Questões

Filtrar por:

limpar filtros

Foram encontradas 10 questões.
Considerados os aspectos de pontuação, conjunção, emprego de pronomes e de sentido do texto, assinale a alternativa em que se reescreve corretamente a passagem do 2° parágrafo: Uma nova radiografia desse fracasso – que, além de afetar a saúde pública e o bem-estar humano, tem consequências deletérias sobre o ambiente – está em ranking do Instituto Trata Brasil.
  • A: Uma nova radiografia desse fracasso está em ranking do Instituto Trata Brasil. Este mostra que o atraso no saneamento básico não só afeta a saúde pública e o bem-estar humano, mas também tem consequências deletérias sobre o ambiente.
  • B: Uma nova radiografia desse fracasso, está em ranking do Instituto Trata Brasil. Tal ranking mostra que, o atraso no saneamento básico afeta a saúde pública e o bem-estar humano, à medida que tem consequências deletérias sobre o ambiente.
  • C: Uma nova radiografia desse fracasso está em ranking do Instituto Trata Brasil que mostra que o atraso, no saneamento básico, tanto afeta a saúde pública e o bem-estar humano, que tem consequências deletérias sobre o ambiente.
  • D: Uma nova radiografia desse fracasso, está em ranking do Instituto Trata Brasil, cujo o qual mostra que o atraso no saneamento básico afeta a saúde pública e o bem-estar humano, tendo, no entanto, consequências deletérias sobre o ambiente.
  • E: Uma nova radiografia desse fracasso está em ranking do Instituto Trata Brasil, o qual mostra, que à medida que, o atraso no saneamento básico afetar a saúde pública e o bem-estar humano, tem consequências deletérias sobre o ambiente.

Considerados os aspectos de pontuação, conjunção, emprego de pronomes e de sentido do texto, assinale a alternativa em que se reescreve corretamente a passagem do 2° parágrafo: Uma nova radiografia desse fracasso – que, além de afetar a saúde pública e o bem-estar humano, tem consequências deletérias sobre o ambiente – está em ranking do Instituto Trata Brasil.
  • A: Uma nova radiografia desse fracasso está em ranking do Instituto Trata Brasil. Este mostra que o atraso no saneamento básico não só afeta a saúde pública e o bem-estar humano, mas também tem consequências deletérias sobre o ambiente.
  • B: Uma nova radiografia desse fracasso, está em ranking do Instituto Trata Brasil. Tal ranking mostra que, o atraso no saneamento básico afeta a saúde pública e o bem-estar humano, à medida que tem consequências deletérias sobre o ambiente.
  • C: Uma nova radiografia desse fracasso está em ranking do Instituto Trata Brasil que mostra que o atraso, no saneamento básico, tanto afeta a saúde pública e o bem-estar humano, que tem consequências deletérias sobre o ambiente.
  • D: Uma nova radiografia desse fracasso, está em ranking do Instituto Trata Brasil, cujo o qual mostra que o atraso no saneamento básico afeta a saúde pública e o bem-estar humano, tendo, no entanto, consequências deletérias sobre o ambiente.
  • E: Uma nova radiografia desse fracasso está em ranking do Instituto Trata Brasil, o qual mostra, que à medida que, o atraso no saneamento básico afetar a saúde pública e o bem-estar humano, tem consequências deletérias sobre o ambiente.

Um homem sem perna, agarrando-se numa muleta, parou diante dela e disse:
– Moça, me dá um dinheiro para eu comer?
“Socorro!!!” gritou para si mesma ao ver a enorme ferida na perna do homem. “Socorre-me, Deus”, disse baixinho. Estava exposta àquele homem. Estava completamente exposta. Se tivesse marcado com “seu” José na saída da Avenida Atlântica, o hotel onde ficava o cabeleireiro não permitiria que “essa gente” se aproximasse. Mas na Avenida Copacabana tudo era possível: pessoas de toda a espécie. Pelo menos de espécie diferente da dela. “Da dela?” “Que espécie de ela era para ser ‘da dela’?” Pensamento do mendigo: “essa dona de cara pintada com estrelinhas douradas na testa, ou não me dá ou me dá muito pouco”. Ocorreu-lhe então, um pouco cansado: “ou dará quase nada”.
Ela estava espantada: como praticamente não andava na rua – era de carro de porta a porta – chegou a pensar: ele vai me matar? Estava atarantada e perguntou:
– Quanto é que se costuma dar?
– O que a pessoa pode dar e quer dar – respondeu o mendigo espantadíssimo.
Ela, que não pagava salão de beleza, o gerente deste mandava cada mês sua conta para a secretária de seu marido. “Marido”. Ela pensou: o marido o que faria com o mendigo? Sabia que: nada. Eles não fazem nada. E ela – ela era “eles” também. Perguntou:
– Quinhentos cruzeiros basta? É só o que eu tenho.
O mendigo olhou-a espantado.
– Está rindo de mim, moça?
– Eu?? Não estou não, eu tenho mesmo os quinhentos na bolsa...
Abriu-a, tirou a nota e estendeu-a humildemente ao homem, quase lhe pedindo desculpas. O homem perplexo. E depois rindo, mostrando as gengivas quase vazias:
– Olhe – disse ele –, ou a senhora é muito boa ou não está bem da cabeça... Mas, aceito, não vá dizer depois que a roubei, ninguém vai me acreditar.
– Eu não tenho trocado, só tenho essa nota de quinhentos.
(Clarice Lispector, “A Bela e a Fera ou a Ferida Grande Demais”.
O primeiro beijo e outros contos. Fragmento)

