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Segundo estudos teóricos, para que um texto conversacional seja eficiente, é necessário que ele respeite a máxima de quantidade, ou seja, que sua contribuição seja tão informativa quanto requeira o propósito da conversação.

Imagine que as frases abaixo, sobre a palavra amigo, estejam presentes em conversa entre dois amigos, cuja finalidade é um deles dar para o outro conselhos sobre a amizade.

Aquela frase em que a informação é perfeitamente adequada ao contexto é:
  • A: Os amigos são como os abacaxis: temos que provar muitos para achar um bom;
  • B: Um amigo de todo mundo não é um amigo;
  • C: Não há amigos; há momentos de amizade;
  • D: A amizade é mais difícil e rara que o amor;
  • E: A amizade é um amor que não se comunica pelos sentidos.

Imagine um país de grande número de imigrantes, que mandam dinheiro para seus países de origem. Numa campanha publicitária, que se refere ao trabalho dos Correios, aparecem frases diferentes com o verbo mandar, utilizando duplo significado desse verbo: comandar ou enviar.

A frase em que só há um desses significados possíveis é:
  • A: Não fico preocupado quando me mandam;
  • B: Em minha casa quem manda é a minha mãe;
  • C: Na família, só eu é que mando;
  • D: O sargento manda e todos obedecem;
  • E: Como eu, também meu pai mandava.

A frase abaixo em que o verbo TRABALHAR pode adquirir sentido positivo ou negativo, conforme a situação comunicativa, é:
  • A: Aqui se vem para trabalhar;
  • B: Nesta escola se trabalha duro;
  • C: Ela trabalha fora todos os dias da semana;
  • D: Nada temos feito além de trabalhar;
  • E: Ele trabalha muito bem a pedra em suas esculturas.

Em todas as frases abaixo foram empregadas formas do tempo verbal do imperfeito (indicativo ou subjuntivo); a frase em que essa forma verbal tem o valor de ação passada dentro da qual ocorre outra é:
  • A: Minha filha tinha uma postura muito elegante;
  • B: Enquanto dormia, roubaram o relógio dela;
  • C: Eles pensavam visitar o centro na segunda-feira;
  • D: Se tivesse dinheiro, comprava esse carro;
  • E: Olha só onde estava o meu relógio.

O dicionário de sinônimos de Antônio Houaiss mostra os seguintes para o verbo puxar: absorver, apertar, aproximar, ofegar, arrancar, destacar, bajular etc.

Em todas as frases abaixo foi empregado o verbo puxar; aquela frase em que seria adequado o emprego de aproximar é:
  • A: Esse material puxa a tinta;
  • B: A música puxava os turistas para a praça;
  • C: O convidado puxou a cadeira para sentar-se;
  • D: O menino puxava o carrinho pela areia;
  • E: Amendoim salgado puxa cerveja.

Um comentário crítico sobre um filme dizia: “O filme é bom, MAS um pouco lento e monótono!”.

A frase abaixo em que o termo MAS apresenta idêntico significado ao desse caso é:
  • A: Tem muito dinheiro, mas é muito infeliz.
  • B: Mas por que ela não veio?
  • C: Não só ele mas também ela compareceu.
  • D: Mas você é muito maluco, cara!
  • E: Você acaba de saber disso, mas como?

Um pai envia do interior do estado uma mensagem para seu filho, na capital: “Filho, vou até aí na segunda-feira só para almoçar com você!”

Nesse caso, o termo SÓ tem o mesmo valor em:
  • A: Briguei com ele só porque ele a ofendeu;
  • B: Só por causa de dez reais, não precisava tudo isso;
  • C: Só para almoçar, eu levei mais de duas horas;
  • D: Fiquei lá só para assistir ao espetáculo;
  • E: Do arbusto, só nasceram duas flores.

Eis o texto de um e-mail, enviado a uma ex-namorada:

“As fotografias estão ótimas; acho que perdi bons momentos; vou ver se qualquer dia desses envio uma foto minha para você, você sabe que eu não gosto de tirar fotos”.

