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FOTOGRAFIA E AUTOIMAGEM

ELLEN PEDERÇANE

A fotografia há muito é um recurso de memória, seja de cunho coletivo, histórico, registro documental ou pessoal. É memória, testemunho de uma época, de um acontecimento ou apenas recordação de um momento importante de história pessoal/familiar. A cada dia expande seu campo de ação e amplia seus significados, valores e funções. Hoje, um peso que vem ganhando notoriedade é o da autocontemplação. Do indivíduo perdido nesse cotidiano acelerado do século XXI permitindo-se parar e se observar ao ser fotografado.

Com o surgimento da fotografia digital, a proximidade dela com a população ganhou uma nova perspectiva. E seja de forma artística ou comercial, a possibilidade de ser retratado por um profissional é maior hoje do que há 20 anos. E essa proximidade da fotografia com o cidadão comum, entre outros quesitos, tem cumprido esse papel reflexivo: quem somos em meio a toda essa loucura que vivemos. O quanto nos olhamos dentro desse furacão.

Um simples ensaio fotográfico pode mexer seriamente com nossa autoestima. Agora, a fotografia é a cura da baixa-estima? Não é isso. Todavia, uma nova relação consigo mesmo, com seu corpo, com sua imagem é um pontapé importante para esses encontros constantemente adiados entre nós e nós mesmos. Estar “confortável” dentro do corpo que possuímos é um passo importante na caminhada de descoberta das incontáveis belezas que carregamos dentro de nós.

Outro fator interessante que nasce dessa proximidade é a quebra (mesmo que ainda de forma tímida) de padrões. Propagandas, comerciais, cinema, tantas informações que nos dizem como nosso corpo deve ser, deixa tão distante de nós o direito de saber o valor, a beleza e sensualidade que todos carregamos. O crescimento do ensaio boudoir* toca especialmente nesse ponto. São pessoas descobrindo sua beleza, suas nuances, se deliciando por ser quem se é, com suas curvas, sem preocupação com a perfeição. É um ensaio extremamente delicado e de um resultado tão positivo. É um leve grito de resistência num mar de padrões hipócritas. Todos têm de conhecer e reconhecer sua beleza e celebrá-la a qualquer hora. Um ensaio com essas características tem um papel também social, psicológico, um olhar que trata de inserir as pessoas e não as excluir ainda mais.

Um trabalho sensível, delicado, que exige tato do profissional. Uma experiência especial para o retratado e para o fotógrafo. Trabalhar com público e padrões fica mais interessante quando a proposta é ir além do senso comum. Tocar vidas e colaborar, mesmo com uma pequena porcentagem, da relação de autoamor que o retratado vive é apenas incrível. É aquele bônus de fazer um bom trabalho. É o bônus de compreender esses novos papéis da fotografia na atualidade. É aquele bônus de se ter um trabalho humano, atencioso, buscando olhar além do que somos “treinados” a olhar.

   * Boudoir: Ensaio fotográfico sensual que mostra a intimidade , muitas vezes, de forma despretensiosa, contribuindo para a melhora da autoestima e da afirmação do corpo.

Retirado e adaptado de: http://obviousmag.org/brincando_com_letras/2017/fotografia-e-autoimagem.html. Acesso em: 13 ago. 2018.



Em relação à Morfologia e às classes de palavras na Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.
  • A: Em “Um trabalho sensível, delicado, que exige tato do profissional”, os termos destacados são advérbios, indicando o modo como é feito o trabalho do profissional.
  • B: Em “A fotografia há muito é um recurso de memória, seja de cunho coletivo, histórico, registro documental ou pessoal”, a palavra destacada é um adjetivo no contexto, pois caracteriza o tipo de memória sobre a fotografia
  • C: Em “Hoje, um peso que vem ganhando notoriedade é o da autocontemplação”, a palavra destacada é um substantivo simples.
  • D: Em “Trabalhar com público e padrões fica mais interessante quando a proposta é ir além do senso comum”, a palavra destacada é um verbo conjugado no infinitivo, perceptível pela terminação “r”.
  • E: Em “Com o surgimento da fotografia digital, a proximidade dela com a população ganhou uma nova perspectiva”, os termos destacados são ambos artigos definidos femininos, designando cada qual o seu complemento.