Assinale a alternativa em que o enunciado está em conformidade com a norma-padrão de colocação pronominal.
  • A: A mulher sentia-se completamente exposta e questionava por que não marcara com “seu” José na saída da Avenida Atlântica.
  • B: “Me dá um dinheiro para eu comer?”, disse para a mulher o homem sem perna que estava apoiado numa muleta.
  • C: O homem, tendo aproximado-se da mulher, fez com que ela gritasse para si mesma, ao ver a enorme ferida na perna dele.
  • D: Como praticamente não deslocava-se na rua – era de carro de porta a porta – chegou a pensar: ele vai me matar?
  • E: A mulher abriu a bolsa, tirou a nota e humildemente estendeu-a ao homem, quase pedindo desculpas por não ter trocado.

Um homem sem perna, agarrando-se numa muleta, parou diante dela e disse:
– Moça, me dá um dinheiro para eu comer?
“Socorro!!!” gritou para si mesma ao ver a enorme ferida na perna do homem. “Socorre-me, Deus”, disse baixinho. Estava exposta àquele homem. Estava completamente exposta. Se tivesse marcado com “seu” José na saída da Avenida Atlântica, o hotel onde ficava o cabeleireiro não permitiria que “essa gente” se aproximasse. Mas na Avenida Copacabana tudo era possível: pessoas de toda a espécie. Pelo menos de espécie diferente da dela. “Da dela?” “Que espécie de ela era para ser ‘da dela’?” Pensamento do mendigo: “essa dona de cara pintada com estrelinhas douradas na testa, ou não me dá ou me dá muito pouco”. Ocorreu-lhe então, um pouco cansado: “ou dará quase nada”.
Ela estava espantada: como praticamente não andava na rua – era de carro de porta a porta – chegou a pensar: ele vai me matar? Estava atarantada e perguntou:
– Quanto é que se costuma dar?
– O que a pessoa pode dar e quer dar – respondeu o mendigo espantadíssimo.
Ela, que não pagava salão de beleza, o gerente deste mandava cada mês sua conta para a secretária de seu marido. “Marido”. Ela pensou: o marido o que faria com o mendigo? Sabia que: nada. Eles não fazem nada. E ela – ela era “eles” também. Perguntou:
– Quinhentos cruzeiros basta? É só o que eu tenho.
O mendigo olhou-a espantado.
– Está rindo de mim, moça?
– Eu?? Não estou não, eu tenho mesmo os quinhentos na bolsa...
Abriu-a, tirou a nota e estendeu-a humildemente ao homem, quase lhe pedindo desculpas. O homem perplexo. E depois rindo, mostrando as gengivas quase vazias:
– Olhe – disse ele –, ou a senhora é muito boa ou não está bem da cabeça... Mas, aceito, não vá dizer depois que a roubei, ninguém vai me acreditar.
– Eu não tenho trocado, só tenho essa nota de quinhentos.
(Clarice Lispector, “A Bela e a Fera ou a Ferida Grande Demais”.
O primeiro beijo e outros contos. Fragmento)

Assinale a alternativa em que o enunciado é coerente com o sentido do texto e as palavras estão grafadas e acentuadas de acordo com a norma-padrão.
  • A: O homem pára em frente a mulher e lhe pede algum dinheiro. Diante de sua exitação, ele pensa: “ela dará quase nada”. E isso realmente ocorre com a nota de quinhentos.
  • B: A mulher estava espantada: praticamente não andava a pé (aquele dia era uma excessão) – era de carro de porta a porta. Chegou a pensar que o homem a mataria.
  • C: Paralizado diante da mulher, o homem pensa: “não sou bem vindo, essa dona de cara pintada com estrelinhas douradas na testa, ou não me dá ou me dá muito pouco”.
  • D: A mulher entendia que a infraestrutura do hotel onde ficava o cabeleireiro, na Avenida Atlântica, atraía um público mais confiável do que o da Avenida Copacabana.
  • E: O homem falou: “ou a senhora é muito boa ou não está bem da cabeça... Mas, aceito, não vá dizer depois que a roubei, pois as pessoas não crêem em um homem como eu”.

