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Leia o seguinte texto de um jornal de outros tempos:
Mudança nas moedas. A partir de junho começam a entrar em circulação as moedas de Cr$100 e Cr$500 substituindo as cédulas que trazem estampadas a poetisa Cecília Meireles e o naturalista Augusto Ruschi, respectivamente. O lançamento das moedas foi aprovado na reunião de ontem do Conselho Monetário Nacional, colocando fim à família de notas criadas no governo Sarney, sob a égide dos cruzados novos.”
Sobre esse fragmento textual, analise as observações a seguir, feitas por um estudioso de nossa Língua, e assinale a correta.
  • A: “Começam a entrar em circulação” é bastante estranho, porque as moedas, pequenas que são e de pequeno valor, “entram” logo.
  • B: “trazem estampadas a poetisa Cecília Meireles e o naturalista Augusto Ruschi”, mas eu pensava que as moedas trazem estampadas as efígies de Fulano ou Beltrano.
  • C: “colocando fim à família” mostra o emprego inadequado de “colocar” em lugar de “pôr”.
  • D: “criadas”, por questão de clareza e precisão, devia ser substituído por “lançadas” ou “emitidas”.
  • E: “sob”, por questão de correção gramatical, deve ser substituído por “sobre”.

As citações a seguir são compostas por dois segmentos; assinale a opção em que a relação lógica indicada pelo segundo segmento está correta.
  • A: Dize-me o que crês ser / e te direi o que não és. – relação de oposição.
  • B: Quem crê é forte / quem duvida é fraco. – relação de conclusão.
  • C: Seja lá por que um homem reza, / ele reza por um milagre. – relação de explicação.
  • D: Não adianta esperar que o navio chegue / se você não o mandou para lugar nenhum. – relação de causa.
  • E: Pense como um homem de ação / e aja como um pensador. – relação de conclusão.

As frases a seguir mostram termos repetidos; assinale a opção que apresenta a frase em que o significado dos dois termos não é o mesmo.
  • A: Morrer é mudar de corpo como o ator muda de roupa.
  • B: Janeiro é o mês que se fazem bons votos aos amigos; os outros são os meses em que esses votos não se concretizam.
  • C: Quem tempo espera, muito tempo consome.
  • D: A falsidade da História é tão velha como a própria História.
  • E: Viva todos os dias como se fosse o último. Um dia você acerta.

Assinale a opção que apresenta a frase em que houve erro de concordância da palavra sublinhada.
  • A: O presidente fez questão de deixar bem claras as suas intenções.
  • B: O STF qualificou de antidemocrático aqueles atos.
  • C: O governo chinês torna visíveis os erros das ditaduras.
  • D: Os enfermeiros tiveram reconhecidos os direitos de greve.
  • E: Tomei emprestados à biblioteca vários livros.

As perguntas a seguir apresentam o pronome pessoal oblíquo em ênclise (após o verbo); assinale a que mostra formulação incorreta, porque só admite próclise.
  • A: Os dois bandidos evadiram-se do presídio em Mossoró?
  • B: Onde podemos vê-los?
  • C: Eles dedicar-se-iam às tarefas com prazer.
  • D: Numa entrevista como esta, isto pergunta-se?
  • E: Quem dir-me-á tantas barbaridades, senão ele?

Texto 1


Platão


Diotima – Qual é, Sócrates, na sua opinião, a causa deste amor, deste desejo? Você já observou em que estranha crise se encontram todos os animais, os que voam e os que marcham, quando são tomados pelo desejo de procriar? Como ficam doentes e possuídos de desejo, primeiro no momento de se ligarem, depois, quando se torna necessário alimentar os filhos? [....] Tanto no caso dos humanos como no dos animais, a natureza mortal busca, na medida do possível, perpetuar-se e imortalizarse. Apenas desse modo, por meio da procriação, a natureza mortal é capaz da imortalidade, deixando sempre um jovem no lugar do velho. [...] Pois saiba, Sócrates, que o mesmo vale para a ambição dos homens. Você fica assombrado com a sua misteriosa irracionalidade, a não ser que compreenda o que eu disse, e reflita sobre o que se passa com eles quando são tomados pela ambição e pelo desejo de glória eterna. É pela fama, mais ainda que por seus filhos, que eles se dispõem a encarar todos os riscos, suportar fadigas, esbanjar fortunas e até mesmo sacrificar suas vidas. [...] Aqueles cujo instinto criador é físico recorrem de preferência às mulheres e revelam seu amor dessa maneira, acreditando que pela geração de filhos podem se assegurar da imortalidade e de uma recordação perene de si. Mas existem alguns cujo instinto criador se aloja na alma e que desejam procriar não pelo corpo, mas espiritualmente, gerando filhos que são próprios da natureza da alma conceber e dar à luz. E o que é próprio da natureza da alma procriar? A sabedoria e as virtudes em geral, cujos progenitores são os poetas e os criadores fecundos.


