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A ideia central do texto está corretamente expressa em:
  • A: Devido a um histórico de irresponsabilidades por parte das mineradoras, somado à impunidade do Estado, rompimentos como o de Brumadinho continuam acontecendo
  • B: As tragédias como a de Brumadinho mobilizam a população por sua violência, mas, uma vez feito o dano, não há serventia em tentar repará-lo ou procurar responsáveis
  • C: O acontecido em Brumadinho pode ser considerado um desastre ambiental, cujas causas remetem mais a fatores ecológicos e naturais que à ação humana no meio ambiente.
  • D: O rompimento de Brumadinho difere-se do rompimento de Mariana e, apesar de estarem em regiões próximas, ocorreram por causas alheias à ação de mineradoras nesses locais.

Leia o texto a seguir para responder às questões 



O título do texto (“O crime de Brumadinho”), ao se referir ao acontecido como ‘crime’, apresenta ao leitor o posicionamento do autor acerca do rompimento da barragem da mineradora Vale na cidade de Brumadinho.

Isto pode ser percebido porque
  • A: o autor ressalta, com a palavra ‘crime’, o caráter de desastre natural desse fato.
  • B: o entendimento do fato como um castigo divino está representado na palavra ‘crime’.
  • C: o autor afirma a existência de culpados pelo ocorrido, ao se referir ao acontecido como ‘crime’.
  • D: a palavra ‘crime’ ressalta um erro não intencional da Vale, que resultou no rompimento.

Analise a charge a seguir


Analise as afirmativas sobre o comentário do primeiro personagem no primeiro quadrinho a respeito do nome do amigo.

I. O personagem compara a sonoridade do nome Osmar com a sonoridade de “Os mar”.
II. O personagem faz comentários sobre o erro de concordância verbal existente no jogo sonoro entre “Osmar” e “Os mar”.
III. Em “Os mar” o artigo não concorda com o substantivo ao qual ele se refere.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
  • A: I, apenas.
  • B: II, apenas
  • C: I e III, apenas.
  • D: II e III, apenas.

Leia o poema a seguir.

[...]

De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:
esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil,
este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;
este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
este orgulho, esta cabeça baixa...

Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!

Carlos Drummond de Andrade – Confidência do Itabirano. Disponível em: <https://tinyurl.com/y6ajc5pk>. Acesso em: 13 fev. 2019.

Sobre a acentuação das palavras empregadas no poema de Drummond, analise as afirmativas a seguir.

I. “São” segue as regras de acentuação das palavras paroxítonas.
II. “sofá” e “dói” seguem as regras de acentuação das palavras dissílabas.
III. “público” é acentuado segundo as regras de acentuação das palavras proparaxítonas.

Está correto o que se afirma em
  • A: I, apenas.
  • B: I e II, apenas.
  • C: I, II e III.
  • D: III, apenas.



Em “Romance em doze linhas”, há uma repetição intencional de sentenças com pequenas modificações,
que levam à progressão da ideia do texto.

Nesse sentido, em “Quanto tempo falta pra gente se ver às vezes”, o termo sublinhado classifica-se como
  • A: locução adverbial.
  • B: adjunto adnominal.
  • C: conjunção coordenativa
  • D: locução conjuntiva.



A respeito da classificação desse texto, analise as afirmativas a seguir.

I. Trata-se de um romance curto, como afirma o título.
II. Trata-se de um poema que conta uma história.
III. O título do texto remete, entre outros, ao caráter narrativo do romance.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
  • A: I, apenas.
  • B: I e II, apenas.
  • C: II e III, apenas
  • D: III, apenas.

Está correta a redação do livre comentário que se encontra em:
  • A: Evita-se no guia de ruas de Jorge Amado, o caráter por demais pitoresco dos guias turísticos, de onde emerge as belezas, mas também as misérias, da capital baiana.
  • B: Jorge Amado traça no livro Bahia de Todos-os-Santos, uma detalhada descrição de Salvador, cuja a topografia é privilegiada: situa-se entre o mar e o morro, abrindo-se para as águas.
  • C: A cidade representada por Jorge Amado no livro Bahia de Todos-os-Santos é um local onde se conversa muito e o tempo ainda não adquiriu a velocidade dos grandes centros urbanos.
  • D: Em relato sobre a cidade de Salvador, além de investigar a cartografia da cidade, Jorge Amado dispõe-se à criar uma crônica, dos costumes e hábitos da população baiana.
  • E: Apesar do esforço histórico, buscando esmiuçar os meandros de Salvador, Jorge Amado destaca, em seu guia da cidade, o mistério que lhe recobre, o qual não se sabe a origem.

