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Foram encontradas 14 questões.
Entulho eletrônico: risco iminente para a saúde e o ambiente

1 Os resíduos de equipamentos eletroeletrônicos (lixo eletroeletrônico) são, por definição, produtos que têm componentes elétricos e eletrônicos e que, por razões de obsolescência (perspectiva ou programada) e impossibilidade de conserto, são descartados pelos consumidores. Os exemplos mais comuns são televisores e equipamentos de informática e telefonia, mas a lista inclui eletrodomésticos, equipamentos médicos, brinquedos, sistemas de alarme, automação e controle.

2 Obsolescência programada é a decisão intencional de fabricar um produto que se torne obsoleto ou não funcional após certo tempo, para forçar o consumidor a comprar uma nova geração desse produto. Já a obsolescência perspectiva é uma forma de reduzir a vida útil de produtos ainda funcionais. Nesse caso, são lançadas novas gerações com aparência inovadora e pequenas mudanças funcionais, dando à geração em uso aspecto de ultrapassada, o que induz o consumidor à troca.

3 O lixo eletroeletrônico é mais um desafio que se soma aos problemas ambientais da atualidade. O consumidor raramente reflete sobre as consequências do consumo crescente desses produtos, preocupando-se em satisfazer suas necessidades. Afinal, eletroeletrônicos são tidos como sinônimos de melhor qualidade de vida, e a explosão da indústria da informação é uma força motriz da sociedade, oferecendo ferramentas para rápidos avanços na economia e no desenvolvimento social. O mundo globalizado impõe uma constante busca de informações em tempo real, e a sua interação com novas tecnologias traz maiores oportunidades e benefícios, segundo estudo da Organização das Nações Unidas (ONU). Tudo isso exerce um fascínio irresistível para os jovens.

4 Dois aspectos justificam a inclusão dos eletroeletrônicos entre as preocupações da ONU: as vendas crescentes, em especial nos mercados emergentes (inclusive o Brasil), e a presença de metais e substâncias tóxicas em muitos componentes, trazendo risco à saúde e ao meio ambiente. Segundo a ONU, são gerados hoje 150 milhões de toneladas de lixo eletroeletrônico por ano, e esse tipo de resíduo cresce a uma velocidade três a cinco vezes maior que a do lixo urbano.

AFONSO, J. C. Revista Ciência Hoje, n. 314, maio 2014. São Paulo: SBPC. Disponível em: https://cienciahoje.periodicos.capes.gov.br/storage/acervo/ch/ch_314.pdf. Adaptado.

Com base no conteúdo desenvolvido e na sua forma de apresentação, conclui-se que o texto tem o objetivo de
  • A: analisar de forma crítica as soluções dos governantes para reduzir a acumulação de resíduos tóxicos.
  • B: apresentar ao leitor propostas para reduzir os efeitos do entulho eletrônico sobre a humanidade.
  • C: descrever características dos produtos eletroeletrônicos considerados obsoletos pelo mercado.
  • D: conscientizar o leitor dos perigos relacionados ao excesso de produtos eletroeletrônicos no meio ambiente.
  • E: relatar episódios que sirvam como exemplificação dos conceitos científicos discutidos.

Assinale a alternativa em que a expressão destacada pode ser substituída pelo advérbio "posteriormente" sem que isso modifique o sentido original do excerto.
  • A: "No Século IX, o estudo do corpo humano [...]".
  • B: "Passando pelo período do Renascimento, a anatomia humana [...]".
  • C: "Em seguida, em 1543, o médico Andreas Vesalius [...]".
  • D: "Durante todo esse processo histórico, sistematizações e padronizações [...]".
  • E: "[...} dissecações com Herófilo e Erasistrato, no século II a. c.".

Assinale a alternativa em que o item destacado introduza uma oração adjetiva que fornece uma explicação em relação ao termo precedente.
  • A: "[...] apontando as semelhanças anatômicas entre os órgãos que cumpriam a mesma função em espécie diferentes."
  • B: "Então chegamos ao momento na história em que a Patologia passa a despontar [...]".
  • C: "[...] essa ciência passou para um método avançado de estudo que investiga a causa da morte [...]".
  • D: "[...] permitindo desenvolver o conhecimento geral sobre a doença que o acometeu."
  • E: "[...] e à obra de Constantino, que traduziu do árabe para o latim numerosos textos [...]'.

Qual é a relação sintático-semântica sinalizada pelo item destacado em "[...] ele foi um dos primeiros a utilizar o microscópio, um dos principais avanços da óptica em seu tempo, para analisar tecidos."?
  • A: Finalidade.
  • B: Exploicação.
  • C: Concessão.
  • D: Consequência.
  • E: Adição.

