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Todas as frases abaixo contêm o vocábulo porque; a maneira de reescrever cada uma delas de modo a omitir esse vocábulo, mantendo-se o sentido original, é:
  • A: A festa demorou mais uma hora porque as crianças pediram / Por petição das crianças, a festa demorou mais uma hora;
  • B: Concordou com as medidas porque as circunstâncias pressionavam / Por pressão das circunstâncias, concordou com as medidas;
  • C: Nós o ajudamos porque o ouvimos gritar / Pelos gritos auditados, nós o ajudamos;
  • D: Fornecemos os passaportes porque foram requeridos / Por requisitos, nós fornecemos os passaportes;
  • E: Consegui chegar ao final porque muitas pessoas me animaram / Pelo ânimo de muitas pessoas, consegui chegar ao final.

Todas as frases abaixo são exemplos de textos argumentativos; a frase que NÃO é apoiada por argumentos, é:
  • A: O tempo está bom; vamos passear!
  • B: É bom passear no final do dia, quando o sol se põe!
  • C: Já que estamos de férias, vamos passear!
  • D: Eu gosto da sua companhia, vamos passear!
  • E: Vamos passear pelas ruas próximas!

“Você é um vagabundo, pois seus amigos são todos vagabundos!”
Sobre os elementos componentes desse pequeno texto argumentativo, a opção que traz uma afirmação correta, é:
  • A: o argumento apresentado pelo locutor é de base racional e lógica, sem dar chance de refutação ao interlocutor;
  • B: o locutor e o interlocutor são identificados no texto;
  • C: a conclusão desse texto é que o interlocutor deve procurar melhorar a qualidade de suas companhias;
  • D: uma refutação eficiente a esse texto é “meus amigos não são vagabundos”;
  • E: o locutor se posiciona como pessoa de autoridade semelhante à do interlocutor.

Todas as frases abaixo são iniciadas por um termo preposicionado; a forma adequada de reescrever uma dessas frases, eliminando a preposição e mantendo o sentido original, é:
  • A: Fora o cachorro, o livro é o melhor amigo do homem / O cachorro, excetuando o livro, é o melhor amigo do homem;
  • B: De todas as companhias para um escritor, nenhuma é mais valiosa do que um dicionário / A companhia mais valiosa para um dicionário, é um escritor;
  • C: Numa caverna, os escoteiros acharam refúgio durante a tempestade / A caverna escondeu os escoteiros durante a tempestade;
  • D: Em seu coração, há abundantes segredos / Seu coração abriga abundantes segredos;
  • E: Nesta região, há cinco municípios importantes / Esta região é formada por cinco municípios importantes.

“No Brasil, a diferença entre viver de arte e viver de ar é a sílaba ‘te’.”

Com esse pensamento, seu autor quer mostrar que:
  • A: trabalhar com arte no Brasil produz muita riqueza;
  • B: não há diferença entre as duas expressões;
  • C: a arte é uma atividade economicamente difícil;
  • D: o trabalho com arte só tem valor social;
  • E: a arte e a ciência se equivalem.

O caráter público dos textos oficiais exige que eles sejam escritos de forma estritamente impessoal, característica que se observa em:
  • A: Considero, portanto, o excesso de grades uma agressão à paisagem da cidade.
  • B: Lastimavelmente, o decreto regulamenta os casos de construção de prédios na orla.
  • C: Os porteiros têm direito a ter pausa para o almoço e a receber por horas extras trabalhadas.
  • D: Aprovou-se, na Câmara, a tão acertada lei que trata da colocação de grades em espaços públicos.
  • E: Foi ignorada, no documento, a excessiva preocupação dos parlamentares com o volume de carros nas ruas

A redação oficial tem como atributo a clareza, não se admitindo, para os textos, mais de um entendimento possível.

A frase que teria de ser reescrita para se adequar a essa regra da escrita oficial é
  • A: O porteiro ajudou a velha senhora a se sentar sob as árvores.
  • B: Todas as manhãs, aquela senhora observava os pássaros cantando.
  • C: A população da cidade do Rio precisa cuidar melhor dos espaços públicos.
  • D: O pedido da população por mais segurança será discutido pelos vereadores.
  • E: Observando o sol e o mar, o poeta escolheu o tema para um novo poema.

“E eu, espantada com seu espanto, eu que de certa forma já me acostumara à paisagem gradeada, fiquei sem saber o que dizer.” (parágrafo 7)

O uso do verbo em destaque no pretérito mais-que-perfeito simples do indicativo estabelece que o fato representado por esse verbo se deu antes de outro fato passado.

Esse mesmo significado é encontrado no que está destacado em:
  • A: Ela já foi uma mulher alegre e jovial.
  • B: A mesma cena se repete ao nascer de cada manhã.
  • C: A velha senhora estava sentada na calçada enquanto amanhecia.
  • D: Na última manhã, a velha senhora chegou e o sol já tinha surgido.
  • E: As grades impressionariam qualquer um que chegasse à cidade

Para atender aos padrões de escrita formal do português, observando-se a norma-padrão, o acento grave indicativo da crase deve ser empregado em:
  • A: A paisagem a qual descrevi me deslumbra até hoje.
  • B: Não havia ninguém na rua quando a manhã se descortinou
  • C: Meu irmão demonstrava surpresa sempre que via as grades.
  • D: A velha senhora tem o olhar atento as belas paisagens da cidade
  • E: Minha percepção sobre o Rio mudou a partir da visão daquela senhora.

A frase na qual o que cumpre somente a função de promover a continuidade do texto sem acumular a função de retomar um antecedente é:
  • A: “Cena que se repete todos os dias”. (parágrafo 5)
  • B: “eu que de certa forma já me acostumara à paisagem gradeada”. (parágrafo 7)
  • C: “Todos os dias, o porteiro coloca ali a cadeira para que ela se sente”. (parágrafo 8)
  • D: “são de um ferro simbólico, que prende, constrange, restringe.” (parágrafo 8)
  • E: “os passarinhos que os porteiros guardam nas gaiolas, pendurados nas árvores.” (parágrafo 9)

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