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Zuenir Ventura: Não podemos reduzir o mundo a 140 toques

Wilker Sousa



Notícias produzidas em tempo real na tentativa de apreender um mundo complexo cujas fronteiras, em face do universo digital, há muito desapareceram. Lidar com tecnologias que ampliam o acesso à informação e ao mesmo tempo restringem a notícia a textos exíguos. Essas são algumas das questões que vêm à tona quando se propõe discutir a atividade jornalística contemporânea.

Na tarde do último sábado (29), esse foi o tema do debate Cena Contemporânea – O jornalismo dos Primeiros 10 anos do século 21, presente no XIII Fenart (Festival Nacional de Arte), realizado em João Pessoa.

Ao longo de três horas, os jornalistas Marcela Sitônio, Jô Mazarollo e Gonzaga Rodrigues (da imprensa local) juntamente com o jornalista e escritor mineiro Zuenir Ventura analisaram os impactos das tecnologias recentes no cotidiano do jornalista e em que medida suscitam novas maneiras de se pensar e de se fazer jornalismo. Ao final do debate, Zuenir Ventura concedeu entrevista à CULT, leia a seguir.



CULT – Em tempos de twitter e da avalanche de informações a que o indivíduo é submetido, ainda há público leitor para grandes reportagens?



Zuenir Ventura – Eu acho tudo isso melhor do que não escrever e melhor do que não ler, mesmo sabendo da precariedade do texto. É melhor porque você se habitua a ler e amanhã lerá outras coisas. Recentemente, li sobre o episódio de um jovem que mal sabia escrever e começou a ficar isolado de sua turma porque todo mundo se comunicava via e-mail. Ele ficou desesperado e aprendeu a escrever para passar e-mails para os colegas da turma. Então, é melhor assim do que se não houvesse nada. Mas é claro que isso não pode ser um processo pernicioso, ou seja, a gente não pode reduzir o mundo a 140 toques. Tem coisa que pode ser escrita em 140 toques, outras não. Eu também acho que a grande reportagem não é necessariamente uma reportagem grande, mas apenas há assuntos que necessitam de mais espaço, de mais tempo, de mais apuração, ou seja, a diferença de uma matéria está em como foi feita a pesquisa, a apuração, o trabalho com o texto. Por que as matérias de jornalismo literário são melhores? Porque se tem mais tempo para trabalhar, mais espaço e isso exige uma qualidade maior na feitura do texto.



Adaptado de: https://revistacult.uol.com.br/home/o-jornalismo-do-seculo-21/. Acesso em: 16 jan. 2021.

Quanto aos mecanismos de coesão textual empregados no texto, assinale a alternativa correta.
  • A: Em “Notícias produzidas em tempo real na tentativa de apreender um mundo complexo cujas fronteiras, em face do universo digital, há muito desapareceram.”, o termo em destaque se refere à expressão “um mundo complexo”.
  • B: Em “Então, é melhor assim do que se não houvesse nada. Mas é claro que isso não pode ser um processo pernicioso [...]”, o item em destaque sinaliza uma relação de adição entre os períodos.
  • C: Em “[...] esse foi o tema do debate Cena Contemporânea [...]”, o referente do item em destaque é a expressão “Cena Contemporânea”.
  • D: O referente do item destacado em “Ele ficou desesperado e aprendeu a escrever [...]” não é explicitado no texto.
  • E: Em “Então, é melhor assim do que se não houvesse nada.”, o item destacado tem o mesmo sentido que em “Saí de casa e só então me lembrei de que não tinha trancado a porta.”.

Zuenir Ventura: Não podemos reduzir o mundo a 140 toques

Wilker Sousa



Notícias produzidas em tempo real na tentativa de apreender um mundo complexo cujas fronteiras, em face do universo digital, há muito desapareceram. Lidar com tecnologias que ampliam o acesso à informação e ao mesmo tempo restringem a notícia a textos exíguos. Essas são algumas das questões que vêm à tona quando se propõe discutir a atividade jornalística contemporânea.

Na tarde do último sábado (29), esse foi o tema do debate Cena Contemporânea – O jornalismo dos Primeiros 10 anos do século 21, presente no XIII Fenart (Festival Nacional de Arte), realizado em João Pessoa.

