesão ou não ao movimento de ________ e espera que esse seja um princípio básico da ação de cada membro da comunidade acadêmica.

(Disponível em: http://www.unifap.br/.)



Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas, na ordem em que aparecem no texto.
  • A: acerca, paralisação, técnico-administrativos, livre-arbítrio, paralisação.
  • B: há cerca, paralisação, técnico-administrativos, livre arbítrio, paralisação.
  • C: a cerca, paralização, técnicoadministrativos, livre-arbítrio, paralização.
  • D: acerca, paralização, técnico administrativos, livre arbítrio, paralização.
  • E: há cerca, paralisação, técnico administrativos, livrearbítrio, paralisação.

O grupo de palavras que atende às exigências relativas ao emprego ou não do hífen, segundo o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, é
  • A: extra-escolar / médico-cirurgião
  • B: bem-educado / vagalume
  • C: portarretratos / dia a dia
  • D: arco-íris / contra-regra
  • E: subutilizar / sub-reitor

Assinale a opção que indica a frase em que ocorreu a troca indevida de uma palavra por seu parônimo.
  • A: Fazei grande provisão de papel e tinta que te proporcionarei oportunidade de escrever grandes façanhas.
  • B: Aquilo que pensamos saber com frequência nos impede de aprender.
  • C: Como todas as outras pessoas, historiadores são mais perceptivos depois que as coisas obedecem.
  • D: Graves incidentes ocorrem nas rodovias nos finais de semana, alguns deles com vítimas.
  • E: Costureira decente não perde a linha.

No prefácio do livro “Reflexões sobre a Língua Portuguesa”, datado de 1863, seu autor, Francisco José Freire, diz o seguinte: “Entendimento e linguagem são dois irmãos gêmeos, e gêmeos unidos em um só corpo por órgãos comuns, e por tal disposição, que a nutrição e a vida de um alimenta sempre e vivifica o outro; assim como as enfermidades de cada um deles passam logo, e se comunicam a ambos.”


Suponha que no momento da digitação do texto de Francisco José Freire, o corretor ortográfico do computador tenha indicado a presença de um erro, sublinhando o segmento “a nutrição e a vida de um alimenta sempre e vivifica o outro”.
Nesse caso, pode-se afirmar que o corretor
  • A: indicou com razão um erro de concordância verbal, pois as formas verbais deveriam ser “alimentam” e “vivificam”.
  • B: mostrou a presença inadequada do advérbio “sempre”.
  • C: apontou a falta de paralelismo sintático na construção das frases.
  • D: não considerou a existência de sinônimos entre “nutrição” e “vida”.
  • E: assinalou a falta de correspondência adequada entre os termos “um” e “outro”.

Pela janela

Reparei pela primeira vez naquele apartamento quando passava de carro, enfrentando o trânsito lento do fim da tarde, na Lagoa. Pelas cortinas entreabertas, conseguia ver apenas uma parede, banhada pela luz indireta de um abajur. Mas nessa parede havia uma estante que me chamou atenção por sua beleza e solidez: estava repleta de livros, com suas lombadas multicoloridas. Alguns eram encadernados, outros não. Muitos pareciam antigos. Mas o importante é que a estante não tinha enfeites nem plantas, nada – apenas livros.

Imediatamente, comecei a imaginar quem seria o morador daquele apartamento. Não sei por quê, mas achei que os livros pertenciam a um homem. E fui além. Pensei num historiador, um apaixonado por pesquisa, alguém de mais de 40 anos, talvez ruivo, de cabelos encaracolados, usando óculos de aro fino para leitura. Imaginei um homem sensível, mas um pouco ranzinza, sempre implicando com a empregada por tirar do lugar os papéis da escrivaninha, e logo depois dizendo alguma coisa engraçada, para que ela o perdoasse. Alguém que vivesse sozinho – e feliz.

Mas o sinal abriu lá na frente, perto da Fonte da Saudade, e eu segui, deixando para trás meu amigo imaginário. [...]
(SEIXAS, Heloísa. O amigo do vento. São Paulo: Moderna, 2015.)

No trecho Não sei por quê, mas achei que os livros pertenciam a um homem., o por quê (separado e com acento) é utilizado no final de uma oração, seguido de um sinal de pontuação. Sobre o uso dessa palavra, analise as afirmativas.
I - Na frase Estude muito, porque a prova não será fácil., a palavra porque tem função de conjunção e seu valor semântico é de pois, uma vez que.
II - Na frase Ele queria saber simplesmente por que ela não o atendia., a palavra por que está presente no interior de uma pergunta indireta, seu valor semântico é por qual razão, por qual motivo.
III - Na frase Todos estavam curiosos sobre o porquê da suspensão do concurso., a palavra porquê, acentuada, está precedida por artigo e tem valor de substantivo.
IV - Na frase A coisa virou confusão por que todos gritavam muito e ao mesmo tempo., a palavra por que é junção da preposição por com um pronome relativo.

Estão corretas as afirmativas
  • A: II, III e IV, apenas
  • B: I, II e III, apenas.
  • C: I e II, apenas.
  • D: I e IV, apenas

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