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Foram encontradas 24771 questões.
Marque a alternativa em que todas as palavras são paroxítonas.

Observação: os acentos gráficos, quando necessários, foram omitidos.

 
  • A: pudico, recorde, ibero
  • B: rubrica, ruim, ureter
  • C: avaro, algoz, mister
  • D: latex, novel, fluido
  • E: cantil, pueril, facil

Nos trechos abaixo, o vocábulo “” transmite, respectivamente, o valor de:

I -   "As palavras, paralelamente, iam ficando sem vida. a oração era morna, depois fria, depois inconsciente..." (Machado de Assis, Entre Santos)

II -   “Mente e corpo são indissociáveis, assim como na Antiguidade se ensinava”. (www.contioutra.com)

III -   "Ele só se movimenta correndo e perdeu o direito de brincar sozinho na rua onde mora - por diversas vezes atravessou-a com o sinal fechado para pedestres, desviando-se de motoristas apavorados." (Revista Veja)

 
  • A: tempo, causalidade, intensificação
  • B: oposição, tempo, tempo
  • C: tempo, oposição, intensificação
  • D: intensificação, oposição, tempo
  • E: tempo, espaço, tempo

Sobre uma nova espécie de droga, as smart drugs, a chamada para um texto de jornal diz o seguinte:

“Drogas apelidadas de smart drugs por supostamente aumentarem a inteligência ganham cada vez mais adeptos, apesar de pesquisas desmentirem seus efeitos”.

A substituição de um conectivo que está corretamente realizada é:

 
  • A: “por supostamente aumentarem” / já que supostamente aumentassem;
  • B: “por supostamente aumentarem” / visto que supostamente aumentavam;
  • C: “apesar de pesquisas desmentirem” / embora pesquisas desmentissem;
  • D: “apesar de pesquisas desmentirem” / ainda que pesquisas desmintam;
  • E: “apesar de pesquisas desmentirem” / mesmo que pesquisas desmentem.

Marque a alternativa correta quanto à concordância:

 
  • A: Confiam-se aos usuários de uma língua a missão de conservá-la expressiva.
  • B: Nem sempre convém a um bom escritor as submissões sistemáticas à norma culta.
  • C: Não se atribuem às pessoas simples do povo a culpa pelos “pecados” linguísticos que decorrem da falta de escolaridade.
  • D: Dos grandes escritores não se exige o cumprimento ortodoxo das determinações gramaticais.
  • E: Quantas vezes não cabem aos escritores subverter o que recomendam as normas gramaticais?

Marque a alternativa em cuja frase se deve empregar crase:

 
  • A: Responda a todas as perguntas.
  • B: Avise a moça que chegou a encomenda.
  • C: Volte sempre a esta casa.
  • D: Dirija-se a qualquer caixa.
  • E: Entregue o pedido a alguém na portaria.

Assinale a frase em que "meio" funciona como advérbio:

 
  • A: Só quero meio quilo.
  • B: Achei-o meio triste.
  • C: Descobri o meio de acertar.
  • D: Parou no meio da rua.
  • E: Comprou um metro e meio.

Leia o texto para responder a questão abaixo.

 


          Nas escolas da Catalunha, a separação da Espanha tem apoio maciço. É uma situação que contrasta com outros lugares de Barcelona, uma cidade que vive hoje em duas dimensões. De um lado, há a Barcelona dos turistas, que se cotovelam nos pontos turísticos da cidade, fazem fila para entrar nos museus e buscam mesa nos restaurantes. Para a maioria deles, a capital da Catalunha segue seu ritmo normal. Nos bairros afastados do centro turístico, onde se concentram os moradores de Barcelona, todas as conversas tratam da tensa situação política – e há muita divisão em relação à independência. Segundo a última pesquisa feita pelo jornal El Mundo, 33% dos catalães são a favor da criação de um estado independente, enquanto 58% são contra. A divisão pode ser verificada pelas bandeiras penduradas nas sacadas e janelas. Chama a atenção ver as esteladas, como são conhecidas as bandeiras independentistas, disputando o espaço com as bandeiras da Espanha.