Ao longo de três horas, os jornalistas Marcela Sitônio, Jô Mazarollo e Gonzaga Rodrigues (da imprensa local) juntamente com o jornalista e escritor mineiro Zuenir Ventura analisaram os impactos das tecnologias recentes no cotidiano do jornalista e em que medida suscitam novas maneiras de se pensar e de se fazer jornalismo. Ao final do debate, Zuenir Ventura concedeu entrevista à CULT, leia a seguir.



CULT – Em tempos de twitter e da avalanche de informações a que o indivíduo é submetido, ainda há público leitor para grandes reportagens?



Zuenir Ventura – Eu acho tudo isso melhor do que não escrever e melhor do que não ler, mesmo sabendo da precariedade do texto. É melhor porque você se habitua a ler e amanhã lerá outras coisas. Recentemente, li sobre o episódio de um jovem que mal sabia escrever e começou a ficar isolado de sua turma porque todo mundo se comunicava via e-mail. Ele ficou desesperado e aprendeu a escrever para passar e-mails para os colegas da turma. Então, é melhor assim do que se não houvesse nada. Mas é claro que isso não pode ser um processo pernicioso, ou seja, a gente não pode reduzir o mundo a 140 toques. Tem coisa que pode ser escrita em 140 toques, outras não. Eu também acho que a grande reportagem não é necessariamente uma reportagem grande, mas apenas há assuntos que necessitam de mais espaço, de mais tempo, de mais apuração, ou seja, a diferença de uma matéria está em como foi feita a pesquisa, a apuração, o trabalho com o texto. Por que as matérias de jornalismo literário são melhores? Porque se tem mais tempo para trabalhar, mais espaço e isso exige uma qualidade maior na feitura do texto.



Adaptado de: https://revistacult.uol.com.br/home/o-jornalismo-do-seculo-21/. Acesso em: 16 jan. 2021.

Considerando o texto, em relação ao excerto “Eu também acho que a grande reportagem não é necessariamente uma reportagem grande, mas apenas há assuntos que necessitam de mais espaço [...]”, assinale a alternativa correta.
  • A: As expressões “grande reportagem” e “reportagem grande” apresentam o mesmo significado, mas diferem em sua organização sintática.
  • B: A expressão “não é necessariamente” indica que uma grande reportagem pode ser uma reportagem grande, mas que isso não é algo obrigatório.
  • C: A utilização de “também” demonstra que o entrevistado concorda com a posição do entrevistador.
  • D: As duas ocorrências do termo “grande” denotam o tamanho da reportagem.
  • E: Ao substituirmos o verbo “haver” por “existir”, este se mantém no singular.

Achados e perdidos



Generalizando, e dando ao caso um toque emocional de exagero, levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera.

Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias e, se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor senão o de empenhá-las pouco a pouco.

O que eu perco são coisas imponderáveis, suspiros não, mas pensamentos, se assim posso chamar o que às vezes me borboleteia na cuca e que procuro transfixar no papel, antes que um súbito buzinar ou britadeira as mate de nascença.

E, enquanto procuro traçá-las a lápis no papel, pois graças a Deus não pertenço intelectualmente à era mecânica, às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho, que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento.

Estão vendo? De que era mesmo que eu estava falando? Ah! era dos papeis escritos, extraviados, esquecidos.

Quem sabe lá como seriam bons!

Quanto a este, que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências...

Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências.

Em todo caso, desconfio muito que esses três pontinhos misteriosos foram a maior conquista do pensamento ocidental...



(Mario Quintana, A vaca e o hipogrifo.)

É correto afirmar que o narrador discorre sobre
  • A: os exercícios de memorização de informações.
  • B: a perda da capacidade cognitiva.
  • C: o ato da escrita e as ideias que se perdem.
  • D: o extravio de bens materiais valiosos.
  • E: a falta de sentido da vida que passa.

Achados e perdidos



Generalizando, e dando ao caso um toque emocional de exagero, levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera.

Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias e, se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor senão o de empenhá-las pouco a pouco.

