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Considere o seguinte texto para responde à questão.

O texto articula-se em sequências (ou tipologias) textuais:
  • A: descritivas e narrativas.
  • B: expositivas e argumentativas.
  • C: narrativas e dialogais.
  • D: argumentativas e injuntivas.
  • E: expositivas e narrativas.

Leia o texto a seguir.
Com respeito às características do gênero notícia presentes no texto, assinale a alternativa correta.
  • A: O primeiro parágrafo sintetiza os traços peculiares condizentes ao fato.
  • B: Revela traços de intensa subjetividade na construção do sentido.
  • C: Apresenta, de forma proposital, a intencionalidade de múltiplas interpretações por parte do receptor.
  • D: Predomina a função conativa da linguagem.
  • E: Predomina o caráter inverossímil pertinente à linguagem jornalística.

De acordo com a norma-padrão, a ênclise, colocação do pronome após o verbo, é obrigatória somente no seguinte verso:
  • A: “Melancolias, mercadorias espreitam-me.”
  • B: “O tempo pobre, o poeta pobre / fundem-se no mesmo impasse.”
  • C: “Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde”
  • D: “Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.”
  • E: “Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.”

Nos versos transcritos, todas as palavras em destaque estão sujeitas à mesma regra de acentuação, EXCETO
  • A: “Olhos sujos no relógio da torre:”
  • B: “Vomitar esse tédio sobre a cidade.”
  • C: “Porém meu ódio é o melhor de mim.”
  • D: “Ração diária de erro, distribuída em casa.”
  • E: “Façam completo silêncio, paralisem os negócios,”

A flor e a náusea

Preso à minha classe e a algumas roupas,
vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjoo?
Posso, sem armas, revoltar-me?

Olhos sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações
e espera.
O tempo pobre, o poeta pobre
fundem-se no mesmo impasse.

Em vão me tento explicar, os muros são surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.
As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem
ênfase.

Vomitar esse tédio sobre a cidade.
Quarenta anos e nenhum problema
resolvido, sequer colocado.
Nenhuma carta escrita nem recebida.
Todos os homens voltam para casa.
Estão menos livres mas levam jornais
e soletram o mundo, sabendo que o perdem.

Crimes da terra, como perdoá-los?
Tomei parte em muitos, outros escondi.
Alguns achei belos, foram publicados.
Crimes suaves, que ajudam a viver.
Ração diária de erro, distribuída em casa.
Os ferozes padeiros do mal.
Os ferozes leiteiros do mal.

Pôr fogo em tudo, inclusive em mim.
Ao menino de 1918 chamavam anarquista.
Porém meu ódio é o melhor de mim.
Com ele me salvo
e dou a poucos uma esperança mínima.

Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do
tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
garanto que uma flor nasceu.

Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor.

Sento-me no chão da capital do país às cinco horas
da tarde e lentamente passo a mão nessa forma
insegura.
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.
Pequenos pontos brancos movem-se no mar,
galinhas em pânico.
É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo
e o ódio.

ANDRADE, Carlos Drummond de. A rosa do povo. São Paulo: Círculo do
Livro, 1987. p. 13-14.

Por trazer à tona a visão subjetiva do eu lírico sobre o seu meio, a função da linguagem predominante no poema é a
  • A: fática.
  • B: emotiva.
  • C: poética.
  • D: apelativa.
  • E: metalinguística.

A flor e a náusea

Preso à minha classe e a algumas roupas,
vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjoo?
Posso, sem armas, revoltar-me?

Olhos sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações
e espera.
O tempo pobre, o poeta pobre
fundem-se no mesmo impasse.

Em vão me tento explicar, os muros são surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.
As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem
ênfase.

Vomitar esse tédio sobre a cidade.
Quarenta anos e nenhum problema
resolvido, sequer colocado.
Nenhuma carta escrita nem recebida.
Todos os homens voltam para casa.
Estão menos livres mas levam jornais
e soletram o mundo, sabendo que o perdem.