Assinale a alternativa em que a(s) vírgula(s) deve(m) ser empregada(s) porque isola(m) um aposto que fornece uma explicação sobre algo dito anteriormente.
  • A: "[...] e όψις (ópsis, visão), isto é, a dissecação do cadáver [...]".
  • B: " O mais famoso deles, Leonardo da Vinci, dissecou mais de trinta corpos [...]".
  • C: "[...] realizando dissecações em animais como porcos, macacos, cavalos e cães [...]".
  • D: "Entre todos os nomes, porém, um dos que mais se destaca [...]".
  • E: "Durante todo esse processo histórico, sistematizações e padronizações foram constantes [...]".

QUANDO OS MORTOS FALAM: A HISTÓRIA DA AUTÓPSIA





A indagação da causa da morte sempre esteve presente em nossos pensamentos, seja você médico ou não. A palavra autópsia significa "ver por si próprio" e vem do grego clássico αυτοψία, sendo composta por αυτος (autós, "si mesmo") e όψις (ópsis, "visão"). Outro termo grego equivalente e de uso mais recente é νεκροψία (necropsia), composta de νεκρός (nekrós, "morto") e όψις (ópsis, "visão"), isto é, a dissecação do cadáver para determinar, por meio da observação, a causa de morte ou a natureza da doença.



As origens da autópsia (ou necrópsia) se confundem com a da própria medicina. Seus primeiros registros na antiguidade são, das dissecações com Herófilo e Erasístrato, no século II a. C. Considerado uma das principais figuras da medicina, o grego Galeno de Pérgamo (129 - 201) já recorria a esse recurso, realizando dissecações em animais como porcos, macacos, cavalos e cães, apontando as semelhanças anatômicas entre os órgãos que cumpriam a mesma função em espécies diferentes.



No Século IX, o estudo do corpo humano após a morte voltou a crescer, principalmente graças à escola de medicina de Salermo, na Itália, e à obra de Constantino, que traduziu do árabe para o latim numerosos textos médicos gregos. Logo depois. Guglielmo de Saliceto, Rolando de Parma e outros médicos medievais enfatizaram a afirmação de Galeno, segundo a qual o conhecimento anatômico era importante para o exercício da cirurgia.



Passando pelo período do Renascimento, a anatomia humana teve uma grande contribuição com artistas que buscavam nesta ciência as bases para retratarem de maneira mais precisa a figura humana. O mais famoso deles, Leonardo da Vinci, dissecou mais de trinta corpos de homens e mulheres de todas as idades. Dentre seus diversos trabalhos, ele ainda é reconhecido por seus esboços e obras baseados na arte da dissecação.



Então chegamos ao momento em que a Patologia passa a despontas como especialidade em si, separada do restante da medicina. A principal figura dessa guinada é Antonio Benivieni (1443 - 1502), médico florentino que foi o primeiro a colher sistematicamente dados de autópsias realizadas em seus pacientes. Em seguida, em 1543, o médico Andreas Vesalius lançaria o primeiro livro de anatomia humana: " De Humani Corporis Fabrica". Resultado de seus trabalhos como professor da Universidade de Pádua, onde realizou dissecações de cadáveres, a obra instituiu categoricamente o método correto de dissecação anatômica. Entre todos os nomes, porém, um dos que mais se destaca é o de Rudolf Ludwig Karl Virchow (1804 - 1878). Considerado a maior figura na história da patologia, ele foi um dos primeiros a utilizar o microscópio, um dos principais avanços da óptica em seu tempo, para analisar tecidos.



Durante todo esse processo histórico, sistematizações e padronizações foram constantes e necessárias para tornar possível a evolução dos procedimentos da autópsia. De um princípio baseado na dissecação de órgãos, essa ciência passou para um método avançado de estudo que investiga a causa da morte de um paciente, permitindo desenvolver o conhecimento geral sobre a doença que o acometeu.



Adaptado de: https://www.sbp.org.br/quando-os-mortos-falam-a-historia-da -autopsia/. Acesso em: 15 mar.2023.

De acordo com o texto, em relação às origens da autópsia, assinale a alternativa correta.
  • A: Ela surgiu depois da instituição da medicina como ciência.
  • B: Trata-se de uma prática que surgiu durante o Período Moderno, na Grécia, e depois se espalhou pelo mundo.
  • C: Os primeiros registros da autópsia datam do ano de 200, a partir dos trabalhos do médico Galeno de Pérgamo.
  • D: As dissecações realizados por Galeno de Pérgamo tinham como objetivo descobrir a causa da morte de animais.
  • E: Galeno de Pérgamo dissecava animais como uma forma de ampliar o conhecimento anatômico sobre as espécies.