O que eu perco são coisas imponderáveis, suspiros não, mas pensamentos, se assim posso chamar o que às vezes me borboleteia na cuca e que procuro transfixar no papel, antes que um súbito buzinar ou britadeira as mate de nascença.

E, enquanto procuro traçá-las a lápis no papel, pois graças a Deus não pertenço intelectualmente à era mecânica, às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho, que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento.

Estão vendo? De que era mesmo que eu estava falando? Ah! era dos papeis escritos, extraviados, esquecidos.

Quem sabe lá como seriam bons!

Quanto a este, que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências...

Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências.

Em todo caso, desconfio muito que esses três pontinhos misteriosos foram a maior conquista do pensamento ocidental...



(Mario Quintana, A vaca e o hipogrifo.)

Ao afirmar “Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências”, o autor exprime a ideia de que elas
  • A: são sinais de pontuação sem reconhecida utilidade prática.
  • B: apontam para a sugestão de várias possibilidades de sentido.
  • C: são empregadas com preciso conhecimento de sua finalidade.
  • D: determinam a sequência dos textos coerentemente inacabados.
  • E: interferem na leitura de modo prejudicial à compreensão.

Achados e perdidos



Generalizando, e dando ao caso um toque emocional de exagero, levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera.

Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias e, se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor senão o de empenhá-las pouco a pouco.

O que eu perco são coisas imponderáveis, suspiros não, mas pensamentos, se assim posso chamar o que às vezes me borboleteia na cuca e que procuro transfixar no papel, antes que um súbito buzinar ou britadeira as mate de nascença.

E, enquanto procuro traçá-las a lápis no papel, pois graças a Deus não pertenço intelectualmente à era mecânica, às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho, que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento.

Estão vendo? De que era mesmo que eu estava falando? Ah! era dos papeis escritos, extraviados, esquecidos.

Quem sabe lá como seriam bons!

Quanto a este, que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências...

Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências.

Em todo caso, desconfio muito que esses três pontinhos misteriosos foram a maior conquista do pensamento ocidental...



(Mario Quintana, A vaca e o hipogrifo.)

É correto afirmar que a linguagem do texto
  • A: é marcada pela presença do narrador, que simula dialogar com o leitor.
  • B: sugere distanciamento do narrador, que se expressa com formalismo.
  • C: é caracterizada por objetividade na discussão de tema polêmico.
  • D: expressa ideias incoerentes, com termos eruditos e pouco usados.
  • E: aponta exposição didática de fatos do cotidiano vividos pelo narrador.

Achados e perdidos



Generalizando, e dando ao caso um toque emocional de exagero, levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera.

Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias e, se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor senão o de empenhá-las pouco a pouco.

O que eu perco são coisas imponderáveis, suspiros não, mas pensamentos, se assim posso chamar o que às vezes me borboleteia na cuca e que procuro transfixar no papel, antes que um súbito buzinar ou britadeira as mate de nascença.

E, enquanto procuro traçá-las a lápis no papel, pois graças a Deus não pertenço intelectualmente à era mecânica, às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho, que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento.

Estão vendo? De que era mesmo que eu estava falando? Ah! era dos papeis escritos, extraviados, esquecidos.

Quem sabe lá como seriam bons!

Quanto a este, que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências...

Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências.

Em todo caso, desconfio muito que esses três pontinhos misteriosos foram a maior conquista do pensamento ocidental...



(Mario Quintana, A vaca e o hipogrifo.)

O trecho em que há palavra(s) empregada(s) em sentido figurado é:
  • A: … levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera.
  • B: Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas…
  • C: … não teriam para mim outro valor senão o de empenhá-las pouco a pouco.
  • D: De que era mesmo que eu estava falando?
  • E: … pensamentos, se assim posso chamar o que às vezes me borboleteia na cuca…

Achados e perdidos



Generalizando, e dando ao caso um toque emocional de exagero, levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera.

Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias e, se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor senão o de empenhá-las pouco a pouco.

O que eu perco são coisas imponderáveis, suspiros não, mas pensamentos, se assim posso chamar o que às vezes me borboleteia na cuca e que procuro transfixar no papel, antes que um súbito buzinar ou britadeira as mate de nascença.

