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Foram encontradas 35 questões.
A ambiguidade em comunicações oficiais pode causar sérios problemas, portanto deve ser evitada, de modo a garantir a precisão das informações.

INDIQUE a alternativa que NÃO contém problemas de ambiguidade.
  • A: O Delegado de Polícia redigiu seu relatório e encaminhou o respectivo inquérito à justiça.
  • B: O Deputado saudou o Embaixador, em seu discurso, e solicitou sua intervenção no seu Estado.
  • C: O Governador comunicou a seu secretariado que ele seria exonerado.
  • D: Roubaram o computador do gabinete em que eu costumava trabalhar.

O ofício é um tipo de comunicação oficial que tem como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e também com particulares.

É INCORRETO afirmar sobre a redação de ofício.
  • A: A identificação do signatário deve trazer o nome e o cargo da autoridade que o expede, abaixo do local de sua assinatura.
  • B: Deve conter: tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede.
  • C: O destinatário deve ser mencionado apenas pelo cargo que este ocupa.
  • D: São empregados somente dois fechos diferentes: “Respeitosamente” e “Atenciosamente”.

Para manter a impessoalidade, as comunicações oficiais devem ser sempre formais.

IDENTIFIQUE o fator que NÃO concorre para a formalidade na Redação Oficial:
  • A: A hierarquia entre as ideias: fundamentais e secundárias.
  • B: A polidez e civilidade na fundamentação textual.
  • C: O ajuste do Pronome de Tratamento à autoridade a quem se dirige.
  • D: O uso do padrão culto de linguagem.

Os princípios norteadores da Redação Oficial visam facilitar o trabalho do redator bem como garantir a precisão e a eficiência daquela comunicação.

Sobre Redação Oficial, é INCORRETO afirmar:
  • A: A qualidade básica do texto oficial é a clareza, que se define pelo texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor.
  • B: As comunicações oficiais devem ter como objetivo assegurar uma única interpretação e ser estritamente impessoais e uniformes.
  • C: É necessário considerar o Serviço Público como um único comunicador. Já no caso do receptor, temos o próprio Serviço Público (de um órgão para outro) ou o conjunto dos cidadãos ou instituições tratados de forma homogênea (o público).
  • D: Exige o uso do padrão culto da língua, de modo a consagrar uma linguagem burocrática, com preferência pelo uso de determinadas expressões de tradição, incluindo, necessariamente, vocábulos de circulação restrita, de modo que se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos.

Leia o Texto 2 e responda à questão.
Texto 2:


“A linguagem, sendo uma elaboração cultural que se fundamenta na faculdade humana de imaginar, de simbolizar e de comunicar experiências vividas, torna o indivíduo capaz de atuar no mundo pela palavra e de elaborar e atuar também sobre a linguagem.
Nesse sentido, a língua realiza atividades estruturantes, indeterminadas do ponto de vista semântico e sintático. As significações e os sentidos textuais e discursivos não podem estar aprisionados no interior dos textos, pelas estruturas linguísticas.
A compreensão de textos é uma atividade criativa, e não simplesmente reativa; não é uma questão de reagir, mas de agir sobre os objetos da cultura. Trata-se de uma atividade dialógica de seleção, reordenação e reconstrução de sentidos. Pois a língua não é totalmente transparente, podendo também ser ambígua ou polissêmica.”(p.50).

Fonte: COLARES, Virgínia. Retextualização do depoimento judicial oral em texto escrito. Veredas - Rev. Est. Ling., Juiz de Fora, v. 9, n. 1 e n. 2, p. 29-54, jan./dez. 2005.

A concordância é um fenômeno sintático. É o produto dos ajustes entre as palavras, de modo a indicar as flexões de gênero e de número.

Analise a concordância nominal dos trechos em destaque na frase abaixo.

As significações e os sentidos textuais e discursivos não podem estar aprisionados no interior dos textos, pelas estruturas linguísticas.

IDENTIFIQUE as asserções com (V) ou (F), conforme sejam verdadeiras ou falsas.

( ) Quando temos dois ou mais substantivos, o(s) adjetivo(s) a eles relacionados pode(m) concordar com o substantivo mais próximo ou com a totalidade.
( ) O adjetivo “linguísticas” concorda em gênero e número com o substantivo “estruturas”.
( ) O adjetivo “discursivos” refere-se aos dois substantivos: “significações” e “sentidos”.
( ) O particípio “aprisionados” está concordando no masculino plural, uma
vez que “significações” e “sentidos” são substantivos de gêneros diferentes.

A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
  • A: F, F, V, V.
  • B: F, V, F, V.
  • C: V, F, V, F.
  • D: V, V, V, V.

