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Com relação ao período “Os dados são do Ministério da Saúde e mostram ainda que o risco aumentou 12% entre a população negra, nos últimos anos, e permaneceu estável entre brancos” (linhas 1 a 3), assinale a opção correta.
  • A: O trecho “nos últimos anos” classifica-se como oração subordinada adverbial.
  • B: O trecho “Os dados” é sujeito das formas verbais “são”, “mostram” e “aumentou”.
  • C: O trecho “que o risco aumentou 12% entre a população negra” classifica-se como oração subordinada substantiva objetiva direta.
  • D: O trecho “Os dados são do Ministério da Saúde” classifica-se como oração subordinada substantiva subjetiva.

Plantas têm uma intrincada relação com a história da humanidade. No livro Plantas e civilização [1], o biólogo Luiz Mors Cabral [2], professor da Universidade Federal Fluminense [3], relata como elas participaram de alguns eventos históricos. A descoberta do rio Amazonas [4] (pelos europeus, pois os povos nativos o conheciam havia tempos) ocorreu porque exploradores buscavam valiosas “árvores de canela”, embora essas plantas não existissem na América do Sul (havia apenas uma cujo casco cheirava a canela). (linhas 12 a 16)

No período acima, há quatro termos sublinhados e numerados. Assinale a alternativa em que esteja indicado um termo com função sintática distinta da dos demais.
  • A: [1]
  • B: [2]
  • C: [3]
  • D: [4]

Assinale a opção em que o trecho está gramaticalmente correto.
  • A: Uma simples pastagem pode tornar um pesadelo e causar muitos transtornos para o rebanho bovino. É bastante comum presenciarmos a ocorrência de intoxicação em consequência do consumo de plantas nocivas.
  • B: A quantidade de plantas para que a intoxicação ocorra é bastante relativa e vai depender da espécie ingerida. Geralmente, o problema desencadeia depois que animal consome essas plantas por um período longo.A quantidade de plantas para que a intoxicação ocorra é bastante relativa e vai depender da espécie ingerida. Geralmente, o problema desencadeia depois que animal consome essas plantas por um período longo.
  • C: Os sinais de intoxicação, nos casos de consumo prolongado, são distúrbios hepáticos e gastrointestinais. O diagnóstico pode ser realizado com base nas informações sob os tipos de plantas da região em que o animal vive e nos sintomas apresentados.
  • D: O controle da intoxicação está no combate dessas plantas, por meio de um eficaz manejo, o que requer conhecimento aprofundado acerca da flora. Às vezes algum pequeno descuido pode provocar grandes perdas.
  • E: O tratamento passa pelo uso de medicamentos em que promovam o restabelecimento das funções hepáticas e a eliminação das toxinas do organismo do animal.

Assinale a opção que apresenta desvio gramatical.
  • A: As bactérias de Anthrax, devido ao seu potencial lesivo, podem levar o animal infectado à morte em poucos dias, por conta do comprometimento do aparelho respiratório.
  • B: O contágio pode ocorrer por contato direto com animais mortos e infectados, por via cutânea (por meio de feridas), por ingestão de carne crua e por inalação.
  • C: Anthrax é uma doença causada por bactérias altamente infecciosas, e que pode atingir tanto animais quanto seres humanos, cuja maior incidência em animais herbívoros.
  • D: Os sinais, de início, se assemelham a uma gripe quando a infecção é por inalação. Sendo por via gastrointestinal, primeiro surgem vômitos, diarreia, perda de apetite, febre e dor abdominal. Em alguns casos, quando a doença se manifesta de forma cutânea, o primeiro sinal são as feridas na pele.
  • E: O Anthrax pode ser encontrado em várias partes do mundo, porém está mais presente em países com programas sanitários deficientes.

O papel fundante da memória dos mortos para o desenvolvimento da cultura teve algo de acidental, pois o mecanismo poderoso de propagação dos hábitos, das ideias e dos comportamentos dos ancestrais foi o afeto. A lembrança de quem partiu, bem visível nos chimpanzés, que se enlutam quando perdem um ente querido, tornou-se uma marca indelével de nossa espécie. Isso não aconteceu sem contradições, é claro. Com o amor pelos mortos surgiu também o medo deles. Do Egito a Papua-Nova Guiné, em distintos momentos e lugares, floresceram rituais para neutralizar, apaziguar e satisfazer aos espíritos desencarnados. Na Inglaterra medieval, temiam-se tanto os mortos que cadáveres eram mutilados e queimados para se garantir sua permanência nas covas. Entre os Yanomami, a queima dos pertences é uma parte essencial dos rituais fúnebres. A Igreja Católica até hoje considera que os restos mortais dos santos são valiosas relíquias religiosas.
A propagação dos memes de entidades espirituais foi, portanto, impulsionada pelos afetos positivos e negativos em relação aos mortos. Foi a memória das técnicas e dos conhecimentos carregados pelos avós e pais falecidos que transformou esse processo em algo adaptativo, um verdadeiro círculo virtuoso simbólico. Não é exagero dizer que o motor essencial da nossa explosão cultural foi a saudade dos mortos. A crença na autoridade divina para orientar decisões humanas levou a um acúmulo acelerado de conhecimentos empíricos sobre o mundo, sob a forma de preceitos, mitos, dogmas, rituais e práticas. Ainda que apoiada em coincidências e superstições de todo tipo, essa crença foi o embrião de nossa racionalidade. Causas e efeitos foram sendo aprendidos pela corroboração ou não da eficácia dos símbolos religiosos.