Um homem sem perna, agarrando-se numa muleta, parou diante dela e disse:
– Moça, me dá um dinheiro para eu comer?
“Socorro!!!” gritou para si mesma ao ver a enorme ferida na perna do homem. “Socorre-me, Deus”, disse baixinho. Estava exposta àquele homem. Estava completamente exposta. Se tivesse marcado com “seu” José na saída da Avenida Atlântica, o hotel onde ficava o cabeleireiro não permitiria que “essa gente” se aproximasse. Mas na Avenida Copacabana tudo era possível: pessoas de toda a espécie. Pelo menos de espécie diferente da dela. “Da dela?” “Que espécie de ela era para ser ‘da dela’?” Pensamento do mendigo: “essa dona de cara pintada com estrelinhas douradas na testa, ou não me dá ou me dá muito pouco”. Ocorreu-lhe então, um pouco cansado: “ou dará quase nada”.
Ela estava espantada: como praticamente não andava na rua – era de carro de porta a porta – chegou a pensar: ele vai me matar? Estava atarantada e perguntou:
– Quanto é que se costuma dar?
– O que a pessoa pode dar e quer dar – respondeu o mendigo espantadíssimo.
Ela, que não pagava salão de beleza, o gerente deste mandava cada mês sua conta para a secretária de seu marido. “Marido”. Ela pensou: o marido o que faria com o mendigo? Sabia que: nada. Eles não fazem nada. E ela – ela era “eles” também. Perguntou:
– Quinhentos cruzeiros basta? É só o que eu tenho.
O mendigo olhou-a espantado.
– Está rindo de mim, moça?
– Eu?? Não estou não, eu tenho mesmo os quinhentos na bolsa...
Abriu-a, tirou a nota e estendeu-a humildemente ao homem, quase lhe pedindo desculpas. O homem perplexo. E depois rindo, mostrando as gengivas quase vazias:
– Olhe – disse ele –, ou a senhora é muito boa ou não está bem da cabeça... Mas, aceito, não vá dizer depois que a roubei, ninguém vai me acreditar.
– Eu não tenho trocado, só tenho essa nota de quinhentos.
(Clarice Lispector, “A Bela e a Fera ou a Ferida Grande Demais”.
O primeiro beijo e outros contos. Fragmento)

No texto, a tensão estabelecida entre as personagens se dá, também, por uma relação de
  • A: desdém, como se comprova com a passagem: Ocorreu-lhe então, um pouco cansado: “ou dará quase nada”.
  • B: violência, como se comprova com a passagem: Estava exposta àquele homem. Estava completamente exposta.
  • C: religiosidade, como se comprova com a passagem: “Socorro!!!” gritou para sim mesma ao ver a enorme ferida na perna do homem.
  • D: empatia, como se comprova com a passagem: – Quinhentos cruzeiros basta? É só o que eu tenho.
  • E: classes sociais, como se comprova com a passagem: Mas na Avenida Copacabana tudo era possível: pessoas de toda a espécie.

Pelo número de empresas criadas no ano passado, mais de 4 milhões, a economia brasileira parece estar bombando. Mas é bom dar atenção a outros números antes de lançar o primeiro rojão.
(https://opiniao.estadao.com.br)

A expressão destacada está empregada em sentido
  • A: próprio, e o texto mostra que é preciso comemorar a criação de 4 milhões de empresas.
  • B: próprio, e o texto mostra que é preciso analisar objetivamente a situação econômica.
  • C: figurado, e o texto mostra que é preciso ter cautela ao analisar o cenário econômico.
  • D: figurado, e o texto mostra que que é preciso ver com otimismo a criação de empresas.
  • E: figurado, e o texto mostra que é preciso acreditar na recuperação plena da economia.

Atrasado e desigual

Todos os dias, mais de 5.300 piscinas olímpicas de esgoto são despejadas sem tratamento nos rios e no litoral brasileiros. Chocante, o dado dá a dimensão do atraso nacional no saneamento básico, verdadeiro déficit civilizacional que o país segue longe de superar.