E, enquanto procuro traçá-las a lápis no papel, pois graças a Deus não pertenço intelectualmente à era mecânica, às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho, que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento.

Estão vendo? De que era mesmo que eu estava falando? Ah! era dos papeis escritos, extraviados, esquecidos.

Quem sabe lá como seriam bons!

Quanto a este, que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências...

Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências.

Em todo caso, desconfio muito que esses três pontinhos misteriosos foram a maior conquista do pensamento ocidental...



(Mario Quintana, A vaca e o hipogrifo.)

No contexto em que estão empregadas (3o parágrafo), as palavras “imponderáveis” e “transfixar” têm sentido, respectivamente, de
  • A: consideráveis e repor.
  • B: impalpáveis e transpor.
  • C: improváveis e colar.
  • D: apropriadas e transferir.
  • E: publicáveis e rabiscar.

Assinale a alternativa em que ambos os verbos destacados estão empregados em tempos que exprimem a noção de possibilidade.
  • A:levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera.
  • B: … às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho…
  • C: … se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor…
  • D: Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias…
  • E: De que era mesmo que eu estava falando?

Achados e perdidos



Generalizando, e dando ao caso um toque emocional de exagero, levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera.

Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias e, se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor senão o de empenhá-las pouco a pouco.

O que eu perco são coisas imponderáveis, suspiros não, mas pensamentos, se assim posso chamar o que às vezes me borboleteia na cuca e que procuro transfixar no papel, antes que um súbito buzinar ou britadeira as mate de nascença.

E, enquanto procuro traçá-las a lápis no papel, pois graças a Deus não pertenço intelectualmente à era mecânica, às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho, que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento.

Estão vendo? De que era mesmo que eu estava falando? Ah! era dos papeis escritos, extraviados, esquecidos.

Quem sabe lá como seriam bons!

Quanto a este, que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências...

Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências.

Em todo caso, desconfio muito que esses três pontinhos misteriosos foram a maior conquista do pensamento ocidental...



(Mario Quintana, A vaca e o hipogrifo.)

Na passagem – … às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho, que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento. –, as expressões destacadas podem ser substituídas, sem prejuízo de sentido e respectivamente, por:
  • A: melhor … consequentemente
  • B: primeiramente … segundo
  • C: preferencialmente … ademais
  • D: anteriormente … portanto
  • E: efetivamente … consecutivamente

Achados e perdidos



Generalizando, e dando ao caso um toque emocional de exagero, levo metade do dia a procurar o que se extraviou na véspera.

Não, não tentem ajudar-me, oh bem-amadas, pois não se trata de joias e, se por acaso eu as houvesse herdado, não teriam para mim outro valor senão o de empenhá-las pouco a pouco.

O que eu perco são coisas imponderáveis, suspiros não, mas pensamentos, se assim posso chamar o que às vezes me borboleteia na cuca e que procuro transfixar no papel, antes que um súbito buzinar ou britadeira as mate de nascença.

E, enquanto procuro traçá-las a lápis no papel, pois graças a Deus não pertenço intelectualmente à era mecânica, às vezes me parece que, por exemplo, um manuscrito me saiu um garrancho, ou, antes, um gancho, que faz pender a linha destas escrituras e por conseguinte a linha do pensamento.

Estão vendo? De que era mesmo que eu estava falando? Ah! era dos papeis escritos, extraviados, esquecidos.

Quem sabe lá como seriam bons!

Quanto a este, que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências...

Ninguém sabe ao certo o que querem dizer reticências.

Em todo caso, desconfio muito que esses três pontinhos misteriosos foram a maior conquista do pensamento ocidental...



(Mario Quintana, A vaca e o hipogrifo.)

Assinale a alternativa que substitui, correta e respectivamente, os trechos destacados na passagem – Quanto a este, que tive o cuidado de não perder, o melhor será colocar-lhe no fim os três pontinhos das reticências... (7º parágrafo)
  • A: cujo … colocar ele no fim
  • B: onde … colocar o fim nele
  • C: qual … colocar a ele no fim
  • D: o qual … colocar no fim dele
  • E: aonde … o colocar no fim

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