Sidarta Ribeiro. O oráculo da noite: a história da ciência e do sonho.
São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 325 (com adaptações).

A respeito das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.

O segmento “Com o amor pelos mortos” (quarto período do primeiro parágrafo) exprime uma causa.
  • A: Certo
  • B: Errado

A expectativa de vida da população brasileira ao nascer subiu no ano de 2021, segundo dados da Tábua Completa de Mortalidade de 2021 divulgados em novembro do ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados, publicados no Diário Oficial da União, mostram que o número subiu de 76,8 para 77 anos na comparação com 2020. Anualmente, o IBGE divulga esses números para o total da população brasileira, com data de referência em 1.º de julho do ano anterior e para todas as idades, conforme prevê o artigo 2.º do Decreto n.º 3.266/1999.
As informações sobre a expectativa de vida da população são usadas para a tomada de decisão em várias políticas públicas. Esse dado é utilizado, por exemplo, para determinar o fator previdenciário no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social. Na divulgação dos números de 2020, o IBGE informou que as mortes decorrentes da pandemia de covid-19 não foram incluídas no levantamento e que essas informações só devem ser incorporadas na divulgação de 2023, referente ao ano de 2022. Mesmo assim, a inclusão seria apenas em caráter preliminar. Portanto, a divulgação seguiu a mesma metodologia do ano anterior, sem o impacto da pandemia.
“É bem provável que em 2023 a gente tenha uma Tábua preliminar (corrigida pela covid-19) para o Brasil; para as unidades da Federação, são necessários os dados do Ministério da Saúde, que demoram um pouco mais”, explicou a demógrafa Izabel Guimarães Marri, gerente de população do IBGE na ocasião. “Em 2024, a gente vai ter a Tábua (referente a 2023) com todos os ajustes e estudos por unidades da Federação”, previu.


Internet: (com adaptações).
Julgue o item que se segue, relativos às ideias e a aspectos linguísticos do texto precedente.

No terceiro período do segundo parágrafo, ambas as orações iniciadas pelo vocábulo “que” expressam circunstância de causa em relação à primeira oração do período — “Na divulgação (...) informou”.
  • A: Certo
  • B: Errado

Texto CB1A1-I

Criado em 22 de novembro de 1968, por meio da Lei n.º 5.537, o Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação e Pesquisa (INDEP) foi transformado em Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) por meio do Decreto n.º 872, de 15 de dezembro de 1969. Subsequentemente, a autarquia passou por mudanças que diversificaram suas funções, ampliaram a abrangência dos programas executados, ao mesmo tempo em que o volume de recursos gerenciados aumentou. Todas essas mudanças trouxeram desafios para a gestão das políticas e exigiram novas competências do corpo funcional da instituição.

Inicialmente, o FNDE funcionava apenas como órgão arrecadador, fiscalizador e gerencial. Era responsável, principalmente, por gerir uma das principais fontes de recursos do Ministério da Educação (MEC), o salário educação, transferindo para os estados e o Distrito Federal 2/3 dos recursos arrecadados. Em 1997, com a extinção da Fundação de Assistência ao Estudante (FAE), o FNDE ganhou novas atribuições, tornando-se responsável pelas políticas de assistência ao educando referentes às áreas alimentar e nutricional, didático-pedagógicas (livros, bibliotecas e material escolar) e apoio complementar (transporte escolar e assistência à saúde).

Mais responsabilidades foram transferidas para a autarquia em 1998, quando foram extintas as delegacias regionais do Ministério da Educação (DEMEC), o que exigiu sua reorganização a fim de responder às responsabilidades pelo acompanhamento e fiscalização da arrecadação e execução dos projetos e programas do MEC. Também passou a fazer parte das atribuições do FNDE a análise de prestação de contas dos recursos liberados para estados e municípios. Em 2004, houve a transferência da gestão do Fundo de Desenvolvimento da Escola e do Programa de Melhoria e Expansão do Ensino Médio, o que, novamente, ampliou o conjunto de funções da autarquia.

Cinara Gomes de Araújo Lobo; Julia Maurmann Ximenes. A construção da gestão do conhecimento no FNDE – um processo. Cadernos do FNDE, Brasília, v.1, n.1, jan-jun 2020, p. 11 (com adaptações).

