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Foram encontradas 176 questões.


Leia o texto para responder a questão abaixo.


 

 







      Black Friday? Levantamento feito pela Folha* mostrou que boa parte dos “descontos” oferecidos nesta sexta-feira não passa de manipulações até meio infantis de preços, com o objetivo de iludir o consumidor.


      Antes, porém, de imprecar contra a ganância dos capitalistas, convém perguntar se os consumidores não desejam ser enganados. E há motivos para acreditar que pelo menos uma parte deles queira.


      No recém-lançado Dollars and Sense (dinheiro e juízo), Dan Ariely e Jeff Kreisler relatam um experimento natural que mostra que pessoas podem optar por ser “ludibriadas” voluntariamente e que, em algum recôndito do cérebro, isso faz sentido.


      A JCPenney é uma centenária loja de departamentos dos EUA que se celebrizou por jogar seus preços na lua para depois oferecer descontos “irresistíveis”. Ao fim e ao cabo, os preços efetivamente praticados estavam em linha com os da concorrência, mas os truques utilizados proporcionavam aos consumidores a sensação, ainda que ilusória, de ter feito um bom negócio, o que lhes dava prazer.


      Em 2012, o então novo diretor executivo da empresa Ron Johnson, numa tentativa de modernização, resolveu acabar com a ginástica de remarcações e descontos e adotar uma política de preços “justa e transparente”.


      Os clientes odiaram. Em um ano, a companhia perdera US$ 985 milhões e Johnson ficou sem emprego. Logo em seguida, a JCPenney remarcou os preços de vários de seus itens em até 60% para voltar a praticar os descontos irresistíveis. Como escrevem Ariely e Kreisler, “os clientes da JCPenney votaram com suas carteiras e escolheram ser manipulados”.


      Num mundo em que o cliente sempre tem razão, não é tão espantoso que empresas se dediquem a vender-lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas com um clique de computador.
                                                                                                                                                     *Jornal Folha de São Paulo




(‘Caveat emptor’. Hélio Schwartsman. http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/helioschwartsman/2017/11/1937658-caveat-emptor.shtml 24.11.2017. Adaptado)


O termo destacado na frase – ... é uma centenária loja de departamentos dos EUA que se celebrizou por jogar seus preços na lua... – forma uma expressão com sentido de









  • A: modo.
  • B: causa.
  • C: origem.
  • D: oposição.
  • E: finalidade.



Leia o texto para responder a questão abaixo.


 

 







      Black Friday? Levantamento feito pela Folha* mostrou que boa parte dos “descontos” oferecidos nesta sexta-feira não passa de manipulações até meio infantis de preços, com o objetivo de iludir o consumidor.


      Antes, porém, de imprecar contra a ganância dos capitalistas, convém perguntar se os consumidores não desejam ser enganados. E há motivos para acreditar que pelo menos uma parte deles queira.


      No recém-lançado Dollars and Sense (dinheiro e juízo), Dan Ariely e Jeff Kreisler relatam um experimento natural que mostra que pessoas podem optar por ser “ludibriadas” voluntariamente e que, em algum recôndito do cérebro, isso faz sentido.


      A JCPenney é uma centenária loja de departamentos dos EUA que se celebrizou por jogar seus preços na lua para depois oferecer descontos “irresistíveis”. Ao fim e ao cabo, os preços efetivamente praticados estavam em linha com os da concorrência, mas os truques utilizados proporcionavam aos consumidores a sensação, ainda que ilusória, de ter feito um bom negócio, o que lhes dava prazer.


      Em 2012, o então novo diretor executivo da empresa Ron Johnson, numa tentativa de modernização, resolveu acabar com a ginástica de remarcações e descontos e adotar uma política de preços “justa e transparente”.