Crimes da terra, como perdoá-los?
Tomei parte em muitos, outros escondi.
Alguns achei belos, foram publicados.
Crimes suaves, que ajudam a viver.
Ração diária de erro, distribuída em casa.
Os ferozes padeiros do mal.
Os ferozes leiteiros do mal.

Pôr fogo em tudo, inclusive em mim.
Ao menino de 1918 chamavam anarquista.
Porém meu ódio é o melhor de mim.
Com ele me salvo
e dou a poucos uma esperança mínima.

Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do
tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
garanto que uma flor nasceu.

Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor.

Sento-me no chão da capital do país às cinco horas
da tarde e lentamente passo a mão nessa forma
insegura.
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.
Pequenos pontos brancos movem-se no mar,
galinhas em pânico.
É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo
e o ódio.

ANDRADE, Carlos Drummond de. A rosa do povo. São Paulo: Círculo do
Livro, 1987. p. 13-14.

Considerando a interpretação desse poema em sua totalidade, a flor que nasceu na rua representa
  • A: um sentimento reprimido do eu lírico.
  • B: um alerta sobre a potência da natureza.
  • C: um consolo aos que perderam um amor.
  • D: uma esperança frágil em meio à desilusão.
  • E: uma manifestação de amor à capital do país.

A questão a seguir diz respeito ao seguinte texto.
Apesar de similares, o adjunto adnominal não se confunde com o complemento nominal quando formado por locução adjetiva relacionada a um substantivo.
Assim, assinale a alternativa abaixo que traz um complemento nominal:
  • A: “do aeroporto” (linhas 2 e 3).
  • B: “das Forças” (linha 5).
  • C: “do Irã” (linha 21).
  • D: “do patriota” (linha 30).
  • E: “no Irã” (linha 31).

A questão a seguir diz respeito ao seguinte texto.
A utilização da crase em “à” na frase abaixo é justificada pela seguinte regra gramatical:

“... dizia Ahmad Ghassam Feith, um jovem de 32 anos que assistiu naquela manhã à oração das sextas-feiras em Teerã.” (linhas 34 a 36).
  • A: Há a contração entre a preposição “a” exigida por regência verbal e o artigo definido “a”.
  • B: É obrigatório o uso de crase em locuções adverbiais formadas por preposição e palavra feminina.
  • C: É obrigatório o uso de crase em locução prepositiva feminina.
  • D: É obrigatório o uso de crase em locução conjuntiva feminina.
  • E: Há a contração entre a preposição “a” exigida por regência nominal e o artigo definido “a”.

A questão a seguir diz respeito ao seguinte texto.

Há vários vocábulos na língua portuguesa que ora aparecem como advérbios, ora como pronomes, adjetivos e numerais. Diante disso, a palavra “muitos” em “Graças a ele, diziam muitos, podiam dormir em paz.” (linhas 24 e 25) classifica-se morfologicamente como:
  • A: Adjetivo.
  • B: Pronome.
  • C: Substantivo.
  • D: Numeral.
  • E: Advérbio.

Segundo a gramática, acentuam-se determinadas palavras para diferenciação de significado; chama-se acento diferencial. Esta regra fundamenta a acentuação de uma palavra no seguinte segmento:
  • A: Porque você começou uma guerra que nós vamos pôr fim.
  • B: Informaram também que em sua companhia estava Abu Mahdi al-Muhandis, o segundo homem das FMP e a pessoa mais próxima do iraniano em território iraquiano.
  • C: Sua lealdade, e isso era claro para todos, era devotada ao aiatolá Ali Khamenei, o líder supremodo Irã.
  • D: Nos últimos anos, especialmente desde a guerra na Síria e a posterior batalha contra o Isis no Iraque, ele se transformou numa espécie de popstar para milhões de iranianos.
  • E: Por isso, a notícia do seu assassinato foi um terremoto que abalou profundamente o Irã.

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