(Platão, século IV a. C.)

Sobre a estruturação geral desse fragmento textual argumentativo, uma fala de Diotima (orientadora de Sócrates nos assuntos de amor) para Sócrates, assinale a observação correta.
  • A: A tese exposta nesse fragmento é a de que a procriação da alma é superior à do corpo.
  • B: Os argumentos apresentados para a defesa da tese se apoiam na autoridade dos participantes do diálogo.
  • C: O público-alvo de toda a argumentação do texto se reduz a Sócrates, citado na exposição da tese.
  • D: A exposição argumentativa tem estreita ligação com a época em que ocorre o diálogo.
  • E: O texto argumentativo acima se estrutura por meio de um debate informativo e expositivo.

Texto 1


Platão


Diotima – Qual é, Sócrates, na sua opinião, a causa deste amor, deste desejo? Você já observou em que estranha crise se encontram todos os animais, os que voam e os que marcham, quando são tomados pelo desejo de procriar? Como ficam doentes e possuídos de desejo, primeiro no momento de se ligarem, depois, quando se torna necessário alimentar os filhos? [....] Tanto no caso dos humanos como no dos animais, a natureza mortal busca, na medida do possível, perpetuar-se e imortalizarse. Apenas desse modo, por meio da procriação, a natureza mortal é capaz da imortalidade, deixando sempre um jovem no lugar do velho. [...] Pois saiba, Sócrates, que o mesmo vale para a ambição dos homens. Você fica assombrado com a sua misteriosa irracionalidade, a não ser que compreenda o que eu disse, e reflita sobre o que se passa com eles quando são tomados pela ambição e pelo desejo de glória eterna. É pela fama, mais ainda que por seus filhos, que eles se dispõem a encarar todos os riscos, suportar fadigas, esbanjar fortunas e até mesmo sacrificar suas vidas. [...] Aqueles cujo instinto criador é físico recorrem de preferência às mulheres e revelam seu amor dessa maneira, acreditando que pela geração de filhos podem se assegurar da imortalidade e de uma recordação perene de si. Mas existem alguns cujo instinto criador se aloja na alma e que desejam procriar não pelo corpo, mas espiritualmente, gerando filhos que são próprios da natureza da alma conceber e dar à luz. E o que é próprio da natureza da alma procriar? A sabedoria e as virtudes em geral, cujos progenitores são os poetas e os criadores fecundos.


(Platão, século IV a. C.)

Qual é, Sócrates, na sua opinião, a causa deste amor, deste desejo?
Essa pergunta inicial do texto
  • A: não é respondida na exposição de Diotima.
  • B: deve ser respondida por Sócrates, na continuidade do diálogo, ausente do fragmento lido.
  • C: a causa procurada do amor e do desejo aludidos está no desejo físico exacerbado.
  • D: é respondida pela própria Diotima, no meio do texto.
  • E: não tem uma resposta possível, já que está envolta em “misteriosa irracionalidade”.

Texto 1


Platão


Diotima – Qual é, Sócrates, na sua opinião, a causa deste amor, deste desejo? Você já observou em que estranha crise se encontram todos os animais, os que voam e os que marcham, quando são tomados pelo desejo de procriar? Como ficam doentes e possuídos de desejo, primeiro no momento de se ligarem, depois, quando se torna necessário alimentar os filhos? [....] Tanto no caso dos humanos como no dos animais, a natureza mortal busca, na medida do possível, perpetuar-se e imortalizarse. Apenas desse modo, por meio da procriação, a natureza mortal é capaz da imortalidade, deixando sempre um jovem no lugar do velho. [...] Pois saiba, Sócrates, que o mesmo vale para a ambição dos homens. Você fica assombrado com a sua misteriosa irracionalidade, a não ser que compreenda o que eu disse, e reflita sobre o que se passa com eles quando são tomados pela ambição e pelo desejo de glória eterna. É pela fama, mais ainda que por seus filhos, que eles se dispõem a encarar todos os riscos, suportar fadigas, esbanjar fortunas e até mesmo sacrificar suas vidas. [...] Aqueles cujo instinto criador é físico recorrem de preferência às mulheres e revelam seu amor dessa maneira, acreditando que pela geração de filhos podem se assegurar da imortalidade e de uma recordação perene de si. Mas existem alguns cujo instinto criador se aloja na alma e que desejam procriar não pelo corpo, mas espiritualmente, gerando filhos que são próprios da natureza da alma conceber e dar à luz. E o que é próprio da natureza da alma procriar? A sabedoria e as virtudes em geral, cujos progenitores são os poetas e os criadores fecundos.


(Platão, século IV a. C.)