          Nesse quadro de cisão, o separatismo tem nas escolas suas grandes aliadas para propagar as ideias nacionalistas. Isso ocorre desde a redemocratização espanhola, no fim dos anos 1970. Antes disso, durante a ditadura comandada pelo general Francisco Franco, que governou a Espanha entre 1938 e 1973, os colégios públicos eram proibidos de ensinar em catalão. Somente os privados ofereciam aulas nessa língua. Em sua maioria, essas escolas tinham perfil inovador e vanguardista, se comparadas às tradicionais escolas católicas da época. Com a queda do general Franco, as escolas catalãs privadas foram incorporadas à rede pública e tornaram-se o modelo principal do sistema educacional, que hoje abriga 1,5 milhão de alunos e 71 mil professores. Como a educação pública na Espanha está a cargo dos governos regionais, os diretores dos centros escolares são escolhidos a dedo pelo governo catalão – que toma o cuidado de selecionar somente diretores separatistas. “A manipulação dos jovens é central para o independentismo catalão. É assim com qualquer movimento supremacista na Europa”, diz a historiadora espanhola Maria Elvira Roca. “É mais fácil convencer estudantes a apaixonarem-se por uma causa do que trabalhadores que estão encerrados num escritório”.
                                                                                                                                             (Época, 13.11.2017. Adaptado)

Ao tratar do movimento separatista catalão, o texto

  • A: resgata dados da história da dominação franquista na Espanha, com a finalidade de propiciar conclusões favoráveis ao retorno do sistema educacional aos moldes tradicionais.
  • B: mostra-se tendencioso, apontando fatos e dados que levam o leitor a concluir que o objetivo da maioria dos catalães se justifica, em nome da liberdade ideológica.
  • C: privilegia a objetividade na apresentação das diferenças de opinião da comunidade catalã e aponta ações oficiais para afirmar a ideia de independência da Catalunha.
  • D: apresenta argumentos contraditórios, ao partir de premissas que contrapõem dados sem vínculo lógico, tais como o modo como os catalães e turistas se envolvem na causa.
  • E: relata com subjetividade os princípios dos grupos ideologicamente divididos sobre a causa, enfatizando o argumento da importância dos jovens nas tomadas de decisão.






Leia o texto para responder a questão abaixo.

 


          Nas escolas da Catalunha, a separação da Espanha tem apoio maciço. É uma situação que contrasta com outros lugares de Barcelona, uma cidade que vive hoje em duas dimensões. De um lado, há a Barcelona dos turistas, que se cotovelam nos pontos turísticos da cidade, fazem fila para entrar nos museus e buscam mesa nos restaurantes. Para a maioria deles, a capital da Catalunha segue seu ritmo normal. Nos bairros afastados do centro turístico, onde se concentram os moradores de Barcelona, todas as conversas tratam da tensa situação política – e há muita divisão em relação à independência. Segundo a última pesquisa feita pelo jornal El Mundo, 33% dos catalães são a favor da criação de um estado independente, enquanto 58% são contra. A divisão pode ser verificada pelas bandeiras penduradas nas sacadas e janelas. Chama a atenção ver as esteladas, como são conhecidas as bandeiras independentistas, disputando o espaço com as bandeiras da Espanha.


          Nesse quadro de cisão, o separatismo tem nas escolas suas grandes aliadas para propagar as ideias nacionalistas. Isso ocorre desde a redemocratização espanhola, no fim dos anos 1970. Antes disso, durante a ditadura comandada pelo general Francisco Franco, que governou a Espanha entre 1938 e 1973, os colégios públicos eram proibidos de ensinar em catalão. Somente os privados ofereciam aulas nessa língua. Em sua maioria, essas escolas tinham perfil inovador e vanguardista, se comparadas às tradicionais escolas católicas da época. Com a queda do general Franco, as escolas catalãs privadas foram incorporadas à rede pública e tornaram-se o modelo principal do sistema educacional, que hoje abriga 1,5 milhão de alunos e 71 mil professores. Como a educação pública na Espanha está a cargo dos governos regionais, os diretores dos centros escolares são escolhidos a dedo pelo governo catalão – que toma o cuidado de selecionar somente diretores separatistas. “A manipulação dos jovens é central para o independentismo catalão. É assim com qualquer movimento supremacista na Europa”, diz a historiadora espanhola Maria Elvira Roca. “É mais fácil convencer estudantes a apaixonarem-se por uma causa do que trabalhadores que estão encerrados num escritório”.
                                                                                                                                             (Época, 13.11.2017. Adaptado)
 



