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No trecho – As pessoas param admiradas com a cena. Mas ao perceberem que o gato é simplesmente a criação artística de um modesto habitante da cidade... – as palavras destacadas podem ser substituídas, sem alteração de sentido, na ordem em que se apresentam, por:
  • A: impressionadas; simples.
  • B: conformadas; sofisticado.
  • C: indiferentes; esforçado.
  • D: assustadas; tranquilo.
  • E: indispostas; arrogante.

Leia o texto para responder à questão.



O imitador de gato



Há um imitador de gato naquela cidade. Pode-se pensar que é fácil imitar gatos, mas não é. Trata-se de uma arte. Em primeiro lugar é necessário ter um saco de farinha ou de estopa, desses em que se guardam cereais. O saco pode ser colocado embaixo do braço ou mesmo sobre o ombro. É importante saber: aquilo que à primeira vista parece simples e banal, porém requer alguma prática e habilidade.

O saco de farinha ou estopa deve ser manuseado sem problemas e serve para distrair a atenção do público, fazendo-o criar a ilusão de que em seu interior haja um gato. Além do saco, existe um dispositivo que se põe na boca, de preferência sobre a ponta da língua, para um desempenho perfeito. Com ele, será possível emitir sons e gemidos típicos dos gatos.

Então o imitador de gato dramatiza o que seria uma briga de gatos, fazendo de conta que encena formidáveis golpes contra um imaginário gato, que grita, esperneia, chia e mia dentro do saco de farinha ou estopa. Mas não há gato no saco. Todos os ruídos vêm da harmonia entre o gesto e o som.

As pessoas param admiradas com a cena. Mas ao perceberem que o gato é simplesmente a criação artística de um modesto habitante da cidade, põem-se a rir e se divertem, naquele minuto mágico de relaxamento e repouso.

O imitador de gato aproveita para vender a um bom preço o pequeno dispositivo que permite a emissão dos ruídos. É disso que ele vive. Parece um negócio sério e honrado. O gato não existe. Existe apenas o direito de sobreviver e de alegrar a cidade.

(Lourenço Diaféria. O imitador de gato e outras crônicas.

Para gostar de ler. Vol. 30. São Paulo: Ática, 2001. Adaptado)

A leitura do texto permite afirmar que
  • A: as pessoas imitam gatos porque não gostam de trabalhos formais.
  • B: há muita oferta de emprego, mas muitos preferem imitar gatos.
  • C: imitar gatos requer materiais que acabam encarecendo muito a atividade.
  • D: as pessoas apreciam bem pouco as imitações de gato.
  • E: imitar gatos é uma maneira que algumas pessoas têm de ganhar a vida.

O imitador de gato



Há um imitador de gato naquela cidade. Pode-se pensar que é fácil imitar gatos, mas não é. Trata-se de uma arte. Em primeiro lugar é necessário ter um saco de farinha ou de estopa, desses em que se guardam cereais. O saco pode ser colocado embaixo do braço ou mesmo sobre o ombro. É importante saber: aquilo que à primeira vista parece simples e banal, porém requer alguma prática e habilidade.

O saco de farinha ou estopa deve ser manuseado sem problemas e serve para distrair a atenção do público, fazendo-o criar a ilusão de que em seu interior haja um gato. Além do saco, existe um dispositivo que se põe na boca, de preferência sobre a ponta da língua, para um desempenho perfeito. Com ele, será possível emitir sons e gemidos típicos dos gatos.

Então o imitador de gato dramatiza o que seria uma briga de gatos, fazendo de conta que encena formidáveis golpes contra um imaginário gato, que grita, esperneia, chia e mia dentro do saco de farinha ou estopa. Mas não há gato no saco. Todos os ruídos vêm da harmonia entre o gesto e o som.

As pessoas param admiradas com a cena. Mas ao perceberem que o gato é simplesmente a criação artística de um modesto habitante da cidade, põem-se a rir e se divertem, naquele minuto mágico de relaxamento e repouso.

O imitador de gato aproveita para vender a um bom preço o pequeno dispositivo que permite a emissão dos ruídos. É disso que ele vive. Parece um negócio sério e honrado. O gato não existe. Existe apenas o direito de sobreviver e de alegrar a cidade.

(Lourenço Diaféria. O imitador de gato e outras crônicas.

Para gostar de ler. Vol. 30. São Paulo: Ática, 2001. Adaptado)

Conforme o primeiro parágrafo, é correto afirmar que imitar um gato
  • A: é bem fácil, porém requer tempo.
  • B: exige pouca prática, pois é simples.
  • C: depende de treino e experiência.
  • D: é bem mais fácil do que parece.
  • E: é tão difícil quanto parece ser.