A marca linguística que está presente nesse pequeno texto é:
  • A: a formalidade da linguagem empregada;
  • B: a extensão demasiada das frases;
  • C: o uso de formas abreviadas em exagero;
  • D: a preocupação com a clareza da mensagem;
  • E: a presença de marcas da linguagem oral.

“Chamou Carlos e lhe disse: Amanhã irei ver você.”

Nesse segmento, “Amanhã irei ver você” é exemplo de discurso direto; colocando a frase em discurso indireto precedido da forma verbal “disse”, a forma adequada seria:
  • A: que irá vê-lo amanhã;
  • B: que iria vê-lo no dia seguinte;
  • C: que iria ver você amanhã;
  • D: que iria ver você no dia seguinte;
  • E: que irá ver você no dia seguinte.

Leia a crônica de Marcos Rey para responder à questão.



Salas de espera

Mesmo com decoração agradável, ar-refrigerado, sorrisos de uma atendente sexy, ficar plantado numa sala de espera é mais chato do que campeonato de boliche. Seus personagens não são muito variados: crianças que não param de se mexer; enxeridos loucos pela intimidade das pessoas; leitores compulsivos de revistas...
Mas houve uma sala de espera terrível na minha vida. Precisava de emprego. Desesperadamente. Não fora o primeiro a chegar, sempre há os que chegam antes. Fiquei horas com os olhos fixos na porta da esperança. O mais madrugador entrou como se fosse dono do emprego, saiu de cabeça baixa, perdidão. O segundo, que levava à mão um currículo enorme, deixou a entrevista picando-o com ódio em mil pedacinhos.
Minha vez. Entrei trêmulo, pálido, derrotado. O empresário abriu os braços, sorrindo. Conhecia-me. Conhecia-o. Rodolfo! Não o sabia também dono daquilo! Meu dia de sorte!
– É você? Aqui está seu maior fã! Li dois livros seus. Minha mulher disse que sairá outro. Serei o primeiro a comprar.
Abraçados, senti que o mundo afinal acolhia este aquariano.
– Estava na sala de espera desde as 2, Rodolfo.
– Por que não mandou me avisar? Eu o receberia imediatamente. Não calcula como o admiro.
– Agora estou precisando de um emprego, amigo. A vida está dura.
– Dura? Está duríssima! Insuportável – confirmou, com uma pequena ressalva – mas não para os artistas. Vocês não sofrem nossos problemas. Devem rir da gente, reles homens de negócio. Como gostaria de ter talento para escrever! Viveria com pouco dinheiro, porém feliz. Eu aqui sou um mártir dos números.
– O que poderia me arranjar, Rodolfo? Estou encalacrado. Qualquer coisa serve – revelei humilde.
Ele lançou-me um olhar mais sábio do que compadecido:
– Eu não o desviaria de sua vocação com um empreguinho. Conserve-se fora da maldita engrenagem.
E confessou:
– Hoje ganhei o dia, vendo-o. Vou acompanhá-lo ao elevador.
– Mas Rodolfo...
– Faço questão.
(Coleção melhores crônicas – Marcos Rey.
Seleção Anna Maria Martins. Global, 2010. Adaptado)

Assinale a alternativa correta a respeito das ideias do texto.
  • A: A necessidade de conseguir um emprego era urgente, porém o autor foi arrogante com o empresário que o recebeu.
  • B: As salas de espera tornam-se mais agradáveis para o autor apenas quando há atendentes jovens e bonitas.
  • C: O autor chega sempre atrasado às entrevistas de emprego porque é incapaz de cumprir compromissos.
  • D: O empresário frustrou as expectativas do autor, pois, embora tenha feito elogios, não lhe deu o emprego.
  • E: As pessoas que frequentam salas de espera costumam surpreender pelos mais diversos comportamentos que apresentam.

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