QUANDO OS MORTOS FALAM: A HISTÓRIA DA AUTÓPSIA





A indagação da causa da morte sempre esteve presente em nossos pensamentos, seja você médico ou não. A palavra autópsia significa "ver por si próprio" e vem do grego clássico αυτοψία, sendo composta por αυτος (autós, "si mesmo") e όψις (ópsis, "visão"). Outro termo grego equivalente e de uso mais recente é νεκροψία (necropsia), composta de νεκρός (nekrós, "morto") e όψις (ópsis, "visão"), isto é, a dissecação do cadáver para determinar, por meio da observação, a causa de morte ou a natureza da doença.



As origens da autópsia (ou necrópsia) se confundem com a da própria medicina. Seus primeiros registros na antiguidade são, das dissecações com Herófilo e Erasístrato, no século II a. C. Considerado uma das principais figuras da medicina, o grego Galeno de Pérgamo (129 - 201) já recorria a esse recurso, realizando dissecações em animais como porcos, macacos, cavalos e cães, apontando as semelhanças anatômicas entre os órgãos que cumpriam a mesma função em espécies diferentes.



No Século IX, o estudo do corpo humano após a morte voltou a crescer, principalmente graças à escola de medicina de Salermo, na Itália, e à obra de Constantino, que traduziu do árabe para o latim numerosos textos médicos gregos. Logo depois. Guglielmo de Saliceto, Rolando de Parma e outros médicos medievais enfatizaram a afirmação de Galeno, segundo a qual o conhecimento anatômico era importante para o exercício da cirurgia.



Passando pelo período do Renascimento, a anatomia humana teve uma grande contribuição com artistas que buscavam nesta ciência as bases para retratarem de maneira mais precisa a figura humana. O mais famoso deles, Leonardo da Vinci, dissecou mais de trinta corpos de homens e mulheres de todas as idades. Dentre seus diversos trabalhos, ele ainda é reconhecido por seus esboços e obras baseados na arte da dissecação.



Então chegamos ao momento em que a Patologia passa a despontas como especialidade em si, separada do restante da medicina. A principal figura dessa guinada é Antonio Benivieni (1443 - 1502), médico florentino que foi o primeiro a colher sistematicamente dados de autópsias realizadas em seus pacientes. Em seguida, em 1543, o médico Andreas Vesalius lançaria o primeiro livro de anatomia humana: " De Humani Corporis Fabrica". Resultado de seus trabalhos como professor da Universidade de Pádua, onde realizou dissecações de cadáveres, a obra instituiu categoricamente o método correto de dissecação anatômica. Entre todos os nomes, porém, um dos que mais se destaca é o de Rudolf Ludwig Karl Virchow (1804 - 1878). Considerado a maior figura na história da patologia, ele foi um dos primeiros a utilizar o microscópio, um dos principais avanços da óptica em seu tempo, para analisar tecidos.



Durante todo esse processo histórico, sistematizações e padronizações foram constantes e necessárias para tornar possível a evolução dos procedimentos da autópsia. De um princípio baseado na dissecação de órgãos, essa ciência passou para um método avançado de estudo que investiga a causa da morte de um paciente, permitindo desenvolver o conhecimento geral sobre a doença que o acometeu.



Adaptado de: https://www.sbp.org.br/quando-os-mortos-falam-a-historia-da -autopsia/. Acesso em: 15 mar.2023.

Sobre a pontuação empregada no texto, assinale a alternativa correta.
  • A: Os dois pontos presentes no título do texto são utilizados depois do verbo "falar" para indicar algo dito por outra pessoa.
  • B: As aspas são utilizadas no primeiro e no quinto parágrafo com a mesma função: demarcar estrangeirismos.
  • C: No quinto parágrafo, as aspas são utilizadas para sinalizar uma citação direta.
  • D: Em "As origens da autópsia (ou necrópsia) [...]", os parênteses podem ser substituídos por travessões sem que isso gere prejuízo sintático ou semântico ao excerto.
  • E: Em " [...] o grego Galeno de Pérgamo (129 - 201) [...]", os parênteses podem ser omitidos sem que isso gere prejuízo sintático ou semântico ao excerto.

