Questões

Filtrar por:

limpar filtros

Foram encontradas 96 questões.
A colocação pronominal está de acordo com a norma-padrão em:
  • A: Quem viu-me em Lisboa percebeu minha alegria.
  • B: Chega-se rapidamente a Lisboa pelo mar
  • C: Como pode-se chegar a Lisboa?
  • D: Os marinheiros tinham ensinado-me a guerrear
  • E: Quando encontrarem-se em Lisboa, visitem o Castelo de São Jorge.

No que se refere à colocação pronominal, respeita-se a norma-padrão em:
  • A: Queria que admira-me-ssem na velhice.
  • B: Me seduziria poder ser jovem a vida toda.
  • C: A aposentadoria, esperarei-a com ansiedade.
  • D: Nunca senti-me tão velho como hoje.
  • E: Ninguém o observava com a mesma atenção que eu.


O seguinte trecho do texto é introduzido por um pronome relativo:
  • A: “que os velhos nasceram velhos”18-19)
  • B: “que ele estava inventando uma estória”22-23)
  • C: “que o estoque da vida era limitado”28)
  • D: “que ele fazia maravilhas” 32-33)
  • E: “que nenhum passante compreenderá.”57-58)

O pronome oblíquo átono está empregado de acordo com o que prevê a variedade formal da norma-padrão da língua em:
  • A: Poucos dar-lhe-iam a atenção merecida.
  • B: Lobo Neves nunca se afastara da vida pública.
  • C: Diria-lhe para evitar a carreira política se perguntasse.
  • D: Ele tinha um problema que mantinha-o preocupado todo o tempo.
  • E: Se atormentou com aquela crise de melancolia que parecia não ter fim.

Complete as frases da segunda coluna com a expressão adequada à norma-padrão. I – por que P – As pessoas ficaram tranquilas ______ não tiveram de refazer o trabalho. II – porque Q – Não sei o ______ de tanta preocupacão com a pressa. III – porquê R – Afinal, tantas dúvidas com a terapia, ______? S – Ignoro ______ razão as pessoas não se habituam à solidão. O preenchimento dos espaços com as expressões que tornam as sentenças corretas resulta nas seguintes associações:
  • A: I – P , II – S , III – Q
  • B: I – S , II – P , III – Q
  • C: I – S , II – R , III – P
  • D: I – R , II – P , III – S
  • E: I – Q , II – R , III – P

A frase em que todas as palavras estão escritas de forma correta, conforme a ortografia da Língua Portuguesa, é:
  • A: Foi um previlégio ser acompanhado pelo advogado do sindicato.
  • B: Estão cojitando de fabricar salas acústicas.
  • C: A senhora possue algumas horas para tirar a cesta.
  • D: O lado de traz segue até à sala de descanso.
  • E: Estava hesitante sobre a escolha do bege claro para a mobília.


                                Um pouco de silêncio 
Nesta trepidante cultura nossa, da agitação e do barulho, gostar de sossego é uma excentricidade.
Sob a pressão do ter de parecer, ter de participar, ter de adquirir, ter de qualquer coisa, assumimos uma infinidade de obrigações. Muitas desnecessárias, outras impossíveis, algumas que não combinam conosco nem nos interessam.
Não há perdão nem anistia para os que ficam de fora da ciranda: os que não se submetem mas questionam, os que pagam o preço de sua relativa autonomia, os que não se deixam escravizar, pelo menos sem alguma resistência.
O normal é ser atualizado, produtivo e bem-informado. É indispensável circular, estar enturmado. Quem não corre com a manada praticamente nem existe, se não se cuidar botam numa jaula: um animal estranho.
Acuados pelo relógio, pelos compromissos, pela opinião alheia, disparamos sem rumo – ou em trilhas determinadas – feito hamsters que se alimentam de sua própria agitação.
Ficar sossegado é perigoso: pode parecer doença. Recolher-se em casa, ou dentro de si mesmo, ameaça quem leva um susto cada vez que examina sua alma.
Estar sozinho é considerado humilhante, sinal de que não se arrumou ninguém – como se amizade ou amor se “arrumasse" em loja. [...]
Além do desgosto pela solidão, temos horror à quietude. Logo pensamos em depressão: quem sabe terapia e antidepressivo? Criança que não brinca ou salta nem participa de atividades frenéticas está com algum problema.
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais nos espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos. Nos damos conta de que não somos apenas figurinhas atarantadas correndo entre casa, trabalho e bar, praia ou campo.
Existe em nós, geralmente nem percebido e nada valorizado, algo além desse que paga contas, transa, ganha dinheiro, e come, envelhece, e um dia (mas isso é só para os outros!) vai morrer. Quem é esse que afinal sou eu? Quais seus desejos e medos, seus projetos e sonhos?
No susto que essa ideia provoca, queremos ruí- do, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração.
Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desconcerto nosso. Com medo de ver quem – ou o que – somos, adia-se o defrontamento com nossa alma sem máscaras.
Mas, se a gente aprende a gostar um pouco de sossego, descobre – em si e no outro – regiões nem imaginadas, questões fascinantes e não necessariamente ruins.
Nunca esqueci a experiência de quando alguém botou a mão no meu ombro de criança e disse: — Fica quietinha, um momento só, escuta a chuva chegando.
E ela chegou: intensa e lenta, tornando tudo singularmente novo. A quietude pode ser como essa chuva: nela a gente se refaz para voltar mais inteiro ao convívio, às tantas fases, às tarefas, aos amores.
Então, por favor, me deem isso: um pouco de silêncio bom para que eu escute o vento nas folhas, a chuva nas lajes, e tudo o que fala muito além das palavras de todos os textos e da música de todos os sentimentos. LUFT, Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 41. Adaptado.

