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Observe os trechos a seguir, extraídos da tirinha:
“Agradeço por ter vindo tão rápido...” (segundo quadrinho) “Mas| da próxima vez abra a porta!” (terceiro quadrinho)

As palavras destacadas, na ordem em que se apresentam, estabelecem sentido de
  • A: modo; conclusão.
  • B: dúvida; condição.
  • C: tempo; comparação.
  • D: lugar; tempo.
  • E: intensidade; oposição.

(Jim Davis. Garfield fenomenal. Porto Alegre: L&PM, 2014)

De acordo com a leitura dos quadrinhos, é correto afirmar que
  • A: o rapaz ficou furioso pela destruição causada pelo gato.
  • B: o felino demorou muito para vir jantar.
  • C: o rapaz castigou o gato, não lhe dando a comida.
  • D: o gato, arisco, recusou o jantar naquela noite.
  • E: o dono do gato agiu com paciência ao ver a porta quebrada.

As lacunas das frases devem ser preenchidas, respectivamente e de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, por:
As pessoas __________ __________ que o conhecido imitador de gato iria ____ praça no sábado.
  • A: foi avisada ... sobre ... a
  • B: foram avisadas ... de ... à
  • C: foram avisada ... para ... à
  • D: foram avisadas ... em ... a
  • E: foi avisada ... com ... à

Assinale a alternativa em que o uso da vírgula está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
  • A: Os artistas populares, costumam se apresentar, nas ruas e praças.
  • B: As crianças, se divertem muito ao verem, os imitadores de gato.
  • C: Por mais que procurem empregos fixos, muitas pessoas não encontram.
  • D: É muito importante, que prestigiemos, todos os artistas.
  • E: As pessoas param, para assistir às apresentações, dos artistas de rua.

No trecho – O imitador de gato aproveita para vender a um bom preço o pequeno dispositivo que permite a emissão dos ruídos. – os verbos destacados estão no tempo presente. Passando-os para o tempo futuro, tem-se:
  • A: O imitador de gato aproveitou para vender a um bom preço o pequeno dispositivo que permitiu a emissão dos ruídos.
  • B: O imitador de gato aproveitará para vender a um bom preço o pequeno dispositivo que permitirá a emissão dos ruídos.
  • C: C O imitador de gato aproveitava para vender a um bom preço o pequeno dispositivo que permitia a emissão dos ruídos.
  • D: O imitador de gato aproveitou para vender a um bom preço o pequeno dispositivo que permitiria a emissão dos ruídos.
  • E: O imitador de gato aproveitara para vender a um bom preço o pequeno dispositivo que permitira a emissão dos ruídos.

O imitador de gato



Há um imitador de gato naquela cidade. Pode-se pensar que é fácil imitar gatos, mas não é. Trata-se de uma arte. Em primeiro lugar é necessário ter um saco de farinha ou de estopa, desses em que se guardam cereais. O saco pode ser colocado embaixo do braço ou mesmo sobre o ombro. É importante saber: aquilo que à primeira vista parece simples e banal, porém requer alguma prática e habilidade.

O saco de farinha ou estopa deve ser manuseado sem problemas e serve para distrair a atenção do público, fazendo-o criar a ilusão de que em seu interior haja um gato. Além do saco, existe um dispositivo que se põe na boca, de preferência sobre a ponta da língua, para um desempenho perfeito. Com ele, será possível emitir sons e gemidos típicos dos gatos.

Então o imitador de gato dramatiza o que seria uma briga de gatos, fazendo de conta que encena formidáveis golpes contra um imaginário gato, que grita, esperneia, chia e mia dentro do saco de farinha ou estopa. Mas não há gato no saco. Todos os ruídos vêm da harmonia entre o gesto e o som.

As pessoas param admiradas com a cena. Mas ao perceberem que o gato é simplesmente a criação artística de um modesto habitante da cidade, põem-se a rir e se divertem, naquele minuto mágico de relaxamento e repouso.

O imitador de gato aproveita para vender a um bom preço o pequeno dispositivo que permite a emissão dos ruídos. É disso que ele vive. Parece um negócio sério e honrado. O gato não existe. Existe apenas o direito de sobreviver e de alegrar a cidade.

