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Uso de inteligência artificial pode aumentar desemprego no Brasil, diz FGV
 


          Responsável por reduzir burocracias, automatizar processos e aumentar a eficiência, o uso de inteligência artificial (IA) pode aumentar o desemprego no País em quase 4 pontos porcentuais nos próximos 15 anos. Os dados são de um estudo desenvolvido pelo professor Felipe Serigatti, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com a Microsoft.


          Para simular o impacto da adoção de IA na economia brasileira, a pesquisa estipulou três cenários: um conservador, no qual a taxa de crescimento da adoção de IA pelo mercado brasileiro é de 5%, durante 15 anos. Nesse panorama, a economia também cresce menos do que o estimado para os próximos anos. No cenário intermediário, o número é de 10%, com crescimento estável. Já no mais agressivo, em um mundo em que a economia tem projeção otimista de crescimento, a adoção de IA subiria 26% no período – é nesse último que o desemprego pode aumentar em 3,87 pontos porcentuais, no saldo geral da população.


          No mais severo dos cenários, os mais afetados serão os trabalhadores menos qualificados, que poderão ver o desemprego aumentar em 5,14 pontos porcentuais; já o número de vagas qualificadas pode subir com a adoção massiva de inteligência artificial, em até 1,56 ponto percentual. “A inteligência artificial aumentará a desigualdade”, alertou Serigatti, que é professor de Economia da FGV.


          A pesquisa analisou seis segmentos diferentes da economia: agricultura, pecuária, óleo e gás, mineração e extração, transporte e comércio e setor público (educação, saúde, defesa e administração pública). Os trabalhadores mais afetados no cenário mais agressivo são os mais qualificados dos setores de óleo e gás e de agricultura, dois dos principais pilares da economia brasileira. O primeiro tem redução nos empregos de 23,57%, e o segundo, de 21,55%.

 
                               (Bruno Romani, “Uso de inteligência artificial pode aumentar desemprego no Brasil, diz FGV”. https://link.estadao.com.br. Adaptado)












A leitura comparativa entre a charge de Duke e o texto do Estadão permite afirmar que:


  • A: o desemprego tende a se manter estável nos próximos anos, já que existe uma projeção otimista decrescimento.
  • B: o cenário desolador do desemprego no Brasil será plenamente revertido em até 15 anos, graças aocrescimento econômico.
  • C: a redução do desemprego é uma realidade remota que privilegiará eventualmente os trabalhadores menos qualificados.
  • D: a piora na economia continuará a tirar com mais vigor postos de trabalho, já que nenhuma projeçãoprevê crescimento econômico.
  • E: o recrudescimento do desemprego vivido no presente do país é uma realidade que tende a se estender pelos próximos anos.

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Em conformidade com a norma-padrão, a ideia contida nas placas está corretamente expressa em:
  • A: Acabou as vagas.
  • B: Não tem-se vagas.
  • C: Não existem vagas.
  • D: Falta vagas.
  • E: Vivem-se a falta de vagas.

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No contexto em que está empregada, a locução verbal “Vai trabalhar” equivale a
  • A: uma solicitação, no modo verbal indicativo, permeada de sentido de sarcasmo.
  • B: um conselho, no modo verbal subjuntivo, permeada de sentido de orientação.
  • C: uma recomendação, no modo verbal imperativo, permeada de sentido de hostilidade.
  • D: uma advertência, no modo verbal subjuntivo, permeada de sentido de humor.
  • E: uma ordem, no modo verbal imperativo, permeada de sentido de cortesia.

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As informações da charge permitem concluir corretamente que:
  • A: o cenário econômico opõe-se à condição de miséria da personagem.
  • B: a situação de miséria da personagem passa despercebida por todos.
  • C: o desinteresse da personagem por um emprego levou-a à miséria.
  • D: a personagem ficou miserável em decorrência da falta de emprego.
  • E: a mudança na conjuntura econômica ajudou a vida da personagem.



                                                                            A grama do vizinho

          Ao amadurecermos, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco. Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e ainda assim elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem.


          Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite. É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são, ou aparentam ser. Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho.


          As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes e falsas notícias. Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão animada assim. Ao amadurecermos, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco, com motivos para dançar pela sala e também motivos para nos refugiarmos no escuro, alternadamente. Só que os motivos para nos refugiarmos no escuro raramente são divulgados.


          Nesta era de exaltação de celebridades, fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça. Mas, tem. Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores? Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige? Estarão mesmo todos realizando um milhão de coisas interessantes? Favor não confundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista.



          As melhores festas acontecem dentro do nosso próprio apartamento.


                            (Martha Medeiros,www.refletirpararefletir.com.br/cronicas -de-martha-medeiros/ Adaptado. Acessado em 09.08.2018)
Observa-se emprego de palavra(s) em sentido figurado em:






  • A: Os notáveis não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões.
  • B: É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são.
  • C: Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde.
  • D: Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar.
  • E: Será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores?



                                                                          A grama do vizinho

 


          Ao amadurecermos, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco. Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e ainda assim elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem.


          Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite. É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são, ou aparentam ser. Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho.


          As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes e falsas notícias. Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão animada assim. Ao amadurecermos, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco, com motivos para dançar pela sala e também motivos para nos refugiarmos no escuro, alternadamente. Só que os motivos para nos refugiarmos no escuro raramente são divulgados.


          Nesta era de exaltação de celebridades, fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça. Mas, tem. Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores? Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige? Estarão mesmo todos realizando um milhão de coisas interessantes? Favor não confundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista.


          As melhores festas acontecem dentro do nosso próprio apartamento.


                            (Martha Medeiros,www.refletirpararefletir.com.br/cronicas -de-martha-medeiros/ Adaptado. Acessado em 09.08.2018)

Nas frases:

• Só que os motivos para se refugiar no escuro raramente são divulgados.

