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                                                           Debaixo da ponte
 


      Moravam debaixo da ponte. Oficialmente, não é lugar onde se more, porém eles moravam. Ninguém lhes cobrava aluguel, imposto predial, taxa de condomínio: a ponte é de todos, na parte de cima; de ninguém, na parte de baixo. Não pagavam conta de luz e gás porque luz e gás não consumiam. Não reclamavam da falta d’água, raramente observada por baixo de pontes. Problema de lixo não tinham; podia ser atirado em qualquer parte, embora não conviesse atirá-lo em parte alguma, se dele vinham muitas vezes o vestuário, o alimento, objetos de casa. Viviam debaixo da ponte, podiam dar esse endereço a amigos, receber amigos, fazer os amigos desfrutarem comodidades internas da ponte.


      À tarde surgiu precisamente um amigo que morava nem ele mesmo sabia onde, mas certamente morava: nem só a ponte é lugar de moradia para quem não dispõe de outro rancho. Há bancos confortáveis nos jardins, muito disputados; a calçada, um pouco menos propícia; a cavidade na pedra, o mato. Até o ar é uma casa, se soubermos habitá-lo, principalmente o ar da rua. O que morava não se sabe onde vinha visitar os de debaixo da ponte e trazer-lhes uma grande posta de carne.
                                                                                              (Carlos Drummond de Andrade. A bolsa e a vida. Adaptado)


No contexto em que estão empregadas no segundo parágrafo, as palavras muito, até e principalmente expressam, correta e respectivamente, as noções de
  • A: qualidade; limite espacial; afirmação de modo.
  • B: quantidade; limite temporal; afirmação de incerteza.
  • C: especificação; certeza; afirmação de destaque.
  • D: intensidade; inclusão; afirmação de relevância.
  • E: quantidade indefinida; delimitação; afirmação de valor.

Marque a alternativa gramaticalmente correta:
  • A: Os efeitos da crise econômica mundial, e os choques ideológicos, que levaram à posições mais definidas formavam um campo propício ao desenvolvimento de um romance caracterizado pela denuncia social.
  • B: Os efeitos da crise econômica mundial, e os choques ideológicos que levaram a posições mais definidas formava um campo propício ao desenvolvimento de um romance caracterizado pela denúncia social.
  • C: Os efeitos da crise econômica mundial e os choques ideológicos, que levaram a posições mais definidas formavam um campo propício ao desenvolvimento de um romance caracterizado pela denúncia social.
  • D: Os efeitos da crise econômica mundial e os choques ideológicos que levaram a posições mais definidas formavam um campo propício ao desenvolvimento de um romance caracterizado pela denúncia social.
  • E: Os efeitos da crise econômica mundial e os choques ideológicos que levaram à posições mais definidas formavam um campo propício ao desenvolvimento de um romance caracterizado pela denúncia social.

                                                Debaixo da ponte



      Moravam debaixo da ponte. Oficialmente, não é lugar onde se more, porém eles moravam. Ninguém lhes cobrava aluguel, imposto predial, taxa de condomínio: a ponte é de todos, na parte de cima; de ninguém, na parte de baixo. Não pagavam conta de luz e gás porque luz e gás não consumiam. Não reclamavam da falta d’água, raramente observada por baixo de pontes. Problema de lixo não tinham; podia ser atirado em qualquer parte, embora não conviesse atirá-lo em parte alguma, se dele vinham muitas vezes o vestuário, o alimento, objetos de casa. Viviam debaixo da ponte, podiam dar esse endereço a amigos, receber amigos, fazer os amigos desfrutarem comodidades internas da ponte.


      À tarde surgiu precisamente um amigo que morava nem ele mesmo sabia onde, mas certamente morava: nem só a ponte é lugar de moradia para quem não dispõe de outro rancho. Há bancos confortáveis nos jardins, muito disputados; a calçada, um pouco menos propícia; a cavidade na pedra, o mato. Até o ar é uma casa, se soubermos habitá-lo, principalmente o ar da rua. O que morava não se sabe onde vinha visitar os de debaixo da ponte e trazer-lhes uma grande posta de carne.
                                                                                                 (Carlos Drummond de Andrade. A bolsa e a vida. Adaptado)



 
Observando-se as orações do primeiro parágrafo do texto, é correto afirmar que nele
  • A: combinam-se orações coordenadas justapostas e orações subordinadas.
  • B: predominam orações coordenadas iniciadas por conjunção.
  • C: predominam orações subordinadas não iniciadas por conjunção.
  • D: não há orações subordinadas iniciadas por conjunção.
  • E: não há orações coordenadas justapostas, não iniciadas por conjunção.

A voz passiva correspondente da forma verbal destacada é:

O diretor entregou os relatórios ao conselho

 
  • A: foi entregue
  • B: serão entregues
  • C: entregarão
  • D: está entregue
  • E: foram entregues



                                                Debaixo da ponte



      Moravam debaixo da ponte. Oficialmente, não é lugar onde se more, porém eles moravam. Ninguém lhes cobrava aluguel, imposto predial, taxa de condomínio: a ponte é de todos, na parte de cima; de ninguém, na parte de baixo. Não pagavam conta de luz e gás porque luz e gás não consumiam. Não reclamavam da falta d’água, raramente observada por baixo de pontes. Problema de lixo não tinham; podia ser atirado em qualquer parte, embora não conviesse atirá-lo em parte alguma, se dele vinham muitas vezes o vestuário, o alimento, objetos de casa. Viviam debaixo da ponte, podiam dar esse endereço a amigos, receber amigos, fazer os amigos desfrutarem comodidades internas da ponte.