Considere os enunciados:
•  No Iêmen, o número de pessoas em níveis agudos de insegurança alimentar deve crescer 3 milhões, chegando _____ 16,2 milhões (54% da população). •  A tragédia nos países africanos é especialmente ultrajante quando agravada pelos desdobramentos da violência, que ainda dificulta o acesso ______ assistência humanitária. •  “A magnitude do sofrimento é alarmante”, disse o diretor-geral da FAO, Qu Dongyu. “Cabe _____ todos nós agir agora para salvar vidas, salvaguardar suprimentos e evitar uma situação pior.” (“O flagelo da fome”. Editorial. https://opiniao.estadao.com.br, 04.04.2021. Adaptado)

Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
  • A: a ... à ... a
  • B: à ... à ... a
  • C: a ... a ... à
  • D: à ... a ... à
  • E: a ... à ... à

Leia as passagens do texto:
•  Embora a maior parte dos países afetados esteja na África, a fome deve recrudescer na maioria das regiões do mundo. (2° parágrafo) •  O Brasil precisa se preparar para apoiar imigrantes e comunidades nas áreas de fronteira... (5° parágrafo) •  Não estava em poder da humanidade impedir o surgimento de uma peste letal. Mas está em seu poder mitigar as suas repercussões mais catastróficas, como a fome. (último parágrafo)
As expressões destacadas estabelecem entre as informações, correta e respectivamente, relações de sentido de:
  • A: concessão; oposição; oposição.
  • B: causa; finalidade; conclusão.
  • C: conformidade; oposição; adição.
  • D: concessão; finalidade; oposição.
  • E: causa; comparação; conclusão.

Assinale a alternativa em que a concordância está em conformidade com a norma-padrão.
  • A: É quase 2,8 milhões vidas ceifadas com o coronavírus, o que está agravando a fome no mundo, sobretudo em locais onde acontece conflitos, variações climáticas extremas e choques econômicos.
  • B: Fica evidente a deterioração das condições alimentares da Venezuela, que se agravou com a hiperinflação, com o recrudescimento das sanções internacionais e com as restrições da Covid-19.
  • C: Em 2019, haviam 135 milhões de pessoas que padeciam de crise alimentar por causa de conflitos, variações climáticas extremas, choques econômicos ou uma combinação de tudo isso.
  • D: Na África, com o fenômeno La Niña, a falta de chuva e o excesso dela será um problema para a produção de grãos, e teme-se as novas nuvens de gafanhotos, que podem dizimar os pastos.
  • E: Países que compõe a América Central – Honduras, El Salvador, Guatemala e Nicarágua – já vem sofrendo com a instabilidade política e com mazelas socioeconômicas prolongadas.

Considere as passagens do texto:
•  O flagelo da fome (título) •  ... mais de 34 milhões sofrendo insegurança alimentar aguda... (1° parágrafo) •  O Brasil tem uma responsabilidade humanitária especial para com o povo venezuelano sob o jugo da ditadura chavista... (4° parágrafo) •  Mas está em seu poder mitigar as suas repercussões mais catastróficas, como a fome. (último parágrafo)
Os termos destacados significam, correta e respectivamente:
  • A: angústia; crítica; governo; extirpar.
  • B: calamidade; grave; sujeição; abrandar.
  • C: despropósito; vigorosa; opressão; reforçar.
  • D: padecimento; intensa; autoridade; entender.
  • E: resiliência; crônica; caridade; aplacar.

O flagelo da fome

Além de ceifar a vida de quase 2,8 milhões de pessoas, a peste do coronavírus está agravando a fome no mundo. Já em 2019, 135 milhões de pessoas em 55 países padeciam de crise alimentar por causa de conflitos, variações climáticas extremas, choques econômicos ou uma combinação de tudo isso. Agora, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), são 174 milhões em 58 países – mais de 34 milhões sofrendo insegurança alimentar aguda, ou seja, estão a um passo de morrer de fome.
Embora a maior parte dos países afetados esteja na África, a fome deve recrudescer na maioria das regiões do mundo. Extremos climáticos resultantes do fenômeno La Niña devem continuar em abril e maio, provocando tanto a falta de chuvas, como no Afeganistão, quanto o excesso, como no Sudão. Nos próximos meses, a produção de grãos e os pastos no oeste da África podem ser dizimados por novas nuvens de gafanhotos.
Em termos econômicos, a América Latina foi a região mais impactada pela covid e deve ter a retomada mais lenta. Países que já lutavam contra a instabilidade política e mazelas socioeconômicas prolongadas, como o Haiti ou as repúblicas centro-americanas de Honduras, El Salvador, Guatemala e Nicarágua, devem sofrer as deteriorações econômicas mais agudas.
O Brasil tem uma responsabilidade humanitária especial para com o povo venezuelano sob o jugo da ditadura chavista, alerta o relatório. A hiperinflação e o recrudescimento das sanções internacionais, agravadas com as restrições da covid-19, estão deteriorando as condições alimentares do país vizinho a olhos vistos. Já em 2019, a insegurança alimentar atingia 9,3 milhões de venezuelanos. No fim de 2020, a inflação alimentar batia os 1 700%. A degradação econômica deve desencadear novas ondas migratórias.
O Brasil precisa se preparar para apoiar imigrantes e comunidades nas áreas de fronteira, incrementando o acesso a suprimentos essenciais e às oportunidades de renda.
O Plano de Resposta Humanitária da ONU pede US$ 226 milhões para a segurança alimentar, suprimentos e intervenções nutricionais na Venezuela. Respostas emergenciais incluem garantir a alimentação de crianças e robustecer a assistência humanitária às necessidades mais urgentes.
Não estava em poder da humanidade impedir o surgimento de uma peste letal. Mas está em seu poder mitigar as suas repercussões mais catastróficas, como a fome. A resposta à atual crise alimentar definirá o status moral da atual geração pelo resto da história.
(Editorial. https://opiniao.estadao.com.br, 04.04.2021. Adaptado)

