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Foram encontradas 11 questões.
Na passagem “(I) Quanto mais se nasce pronto, mais refém do que já se sabe e, (II) portanto, do passado...”, as relações de sentido estabelecidas pelas conjunções nos trechos (I) e (II) são, correta e respectivamente, de
  • A: causa e adição.
  • B: proporção e conclusão.
  • C: modo e consequência.
  • D: condição e explicação.
  • E: alternância e concessão.

É correto afirmar que o efeito de sentido de humor na tira está associado
  • A: à perspectiva de não se conseguir afastar o estigma de cidades congestionadas.
  • B: à sugestão de que a solução de mobilidade em São Paulo depende de ter um carro.
  • C: ao conselho pouco razoável da personagem, afirmando que não é preciso sair de São Paulo.
  • D: às diferentes ideias de lentidão caracterizadas nas falas das personagens
  • E: ao senso de oportunidade da personagem que tem a ideia de viver melhor no interior.

Assinale a alternativa redigida segundo a norma-padrão de concordância nominal e/ou verbal
  • A: Entende-se que nascer sabendo constitui uma entre as várias limitações que se caracterizam como tendência para apenas repetir.
  • B: Foi bem percebido pelo escritor a perda da substância e da energia vital advindo do sentimento de conforto.
  • C: Tratam-se de advertências preciosas: é necessário a lembrança constante de que a satisfação conclui.
  • D: Se as pessoas se sentem satisfeitas consigo mesmo é porque foi constatado a derradeira motivação para elas.
  • E: A pessoa deve saber que o aprendizado constante impede que situações inéditas a intimide.

Na passagem “(I) Quanto mais se nasce pronto, mais refém do que já se sabe e, (II) portanto, do passado...”, as relações de sentido estabelecidas pelas conjunções nos trechos (I) e (II) são, correta e respectivamente, de
  • A: causa e adição
  • B: proporção e conclusão
  • C: modo e consequência.
  • D: condição e explicação
  • E: alternância e concessão.

Assinale a alternativa em que a redação apresentada entre colchetes substitui o trecho destacado, de acordo com a norma-padrão de regência verbal e colocação pronominal.
  • A: ... o risco de cairmos na monotonia existencial... [nos entregarmos na]
  • B: ... rendendo-se à sedução do repouso... [submetendo-se da]
  • C: ... porque obriga a apenas repetir e, nunca, a criar... [força-nos para]
  • D: O que o escritor tão bem percebeu é que a condição humana perde substância... [deu-se em conta]
  • E: ... aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações... [se opõe a]

O animal satisfeito dorme

O sempre surpreendente Guimarães Rosa dizia: “o animal satisfeito dorme”. Por trás dessa aparente obviedade está um dos mais fundos alertas contra o risco de cairmos na monotonia existencial, na redundância afetiva e na indigência intelectual. O que o escritor tão bem percebeu é que a condição humana perde substância e energia vital toda vez que se sente plenamente confortável com a maneira como as coisas já estão, rendendo-se à sedução do repouso e imobilizando-se na acomodação.

A advertência é preciosa: não esquecer que a satisfação conclui, encerra, termina; a satisfação não deixa margem para a continuidade, para o prosseguimento, para a persistência, para o desdobramento. A satisfação acalma, limita, amortece.

Um bom filme não é exatamente aquele que termina e ficamos insatisfeitos, parados, olhando, quietos, para a tela, enquanto passam os letreiros, desejando que não cesse? Um bom livro não é aquele que, quando encerramos a leitura, o deixamos um pouco apoiado no colo, absortos e distantes, pensando que não poderia terminar?

Com a vida de cada um e de cada uma também tem de ser assim; afinal de contas, não nascemos prontos e acabados. Ainda bem, pois estar satisfeito consigo mesmo é considerar-se terminado e constrangido ao possível da condição do momento.

Nascer sabendo é uma limitação porque obriga a apenas repetir e, nunca, a criar, inovar, refazer, modificar. Quanto mais se nasce pronto, mais refém do que já se sabe e, portanto, do passado; aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar.

Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce não-pronta, e vai se fazendo. Demora um pouco para entender tudo isso; aliás, como falou o mesmo Guimarães, “não convém fazer escândalo de começo; só aos poucos é que o escuro é claro”…
(Mario Sergio Cortella. Disponível em: https://www.contioutra.com. Acesso em 12.01.2020)

Para responder a questão, considere a passagem do último parágrafo grifada.

Assinale a alternativa em que o verbo “convir” está conjugado de acordo com a norma-padrão.
  • A: Não faça críticas, salvo se convir fazê-las.
  • B: O escritor afirmou que talvez conviesse não fazer escândalo.
  • C: Os dados expostos no parecer não conviram para a tomada de decisão.
  • D: Só fecharão negócio se nós convirmos no pagamento à vista.
  • E: As mudanças só ocorrerão quando todos convirem no projeto.