(Lourenço Diaféria. O imitador de gato e outras crônicas.

Para gostar de ler. Vol. 30. São Paulo: Ática, 2001. Adaptado)

O termo destacado atribui uma característica à palavra anterior em:
  • A: Trata-se de uma arte. (primeiro parágrafo)
  • B: ... existe um dispositivo que se põe na boca... (segundo parágrafo)
  • C: ... o imitador de gato dramatiza o que seria uma briga... (terceiro parágrafo)
  • D: … o gato é simplesmente a criação artística... (quarto parágrafo)
  • E: Existe apenas o direito de sobreviver... (quinto parágrafo)

Assinale a alternativa em que há palavras ou expressões empregadas no sentido figurado.
  • A: O saco pode ser colocado embaixo do braço ou mesmo sobre o ombro. (primeiro parágrafo)
  • B: ... existe um dispositivo que se põe na boca, de preferência sobre a ponta da língua... (segundo parágrafo)
  • C: Com ele, será possível emitir sons e gemidos típicos dos gatos. (segundo parágrafo)
  • D: ... põem-se a rir e se divertir, naquele minuto mágico de relaxamento e repouso. (quarto parágrafo)
  • E: O imitador de gato aproveita para vender a um bom preço o pequeno dispositivo... (quinto parágrafo)

No trecho – As pessoas param admiradas com a cena. Mas ao perceberem que o gato é simplesmente a criação artística de um modesto habitante da cidade... – as palavras destacadas podem ser substituídas, sem alteração de sentido, na ordem em que se apresentam, por:
  • A: impressionadas; simples.
  • B: conformadas; sofisticado.
  • C: indiferentes; esforçado.
  • D: assustadas; tranquilo.
  • E: indispostas; arrogante.

Leia o texto para responder à questão.



O imitador de gato



Há um imitador de gato naquela cidade. Pode-se pensar que é fácil imitar gatos, mas não é. Trata-se de uma arte. Em primeiro lugar é necessário ter um saco de farinha ou de estopa, desses em que se guardam cereais. O saco pode ser colocado embaixo do braço ou mesmo sobre o ombro. É importante saber: aquilo que à primeira vista parece simples e banal, porém requer alguma prática e habilidade.

O saco de farinha ou estopa deve ser manuseado sem problemas e serve para distrair a atenção do público, fazendo-o criar a ilusão de que em seu interior haja um gato. Além do saco, existe um dispositivo que se põe na boca, de preferência sobre a ponta da língua, para um desempenho perfeito. Com ele, será possível emitir sons e gemidos típicos dos gatos.

Então o imitador de gato dramatiza o que seria uma briga de gatos, fazendo de conta que encena formidáveis golpes contra um imaginário gato, que grita, esperneia, chia e mia dentro do saco de farinha ou estopa. Mas não há gato no saco. Todos os ruídos vêm da harmonia entre o gesto e o som.

As pessoas param admiradas com a cena. Mas ao perceberem que o gato é simplesmente a criação artística de um modesto habitante da cidade, põem-se a rir e se divertem, naquele minuto mágico de relaxamento e repouso.

O imitador de gato aproveita para vender a um bom preço o pequeno dispositivo que permite a emissão dos ruídos. É disso que ele vive. Parece um negócio sério e honrado. O gato não existe. Existe apenas o direito de sobreviver e de alegrar a cidade.

(Lourenço Diaféria. O imitador de gato e outras crônicas.

Para gostar de ler. Vol. 30. São Paulo: Ática, 2001. Adaptado)

A leitura do texto permite afirmar que
  • A: as pessoas imitam gatos porque não gostam de trabalhos formais.
  • B: há muita oferta de emprego, mas muitos preferem imitar gatos.
  • C: imitar gatos requer materiais que acabam encarecendo muito a atividade.
  • D: as pessoas apreciam bem pouco as imitações de gato.
  • E: imitar gatos é uma maneira que algumas pessoas têm de ganhar a vida.

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