O parágrafo final do texto enfatiza que a sociedade
  • A: deixa de combater a catástrofe da fome, pois permitiu o surgimento da pandemia.
  • B: está sujeita aos efeitos desastrosos da peste letal, embora pudesse tê-la evitado.
  • C: tem o poder de reagir aos efeitos catastróficos do coronavírus, como a fome.
  • D: deve sucumbir aos efeitos do coronavírus, pois não combate a crise alimentar.
  • E: reverte, com sucesso, os efeitos nocivos do coronavírus, em especial a fome.

O flagelo da fome

Além de ceifar a vida de quase 2,8 milhões de pessoas, a peste do coronavírus está agravando a fome no mundo. Já em 2019, 135 milhões de pessoas em 55 países padeciam de crise alimentar por causa de conflitos, variações climáticas extremas, choques econômicos ou uma combinação de tudo isso. Agora, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), são 174 milhões em 58 países – mais de 34 milhões sofrendo insegurança alimentar aguda, ou seja, estão a um passo de morrer de fome.
Embora a maior parte dos países afetados esteja na África, a fome deve recrudescer na maioria das regiões do mundo. Extremos climáticos resultantes do fenômeno La Niña devem continuar em abril e maio, provocando tanto a falta de chuvas, como no Afeganistão, quanto o excesso, como no Sudão. Nos próximos meses, a produção de grãos e os pastos no oeste da África podem ser dizimados por novas nuvens de gafanhotos.
Em termos econômicos, a América Latina foi a região mais impactada pela covid e deve ter a retomada mais lenta. Países que já lutavam contra a instabilidade política e mazelas socioeconômicas prolongadas, como o Haiti ou as repúblicas centro-americanas de Honduras, El Salvador, Guatemala e Nicarágua, devem sofrer as deteriorações econômicas mais agudas.
O Brasil tem uma responsabilidade humanitária especial para com o povo venezuelano sob o jugo da ditadura chavista, alerta o relatório. A hiperinflação e o recrudescimento das sanções internacionais, agravadas com as restrições da covid-19, estão deteriorando as condições alimentares do país vizinho a olhos vistos. Já em 2019, a insegurança alimentar atingia 9,3 milhões de venezuelanos. No fim de 2020, a inflação alimentar batia os 1 700%. A degradação econômica deve desencadear novas ondas migratórias.
O Brasil precisa se preparar para apoiar imigrantes e comunidades nas áreas de fronteira, incrementando o acesso a suprimentos essenciais e às oportunidades de renda.
O Plano de Resposta Humanitária da ONU pede US$ 226 milhões para a segurança alimentar, suprimentos e intervenções nutricionais na Venezuela. Respostas emergenciais incluem garantir a alimentação de crianças e robustecer a assistência humanitária às necessidades mais urgentes.
Não estava em poder da humanidade impedir o surgimento de uma peste letal. Mas está em seu poder mitigar as suas repercussões mais catastróficas, como a fome. A resposta à atual crise alimentar definirá o status moral da atual geração pelo resto da história.
(Editorial. https://opiniao.estadao.com.br, 04.04.2021. Adaptado)

As informações do texto permitem entender que a fome vem
  • A: provocando novas ondas migratórias, razão pela qual o Brasil tem de coibir a entrada de estrangeiros no país, como os venezuelanos.
  • B: recrudescendo na África, devido ao clima, mas está em níveis aceitáveis em outras partes do mundo, como na América Latina.
  • C: deixando de ser a principal preocupação da humanidade, uma vez que a epidemia do coronavírus mata mais e de forma mais rápida.
  • D: e tornando mais intensa com a peste do coronavírus, aliada a outras mazelas já existentes em vários países em torno do mundo.
  • E: impossibilitando a retomada econômica dos países, afetados também pela peste do coronavírus, que suspendeu as ações humanitárias.

Assinale a alternativa em que o trecho reescrito do texto está em conformidade com a norma-padrão de colocação pronominal.
  • A: A fome apertara demais os retirantes e por ali não se via sinal de comida.
  • B: Agora, Baleia estranhava não ver a gaiola em que mal equilibrava-se a ave.
  • C: Sinha Vitória tinha justificado-se declarando que o papagaio era mudo e inútil.
  • D: E depois daquele desastre, raramente comunicavam-se com palavras curtas.
  • E: Fabiano sentiu desejo de cantar. Lhe saiu rouca e medonha a voz e, então, se calou.

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