O animal satisfeito dorme

O sempre surpreendente Guimarães Rosa dizia: “o animal satisfeito dorme”. Por trás dessa aparente obviedade está um dos mais fundos alertas contra o risco de cairmos na monotonia existencial, na redundância afetiva e na indigência intelectual. O que o escritor tão bem percebeu é que a condição humana perde substância e energia vital toda vez que se sente plenamente confortável com a maneira como as coisas já estão, rendendo-se à sedução do repouso e imobilizando-se na acomodação.

A advertência é preciosa: não esquecer que a satisfação conclui, encerra, termina; a satisfação não deixa margem para a continuidade, para o prosseguimento, para a persistência, para o desdobramento. A satisfação acalma, limita, amortece.

Um bom filme não é exatamente aquele que termina e ficamos insatisfeitos, parados, olhando, quietos, para a tela, enquanto passam os letreiros, desejando que não cesse? Um bom livro não é aquele que, quando encerramos a leitura, o deixamos um pouco apoiado no colo, absortos e distantes, pensando que não poderia terminar?

Com a vida de cada um e de cada uma também tem de ser assim; afinal de contas, não nascemos prontos e acabados. Ainda bem, pois estar satisfeito consigo mesmo é considerar-se terminado e constrangido ao possível da condição do momento.

Nascer sabendo é uma limitação porque obriga a apenas repetir e, nunca, a criar, inovar, refazer, modificar. Quanto mais se nasce pronto, mais refém do que já se sabe e, portanto, do passado; aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar.

Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce não-pronta, e vai se fazendo. Demora um pouco para entender tudo isso; aliás, como falou o mesmo Guimarães, “não convém fazer escândalo de começo; só aos poucos é que o escuro é claro”…
(Mario Sergio Cortella. Disponível em: https://www.contioutra.com. Acesso em 12.01.2020)

Para responder a questão, considere a passagem do último parágrafo grifada.

A oposição de sentido que há entre as palavras “escuro” e “claro” existe também entre
  • A: óbvio e trivial.
  • B: redundante e concomitante.
  • C: absorto e extasiado.
  • D: indigente e opulento.
  • E: persistente e pertinaz.

O animal satisfeito dorme

O sempre surpreendente Guimarães Rosa dizia: “o animal satisfeito dorme”. Por trás dessa aparente obviedade está um dos mais fundos alertas contra o risco de cairmos na monotonia existencial, na redundância afetiva e na indigência intelectual. O que o escritor tão bem percebeu é que a condição humana perde substância e energia vital toda vez que se sente plenamente confortável com a maneira como as coisas já estão, rendendo-se à sedução do repouso e imobilizando-se na acomodação.

A advertência é preciosa: não esquecer que a satisfação conclui, encerra, termina; a satisfação não deixa margem para a continuidade, para o prosseguimento, para a persistência, para o desdobramento. A satisfação acalma, limita, amortece.

Um bom filme não é exatamente aquele que termina e ficamos insatisfeitos, parados, olhando, quietos, para a tela, enquanto passam os letreiros, desejando que não cesse? Um bom livro não é aquele que, quando encerramos a leitura, o deixamos um pouco apoiado no colo, absortos e distantes, pensando que não poderia terminar?

Com a vida de cada um e de cada uma também tem de ser assim; afinal de contas, não nascemos prontos e acabados. Ainda bem, pois estar satisfeito consigo mesmo é considerar-se terminado e constrangido ao possível da condição do momento.

Nascer sabendo é uma limitação porque obriga a apenas repetir e, nunca, a criar, inovar, refazer, modificar. Quanto mais se nasce pronto, mais refém do que já se sabe e, portanto, do passado; aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar.

Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce não-pronta, e vai se fazendo. Demora um pouco para entender tudo isso; aliás, como falou o mesmo Guimarães, “não convém fazer escândalo de começo; só aos poucos é que o escuro é claro”…
(Mario Sergio Cortella. Disponível em: https://www.contioutra.com. Acesso em 12.01.2020)

Para responder a questão, considere a passagem do último parágrafo grifada.

Assinale a alternativa em que a redação dada ao trecho “ ... aliás, como falou o mesmo Guimarães...” expressa, com correção, o sentido do original.
  • A: ... ou melhor, do jeito que ele o Guimarães falou...
  • B: ... assim sendo, tal como falou não outro, mas o Guimarães...
  • C: ... a propósito, conforme falou o próprio Guimarães...
  • D: ... no entanto, de acordo com o que falou a pessoa do Guimarães...
  • E: ... com isso, à medida do que falou o autêntico Guimarães...