Leia o Texto 2 e responda à questão.
Texto 2:


“A linguagem, sendo uma elaboração cultural que se fundamenta na faculdade humana de imaginar, de simbolizar e de comunicar experiências vividas, torna o indivíduo capaz de atuar no mundo pela palavra e de elaborar e atuar também sobre a linguagem.
Nesse sentido, a língua realiza atividades estruturantes, indeterminadas do ponto de vista semântico e sintático. As significações e os sentidos textuais e discursivos não podem estar aprisionados no interior dos textos, pelas estruturas linguísticas.
A compreensão de textos é uma atividade criativa, e não simplesmente reativa; não é uma questão de reagir, mas de agir sobre os objetos da cultura. Trata-se de uma atividade dialógica de seleção, reordenação e reconstrução de sentidos. Pois a língua não é totalmente transparente, podendo também ser ambígua ou polissêmica.”(p.50).

Fonte: COLARES, Virgínia. Retextualização do depoimento judicial oral em texto escrito. Veredas - Rev. Est. Ling., Juiz de Fora, v. 9, n. 1 e n. 2, p. 29-54, jan./dez. 2005.

O verbo está diretamente relacionado com a existência e com a ação do homem no mundo. Portanto, é a base da linguagem verbal.

No Texto 2, há o predomínio do uso de verbos no tempo:
  • A: Futuro do Subjuntivo, pois indica a possibilidade de realização no futuro próximo.
  • B: Presente do Indicativo, pois a autora argumenta em favor de uma verdade universal.
  • C: Presente do Subjuntivo, porque discute sobre uma situação presente, mas duvidosa.
  • D: Pretérito Imperfeito do Indicativo, porque o texto se refere a um fato presente em relação a outro fato passado.

Leia o Texto 2 e responda à questão.
Texto 2:


“A linguagem, sendo uma elaboração cultural que se fundamenta na faculdade humana de imaginar, de simbolizar e de comunicar experiências vividas, torna o indivíduo capaz de atuar no mundo pela palavra e de elaborar e atuar também sobre a linguagem.
Nesse sentido, a língua realiza atividades estruturantes, indeterminadas do ponto de vista semântico e sintático. As significações e os sentidos textuais e discursivos não podem estar aprisionados no interior dos textos, pelas estruturas linguísticas.
A compreensão de textos é uma atividade criativa, e não simplesmente reativa; não é uma questão de reagir, mas de agir sobre os objetos da cultura. Trata-se de uma atividade dialógica de seleção, reordenação e reconstrução de sentidos. Pois a língua não é totalmente transparente, podendo também ser ambígua ou polissêmica.”(p.50).

Fonte: COLARES, Virgínia. Retextualização do depoimento judicial oral em texto escrito. Veredas - Rev. Est. Ling., Juiz de Fora, v. 9, n. 1 e n. 2, p. 29-54, jan./dez. 2005.

As palavras dispostas nas orações exercem diferentes funções sintáticas, de modo a possibilitar a transmissão da informação.

INDIQUE o termo da oração que NÃO consta na frase a seguir:

“Trata-se de uma atividade dialógica de seleção, reordenação e reconstrução de sentidos.”
  • A: Adjunto Adverbial.
  • B: Complemento Nominal.
  • C: Objeto indireto.
  • D: Sujeito indeterminado.

Texto 1:

O discurso relatado em depoimentos da justiça


Evocar ou reproduzir os enunciados emitidos por outros é comum na nossa fala cotidiana. Nos depoimentos prestados na justiça brasileira, isso também acontece, pois, de acordo com a bibliografia jurídica, a testemunha depõe sobre suas percepções sensoriais a respeito dos fatos, o que inclui as falas pronunciadas diante dela ou as que chegaram ao seu conhecimento por meio de outras pessoas. A citação da fala do outro ocupa, portanto, um lugar de destaque nos depoimentos, uma vez que somente por meio dela pode-se reconstruir alguns fatos.

Logo, o discurso citado aparece nos depoimentos como recurso empregado pela testemunha para incluir ou para compor informações. Entretanto, ele aparece também como mecanismo utilizado pelo agente da justiça (juiz, delegado ou escrivão) para realizar o assentamento escrito da fala da testemunha.

Embora a oralidade seja um dos princípios do processo penal, os depoimentos orais são reduzidos a termo pelo escrivão ou consignados pelo juiz, passando a fazer parte do processo, sob uma formalização escrita. Essa passagem do oral para o escrito contribui para o caráter polifônico e controvertido da prova testemunhal, pois é responsável por uma série de interferências dos agentes da justiça na elaboração dos textos escritos, causando um remanejamento de estruturas e de pontos de vista em relação à voz original. [...]

Fonte: ROMUALDO, Edson C. O discurso relatado em depoimentos da justiça: formas e funções. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences. Maringá, v. 25, n. 2, p. 233-240, 2003.