• As melhores festas acontecem dentro do nosso apartamento.

– as preposições em destaque indicam, respectivamente, ideia de







  • A: causa e lugar.
  • B: finalidade e lugar.
  • C: modo e tempo.
  • D: intensidade e modo.
  • E: modo e modo.



                                                                          A grama do vizinho

 


          Ao amadurecermos, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco. Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e ainda assim elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem.


          Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite. É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são, ou aparentam ser. Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho.


          As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes e falsas notícias. Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão animada assim. Ao amadurecermos, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco, com motivos para dançar pela sala e também motivos para nos refugiarmos no escuro, alternadamente. Só que os motivos para nos refugiarmos no escuro raramente são divulgados.


          Nesta era de exaltação de celebridades, fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça. Mas, tem. Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores? Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige? Estarão mesmo todos realizando um milhão de coisas interessantes? Favor não confundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista.


          As melhores festas acontecem dentro do nosso próprio apartamento.


                            (Martha Medeiros,www.refletirpararefletir.com.br/cronicas -de-martha-medeiros/ Adaptado. Acessado em 09.08.2018)

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, de acordo com a norma da concordância nominal, as frases:

-Será que os dias da ilha de Caras são tão...

É uma das características da juventude considerarmo-nos ...







  • A: aprazíveis assim? / meio deslocado e arredio à felicidade.
  • B: aprazível assim? / meios deslocados e arredio à felicidade.
  • C: aprazíveis assim? / meios deslocado e arredios à felicidade.
  • D: aprazíveis assim? / meio deslocados e arredios à felicidade.
  • E: aprazível assim? / meio deslocados e arredios à felicidade.



                                                                                A grama do vizinho

 


          Ao amadurecermos, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco. Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e ainda assim elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem.


          Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite. É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são, ou aparentam ser. Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho.


          As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes e falsas notícias. Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão animada assim. Ao amadurecermos, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco, com motivos para dançar pela sala e também motivos para nos refugiarmos no escuro, alternadamente. Só que os motivos para nos refugiarmos no escuro raramente são divulgados.


          Nesta era de exaltação de celebridades, fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça. Mas, tem. Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores? Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige? Estarão mesmo todos realizando um milhão de coisas interessantes? Favor não confundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista.


          As melhores festas acontecem dentro do nosso próprio apartamento.


                            (Martha Medeiros,www.refletirpararefletir.com.br/cronicas -de-martha-medeiros/ Adaptado. Acessado em 09.08.2018)
Assinale a alternativa correta, de acordo com a norma-padrão da concordância verbal.






  • A: Um não-sei-o-quê de perturbador impedem as mulheres de serem felizes.
  • B: Alterna-se motivos para se dançar pela sala com motivos para se refugiar no escuro.
  • C: Na nossa imaginação, existia falsas notícias alardeadas pelos notáveis.
  • D: Paz interior, amigos leais, músicas, livros, desilusões e recomeços compõe nossas vidas.
  • E: No nosso próprio apartamento, é que sempre haverá as melhores festas.



                                                                              A grama do vizinho

 


          Ao amadurecermos, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco. Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e ainda assim elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem.


          Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite. É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são, ou aparentam ser. Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho.


          As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes e falsas notícias. Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão animada assim. Ao amadurecermos, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco, com motivos para dançar pela sala e também motivos para nos refugiarmos no escuro, alternadamente. Só que os motivos para nos refugiarmos no escuro raramente são divulgados.


          Nesta era de exaltação de celebridades, fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça. Mas, tem. Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores? Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige? Estarão mesmo todos realizando um milhão de coisas interessantes? Favor não confundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista.


          As melhores festas acontecem dentro do nosso próprio apartamento.


                            (Martha Medeiros,www.refletirpararefletir.com.br/cronicas -de-martha-medeiros/ Adaptado. Acessado em 09.08.2018)
Assinale a alternativa em que as duas frases são sinônimas.






  • A: Chega uma hora em que é preciso deixar de ficar ligada na grama do vizinho./Chega uma hora em que é preciso deixar de ficar indiferente à grama do vizinho.
  • B: A grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma./ A grama do vizinho inegavelmente não é mais verde.
  • C: Os notáveis revelam pouco suas aflições./ Os notáveis revelam intensamente suas aflições.
  • D: Elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê de perturbador./ Elas trazem dentro delas algo de tranquilizador.
  • E: Estarão realizando um milhão de coisas interessantes?/ Estarão realizando um milhão de coisas monótonas?



                                                                               A grama do vizinho

 


          Ao amadurecermos, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco. Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e ainda assim elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem.


          Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite. É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são, ou aparentam ser. Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho.


          As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes e falsas notícias. Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão animada assim. Ao amadurecermos, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco, com motivos para dançar pela sala e também motivos para nos refugiarmos no escuro, alternadamente. Só que os motivos para nos refugiarmos no escuro raramente são divulgados.


          Nesta era de exaltação de celebridades, fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça. Mas, tem. Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores? Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige? Estarão mesmo todos realizando um milhão de coisas interessantes? Favor não confundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista.


          As melhores festas acontecem dentro do nosso próprio apartamento.


                            (Martha Medeiros,www.refletirpararefletir.com.br/cronicas -de-martha-medeiros/ Adaptado. Acessado em 09.08.2018)
Assinale a alternativa que contém o sentido oposto da frase – Os notáveis alardeiam muito suas vitórias...






  • A: Os notáveis espalham muito suas vitórias...
  • B: Os notáveis noticiam muito suas vitórias...
  • C: Os notáveis divulgam muito suas vitórias...
  • D: Os notáveis ocultam muito suas vitórias...
  • E: Os notáveis propagam muito suas vitórias...

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