      Os clientes odiaram. Em um ano, a companhia perdera US$ 985 milhões e Johnson ficou sem emprego. Logo em seguida, a JCPenney remarcou os preços de vários de seus itens em até 60% para voltar a praticar os descontos irresistíveis. Como escrevem Ariely e Kreisler, “os clientes da JCPenney votaram com suas carteiras e escolheram ser manipulados”.


      Num mundo em que o cliente sempre tem razão, não é tão espantoso que empresas se dediquem a vender-lhe as fantasias que deseja usar, mesmo que possam ser desmascaradas com um clique de computador.
                                                                                                                                                     *Jornal Folha de São Paulo


(‘Caveat emptor’. Hélio Schwartsman. http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/helioschwartsman/2017/11/1937658-caveat-emptor.shtml 24.11.2017. Adaptado)


Na frase – ... um experimento natural que mostra que pessoas podem optar por ser “ludibriadas” voluntariamente... –, o termo voluntariamente, em destaque, expressa circunstância de








  • A: modo, e pode ser corretamente substituído pela expressão “às pressas”
  • B: afirmação, e pode ser corretamente substituído pela expressão “de fato”.
  • C: intensidade, e pode ser corretamente substituído pela expressão “de todo”.
  • D: afirmação, e pode ser corretamente substituído pela expressão “com certeza”.
  • E: modo, e pode ser corretamente substituído pela expressão “de maneira espontânea”.

Leia a tira para responder a questão abaixo.

 




(Bill Watterson. O mundo é mágico: as aventuras de Calvin e Haroldo. São Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2010. Adaptado)




É correto concluir, da leitura da tira, que os meios de comunicação
  • A: prezam pela expressão da arte pautada por valores estéticos.
  • B: têm tentado, sem sucesso, reproduzir elementos da realidade atual.
  • C: como a televisão e o cinema não refletem aspectos da realidade atual.
  • D: tornaram-se monótonos devido à insistência em retratar a realidade atual.
  • E: têm sua programação pautada pela viabilidade econômica do que é veiculado.

Leia a tira para responder a questão abaixo.

 




(Bill Watterson. O mundo é mágico: as aventuras de Calvin e Haroldo. São Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2010. Adaptado)





Assinale a alternativa cuja redação, escrita a partir do texto da tira, está correta quanto à concordância, conforme a norma-padrão da língua.
  • A: Disseminados indiscriminadamente em programas de TV, valores culturais distorcidos são incorporados durante nossa formação.
  • B: Assistido por um grande número de espectadores, alguns programas de TV são inclusive formadores de opinião.
  • C: Não raro, algumas músicas tem letras contaminadas por um forte apelo à violência, além de pregarem o consumismo.
  • D: Os valores e a arte são cada vez menos frequente nos filmes, dada a necessidade de estarem alinhados à cultura de massa.
  • E: A realidade e a ficção acaba se misturando, sendo por vezes difícil entender qual dos dois influencia ou sofre influência.

Leia o texto para responder a questão abaixo.
                                                                                               Novo Analfabetismo

    O Instituto de Estatísticas da Unesco alerta, em informe recente, que grande parte dos jovens da América Latina não alcança níveis apropriados de proficiência em leitura. São 19 milhões de adolescentes que concluem o ensino fundamental sem conseguir ler parágrafos simples e deles extrair informações, num fenômeno que Silvia Montoya, dirigente do instituto, chama de “nova definição do analfabetismo”.
    A preocupação da diretora procede, pois a falta de competência leitora fragiliza a cidadania. Afinal, quem não consegue ler jornais ou livros depende do que a televisão lhe recomenda como condutas corretas e não consegue formular seus próprios juízos.
    Além disso, em tempos em que o mundo do trabalho extermina postos baseados em tarefas rotineiras, que não demandam capacidade de concepção, as chances de sucesso profissional e de realização pessoal de quem tem letramento insuficiente se tornam muito limitadas.
    Aqui, só 30% dos alunos saem do 9o ano com aprendizado adequado em leitura e interpretação, de acordo com dados do Inep. É menos que a média da América Latina, que tanto chocara Silvia Montoya.
   Ora, num país de elites não leitoras, o fato de tantos jovens não estarem aptos a ler livros talvez não choque.
  Não é mais suficiente ter um nível mínimo de alfabetização. Não ter competência leitora traz obstáculos para a vida em sociedade, especialmente no tocante à dificuldade em compreender os próprios direitos e deveres como cidadão, ainda mais num mundo em turbulência como o que vivemos.