Sobre a pergunta inicial do texto, é correto afirmar que
  • A: se trata de uma pergunta retórica, ou seja, para a qual não se espera nenhuma resposta.
  • B: constitui uma pergunta direta, isto é, aquela que se responde com a ajuda dos advérbios sim/não.
  • C: mostra uma estrutura motivadora, que procura despertar interesse no leitor.
  • D: é feita de forma a mostrar a autoridade intelectual de Sócrates, de quem se espera uma resposta valiosa.
  • E: indica que o texto lido é um fragmento intermediário, já que se refere a termos citados anteriormente.

Texto 1


Platão


Diotima – Qual é, Sócrates, na sua opinião, a causa deste amor, deste desejo? Você já observou em que estranha crise se encontram todos os animais, os que voam e os que marcham, quando são tomados pelo desejo de procriar? Como ficam doentes e possuídos de desejo, primeiro no momento de se ligarem, depois, quando se torna necessário alimentar os filhos? [....] Tanto no caso dos humanos como no dos animais, a natureza mortal busca, na medida do possível, perpetuar-se e imortalizarse. Apenas desse modo, por meio da procriação, a natureza mortal é capaz da imortalidade, deixando sempre um jovem no lugar do velho. [...] Pois saiba, Sócrates, que o mesmo vale para a ambição dos homens. Você fica assombrado com a sua misteriosa irracionalidade, a não ser que compreenda o que eu disse, e reflita sobre o que se passa com eles quando são tomados pela ambição e pelo desejo de glória eterna. É pela fama, mais ainda que por seus filhos, que eles se dispõem a encarar todos os riscos, suportar fadigas, esbanjar fortunas e até mesmo sacrificar suas vidas. [...] Aqueles cujo instinto criador é físico recorrem de preferência às mulheres e revelam seu amor dessa maneira, acreditando que pela geração de filhos podem se assegurar da imortalidade e de uma recordação perene de si. Mas existem alguns cujo instinto criador se aloja na alma e que desejam procriar não pelo corpo, mas espiritualmente, gerando filhos que são próprios da natureza da alma conceber e dar à luz. E o que é próprio da natureza da alma procriar? A sabedoria e as virtudes em geral, cujos progenitores são os poetas e os criadores fecundos.


(Platão, século IV a. C.)

No texto, há três ocorrências de colchetes com pontos no interior; isso significa que
  • A: algumas partes do original não puderem ser registradas.
  • B: partes do texto foram intencionalmente omitidas.
  • C: alguns segmentos abandonavam a orientação central do texto e, por isso, foram deixadas de lado.
  • D: foram inseridos do texto a fim de destacar a importância dos segmentos seguintes.
  • E: alguns trechos tiveram que ser eliminados por censura moral, política ou cultural.

Texto 1


Platão


Diotima – Qual é, Sócrates, na sua opinião, a causa deste amor, deste desejo? Você já observou em que estranha crise se encontram todos os animais, os que voam e os que marcham, quando são tomados pelo desejo de procriar? Como ficam doentes e possuídos de desejo, primeiro no momento de se ligarem, depois, quando se torna necessário alimentar os filhos? [....] Tanto no caso dos humanos como no dos animais, a natureza mortal busca, na medida do possível, perpetuar-se e imortalizarse. Apenas desse modo, por meio da procriação, a natureza mortal é capaz da imortalidade, deixando sempre um jovem no lugar do velho. [...] Pois saiba, Sócrates, que o mesmo vale para a ambição dos homens. Você fica assombrado com a sua misteriosa irracionalidade, a não ser que compreenda o que eu disse, e reflita sobre o que se passa com eles quando são tomados pela ambição e pelo desejo de glória eterna. É pela fama, mais ainda que por seus filhos, que eles se dispõem a encarar todos os riscos, suportar fadigas, esbanjar fortunas e até mesmo sacrificar suas vidas. [...] Aqueles cujo instinto criador é físico recorrem de preferência às mulheres e revelam seu amor dessa maneira, acreditando que pela geração de filhos podem se assegurar da imortalidade e de uma recordação perene de si. Mas existem alguns cujo instinto criador se aloja na alma e que desejam procriar não pelo corpo, mas espiritualmente, gerando filhos que são próprios da natureza da alma conceber e dar à luz. E o que é próprio da natureza da alma procriar? A sabedoria e as virtudes em geral, cujos progenitores são os poetas e os criadores fecundos.


(Platão, século IV a. C.)

O texto 1 foi retirado do O Livro das Citações, do novo acadêmico Eduardo Giannetti e está inserido numa seção intitulada “Monumentos mais duradouros que o bronze”.

Esse título de justifica porque os textos
  • A: são muito antigos.
  • B: testemunham momentos culturais significativos.
  • C: pertencem a autores famosos.
  • D: mostram valores hoje abandonados.
  • E: indicam textos vistos como obras de arte.

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