Uma nova radiografia desse fracasso – que, além de afetar a saúde pública e o bem-estar humano, tem consequências deletérias sobre o ambiente – está em ranking do Instituto Trata Brasil.

Por meio de 12 indicadores, baseados em dados de 2020, o instituto expôs o cenário – e a desigualdade – do saneamento nas cem cidades mais populosas do país.

Se é verdade que, nesse grupo, 94,4% da população conta com acesso à água tratada, marca próxima da universalização, também é fato que capitais como Porto Velho e Macapá ostentam índices vexaminosos, abaixo de 38%. No país, o atendimento fica em 84,1%.

Água encanada, ressalte-se, é o quesito em que a situação se encontra melhor. Quando se consideram coleta e tratamento de dejetos, o quadro se mostra desolador.

A média nacional de coleta de esgoto é de 55%, ante 75,7% na média dos cem maiores municípios. Contudo, apenas duas cidades da amostra, as paulistas Piracicaba e Bauru, atendem 100% de suas populações. Na ponta de baixo, aparece Santarém (PA), onde menos de 5% têm acesso ao serviço.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 22.03.2022. Adaptado)

Considerados os aspectos de pontuação, conjunção, emprego de pronomes e de sentido do texto, assinale a alternativa em que se reescreve corretamente a passagem do 2º parágrafo: Uma nova radiografia desse fracasso – que, além de afetar a saúde pública e o bem-estar humano, tem consequências deletérias sobre o ambiente – está em ranking do Instituto Trata Brasil.
  • A: Uma nova radiografia desse fracasso está em ranking do Instituto Trata Brasil. Este mostra que o atraso no saneamento básico não só afeta a saúde pública e o bem-estar humano, mas também tem consequências deletérias sobre o ambiente.
  • B: Uma nova radiografia desse fracasso, está em ranking do Instituto Trata Brasil. Tal ranking mostra que, o atraso no saneamento básico afeta a saúde pública e o bem-estar humano, à medida que tem consequências deletérias sobre o ambiente.
  • C: Uma nova radiografia desse fracasso está em ranking do Instituto Trata Brasil que mostra que o atraso, no saneamento básico, tanto afeta a saúde pública e o bem-estar humano, que tem consequências deletérias sobre o ambiente.
  • D: Uma nova radiografia desse fracasso, está em ranking do Instituto Trata Brasil, cujo o qual mostra que o atraso no saneamento básico afeta a saúde pública e o bem-estar humano, tendo, no entanto, consequências deletérias sobre o ambiente.
  • E: Uma nova radiografia desse fracasso está em ranking do Instituto Trata Brasil, o qual mostra, que à medida que, o atraso no saneamento básico afetar a saúde pública e o bem-estar humano, tem consequências deletérias sobre o ambiente.

Atrasado e desigual

Todos os dias, mais de 5.300 piscinas olímpicas de esgoto são despejadas sem tratamento nos rios e no litoral brasileiros. Chocante, o dado dá a dimensão do atraso nacional no saneamento básico, verdadeiro déficit civilizacional que o país segue longe de superar.

Uma nova radiografia desse fracasso – que, além de afetar a saúde pública e o bem-estar humano, tem consequências deletérias sobre o ambiente – está em ranking do Instituto Trata Brasil.

Por meio de 12 indicadores, baseados em dados de 2020, o instituto expôs o cenário – e a desigualdade – do saneamento nas cem cidades mais populosas do país.

Se é verdade que, nesse grupo, 94,4% da população conta com acesso à água tratada, marca próxima da universalização, também é fato que capitais como Porto Velho e Macapá ostentam índices vexaminosos, abaixo de 38%. No país, o atendimento fica em 84,1%.

Água encanada, ressalte-se, é o quesito em que a situação se encontra melhor. Quando se consideram coleta e tratamento de dejetos, o quadro se mostra desolador.

A média nacional de coleta de esgoto é de 55%, ante 75,7% na média dos cem maiores municípios. Contudo, apenas duas cidades da amostra, as paulistas Piracicaba e Bauru, atendem 100% de suas populações. Na ponta de baixo, aparece Santarém (PA), onde menos de 5% têm acesso ao serviço.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 22.03.2022. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a reescrita de informações do texto atende à norma-padrão de concordância.
  • A: Existe apenas duas cidades da amostra, Piracicaba e Bauru, em que é atendido 100% de suas populações. Em Santarém (PA), menos de 5% têm acesso ao serviço.
  • B: Quanto ao déficit civilizacional, é certo que dele advém consequências deletérias sobre o ambiente, conforme exposto no ranking do Instituto Trata Brasil.
  • C: Água encanada é o quesito em que a situação apresenta melhores perspectivas; a coleta e o tratamento de dejetos, porém, constituem um quadro desolador.
  • D: Todos os dias, despeja-se mais de 5.300 piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento nos rios e no litoral brasileiros, o que afeta a saúde pública e o bem-estar humano.
  • E: A desigualdade e o cenário do saneamento nas cem cidades mais populosas do país foi exposto por meio de 12 indicadores, baseados em dados de 2020.

