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Foram encontradas 24771 questões.
Assinale a frase em que a transformação da oração sublinhada em um termo nominalizado foi feita de forma adequada.
  • A: Quando se antecipam as festas, há uma natural alegria. / Com a antecedência das festas...
  • B: Quando se fazem os adornos para os desfiles, todas as alas trabalham. / Com a feitura dos adornos...
  • C: Quando se abrem os desfiles do carnaval, toda a imprensa comparece. / Com a apertura dos desfiles do carnaval...
  • D: Quando partiram os turistas, o comércio ficou deserto. / Com a partição dos turistas...
  • E: Quando os alunos devolveram os livros, o professor ficou orgulhoso deles. / Na devoção dos livros pelos alunos...

Nas frases a seguir há dois termos precedidos da preposição DE, sublinhados. Assinale a frase em que essas preposições são gramaticais, ou seja, são exigências dos termos anteriores.
  • A: O primeiro dever da inteligência é duvidar dela mesma.
  • B: A inteligência é uma espécie de paladar que nos dá a capacidade de saborear ideias.
  • C: O conceito de gênio como semelhante à loucura tem sido cuidadosamente alimentado pelo complexo de inferioridade do público.
  • D: Todos pensam que deve ser divertido ser um super gênio, mas não se dão conta de como é duro lidar com todos os idiotas do mundo.
  • E: Precisar de dinheiro é uma condição dos que têm vontade de progredir

Observe as frases abaixo em que aparece o verbo “ter” em lugar de outros verbos de valores semânticos mais específicos. Assinale a frase em que a substituição desse verbo por outro realiza-se de forma adequada.
  • A: A inteligência é quase inútil para quem não tem outras qualidades. / carece de.
  • B: A vida não consiste em ter boas cartas na mão e sim em jogar bem as que se tem. / organizar.
  • C: Os gênios chegam a metas que ninguém mais pode ter. / atingir.
  • D: Prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo. / mostrar.
  • E: Não morda um prazer antes de certificar-se de que não tem um anzol oculto. / arma.

Assinale a frase em que houve troca indevida entre acerca / a cerca / há cerca.
  • A: O perito falou acerca da falsificação da tela.
  • B: O ponto de chegada ficava a cerca de vinte metros do monumento.
  • C: Há cerca de 200 pessoas na porta de entrada do museu.
  • D: O cientista falou a cerca de suas recentes descobertas.
  • E: Cerca de dez pessoas estavam perturbando o trabalho.

Assinale a frase em que a preposição para tem valor semântico diferente do das demais frases.
  • A: O sucesso é paralisante somente para aqueles que nunca desejaram nada mais.
  • B: Deve-se estar junto de outros para se fazer grandes coisas.
  • C: O único critério infalível de sabedoria para as mentes vulgares é o sucesso.
  • D: Se você não costuma ter sucesso de primeira, paraquedismo não é para você.
  • E: Para esse chefe, trabalho em equipe é essencial.

Na frase a seguir foram sublinhados vários componentes para os quais foram propostas substituições:
O belo é uma manifestação de leis secretas da natureza, que, se não se revelassem a nós por meio do belo, permaneceriam eternamente ocultas”.
Assinale a frase em que a substituição proposta foi feita de forma inadequada.
  • A: o belo / a beleza.
  • B: da natureza / naturais.
  • C: se revelassem / fossem reveladas.
  • D: permaneceriam / se tornariam.
  • E: eternamente / para sempre.

O adjetivo pode ser substituído por algumas outras palavras ou estruturas de valor equivalente. Assinale a frase em que a adjetivação é realizada por meio de uma locução.
  • A: Um criminoso é uma pessoa sem capital para formar uma corporação.
  • B: Desonestidade é o abandono da vantagem permanente por uma vantagem temporária.
  • C: A indignação moral é uma técnica para dotar o tolo com dignidade.
  • D: Imparcialidade não é neutralidade. É parcialidade por justiça.
  • E: O que tomamos como justiça é, muitas vezes, uma injustiça cometida em nosso favor.

As frases a seguir mostram uma estrutura de semelhança ou comparação; assinale a frase em que essa semelhança ou comparação não aparece explicada.
  • A: A natureza é um doce guia, mas não mais doce do que prudente e justa.
  • B: Os homens deste mundo são como os grãos de café na máquina de moer: um antes, um depois, outro em seguida, todos acabam indo para o mesmo destino.
  • C: O matrimônio é como uma ratoeira; aqueles que estão presos gostariam de sair, e os outros ficam girando em volta para serem pegos.
  • D: O mundo é um palco onde atuam todos os homens e mulheres.
  • E: O mundo é como um camponês embriagado; basta ajudá-lo a montar sobre a sela de um lado para ele cair do outro logo em seguida.

No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo. Nessa transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma cronologia, nem as mesmas razões de ser. De um lado, a supressão do espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a pouco deixou de ser uma cena. E tudo o que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, ficou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração.

A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.

Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com adaptações).

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item seguinte.

No trecho “Nessa transformação, misturaram-se dois processos” (primeiro parágrafo), a substituição de “misturaram-se” pela locução foram misturados prejudicaria os sentidos originais do texto e sua correção gramatical.
  • A: Certo
  • B: Errado

No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo. Nessa transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma cronologia, nem as mesmas razões de ser. De um lado, a supressão do espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a pouco deixou de ser uma cena. E tudo o que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, ficou a suspeita de que tal rito que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias: igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis, fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração.

A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal, provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as engrenagens.

Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com adaptações).

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item seguinte.

No segundo parágrafo do texto, os dois-pontos foram empregados logo após a expressão “várias consequências” para introduzir uma explicação.
  • A: Certo
  • B: Errado

Exibindo de 2011 até 2020 de 24771 questões.