Assinale a alternativa em que, no primeiro enunciado, a palavra “se” é pronome expressando ideia de reciprocidade e, no segundo enunciado, o trecho destacado expressa o sentido de causa.






  • A: É mais fácil convencer estudantes a apaixonarem-se por uma causa… / Chama a atenção ver as esteladas, como são conhecidas as bandeiras independentistas
  • B: … há a Barcelona dos turistas, que se cotovelam nos pontos turísticos da cidade… / Com a queda do general Franco, as escolas catalãs privadas foram incorporadas à rede pública…
  • C: … onde se concentram os moradores de Barcelona… / Como a educação pública na Espanha está a cargo dos governos regionais, os diretores dos centros escolares são escolhidos a dedo pelo governo catalão…
  • D: … e tornaram-se o modelo principal do sistema educacional… / A manipulação dos jovens é central para o independentismo catalão.
  • E: … se comparadas às tradicionais escolas católicas da época. / É mais fácil convencer estudantes a apaixonarem-se por uma causa




Leia os textos para responder à questão abaixo.
                                                   Texto I
                                                  Como reparar a escravidão?
 

    Como falar de um assunto grave e controverso no Brasil iracundo dos dias de hoje? Como falar da herança do escravismo brasileiro no nosso cotidiano?

    Para fundamentar a pertinência da discussão, cabe lembrar que a maioria da população brasileira, ou seja, 54% dos habitantes em 2014, se auto-identificam como afrodescendente. A origem desse panorama cultural tem suas raízes no povoamento do Brasil. Em cada 100 indivíduos desembarcados entre 1550 e 1850 no Brasil, 86 eram africanos escravizados e só catorze eram cidadãos portugueses. As estatísticas podem variar com novas pesquisas, mas é improvável que a proporção se altere. No século XX, imigrantes de outras paragens aumentaram a categoria dos brancos e, mais geralmente, dos habitantes não negros. Houve, contudo, desde 1960, uma queda geral da taxa de fecundidade. Mais acentuado entre as mulheres brancas do que entre as mulheres mulatas e negras, esse fenômeno acabou gerando a proeminência populacional afrodescendente. Algumas constatações podem ser tiradas dessa evolução.

    Foi essencialmente o trabalho africano e afro-brasileiro que sustentou os chamados ciclos econômicos – açúcar, ouro e café – e costurou as capitanias e depois as províncias num corpo nacional. Por esse motivo, faz todo o sentido incluir o estudo da história africana e afro-brasileira no ensino médio. Em seguida, é preciso rever o discurso sobre a nacionalidade. Não se pode dizer apenas que “O Brasil é uma obra de imigrantes, homens e mulheres de todos os continentes”, como afirmou o presidente no seu discurso na Organização das Nações Unidas. O que deve ser dito, na ONU e alhures, é o seguinte: “O Brasil é obra de milhões de deportados africanos, índios e outros milhões de imigrantes pobres, que criaram uma nação, um Estado independente e multicultural”.






                                                                          (Luiz Felipe de Alencastro. Como reparar a escravidão. Veja, 22.11.2017. Adaptado)



                                                       Texto II








    Os pretos e pardos representam metade da população brasileira, mas apenas 9,8% dos deputados e senadores, segundo levantamento da Transparência Brasil. Considerado apenas o Senado, pretos e pardos compõem somente 3,7% da Casa – 3 de um total de 81 senadores. Na Câmara, a parcela é de 10,7% – 55 dos 513 deputados.