Considere o texto abaixo para responder às questões de números 8 e 9.
O povo é mais forte do que a miséria. Impávido, resiste às provações, vence as dificuldades. De tão difícil e cruel, a vida parece impossível e no entanto o povo vive, luta, ri, não se entrega. Faz suas festas, dança suas danças, canta suas canções, solta sua livre gargalhada, jamais vencido. Mesmo o trabalho mais árduo, como a pesca de xaréu, vira festa. Em tendo ocasião, o povo canta e dança. Em terra ou no mar, nos saveiros e jangadas, nas canoas. Por isso mesmo a Bahia é rica de festas populares. Festas de rua, de igreja, de candomblé. Guardam todas elas nossa marca original de miscigenação, de nossa civilização mestiça.
(Adaptado de: AMADO, Jorge. Bahia de Todos-os-Santos: guia de ruas e mistérios de Salvador. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, edição digital)
Atentando-se para aspectos de construção sintática do texto, observa-se:
  • A: No contexto, o termo festa, na frase Mesmo o trabalho mais árduo, como a pesca de xaréu, vira festa, é predicativo do sujeito.
  • B: É indefinido, em razão do contexto, o sujeito da forma “Guardam”, na frase Guardam todas elas nossa marca original de miscigenação.
  • C: Mantendo as relações de sentido, sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, o segmento De tão difícil e cruel pode ser reescrito da seguinte forma: Apesar de ser tão difícil e cruel.
  • D: Na frase Em tendo ocasião, o povo canta e dança, o segmento sublinhado assinala noção de causa.
  • E: Mantendo a correção e o sentido, sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, o segmento jamais vencido pode ser reescrito do seguinte modo: nunca se deixam vencer.

Considere o texto abaixo para responder às questões de números 8 e 9.
O povo é mais forte do que a miséria. Impávido, resiste às provações, vence as dificuldades. De tão difícil e cruel, a vida parece impossível e no entanto o povo vive, luta, ri, não se entrega. Faz suas festas, dança suas danças, canta suas canções, solta sua livre gargalhada, jamais vencido. Mesmo o trabalho mais árduo, como a pesca de xaréu, vira festa. Em tendo ocasião, o povo canta e dança. Em terra ou no mar, nos saveiros e jangadas, nas canoas. Por isso mesmo a Bahia é rica de festas populares. Festas de rua, de igreja, de candomblé. Guardam todas elas nossa marca original de miscigenação, de nossa civilização mestiça.
(Adaptado de: AMADO, Jorge. Bahia de Todos-os-Santos: guia de ruas e mistérios de Salvador. São Paulo: Companhia das Letras, 2012, edição digital)

Atente para o que se afirma abaixo a respeito do fragmento De tão difícil e cruel, a vida parece impossível e no entanto o povo vive, luta, ri, não se entrega.

I. Na sequência de orações coordenadas, a última assinala noção de finalidade.
II. No contexto, a primeira oração introduz noção de causa.
III. O sentido e as relações sintáticas se preservam com a substituição de e no entanto por embora.
IV. Isolando-se por vírgulas o segmento no entanto, não haverá alteração do sentido e da correção.

Está correto o que se afirma APENAS em
  • A: II e III.
  • B: III.
  • C: I e IV.
  • D: I.
  • E: II e IV.

Considere o texto abaixo para responder às questões de números 4 a 7.
A ciência moderna e a economia de mercado figuram entre as mais notáveis realizações humanas. A Revolução Científica do século XVII e a Revolução Industrial do século XVIII foram apenas o prelúdio do que viria em seguida − a revolução permanente dos últimos três séculos. Ciência e mercado são apostas na liberdade: liberdade balizada por padrões impessoais de argumentação e validação de teorias no primeiro caso; e por regras que fixam os marcos dentro dos quais a busca do ganho econômico por parte das pessoas é livre, no segundo. Por mais brilhantes, entretanto, que sejam suas inegáveis conquistas, é preciso ter uma visão clara do
que podemos esperar que façam por nós: a ciência jamais aplacará a nossa fome de sentido, e o mercado nada nos diz sobre a ética − como usar a nossa liberdade e o que fazer de nossas vidas.
O sistema de mercado − baseado na propriedade privada, nas trocas voluntárias e na formação de preços por meio de um processo competitivo reconhecidamente imperfeito − define um conjunto de regras de convivência na vida prática. A regra de ouro do mercado estabelece que a recompensa material dos seus participantes corresponderá ao valor monetário que os demais estiverem dispostos a atribuir ao resultado de suas atividades: a remuneração de cada um, portanto, não depende da intensidade dos seus desejos de consumo, do civismo de suas ações, do seu mérito moral ou estético. Dependerá tão somente da disposição dos consumidores em pagar, com parte do ganho do seu próprio trabalho, para ter acesso aos bens e serviços que o outro oferece. Mas o mercado não decide, em nome dos que nele atuam, os resultados finais da interação. Assim como a gramática não determina o teor das mensagens, mas apenas as regras das trocas verbais, também o mercado não estabelece de antemão o que será feito e escolhido pelos que dele participam.
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, edição digital)
Está clara e correta a redação do seguinte comentário:
  • A: Cada um dos participantes do mercado dependem do valor monetário que os demais estiverem dispostos a atribuir-lhes como resultado de suas atividades.
  • B: Todo um conjunto de regras de convivência na vida prática é determinado pelo sistema de mercado, que se apoia, entre outros, na propriedade privada, nas trocas voluntárias e na determinação de preços por meio de um processo competitivo.
  • C: Estima-se que a liberdade mercadológica seja delimitada por determinadas regras, regras estas nas quais estabelecem-se que as pessoas são livres para buscar seu próprio ganho financeiro.
  • D: Entre as grandes realizações humanas, acredita-se de que a Revolução Científica do século XVII e a Revolução Industrial do século XVIII, além da ciência moderna e da economia de mercado trouxeram maior liberdade aos indivíduos.
  • E: A despeito da intensidade dos desejos de consumo, do civismo das ações e do mérito moral, ou estético, a recompensa material dos participantes corresponde o valor monetário que os demais estiverem dispostos a atribuir à suas atividades.

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