                                                                                                    (Claudia Costin. Folha de S.Paulo, 27.10.2017. Adaptado)

Conforme o texto, o frágil e insuficiente desenvolvimento da competência leitora dos jovens que concluem o ensino fundamental na América Latina impacta diretamente
  • A: nas políticas educacionais da Unesco para a região, que passa a pressionar governantes a fim de que adotem medidas capazes de reverter esse quadro.
  • B: na cidadania de milhões desses jovens, que desistem da escola em face à dificuldade para extrair informações de contextos de leitura simples.
  • C: na formação desses leitores enquanto cidadãos, já que a proficiência em leitura é fundamental para a formação da capacidade de julgamento.
  • D: na formação social desses jovens, que não conseguem se apropriar de normas de conduta divulgadas pela televisão indispensáveis para esse fim.
  • E: no modo como informações são transmitidas em livros e jornais, que acabam tendo de adaptar sua linguagem ao nível de entendimento dos leitores.

Leia o texto para responder a questão abaixo.
                                                                                               Novo Analfabetismo

    O Instituto de Estatísticas da Unesco alerta, em informe recente, que grande parte dos jovens da América Latina não alcança níveis apropriados de proficiência em leitura. São 19 milhões de adolescentes que concluem o ensino fundamental sem conseguir ler parágrafos simples e deles extrair informações, num fenômeno que Silvia Montoya, dirigente do instituto, chama de “nova definição do analfabetismo”.
    A preocupação da diretora procede, pois a falta de competência leitora fragiliza a cidadania. Afinal, quem não consegue ler jornais ou livros depende do que a televisão lhe recomenda como condutas corretas e não consegue formular seus próprios juízos.
    Além disso, em tempos em que o mundo do trabalho extermina postos baseados em tarefas rotineiras, que não demandam capacidade de concepção, as chances de sucesso profissional e de realização pessoal de quem tem letramento insuficiente se tornam muito limitadas.
    Aqui, só 30% dos alunos saem do 9o ano com aprendizado adequado em leitura e interpretação, de acordo com dados do Inep. É menos que a média da América Latina, que tanto chocara Silvia Montoya.
   Ora, num país de elites não leitoras, o fato de tantos jovens não estarem aptos a ler livros talvez não choque.
  Não é mais suficiente ter um nível mínimo de alfabetização. Não ter competência leitora traz obstáculos para a vida em sociedade, especialmente no tocante à dificuldade em compreender os próprios direitos e deveres como cidadão, ainda mais num mundo em turbulência como o que vivemos.

                                                                                                    (Claudia Costin. Folha de S.Paulo, 27.10.2017. Adaptado)


Conforme a autora do texto,
  • A: a dificuldade com leitura não chega a ser preocupante quanto à colocação no mercado de trabalho, ainda marcado por atividades que não requerem instrução.
  • B: a passividade ante um número tão alto de leitores inaptos pode ser justificada pelo desinteresse pela leitura inclusive dos que estão no topo da sociedade.
  • C: a demanda por qualificação em detrimento do trabalho em atividades rotineiras por enquanto não compromete o futuro de quem tem letramento insuficiente.
  • D: a constatação do quadro de competência leitora abaixo do esperado tem obrigado o mercado de trabalho a adequar suas exigências a essa realidade.
  • E: o baixo nível de letramento, embora crie dificuldades para a leitura de livros e jornais, não chega a constituir um empecilho para a vida em sociedade.