Considerando aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o próximo item.



No terceiro parágrafo, os segmentos “as delegacias regionais do Ministério da Educação (DEMEC)” (primeiro período) e “a análise de prestação de contas dos recursos liberados para estados e municípios” (segundo período) desempenham a mesma função sintática em suas respectivas orações.
  • A: Certo
  • B: Errado

Texto 1A1-II


Como é possível que hoje, amanhã ou depois tornem a falar em crise ministerial, venho sugerir aos meus amigos um pequeno obséquio. Refiro-me à inclusão de meu nome nas listas de ministérios, que é de costume publicar anonimamente, com endereço ao imperador.

Há de parecer esquisito que eu, até aqui pacato, solicite uma fineza destas que trescala a pura ambição. Explico-me com duas palavras e deixo de lado outras duas que também podiam ter muito valor, mas que não são a causa do meu pedido. (...)

A primeira coisa é toda subjetiva; é para ter o gosto de reter o meu nome impresso, entre outros seis, para ministro de Estado. Ministro de quê? De qualquer coisa: contanto que o meu nome figure, importa pouco a designação. Ainda que fosse de verdade, eu não faria questão de pastas, quanto mais não sendo. Quero só o gosto; é só para ler de manhã, sete ou oito vezes, e andar com a folha no bolso, tirá-la de quando em quando, e ler para mim. E saborear comigo o prazer de ver o meu nome designado para governar.

Agora a segunda coisa, que é menos recôndita. Tenho alguns parentes, vizinhos e amigos, uns na corte e outros no interior, e desejava que eles lessem o meu nome nas listas ministeriais, pela importância que isto me daria. Creia o leitor que só a presença do nome na lista me faria muito bem. Faz-se sempre bom juízo de um homem lembrado, em papéis públicos, para ocupar um lugar nos conselhos da coroa, e a influência da gente cresce. Eu, por exemplo, que nunca alcancei dar certa expressão ao meu estilo, pode ser que a tivesse daí em diante; expressão no estilo e olhos azuis na casa. Tudo isso por uma lista anônima, assinada — Um brasileiro ou A Pátria.

(...)

Eia. Venha de lá esse obséquio! Que diabo, custa pouco e rende muito! Porque a gratidão de um coração honesto é moeda preciosíssima. Mas pode render ainda mais. Sim, suponhamos, não digo que aconteça assim mesmo; mas suponhamos que o imperador, ao ler o meu nome, diga consigo que bem podia experimentar os meus talentos políticos e administrativos e inclua o meu nome no novo gabinete. Pelo amor de Deus, não me atribuam a afirmação de um tal caso; digo só que pode acontecer. E pergunto, dado que assim seja, se não é melhor ter no ministério um amigo, antes do que um inimigo ou um indiferente?

Não cobiço tanto, contento-me com ser lembrado. Terei sido ministro relativamente.

Machado de Assis. Balas de estalo. In: Crônicas escolhidas de Machado de Assis. Coleção Folha Não Dá pra Não Ler. São Paulo: Ática, 1994, p. 60-62 (com adaptações).

Assinale a opção correta acerca do emprego do vocábulo “que” no segundo parágrafo do texto 1A1-II.
  • A: Nas suas três últimas ocorrências no parágrafo, esse vocábulo poderia ser substituído por as quais, sem prejuízo da correção gramatical do texto.
  • B: Nas suas duas últimas ocorrências no parágrafo, esse vocábulo retoma o mesmo termo.
  • C: Na sua primeira ocorrência no parágrafo, esse vocábulo introduz uma oração adjetiva com sentido explicativo.
  • D: Na sua última ocorrência no parágrafo, esse vocábulo introduz uma oração adverbial com sentido de oposição.
  • E: Em todas as suas ocorrências no parágrafo, esse vocábulo exerce a mesma função sintática.

Observe a seguinte frase do Marquês de Maricá:

“Os homens concebem na cabeça, as mulheres concebem no seu ventre”.

Assinale a opção que mostra uma afirmação inadequada sobre a estruturação dessa frase.
  • A: O verbo “conceber” mostra sentidos diferentes nos casos citados.
  • B: A frase traz, implicitamente, uma vantagem da mulher sobre o homem.
  • C: A estrutura básica da frase é comparativa.
  • D: Se trocarmos a posição das duas orações, a frase não mostra mudança de sentido.
  • E: As duas orações mostram a mesma formação.

Assinale a frase em que a palavra sublinhada não mostra a mesma classe gramatical das demais.
  • A: A família é como a varíola: a gente tem quando criança e fica marcado para o resto da vida.
  • B: Música é como uma lente colorida que muda a paisagem sem escondê-la.
  • C: Música é essencialmente inútil, como a vida.
  • D: Um poema devia ser sem palavras, como o voo dos pássaros.
  • E: Arquitetura é a arte de como desperdiçar espaços.

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