Em "No século IX [...]", o algarismo romano corresponde a que número?
  • A: 9
  • B: 10
  • C: 11
  • D: 12
  • E: 15

Assinale a alternativa correta em relação à expressão destacada em "[...] o estudo do corpo humano após a morte voltou a crescer [...]".
  • A: O verbo "voltou" apresenta o mesmo sentido e a mesma classificação morfológica que em "Ele voltou à escola no dia seguinte".
  • B: O verbo "voltou" apresenta o mesmo sentido que em "Ele voltou atrás na sua decisão".
  • C: O verbo "voltou" veicula um sentido de repetição da ação de crescer.
  • D: Trata-se de uma locução verbal que pode ser substituída pelo verbo "cresceu" sem que isso altere o sentido original do excerto.
  • E: Trata-se de uma locução verbal, em que "voltou" é o verbo principal e "crescer" é o verbo auxiliar.

QUANDO OS MORTOS FALAM: A HISTÓRIA DA AUTÓPSIA





A indagação da causa da morte sempre esteve presente em nossos pensamentos, seja você médico ou não. A palavra autópsia significa "ver por si próprio" e vem do grego clássico αυτοψία, sendo composta por αυτος (autós, "si mesmo") e όψις (ópsis, "visão"). Outro termo grego equivalente e de uso mais recente é νεκροψία (necropsia), composta de νεκρός (nekrós, "morto") e όψις (ópsis, "visão"), isto é, a dissecação do cadáver para determinar, por meio da observação, a causa de morte ou a natureza da doença.



As origens da autópsia (ou necrópsia) se confundem com a da própria medicina. Seus primeiros registros na antiguidade são, das dissecações com Herófilo e Erasístrato, no século II a. C. Considerado uma das principais figuras da medicina, o grego Galeno de Pérgamo (129 - 201) já recorria a esse recurso, realizando dissecações em animais como porcos, macacos, cavalos e cães, apontando as semelhanças anatômicas entre os órgãos que cumpriam a mesma função em espécies diferentes.



No Século IX, o estudo do corpo humano após a morte voltou a crescer, principalmente graças à escola de medicina de Salermo, na Itália, e à obra de Constantino, que traduziu do árabe para o latim numerosos textos médicos gregos. Logo depois. Guglielmo de Saliceto, Rolando de Parma e outros médicos medievais enfatizaram a afirmação de Galeno, segundo a qual o conhecimento anatômico era importante para o exercício da cirurgia.



Passando pelo período do Renascimento, a anatomia humana teve uma grande contribuição com artistas que buscavam nesta ciência as bases para retratarem de maneira mais precisa a figura humana. O mais famoso deles, Leonardo da Vinci, dissecou mais de trinta corpos de homens e mulheres de todas as idades. Dentre seus diversos trabalhos, ele ainda é reconhecido por seus esboços e obras baseados na arte da dissecação.



Então chegamos ao momento em que a Patologia passa a despontas como especialidade em si, separada do restante da medicina. A principal figura dessa guinada é Antonio Benivieni (1443 - 1502), médico florentino que foi o primeiro a colher sistematicamente dados de autópsias realizadas em seus pacientes. Em seguida, em 1543, o médico Andreas Vesalius lançaria o primeiro livro de anatomia humana: " De Humani Corporis Fabrica". Resultado de seus trabalhos como professor da Universidade de Pádua, onde realizou dissecações de cadáveres, a obra instituiu categoricamente o método correto de dissecação anatômica. Entre todos os nomes, porém, um dos que mais se destaca é o de Rudolf Ludwig Karl Virchow (1804 - 1878). Considerado a maior figura na história da patologia, ele foi um dos primeiros a utilizar o microscópio, um dos principais avanços da óptica em seu tempo, para analisar tecidos.



Durante todo esse processo histórico, sistematizações e padronizações foram constantes e necessárias para tornar possível a evolução dos procedimentos da autópsia. De um princípio baseado na dissecação de órgãos, essa ciência passou para um método avançado de estudo que investiga a causa da morte de um paciente, permitindo desenvolver o conhecimento geral sobre a doença que o acometeu.

Adaptado de: https://www.sbp.org.br/quando-os-mortos-falam-a-historia-da -autopsia/. Acesso em: 15 mar.2023.


A partir da leitura do texto, é correto afirmar que
  • A: o termo " necropsia" é mais antigo que o termo "autópsia".
  • B: os artistas renascentistas estudavam a anatomia humana com o propósito de realizar cirurgias de modo mais eficaz.
  • C: desde o surgimento até o momento atual, a autópsia manteve o mesmo objetivo: investigar a causa da morte das pessoas.
  • D: o primeiro livro de anatomia humana foi lançado pelo médico Andreas Vesalius no século XVI.
  • E: Rudof Ludwig Karl Virchow é considerado o maior nome na história da Patologia porque institui categoricamente o método correto de dissecação anatômica.

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