                                                                                                                   (https://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br)

Confrontando-se as informações dos dois textos, conclui-se corretamente que



  • A: o papel dos afrodescendentes na política nacional revela uma forma justa de legislação a favor de suas causas históricas.
  • B: os afrodescendentes, como são maioria demográfica no Brasil, decidem as questões de maior relevância para o país.
  • C: o fato de os afrodescendentes serem minoria na política faz com que suas causas sejam tratadas com mais rigor legal.
  • D: os afrodescendentes são uma maioria demográfica, social e cultural, mas são uma minoria na política.
  • E: a política tem sido receptiva com os afrodescendentes, o que é coerente com o papel destes no cenário demográfico nacional.




Leia os textos para responder à questão abaixo.
                                                   Texto I
                                                  Como reparar a escravidão?
 

    Como falar de um assunto grave e controverso no Brasil iracundo dos dias de hoje? Como falar da herança do escravismo brasileiro no nosso cotidiano?

    Para fundamentar a pertinência da discussão, cabe lembrar que a maioria da população brasileira, ou seja, 54% dos habitantes em 2014, se auto-identificam como afrodescendente. A origem desse panorama cultural tem suas raízes no povoamento do Brasil. Em cada 100 indivíduos desembarcados entre 1550 e 1850 no Brasil, 86 eram africanos escravizados e só catorze eram cidadãos portugueses. As estatísticas podem variar com novas pesquisas, mas é improvável que a proporção se altere. No século XX, imigrantes de outras paragens aumentaram a categoria dos brancos e, mais geralmente, dos habitantes não negros. Houve, contudo, desde 1960, uma queda geral da taxa de fecundidade. Mais acentuado entre as mulheres brancas do que entre as mulheres mulatas e negras, esse fenômeno acabou gerando a proeminência populacional afrodescendente. Algumas constatações podem ser tiradas dessa evolução.

    Foi essencialmente o trabalho africano e afro-brasileiro que sustentou os chamados ciclos econômicos – açúcar, ouro e café – e costurou as capitanias e depois as províncias num corpo nacional. Por esse motivo, faz todo o sentido incluir o estudo da história africana e afro-brasileira no ensino médio. Em seguida, é preciso rever o discurso sobre a nacionalidade. Não se pode dizer apenas que “O Brasil é uma obra de imigrantes, homens e mulheres de todos os continentes”, como afirmou o presidente no seu discurso na Organização das Nações Unidas. O que deve ser dito, na ONU e alhures, é o seguinte: “O Brasil é obra de milhões de deportados africanos, índios e outros milhões de imigrantes pobres, que criaram uma nação, um Estado independente e multicultural”.






                                                                          (Luiz Felipe de Alencastro. Como reparar a escravidão. Veja, 22.11.2017. Adaptado)



                                                       Texto II








    Os pretos e pardos representam metade da população brasileira, mas apenas 9,8% dos deputados e senadores, segundo levantamento da Transparência Brasil. Considerado apenas o Senado, pretos e pardos compõem somente 3,7% da Casa – 3 de um total de 81 senadores. Na Câmara, a parcela é de 10,7% – 55 dos 513 deputados.








                                                                                                                   (https://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br)




A leitura dos dois textos permite identificar, além da voz do narradores, uma outra, cujo discurso sugere que se faça justiça à participação de povos escravizados na formação do país. Essa voz está expressa em:
  • A: O Brasil é uma obra de imigrantes, homens e mulheres de todos os continentes…
  • B: No século XX, imigrantes de outras paragens aumentaram a categoria dos brancos e, mais geralmente, dos habitantes não negros.
  • C: O Brasil é obra de milhões de deportados africanos, índios e outros milhões de imigrantes pobres, que criaram uma nação, um Estado independente e multicultural.
  • D: Em cada 100 indivíduos desembarcados entre 1550 e 1850 no Brasil, 86 eram africanos escravizados e só catorze eram cidadãos portugueses.
  • E: Os pretos e pardos representam metade da população brasileira, mas apenas 9,8% dos deputados e senadores, segundo levantamento da Transparência Brasil.

Exibindo de 19031 até 19040 de 24771 questões.