No Texto 1, o autor defende uma ideia e expõe seu ponto de vista, apresentando
argumentos para fundamentá-lo.

Sobre a argumentação do autor do Texto 1, é INCORRETO afirmar
  • A: Argumenta sobre a importância da documentação escrita como o princípio do processo penal.
  • B: Alerta para os cuidados com o registro da citação de fala nos depoimentos.
  • C: Defende a importância do discurso relatado para os procedimentos da justiça.
  • D: Demonstra o comprometimento da passagem do discurso oral para o discurso escrito.

Leia o Texto 1 a seguir e responda à questão.

Texto 1:

O discurso relatado em depoimentos da justiça


Evocar ou reproduzir os enunciados emitidos por outros é comum na nossa fala cotidiana. Nos depoimentos prestados na justiça brasileira, isso também acontece, pois, de acordo com a bibliografia jurídica, a testemunha depõe sobre suas percepções sensoriais a respeito dos fatos, o que inclui as falas pronunciadas diante dela ou as que chegaram ao seu conhecimento por meio de outras pessoas. A citação da fala do outro ocupa, portanto, um lugar de destaque nos depoimentos, uma vez que somente por meio dela pode-se reconstruir alguns fatos.

Logo, o discurso citado aparece nos depoimentos como recurso empregado pela testemunha para incluir ou para compor informações. Entretanto, ele aparece também como mecanismo utilizado pelo agente da justiça (juiz, delegado ou escrivão) para realizar o assentamento escrito da fala da testemunha.

Embora a oralidade seja um dos princípios do processo penal, os depoimentos orais são reduzidos a termo pelo escrivão ou consignados pelo juiz, passando a fazer parte do processo, sob uma formalização escrita. Essa passagem do oral para o escrito contribui para o caráter polifônico e controvertido da prova testemunhal, pois é responsável por uma série de interferências dos agentes da justiça na elaboração dos textos escritos, causando um remanejamento de estruturas e de pontos de vista em relação à voz original. [...]

Fonte: ROMUALDO, Edson C. O discurso relatado em depoimentos da justiça: formas e funções. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences. Maringá, v. 25, n. 2, p. 233-240, 2003.

Um texto, seja oral ou escrito, é o discurso de um locutor, que pode abrir espaço para a inclusão de outras vozes, de forma implícita ou explícita.

Sobre o Texto 1, é INCORRETO afirmar
  • A: Apresenta argumentação por meio de citação livre e de discurso indireto.
  • B: Contém um exemplo de discurso direto utilizado pelo agente de justiça.
  • C: Demonstra a relação entre o discurso falado e o registro escrito do depoimento.
  • D: Discute sobre a importância do registro de fala para reconstituição dos fatos.

O discurso relatado em depoimentos da justiça

Evocar ou reproduzir os enunciados emitidos por outros é comum na nossa fala cotidiana. Nos depoimentos prestados na justiça brasileira, isso também acontece, pois, de acordo com a bibliografia jurídica, a testemunha depõe sobre suas percepções sensoriais a respeito dos fatos, o que inclui as falas pronunciadas diante dela ou as que chegaram ao seu conhecimento por meio de outras pessoas. A citação da fala do outro ocupa, portanto, um lugar de destaque nos depoimentos, uma vez que somente por meio dela pode-se reconstruir alguns fatos.

Logo, o discurso citado aparece nos depoimentos como recurso empregado pela testemunha para incluir ou para compor informações. Entretanto, ele aparece também como mecanismo utilizado pelo agente da justiça (juiz, delegado ou escrivão) para realizar o assentamento escrito da fala da testemunha.

Embora a oralidade seja um dos princípios do processo penal, os depoimentos orais são reduzidos a termo pelo escrivão ou consignados pelo juiz, passando a fazer parte do processo, sob uma formalização escrita. Essa passagem do oral para o escrito contribui para o caráter polifônico e controvertido da prova testemunhal, pois é responsável por uma série de interferências dos agentes da justiça na elaboração dos textos escritos, causando um remanejamento de estruturas e de pontos de vista em relação à voz original. [...]

Fonte: ROMUALDO, Edson C. O discurso relatado em depoimentos da justiça: formas e funções. Acta Scientiarum. Human and Social Sciences. Maringá, v. 25, n. 2, p. 233-240, 2003.

A coesão textual é o resultado da conexão entre as várias partes do texto, de modo que este seja um veículo de interação entre o autor do texto e seu leitor.

INDIQUE o mecanismo de coesão gramatical mais utilizado pelo autor na estruturação
do Texto 1.
  • A: Advérbios de tempo e lugar.
  • B: Conectivos: conjunções e preposições.
  • C: Ordenadores.
  • D: Pronomes relativos.

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