FOTOGRAFIA E AUTOIMAGEMELLEN PEDERÇANE

A fotografia há muito é um recurso de memória, seja de cunho coletivo, histórico, registro documental ou pessoal. É memória, testemunho de uma época, de um acontecimento ou apenas recordação de um momento importante de história pessoal/familiar. A cada dia expande seu campo de ação e amplia seus significados, valores e funções. Hoje, um peso que vem ganhando notoriedade é o da autocontemplação. Do indivíduo perdido nesse cotidiano acelerado do século XXI permitindo-se parar e se observar ao ser fotografado.

Com o surgimento da fotografia digital, a proximidade dela com a população ganhou uma nova perspectiva. E seja de forma artística ou comercial, a possibilidade de ser retratado por um profissional é maior hoje do que há 20 anos. E essa proximidade da fotografia com o cidadão comum, entre outros quesitos, tem cumprido esse papel reflexivo: quem somos em meio a toda essa loucura que vivemos. O quanto nos olhamos dentro desse furacão.

Um simples ensaio fotográfico pode mexer seriamente com nossa autoestima. Agora, a fotografia é a cura da baixa-estima? Não é isso. Todavia, uma nova relação consigo mesmo, com seu corpo, com sua imagem é um pontapé importante para esses encontros constantemente adiados entre nós e nós mesmos. Estar “confortável” dentro do corpo que possuímos é um passo importante na caminhada de descoberta das incontáveis belezas que carregamos dentro de nós.

Outro fator interessante que nasce dessa proximidade é a quebra (mesmo que ainda de forma tímida) de padrões. Propagandas, comerciais, cinema, tantas informações que nos dizem como nosso corpo deve ser, deixa tão distante de nós o direito de saber o valor, a beleza e sensualidade que todos carregamos. O crescimento do ensaio boudoir* toca especialmente nesse ponto. São pessoas descobrindo sua beleza, suas nuances, se deliciando por ser quem se é, com suas curvas, sem preocupação com a perfeição. É um ensaio extremamente delicado e de um resultado tão positivo. É um leve grito de resistência num mar de padrões hipócritas. Todos têm de conhecer e reconhecer sua beleza e celebrá-la a qualquer hora. Um ensaio com essas características tem um papel também social, psicológico, um olhar que trata de inserir as pessoas e não as excluir ainda mais.

Um trabalho sensível, delicado, que exige tato do profissional. Uma experiência especial para o retratado e para o fotógrafo. Trabalhar com público e padrões fica mais interessante quando a proposta é ir além do senso comum. Tocar vidas e colaborar, mesmo com uma pequena porcentagem, da relação de autoamor que o retratado vive é apenas incrível. É aquele bônus de fazer um bom trabalho. É o bônus de compreender esses novos papéis da fotografia na atualidade. É aquele bônus de se ter um trabalho humano, atencioso, buscando olhar além do que somos “treinados” a olhar.

   * Boudoir: Ensaio fotográfico sensual que mostra a intimidade , muitas vezes, de forma despretensiosa, contribuindo para a melhora da autoestima e da afirmação do corpo.

Retirado e adaptado de: http://obviousmag.org/brincando_com_letras/2017/fotografia-e-autoimagem.html. Acesso em: 13 ago. 2018.



De acordo com a ortografia na Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.
  • A: O plural de “cidadão” é “cidadões”.
  • B: Tem” e “têm”, conjugações do verbo “ter”, indicam a mesma pessoa do discurso a quem se direcionam.
  • C: Os seguintes termos podem ser grafados das duas formas apresentadas: “quesitos/ quezitos” e “mexer/mecher”.
  • D: A palavra a seguir pode apresentar as duas formas ortográficas: “auto estima” e “autoestima”.
  • E: A palavra “bônus” possui a mesma grafia, tanto no singular quanto no plural.

Assinale a alternativa em que as palavras apresentam o mesmo sentido que o termo destacado em “[No ensaio fotográfico] são pessoas descobrindo sua beleza, suas nuances, se deliciando por quem se é, com suas curvas, sem preocupação com a perfeição”.
  • A: Emoções/atitudes.
  • B: Problemas/transtornos.
  • C: Formas/feições/contornos.
  • D: Defeitos/cicatrizes/imperfeições.
  • E: Anseios/sonhos.

De acordo com a acentuação gráfica das palavras na Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.