O animal satisfeito dorme

O sempre surpreendente Guimarães Rosa dizia: “o animal satisfeito dorme”. Por trás dessa aparente obviedade está um dos mais fundos alertas contra o risco de cairmos na monotonia existencial, na redundância afetiva e na indigência intelectual. O que o escritor tão bem percebeu é que a condição humana perde substância e energia vital toda vez que se sente plenamente confortável com a maneira como as coisas já estão, rendendo-se à sedução do repouso e imobilizando-se na acomodação.

A advertência é preciosa: não esquecer que a satisfação conclui, encerra, termina; a satisfação não deixa margem para a continuidade, para o prosseguimento, para a persistência, para o desdobramento. A satisfação acalma, limita, amortece.

Um bom filme não é exatamente aquele que termina e ficamos insatisfeitos, parados, olhando, quietos, para a tela, enquanto passam os letreiros, desejando que não cesse? Um bom livro não é aquele que, quando encerramos a leitura, o deixamos um pouco apoiado no colo, absortos e distantes, pensando que não poderia terminar?

Com a vida de cada um e de cada uma também tem de ser assim; afinal de contas, não nascemos prontos e acabados. Ainda bem, pois estar satisfeito consigo mesmo é considerar-se terminado e constrangido ao possível da condição do momento.

Nascer sabendo é uma limitação porque obriga a apenas repetir e, nunca, a criar, inovar, refazer, modificar. Quanto mais se nasce pronto, mais refém do que já se sabe e, portanto, do passado; aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar.

Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce não-pronta, e vai se fazendo. Demora um pouco para entender tudo isso; aliás, como falou o mesmo Guimarães, “não convém fazer escândalo de começo; só aos poucos é que o escuro é claro”…
(Mario Sergio Cortella. Disponível em: https://www.contioutra.com. Acesso em 12.01.2020)

Para responder a questão, considere a passagem do último parágrafo grifada.

É correto afirmar que a citação da frase de Guimarães Rosa consiste em referência literária da qual se abstrai a ideia segundo a qual
  • A: o esclarecimento vem paulatinamente
  • B: com clareza as pessoas constroem sua história.
  • C: não convém revoltar-se contra o que não se compreende.
  • D: a escuridão confunde as coisas e embota o espírito
  • E: é preciso entender as coisas para a pessoa estar pronta.

O animal satisfeito dorme

O sempre surpreendente Guimarães Rosa dizia: “o animal satisfeito dorme”. Por trás dessa aparente obviedade está um dos mais fundos alertas contra o risco de cairmos na monotonia existencial, na redundância afetiva e na indigência intelectual. O que o escritor tão bem percebeu é que a condição humana perde substância e energia vital toda vez que se sente plenamente confortável com a maneira como as coisas já estão, rendendo-se à sedução do repouso e imobilizando-se na acomodação.

A advertência é preciosa: não esquecer que a satisfação conclui, encerra, termina; a satisfação não deixa margem para a continuidade, para o prosseguimento, para a persistência, para o desdobramento. A satisfação acalma, limita, amortece.

Um bom filme não é exatamente aquele que termina e ficamos insatisfeitos, parados, olhando, quietos, para a tela, enquanto passam os letreiros, desejando que não cesse? Um bom livro não é aquele que, quando encerramos a leitura, o deixamos um pouco apoiado no colo, absortos e distantes, pensando que não poderia terminar?

Com a vida de cada um e de cada uma também tem de ser assim; afinal de contas, não nascemos prontos e acabados. Ainda bem, pois estar satisfeito consigo mesmo é considerar-se terminado e constrangido ao possível da condição do momento.

Nascer sabendo é uma limitação porque obriga a apenas repetir e, nunca, a criar, inovar, refazer, modificar. Quanto mais se nasce pronto, mais refém do que já se sabe e, portanto, do passado; aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar.

Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce não-pronta, e vai se fazendo. Demora um pouco para entender tudo isso; aliás, como falou o mesmo Guimarães, “não convém fazer escândalo de começo; só aos poucos é que o escuro é claro”…
(Mario Sergio Cortella. Disponível em: https://www.contioutra.com. Acesso em 12.01.2020)

Para o autor, quem reconhece que não nasceu sabendo
  • A: garante que as experiências adquiridas o amparem no futuro.
  • B: aprende sem criar condições efetivas de criar e mudar
  • C: acaba por ter seu futuro comprometido pela acomodação.
  • D: alimenta problemas e memórias obscuras que aprisionam.
  • E: evita aferrar-se ao passado e capacita-se a encarar o novo.

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