Leia o texto para responder a questão abaixo.
                                                                                               Novo Analfabetismo

    O Instituto de Estatísticas da Unesco alerta, em informe recente, que grande parte dos jovens da América Latina não alcança níveis apropriados de proficiência em leitura. São 19 milhões de adolescentes que concluem o ensino fundamental sem conseguir ler parágrafos simples e deles extrair informações, num fenômeno que Silvia Montoya, dirigente do instituto, chama de “nova definição do analfabetismo”.
    A preocupação da diretora procede, pois a falta de competência leitora fragiliza a cidadania. Afinal, quem não consegue ler jornais ou livros depende do que a televisão lhe recomenda como condutas corretas e não consegue formular seus próprios juízos.
    Além disso, em tempos em que o mundo do trabalho extermina postos baseados em tarefas rotineiras, que não demandam capacidade de concepção, as chances de sucesso profissional e de realização pessoal de quem tem letramento insuficiente se tornam muito limitadas.
    Aqui, só 30% dos alunos saem do 9o ano com aprendizado adequado em leitura e interpretação, de acordo com dados do Inep. É menos que a média da América Latina, que tanto chocara Silvia Montoya.
   Ora, num país de elites não leitoras, o fato de tantos jovens não estarem aptos a ler livros talvez não choque.
  Não é mais suficiente ter um nível mínimo de alfabetização. Não ter competência leitora traz obstáculos para a vida em sociedade, especialmente no tocante à dificuldade em compreender os próprios direitos e deveres como cidadão, ainda mais num mundo em turbulência como o que vivemos.

                                                                                                    (Claudia Costin. Folha de S.Paulo, 27.10.2017. Adaptado)



Assinale a alternativa em que, no trecho reescrito a partir do texto que completa a frase a seguir, o acento indicativo da crase está empregado corretamente, de acordo com a norma-padrão da língua.
Uma competência leitora insuficiente acaba criando obstáculos para a vida em sociedade, especialmente quanto
  • A: à algumas atividades requeridas por novas formas de trabalho.
  • B: à ser capaz de praticar a leitura eficiente de livros e de jornais.
  • C: à compreensão eficiente de responsabilidades e de direitos sociais.
  • D: à novas exigências praticadas no mercado de trabalho atual.
  • E: à uma aprendizagem escolar rica e plenamente satisfatória.

Ainda sobre adequações ortográficas, assinale a ÚNICA alternativa em que todas as palavras estão grafadas conforme a norma padrão.
  • A: paletó, ponteagudo, requisito
  • B: análize, enxadrista, roraimense
  • C: insosso, insensatez, sensual
  • D: lixeiro, insersão, rochoso
  • E: flecha, frizo, camurça

Assinale a opção que apresenta a frase que mostra uma forma de voz passiva sem que essa ação seja atribuída a qualquer agente.
  • A: “Uma boa vida é aquela inspirada pelo amor e guiada pelo conhecimento.”
  • B: “Suicídio é, frequentemente, apenas um grito por ajuda que não foi ouvido a tempo por ninguém.”
  • C: “Todas as religiões são fundadas no medo de muitos e na esperteza de uns poucos.”
  • D: “Pescar é um esporte que foi inventado por insetos e você é a isca.”
  • E: “O bar é um lugar onde a loucura é vendida em garrafas sem que isso seja visto pela Prefeitura.”

Assinale a alternativa em que a forma verbal em destaque no trecho expressa a ideia de possibilidade de que um fato ou evento se realize.
  • A: E há motivos para acreditar que pelo menos uma parte deles QUEIRA.
  • B: ... os preços efetivamente praticados ESTAVAM em linha com os da concorrência...
  • C: ... RESOLVEU acabar com a ginástica de remarcações e descontos...
  • D: Em um ano, a companhia PERDERA US$ 985 milhões...
  • E: Num mundo em que o cliente sempre TEM razão...

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