      À tarde surgiu precisamente um amigo que morava nem ele mesmo sabia onde, mas certamente morava: nem só a ponte é lugar de moradia para quem não dispõe de outro rancho. Há bancos confortáveis nos jardins, muito disputados; a calçada, um pouco menos propícia; a cavidade na pedra, o mato. Até o ar é uma casa, se soubermos habitá-lo, principalmente o ar da rua. O que morava não se sabe onde vinha visitar os de debaixo da ponte e trazer-lhes uma grande posta de carne.
                                                                                                 (Carlos Drummond de Andrade. A bolsa e a vida. Adaptado)



Com relação aos sujeitos das orações destacadas no período – (I) Oficialmente, não é lugar onde se more, porém eles moravam. (II) Ninguém lhes cobrava aluguel, imposto predial, taxa de condomínio... – é correto afirmar:

  • A: em (I) e (II) o sujeito é claro, sendo expresso respectivamente pelos pronomes “onde” e “ninguém”.
  • B: em (I), o sujeito é claro, sendo expresso pelo substantivo “lugar”; em (II), o sujeito é indeterminado, sendo expresso pelo substantivo “aluguel”.
  • C: em (I) o sujeito é claro, sendo expresso pelo pronome relativo “onde”; em (II), o sujeito é indeterminado, sendo sinalizado pelo pronome indefinido “ninguém”.
  • D: em (I) e (II) o sujeito é oculto, sendo sinalizado respectivamente pelos pronomes indefinidos “se” e “ninguém”.
  • E: em (I), o sujeito é indeterminado, sendo sinalizado pela partícula “se”; em (II), o sujeito é claro, sendo expresso pelo pronome indefinido “ninguém”.

A palavra mesmo está sendo empregada com o sentido de afirmação/certeza na seguinte frase:

 
  • A: O diretor preferiu ele mesmo entregar o relatório ao conselho.
  • B: Mesmo sabendo que a proposta não seria aceita, ele a enviou.
  • C: Fui atendido pelo mesmo vendedor que o atendeu anteriormente.
  • D: Ele ficou tão feliz com a notícia que pensou mesmo em sair dançando.
  • E: Você sabe mesmo falar cinco idiomas fluentemente?

Sobre a frase “Aumenta o número de adultos que não consegue focar sua atenção em uma única coisa por muito tempo.”, percebe-se que:
 
  • A: o verbo “consegue” pode se flexionar na terceira pessoa do plural.
  • B: a expressão “o número” é o objeto direto.
  • C: a expressão “sua atenção” deve ficar entre duas vírgulas.
  • D: a palavra “que” pode ser substituída por “os quais”.
  • E: se admite uma vírgula antes da palavra “que”, sem mudança de sentido.



O tipo textual da charge acima é:

 
  • A: Literário, pois é marcado pelo retrato da realidade.
  • B: Não literário, pois apresenta uma linguagem pessoal, envolta em emoção.
  • C: Verbal, pois apresenta apenas frases.
  • D: Misto, pois engloba imagens e palavras.

Considere a charge de Ronaldo para responder à questão.

Na frase dita pela personagem, a segunda oração “e ela começou a rir...” apresenta, em relação à primeira oração, ideia de
  • A: condição, sinalizando que o cliente vai ser obrigado a recorrer ao cheque especial para pagar suas contas.
  • B: conformidade, sinalizando que o cliente não obteve o empréstimo bancário que havia solicitado ao gerente.
  • C: finalidade, sinalizando que o cliente está com o saldo bancário negativo há vários dias.
  • D: consequência, sinalizando que o cliente tem pouco dinheiro ou está sem dinheiro na conta bancária.

Assinale a alternativa que apresenta erro de concordância nominal no texto adaptado do site Portal do Automóvel:
 
  • A: Em 1893, na cidade de São Paulo, que na época contava com 200 mil habitantes, em plena Rua Direita, o povo para para ver, assustados e encantados, um carro aberto com rodas de borracha.
  • B: Era um automóvel a vapor com caldeira, fornalha e chaminé, levando dois passageiros. O dono do desengonçado veículo era Henrique Santos Dumont, irmão do "Pai da Aviação" com um Daimler inglês de patente alemã.
  • C: Também no Rio de Janeiro em 1897 o automóvel já causava furor. José do Patrocínio, famoso homem das letras brasileiras, vivia a se gabar de seu maravilhoso automóvel movido a vapor passeando pelas ruas es­buracadas do Rio, causando imensa inveja no compa
  • D: Certa feita, José do Patrocínio resolveu ensinar o amigo a dirigir seu carro, e Olavo Bilac conseguiu arremessá-lo de encontro a uma árvore na Estrada Velha da Tijuca.

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