Atrasado e desigual

Todos os dias, mais de 5.300 piscinas olímpicas de esgoto são despejadas sem tratamento nos rios e no litoral brasileiros. Chocante, o dado dá a dimensão do atraso nacional no saneamento básico, verdadeiro déficit civilizacional que o país segue longe de superar.

Uma nova radiografia desse fracasso – que, além de afetar a saúde pública e o bem-estar humano, tem consequências deletérias sobre o ambiente – está em ranking do Instituto Trata Brasil.

Por meio de 12 indicadores, baseados em dados de 2020, o instituto expôs o cenário – e a desigualdade – do saneamento nas cem cidades mais populosas do país.

Se é verdade que, nesse grupo, 94,4% da população conta com acesso à água tratada, marca próxima da universalização, também é fato que capitais como Porto Velho e Macapá ostentam índices vexaminosos, abaixo de 38%. No país, o atendimento fica em 84,1%.

Água encanada, ressalte-se, é o quesito em que a situação se encontra melhor. Quando se consideram coleta e tratamento de dejetos, o quadro se mostra desolador.

A média nacional de coleta de esgoto é de 55%, ante 75,7% na média dos cem maiores municípios. Contudo, apenas duas cidades da amostra, as paulistas Piracicaba e Bauru, atendem 100% de suas populações. Na ponta de baixo, aparece Santarém (PA), onde menos de 5% têm acesso ao serviço.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 22.03.2022. Adaptado)

Nas passagens – ... tem consequências deletérias sobre o ambiente... (2º parágrafo) – e – ... capitais como Porto Velho e Macapá ostentam índices vexaminosos... (4º parágrafo) –, os termos destacados significam, correta e respectivamente:
  • A: desmoralizantes; desprezíveis.
  • B: nocivas; vergonhosos.
  • C: contínuas; desrespeitosos.
  • D: degradantes; inofensivos.
  • E: letais; perturbadores.

Atrasado e desigual

Todos os dias, mais de 5.300 piscinas olímpicas de esgoto são despejadas sem tratamento nos rios e no litoral brasileiros. Chocante, o dado dá a dimensão do atraso nacional no saneamento básico, verdadeiro déficit civilizacional que o país segue longe de superar.

Uma nova radiografia desse fracasso – que, além de afetar a saúde pública e o bem-estar humano, tem consequências deletérias sobre o ambiente – está em ranking do Instituto Trata Brasil.

Por meio de 12 indicadores, baseados em dados de 2020, o instituto expôs o cenário – e a desigualdade – do saneamento nas cem cidades mais populosas do país.

Se é verdade que, nesse grupo, 94,4% da população conta com acesso à água tratada, marca próxima da universalização, também é fato que capitais como Porto Velho e Macapá ostentam índices vexaminosos, abaixo de 38%. No país, o atendimento fica em 84,1%.

Água encanada, ressalte-se, é o quesito em que a situação se encontra melhor. Quando se consideram coleta e tratamento de dejetos, o quadro se mostra desolador.

A média nacional de coleta de esgoto é de 55%, ante 75,7% na média dos cem maiores municípios. Contudo, apenas duas cidades da amostra, as paulistas Piracicaba e Bauru, atendem 100% de suas populações. Na ponta de baixo, aparece Santarém (PA), onde menos de 5% têm acesso ao serviço.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 22.03.2022. Adaptado)

No editorial, enfatiza-se que a situação do saneamento básico no Brasil
  • A: evidencia um cenário desolador nas cem maiores cidades, nas quais o mérito fica restrito ao acesso à água tratada para a população
  • B: vive contradições nas diferentes regiões, pois, se há atendimento a 100% das cidades de São Paulo, nas do Pará, o índice é de apenas 5%.
  • C: apresenta qualidade inabalável nas capitais, mas as demais cidades vivem sem as condições mínimas para uma rotina de qualidade.
  • D: denuncia as mazelas de muitas cidades nas quais os cidadãos sofrem, principalmente, com a falta de coleta e tratamento de esgoto.
  • E: tem se mostrado satisfatório nas cem cidades mais populosas do país, independentemente da região onde se localizam.

Exibindo de 1 até 10 de 10 questões.