  • A: “Confortável” é acentuada por ser uma palavra proparoxítona.
  • B: “Psicológico” é acentuada por ser uma palavra paroxítona terminada em “o”.
  • C: “Sensível” é acentuada por ser uma palavra oxítona terminada em “l”.
  • D: “Bônus” é acentuada por ser uma palavra paroxítona terminada em “us”.
  • E: “Há” é exemplo de um monossílabo que possui acento opcional.

De acordo com a formação de palavras na Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.
  • A: A palavra “caminhada” é formada pelo prefixo “caminh” + radical “ada”, caracterizando-se como uma derivação prefixal.
  • B: A palavra “artística” é formada pelo prefixo “art” + sufixo “istica”, caracterizando-se como uma derivação sufixal.
  • C: A palavra “reconhecimento” é formada pelo prefixo “re”+ radical “conhec” + sufixo “imento”, portanto é uma palavra com derivação prefixal e sufixal.
  • D: A palavra “incontáveis” é uma palavra formada por dois radicais “incont” + “áveis”, portanto, é uma palavra com composição por justaposição.
  • E: A palavra “expande” é formada por prefixo “ex” + radical “pande”, caracterizando-se como uma derivação prefixal.

De acordo com a formação de palavras na Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.




  • A: A palavra “caminhada” é formada pelo prefixo “caminh” + radical “ada”, caracterizando-se como uma derivação prefixal.
  • B: A palavra “artística” é formada pelo prefixo “art” + sufixo “istica”, caracterizando-se como uma derivação sufixal.
  • C: A palavra “reconhecimento” é formada pelo prefixo “re”+ radical “conhec” + sufixo “imento”, portanto é uma palavra com derivação prefixal e sufixal.
  • D: A palavra “incontáveis” é uma palavra formada por dois radicais “incont” + “áveis”, portanto, é uma palavra com composição por justaposição.
  • E: A palavra “expande” é formada por prefixo “ex” + radical “pande”, caracterizando-se como uma derivação prefixal.

Em relação à Morfologia e às classes de palavras na Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.




  • A: Em “Um trabalho sensível, delicado, que exige tato do profissional”, os termos destacados são advérbios, indicando o modo como é feito o trabalho do profissional.
  • B: m “A fotografia há muito é um recurso de memória, seja de cunho coletivo, histórico, registro documental ou pessoal”, a palavra destacada é um adjetivo no contexto, pois caracteriza o tipo de memória sobre a fotografia
  • C: Em “Hoje, um peso que vem ganhando notoriedade é o da autocontemplação”, a palavra destacada é um substantivo simples.
  • D: Em “Trabalhar com público e padrões fica mais interessante quando a proposta é ir além do senso comum”, a palavra destacada é um verbo conjugado no infinitivo, perceptível pela terminação “r”.
  • E: Em “Com o surgimento da fotografia digital, a proximidade dela com a população ganhou uma nova perspectiva”, os termos destacados são ambos artigos definidos femininos, designando cada qual o seu complemento.

De acordo com a ortografia na Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.
  • A: O plural de “cidadão” é “cidadões”.
  • B: “Tem” e “têm”, conjugações do verbo “ter”, indicam a mesma pessoa do discurso a quem se direcionam.
  • C: Os seguintes termos podem ser grafados das duas formas apresentadas: “quesitos/ quezitos” e “mexer/mecher”.
  • D: A palavra a seguir pode apresentar as duas formas ortográficas: “auto estima” e “autoestima”.
  • E: A palavra “bônus” possui a mesma grafia, tanto no singular quanto no plural.

De acordo com a acentuação gráfica das palavras na Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.
  • A: “Confortável” é acentuada por ser uma palavra proparoxítona.
  • B: “Psicológico” é acentuada por ser uma palavra paroxítona terminada em “o”.
  • C: “Sensível” é acentuada por ser uma palavra oxítona terminada em “l”.
  • D: “Bônus” é acentuada por ser uma palavra paroxítona terminada em “us”.
  • E: “Há” é exemplo de um monossílabo que possui acento opcional.

De acordo com a ortografia na Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta.
  • A: O plural de “cidadão” é “cidadões”.
  • B: “Tem” e “têm”, conjugações do verbo “ter”, indicam a mesma pessoa do discurso a quem se direcionam.
  • C: Os seguintes termos podem ser grafados das duas formas apresentadas: “quesitos/ quezitos” e “mexer/mecher”.
  • D: A palavra a seguir pode apresentar as duas formas ortográficas: “auto estima” e “autoestima”.
  • E: A palavra “bônus” possui a mesma grafia, tanto no singular quanto no plural.

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