Complete as frases da segunda coluna com a expressão adequada à norma-padrão. I – por que P – As pessoas ficaram tranquilas ______ não tiveram de refazer o trabalho. II – porque Q – Não sei o ______ de tanta preocupacão com a pressa. III – porquê R – Afinal, tantas dúvidas com a terapia, ______?
S – Ignoro ______ razão as pessoas não se habituam à solidão.

O preenchimento dos espaços com as expressões que tornam as sentenças corretas resulta nas seguintes associações:
  • A: I – P , II – S , III – Q
  • B: I – S , II – P , III – Q
  • C: I – S , II – R , III – P
  • D: I – R , II – P , III – S
  • E: I – Q , II – R , III – P


                              A CARTA AUTOMÁTICA

Mais de cem anos depois do surgimento do telefone, o começo dos anos 90 nos oferece um meio de comunicação que, para muitos, resgata um pouco do romantismo da carta. A Internet não usa papel colorido e perfumado, e sequer precisa de selos, mas, para muitos, fez voltar à moda o charme da comunicação por escrito. E, se o provedor não estiver com problemas, faz isso com o imediatismo do telefone. A rede também foi uma invenção que levou algum tempo para cair no gosto do público. Criada em 1993 para uso doméstico, há muito ela já era usada por cientistas universitários que queriam trocar informações. Mas, só após a difusão do computador doméstico, realizada efetivamente há uns quatro ou cinco anos, que o público pôde descobrir sua utilidade. Em The victorian internet, Tom Standage analisa o impacto da criação do telégrafo (surgido em 1837).
Uma nova tecnologia de comunicação permitia às pessoas se comunicarem quase que instantaneamente, estando à longa distância (...) Isto revolucionou o mundo dos negócios.(...) Romances floresceram sob impacto do telégrafo. Códigos secretos foram inventados por alguns usuários e desvendados por outros. (...) O governo e as leis tentaram controlar o novo meio e falharam. (...) Enquanto isto, pelos cabos, uma subcultura tecnológica com seus usos e vocabulário próprio se estabelecia.
Igual impacto teve a Internet. Antes do telégrafo, batizado de “a autoestrada do pensamento”, o ritmo de vida era superlento. As pessoas saíam para viajar de navio e não se ouviam notícias delas durante anos. Os países que quisessem saber se haviam ou não ganho determinada batalha esperavam meses pelos mensageiros, enviados no lombo dos cavalos. Neste mundo em que reinava a Rainha Vitória (1819-1901), o telégrafo provocou a maior revolução das comunicações desde o aparecimento da imprensa. A Internet não chegou a tanto. Mas nada encurta tanto distâncias como entrar num chat com alguém que esteja na Noruega, por exemplo. Se o telégrafo era “a autoestrada do pensamento”, talvez a rede possa ser a “superautoestrada”. Dos pensamentos e das abobrinhas. As tecnologias de conversação realmente mudam as conversas. Apesar de ser de fundamental utilidade para o trabalho e a pesquisa, o correio feito pela rede permite um tipo de conversa diferente daquela que ocorre por telefone. Talvez um dia, no futuro, pesquisadores analisem as razões pelas quais a rede, rápida e imediata e sem o vivo colorido identificador da voz, se presta a bate-papos (via e-mails, chats, comunicadores instantâneos) até mais informais do que os que fazemos por telefone. CAMARGO, Maria Sílvia. 24 dias por hora. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. p. 135-137. Adaptado.

De acordo com a ortografia da língua portuguesa, associe as palavras à esquerda à letra ou ao dígrafo propostos à direita.
I – exce__ão II – marginali__ar III – e__tranho IV – má__imo

P – ss Q – z R – s S – ç T – x As associações corretas são:
  • A: I – P , II – R , III – T , IV – S
  • B: I – Q , II – P , III – T , IV – R
  • C: I – R , II – S , III – T , IV – P
  • D: I – S , II – Q , III – R , IV – T
  • E: I – T , II – Q , III – R , IV – P

A formação do plural está de acordo com a norma-padrão em
  • A: água-marinha – água-marinhas
  • B: navio-escola – navio-escolas
  • C: alto-mar – alto-mares
  • D: salva-vida – salva-vidas
  • E: vice-almirante – vices-almirantes


                                                 Science fiction 
O marciano encontrou-me na rua e teve medo de minha impossibilidade humana. Como pode existir, pensou consigo, um ser que no existir põe tamanha anulação de existência?
Afastou-se o marciano, e persegui-o. Precisava dele como de um testemunho. Mas, recusando o colóquio, desintegrou-se no ar constelado de problemas.
E fiquei só em mim, de mim ausente.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Science fiction. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988, p. 330-331.

Ao escrever frases, que deveriam estar de acordo com a norma-padrão, um funcionário se equivocou constantemente na ortografia.
Ele só NÃO se enganou em:
  • A: O homem foi acusado de estuprar várias vítimas.
  • B: A belesa da duquesa era realmente de se admirar.
  • C: Porque o sapato deslisou na lama, a mulher foi ao chão.
  • D: Sem exitar, as crianças correram para os brinquedos do parque.
  • E: Sem maiores pretenções, o time venceu o jogo e se classificou para a final.

Exibindo de 81 até 90 de 96 questões.